George Whitesides: Um laboratório do tamanho de um selo postal
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0:00 - 0:03O problema sobre o qual quero falar a vocês
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0:03 - 0:05é realmente o problema de
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0:05 - 0:09como se oferece assistência médica
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0:09 - 0:13num mundo em que o custo é tudo.
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0:13 - 0:15Como podemos fazer isso?
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0:15 - 0:17E o paradigma básico que queremos sugerir a vocês,
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0:17 - 0:19Que eu quero sugerir a vocês é
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0:19 - 0:21um em que se diz que para
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0:21 - 0:25tratar as doenças precisamos antes saber o que estamos tratando --
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0:25 - 0:27isto é, diagnóstico -- e então temos que fazer alguma coisa.
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0:27 - 0:30Assim, o programa em que estamos envolvidos é algo que chamamos
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0:30 - 0:34diagnóstico para todos, ou diagnóstico de custo zero.
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0:34 - 0:37Como podemos prover informações medicamente relevantes
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0:37 - 0:41a um custo tão próximo de zero quanto possível? Como podemos fazer isso?
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0:41 - 0:43Deixem-me dar dois exemplos a vocês.
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0:43 - 0:47As dificuldades da medicina militar
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0:47 - 0:49não são tão diferentes daquelas do terceiro mundo,
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0:49 - 0:52pobreza de recursos, um ambiente adverso,
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0:52 - 0:56uma série de problemas de pouco peso, e coisas semelhantes.
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0:56 - 0:59E também não tão diferente da assistência doméstica
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0:59 - 1:02e do mundo dos sistemas de diagnóstico.
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1:02 - 1:05Assim, a tecnologia da qual quero falar
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1:05 - 1:08é para o terceiro mundo, para o mundo em desenvolvimento,
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1:08 - 1:10mas ela tem, creio eu, uma aplicação muito mais ampla,
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1:10 - 1:15porque a informação é tão importante no sistema de assistência à saúde.
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1:15 - 1:17Assim, vocês vêem dois exemplos aqui.
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1:17 - 1:22Um é um laboratório que na verdade está entre os melhores na África.
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1:22 - 1:24O segundo é basicamente um empreendedor
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1:24 - 1:28que se instalou e está fazendo sabe-se lá o que numa mesa em um mercado.
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1:28 - 1:31Não sei que espécie de assistência à saúde está sendo oferecida aí.
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1:31 - 1:36Mas realmente não é o que provavelmente seria mais eficiente.
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1:36 - 1:39Qual é o nosso enfoque?
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1:39 - 1:42E a maneira como tipicamente se aborda
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1:42 - 1:45um problema de reduzir custo,
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1:45 - 1:48a partir da perspectiva dos Estados Unidos,
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1:48 - 1:50é pegar a nossa solução,
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1:50 - 1:52e então tentar cortar custos dela.
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1:52 - 1:54Não importa como você faça isso
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1:54 - 1:56você não vai conseguir começar com um instrumento de 100.000 dólares
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1:56 - 1:59e reduzir o custo dele a nada. Não vai funcionar.
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1:59 - 2:02Então, a abordagem que tomamos foi completamente diferente.
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2:02 - 2:04Perguntar, "Qual é a coisa mais barata possível
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2:04 - 2:07com a qual a gente pode fazer um sistema de diagnóstico,
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2:07 - 2:09e conseguir informações úteis,
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2:09 - 2:12adicionando funcionalidades?" E o que escolhemos foi papel.
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2:12 - 2:15O que vocês estão vendo aqui é um dispositivo protótipo.
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2:15 - 2:17O lado dele mede cerca de um centímetro.
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2:17 - 2:19É mais ou menos do tamanho de uma unha.
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2:19 - 2:21As linhas ao redor das bordas são
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2:21 - 2:23um polímero.
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2:23 - 2:27É feito de papel, e papel, é claro, conduz fluidos
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2:27 - 2:31Como vocês sabem, papel, tecido, derrame vinho na toalha da mesa,
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2:31 - 2:34e o vinho se espalha por tudo.
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2:34 - 2:36Derrame na sua camisa, ele arruína a camisa.
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2:36 - 2:39Isso é o que uma superfície hidrofílica faz.
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2:39 - 2:41Assim, neste dispositivo a idéia é que você molha
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2:41 - 2:43a extremidade inferior dele numa gota de,
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2:43 - 2:45neste caso, urina.
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2:45 - 2:49O fluido se difunde para dentro desses compartimentos de cima.
