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Quando eu morrer, recomponham-me

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    Chamo-me Katrina Spade
    e cresci numa família de médicos,
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    onde era normal falar
    sobre a morte ao jantar.
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    Mas eu não segui medicina,
    como muitos dos meus familiares.
  • 0:13 - 0:17
    Em vez disso, segui arquitetura
    para aprender "design".
  • 0:18 - 0:20
    Durante esse período,
    fiquei curiosa
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    sobre o que aconteceria
    ao meu corpo depois de eu morrer.
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    O que fariam
    os meus entes queridos comigo?
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    Se a existência
    e a nossa própria mortalidade
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    não acabam connosco,
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    as nossas práticas funerárias
    vão acabar por fazê-lo.
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    Atualmente, quase 50% dos americanos
    optam por um enterro convencional.
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    O enterro convencional
    começa com embalsamamento,
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    em que o pessoal da funerária
    drena o fluido corporal
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    e o substitui por uma mistura
    concebida para preservar o corpo
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    e conceder-lhe um brilho realista.
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    Depois, como sabem,
    os corpos são enterrados num caixão,
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    numa sepultura revestida a betão,
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    num cemitério.
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    Dito isto,
    nos cemitérios norte-americanos,
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    enterramos metal suficiente
    para construir uma Golden Gate Bridge,
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    madeira suficiente
    para construir 1800 vivendas
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    e fluido de embalsamamento
    com formaldeído suficiente
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    para