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2:49 - 2:53A cor marrom indica a quantidade de glicose na urina.
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2:53 - 2:56A cor azul indica a quantidade de proteína na urina.
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2:56 - 2:58E a combinação dessas duas,
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2:58 - 3:00é uma tiro bem dado no alvo, para várias
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3:00 - 3:03coisas úteis que se deseja.
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3:03 - 3:06Então, este é um exemplo de dispositivo feito de um simples pedaço de papel.
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3:06 - 3:09Agora, até que ponto podemos simplificar a produção?
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3:09 - 3:11Porque escolhemos papel?
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3:11 - 3:14Temos um exemplo da mesma coisa, em um dedo,
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3:14 - 3:16mostrando basicamente como ele fica.
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3:16 - 3:19Uma razão para usar papel é que ele se encontra em toda parte.
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3:19 - 3:21Nós fizemos dispositivos como esses usando
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3:21 - 3:24guardanapos e papel higiênico
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3:24 - 3:26e mapas, e todos os tipos de materiais.
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3:26 - 3:29Assim, a capacidade de produção está disponível.
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3:29 - 3:31A segunda é que podemos colocar muitos e muitos
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3:31 - 3:33testes em um espaço muito pequeno.
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3:33 - 3:35Vou mostrar a vocês em um momento que a pilha de papel ali
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3:35 - 3:37provavelmente seria suficiente para algo como
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3:37 - 3:40100.000 testes, alguma coisa assim.
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3:40 - 3:43E então, finalmente, um ponto que não é muito levado em consideração
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3:43 - 3:46na medicina do mundo desenvolvido,
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3:46 - 3:48ele elimina perfurantes.
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3:48 - 3:51E o que perfurantes significam são agulhas, coisas que espetam.
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3:51 - 3:53Se você tirou uma amostra do sangue de alguém
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3:53 - 3:56e esse alguém pode ter hepatite C,
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3:56 - 3:58você não quer fazer um erro e espetar a agulha em você mesmo.
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3:58 - 4:00Simplesmente, você não quer fazer isso.
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4:00 - 4:02Então, como você descarta isso? É um problema em qualquer parte.
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4:02 - 4:04E neste caso você simplesmente queima isso.
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4:04 - 4:06Assim, é uma espécie de abordagem prática
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4:06 - 4:09para começar as coisas.
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4:09 - 4:12E então, vocês dizem, se papel é uma boa ideia,
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4:12 - 4:14outras pessoas certamente devem ter pensado nisso.
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4:14 - 4:17E a resposta é, claro que sim.
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4:17 - 4:19A metade de vocês, aproximadamente,
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4:19 - 4:21que são mulheres,
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4:21 - 4:23em algum momento podem ter feito um teste de gravidez.
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4:23 - 4:26E o mais comum deles
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4:26 - 4:29é um dispositivo parecido com a coisa à esquerda.
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4:29 - 4:31É algo denominado imunoensaio de fluxo lateral.
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4:31 - 4:33E nesse teste particular
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4:33 - 4:35a urina, seja contendo
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4:35 - 4:38um hormônio chamado HCG flui ou não
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4:38 - 4:40através de um pedaço de papel.
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4:40 - 4:44E existem duas barras. Uma barra indica que o teste está funcionando.
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4:44 - 4:47E se a segunda barra aparece, então você está grávida.
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4:47 - 4:50Esta é uma espécie terrível de teste em um mundo binário.
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4:50 - 4:52E a coisa boa da gravidez
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4:52 - 4:54é que ou você está grávida ou você não está grávida.
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4:54 - 4:56Você não pode estar parcialmente grávida ou pensando em ficar grávida
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4:56 - 4:58ou coisa semelhante.
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4:58 - 5:00Portanto, funciona muito bem nisso.
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5:00 - 5:03Mas não funciona muito bem quando a gente precisa de informação mais quantitativa.
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5:03 - 5:05Existem também os testes de fita.
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5:05 - 5:07Mas se você observa os testes de fita, eles são para
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5:07 - 5:09outro tipo de análise de urina.
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5:09 - 5:12Existe um pavoroso monte de cores e coisas assim.
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5:12 - 5:15O que a gente pode realmente fazer a esse respeito numa circunstância difícil?
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5:15 - 5:20Então, a abordagem com a qual começamos, é perguntar,
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5:20 - 5:24será que é mesmo prático fazer coisas assim?
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5:24 - 5:28E esse problema encontra-se agora, em termos de engenharia, resolvido.
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5:28 - 5:32E o procedimento que temos é simplesmente começar com papel.
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5:32 - 5:35Você o passa por um novo tipo de impressora chamado impressora de cera.
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5:35 - 5:38A impressora de cera faz algo que parece ser impressão.
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5:38 - 5:41E é impressão. Você aplica isso, você aquece um pouco.
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5:41 - 5:44A cera impressa penetra de modo que é absorvida pelo papel.
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5:44 - 5:46E você acaba com o dispositivo que deseja.
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5:46 - 5:50As impressoras custam 800 dólares atualmente.
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5:50 - 5:53Elas podem fazer, estimamos que se elas funcionarem 24 horas por dia
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5:53 - 5:56elas podem fazer cerca de 10m milhões de testes por ano.
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5:56 - 5:59Assim, o problema está resolvido. Esse problema específico está resolvido.
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5:59 - 6:01E aí está um exemplo desse tipo de coisa para vocês verem.
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6:01 - 6:04Isso está numa folha de papel de 20 por 30 centímetros.
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6:04 - 6:06Isso leva uns dois segundos para fazer.
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6:06 - 6:08E assim considero que isso está resolvido.
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6:08 - 6:10Existe uma questão importante aqui,
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6:10 - 6:13é que, como isso é uma impressora,
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6:13 - 6:16uma impressora a cores, ela imprime cores. É isso que as impressoras a cores fazem.
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6:16 - 6:20Vou mostrar a vocês num momento, isso é mesmo muito útil.
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6:20 - 6:23Agora, a próxima questão que vocês gostariam de perguntar
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6:23 - 6:26é o que gostaríamos de medir? O que queremos analisar?
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6:26 - 6:29E a coisa que nós mais gostaríamos de analisar,
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6:29 - 6:31estamos a uma longa distância dela.
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6:31 - 6:35É o que se chama "febre de origem não diagnosticada."
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6:35 - 6:37Alguém vem à clínica,
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6:37 - 6:39eles têm febre, eles sentem-se mal, o que eles têm?
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6:39 - 6:41Ele têm tuberculose? Eles têm AIDS?
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6:41 - 6:43Eles têm um resfriado comum?
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6:43 - 6:45O problema da triagem. Esse é um problema difícil
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6:45 - 6:47por motivos que não quero analisar agora.
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6:47 - 6:50Existe um monte enorme de coisas que gostariamos de poder distinguir.
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6:50 - 6:52Mas então existe uma série de coisas,
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6:52 - 6:54AIDS, hepatite, malária,
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6:54 - 6:56tuberculose, outras.
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6:56 - 7:00E outras mais simples, como orientação de tratamento.
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7:00 - 7:03Bem, mesmo isso é mais complicado do que vocês pensam.
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7:03 - 7:07Um amigo meu trabalha com psiquiatria trans-cultural.
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7:07 - 7:09E ele está interessado na questão de
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7:09 - 7:12porque as pessoas tomam ou não tomam suas medicações.
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7:12 - 7:14Por exemplo, Dapsone ou coisa parecida,
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7:14 - 7:16é preciso tomá-lo por algum tempo.
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7:16 - 7:19Existe uma história formidável de falar com um camponês da Índia.
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7:19 - 7:21E dizer, "Você tomou o seu Dapsone?" "Sim."
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7:21 - 7:24"Você tomou todos os dias?" "Sim."
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7:24 - 7:26"Você tomou durante um mês?" "Sim."
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7:26 - 7:28O que o indivíduo realmente queria dizer
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7:28 - 7:30é que ele deu uma dose de 30 dias de Dapsone
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7:30 - 7:32a seu cachorro, naquela manhã.
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7:32 - 7:33(Risos)
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7:33 - 7:35Ele estava dizendo a verdade. Porque
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7:35 - 7:37numa cultura diferente,
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7:37 - 7:39o cachorro é um substituto seu,
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7:39 - 7:42vocês sabem, "hoje," "este mês" "desde a estação das chuvas,"
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7:42 - 7:45existem muitas oportunidades de confusão.
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7:45 - 7:47E assim uma questão aqui é
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7:47 - 7:49em alguns casos, conceber
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7:49 - 7:52como lidar com assuntos que parecem pouco interessantes,
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7:52 - 7:55como aderência ao tratamento.
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7:55 - 7:59Então, vejam como é a aparência de um teste típico.
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7:59 - 8:01Picamos um dedo, conseguimos algum sangue,
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8:01 - 8:03uns 50 microlitros.
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8:03 - 8:05Isso é tudo que vamos conseguir.
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8:05 - 8:09Porque não podemos usar o tipo usual de sistemas.
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8:09 - 8:11A gente não consegue manipular isso muito bem,
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8:11 - 8:13se bem que vou mostrar algo a esse respeito daqui a pouco.
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8:13 - 8:16Então, coletamos a gota de sangue, sem mais manipulações.
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8:16 - 8:18Colocamos em um pequeno dispositivo.
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8:18 - 8:22O dispositivo remove as células do sangue por filtração, deixa o soro passar,
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8:22 - 8:24e a gente consegue uma série de cores
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8:24 - 8:26ali na parte inferior.
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8:26 - 8:30E as cores indicam doença ou normal.
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8:30 - 8:32Mas mesmo isso é complicado.
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8:32 - 8:36Pois para você, para mim, as cores podem indicar normal.
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8:36 - 8:38Mas afinal todos nós estamos sofrendo de
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8:38 - 8:41um provável excesso de educação.
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8:41 - 8:43O que vamos fazer sobre algo que exige
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8:43 - 8:45análise quantitativa?
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8:45 - 8:48E assim a solução em que nós e muitas outras pessoas
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8:48 - 8:50estamos pensando para isso,
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8:50 - 8:52e neste ponto existe um lance dramático,
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8:52 - 8:55e aparece a solução universal para tudo em nossos dias,
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8:55 - 8:58que é um telefone celular. Neste caso particular, um celular com câmera.
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8:58 - 9:03Eles estão em toda parte, seis milhões por mês, na Índia.
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9:03 - 9:06E a idéia do que se deve fazer,
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9:06 - 9:08é pegar o dispositivo.
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9:08 - 9:11Você o molha. Você desenvolve a cor.
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9:11 - 9:14Você tira uma foto. A foto vai para um laboratório central.
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9:14 - 9:16Você não precisa mandar um médico.
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9:16 - 9:19Você manda alguém que simplesmente é capaz de tirar a amostra.
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9:19 - 9:22E na clínica, um médico, ou idealmente um computador
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9:22 - 9:24neste caso, faz a análise.
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9:24 - 9:26E acontece que isso funciona muito bem, especialmente se sua
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9:26 - 9:28impressora imprimiu as barras coloridas
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9:28 - 9:30que indicam como as coisas funcionam.
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9:30 - 9:33Assim, minha visão do trabalhador de assistência à saúde do futuro
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9:33 - 9:35não é um médico,
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9:35 - 9:38mas um jovem de 18 anos, que de outro modo estaria desempregado
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9:38 - 9:40que tem duas coisas. Ele tem uma mochila cheia desses testes,
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9:40 - 9:43e uma lanceta para tirar uma amostra de sangue ocasionalmente,
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9:43 - 9:45e um AK47.
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9:45 - 9:50E essas são as coisas de que ele precisa ao longo de seu dia.
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9:50 - 9:52Existe outra conexão interessante aqui.
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9:52 - 9:54E isso é o que se pretende fazer
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9:54 - 9:57é passar informações utilizáveis
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9:57 - 10:01através de um sistema telefônico que geralmente é medonho.
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10:01 - 10:04Acontece que há uma enorme quantidade de informações
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10:04 - 10:07já disponíveis sobre esse assunto, que é o problema do jipe de Marte.
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10:07 - 10:11Como se pode conseguir uma imagem precisa da cor em Marte,
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10:11 - 10:15se você tem uma péssima faixa de frequências para conseguir isso?
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10:15 - 10:17E a resposta não é complicada
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10:17 - 10:19mas é algo que não pretendo detalhar aqui,
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10:19 - 10:22exceto para dizer que os sistemas de comunicações
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10:22 - 10:24para fazer isso são muito bem conhecidos.
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10:24 - 10:27Além disso, um fato que talvez vocês não saibam,
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10:27 - 10:30é que a capacidade computacional desta coisa
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10:30 - 10:32não é tão diferente da capacidade computacional
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10:32 - 10:34do seu computador de mesa.
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10:34 - 10:37Este é um dispositivo fantástico que está apenas começando a ser explorado.
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10:37 - 10:41Não sei se a idéia de um computador, uma criança
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10:41 - 10:44faz qualquer sentido. Aqui está o computador do futuro.
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10:44 - 10:49Pois esta tela já está lá, e eles estão em toda parte.
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10:49 - 10:51Muito bem, agora deixem que eu mostre a vocês um pouco desses dispositivos avançados.
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10:51 - 10:54E vamos começar apresentando um pequeno problema.
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10:54 - 10:57O que vocês vêem aqui é outro dispositivo de um centímetro.
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10:57 - 11:01E as cores diferentes são as várias cores de corantes.
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11:01 - 11:03E vocês notam algo que pode parecer a vocês
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11:03 - 11:05um pouco interessante,
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11:05 - 11:08é que o amarelo parece desaparecer,
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11:08 - 11:11atravessar o azul, e então atravessar o vermelho.
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11:11 - 11:14Como isso acontece? Como se faz uma coisa fluir através de outra?
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11:14 - 11:16E a resposta, é claro, é: "Isso não se faz."
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11:16 - 11:18Pode-se fazer fluir por baixo ou por cima.
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11:18 - 11:20Mas então a questão é, como se faz isso fluir
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11:20 - 11:23por cima ou por baixo num pedaço de papel?
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11:23 - 11:26E a resposta é que o que se faz,
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11:26 - 11:29e os detalhes não são muito importantes aqui,
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11:29 - 11:31é fazer algo um pouco mais elaborado,
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11:31 - 11:33a gente pega várias camadas de papel,
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11:33 - 11:36cada uma contendo seu próprio pequeno sistema fluido,
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11:36 - 11:38e a gente as separa com pedaços de,
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11:38 - 11:41literalmente, fita adesiva de dois lados para carpetes,
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11:41 - 11:44a coisa que se usa para grudar os carpetes no assoalho.
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11:44 - 11:47E o fluido vai fluir de uma camada para outra.
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11:47 - 11:50Ele se distribui, flui através de outros furos,
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11:50 - 11:52se distribui.
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11:52 - 11:55E o que vocês estão vendo do lado inferior direito ali
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11:55 - 11:57é uma amostra na qual uma única amostra
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11:57 - 12:00de sangue foi colocada no topo,
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12:00 - 12:03e ela passou e distribuiu-se
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12:03 - 12:06nesses 16 furos embaixo,
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12:06 - 12:08num pedaço de papel, basicamente ele parecce uma bolacha,
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12:08 - 12:11com a espessura de dois pedaços de papel.
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12:11 - 12:13E neste caso particular só estávamos interessados na
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12:13 - 12:15possibilidade de replicação disso.
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12:15 - 12:17Mas esse é, em princípio, a maneira como se resolve
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12:17 - 12:19o problema da "febre de origem não explicada."
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12:19 - 12:21Pois cada um desses pontos torna-se então
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12:21 - 12:24um teste para um conjunto particular de indicadores
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12:24 - 12:26de doenças.
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12:26 - 12:28E isso vai funcionar oportunamente.
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12:28 - 12:31E aqui está um exemplo de um dispositivo um pouco mais complicado.
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12:31 - 12:33Aí está a bolacha.
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12:33 - 12:35Vocês molham um canto. O fluido vai para o centro.
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12:35 - 12:38Ele se distribui para esses vários
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12:38 - 12:40poços ou furos, e fica colorido.
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12:40 - 12:43E tudo é feito com papel e fita de carpete.
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12:43 - 12:45Assim, creio que é o mais barato
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12:45 - 12:49que podemos conseguir para sair fazendo as coisas.
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12:49 - 12:52Agora, tenho uma última, duas últimas histórias
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12:52 - 12:55para contar a vocês, para concluir este negócio.
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12:55 - 12:58Esta é uma. Uma das coisas que ocasionalmente
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12:58 - 13:01é preciso fazer é separar as células sanguíneas do soro.
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13:01 - 13:04E a questão era,
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13:04 - 13:06aqui nós o fazemos tomando uma amostra.
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13:06 - 13:09Nós a colocamos em uma centrífuga.
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13:09 - 13:13Nós a giramos, e removem-se as células sanguíneas. Formidável.
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13:13 - 13:15O que acontece se não tivermos eletricidade,
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13:15 - 13:17e uma centrífuga, seja lá o que for?
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13:17 - 13:20E ficamos pensando como poderíamos fazer isso.
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13:20 - 13:22E a maneira, de fato, de fazer isso, está mostrada aqui.
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13:22 - 13:24Você pega uma batedeira de ovos,
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13:24 - 13:27que se encontra em qualquer parte. E você serra uma das lâminas.
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13:27 - 13:29E então você pega um tubo,
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13:29 - 13:31e enfia isso ali. Você coloca o sangue nisso. Você faz girar.
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13:31 - 13:33Alguém vai ali e faz girar.
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13:33 - 13:35Funciona realmente muito bem.
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13:35 - 13:37E dissemos que estudamos a física das batedeiras de ovos
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13:37 - 13:40e tubos auto-alinhantes e todas as outras coisas desse tipo,
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13:40 - 13:42mandamos para uma publicação científica.
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13:42 - 13:44Estávamos muito orgulhosos disso, especialmente do título
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13:44 - 13:46que era "Batedeira de ovos como centrífuga."
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13:46 - 13:47(Risos)
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13:47 - 13:50E nós enviamos, e voltou pelo correio.
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13:50 - 13:52Eu chamei o editor e disse,
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13:52 - 13:54"O que está acontecendo? Como isso é possível?"
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13:54 - 13:57E editor disse, com um desdém enorme,
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13:57 - 13:59"E li essa coisa.
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13:59 - 14:01E não vamos publicá-la, porque nós só
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14:01 - 14:03publicamos ciência."
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14:03 - 14:05E isso é uma questão importante
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14:05 - 14:07pois significa que precisaremos,
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14:07 - 14:09como sociedade,
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14:09 - 14:11pensar naquilo a que atribuímos valor.
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14:11 - 14:13E se é apenas artigos e comunicações científicas,
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14:13 - 14:16temos um problema.
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14:16 - 14:19Aqui está outro exemplo de algo que é --
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14:19 - 14:21Este é um pequeno espectrofotômetro,
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14:21 - 14:24Ele mede a absorção de luz numa amostra
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14:24 - 14:27a coisa interessante nisso é, você tem uma fonte de luz que pisca
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14:27 - 14:29ligando e desligando a cerca de 1.000 Hz.
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14:29 - 14:33Outra fonte de luz que detecta essa luz a 1.000 Hz.
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14:33 - 14:36E assim você pode fazer esse sistema funcionar à luz do dia.
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14:36 - 14:38Isso funciona mais ou menos do mesmo modo
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14:38 - 14:41que um sistema de custo na ordem de
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14:41 - 14:43100.000 dólares.
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14:43 - 14:46Isso custa 50 dólares. Nós provavelmente poderemos fazê-lo por 50 cents,
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14:46 - 14:48se nos aplicarmos a isso.
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14:48 - 14:50Porque não se faz isso? E a resposta é,
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14:50 - 14:54"Como se pode gerar lucro num sistema capitalista, fazendo isso?"
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14:54 - 14:57Problema interessante.
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14:57 - 14:59Assim, permitam que eu conclua dizendo
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14:59 - 15:03que pensamos sobre isso como uma espécie de problema de engenharia.
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15:03 - 15:09E perguntamos, qual é a idéia científica unificadora aqui?
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15:09 - 15:10E decidimos que devemos pensar nisso
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15:10 - 15:12não tanto em termos de custo,
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15:12 - 15:14mas em termos de simplicidade.
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15:14 - 15:16Simplicidade é uma palavra bacana. E precisamos pensar sobre
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15:16 - 15:18o que simplicidade significa.
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15:18 - 15:22Eu sei o que é mas na verdade não sei o que significa.
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15:22 - 15:24Então, eu estava mesmo tão interessado nisso que reuni
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15:24 - 15:28vários grupos de pessoas.
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15:28 - 15:31E o mais interessante envolveu algumas de pessoas do MIT,
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15:31 - 15:33uma delas era um rapaz excepcionalmente brilhante
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15:33 - 15:35que é uma das pouquíssimas pessoas nas quais eu penso
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15:35 - 15:37como sendo um gênio de verdade.
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15:37 - 15:41Nós lutamos por um dia inteiro para pensar sobre simplicidade.
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15:41 - 15:43E quero oferecer a vocês a resposta desse
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15:43 - 15:46profundo pensamento científico.
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15:46 - 15:49(Risos)
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15:49 - 15:52Assim, de certo modo, vocês conseguem aquilo por que vocês pagam.
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15:52 - 15:54Muito obrigado.
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15:54 - 15:55(Risos)
- Title:
- George Whitesides: Um laboratório do tamanho de um selo postal
- Speaker:
- George Whitesides
- Description:
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Os testes radicionais de laboratório para diagnosticar doenças podem ser muito caros e trabalhosos para as regiões mais necessitadas. A engenhosa resposta de George Whitesides, no TEDx de Boston, é um instrumento fácil de usar que pode ser fabricada a um custo virtualmente zero.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 15:55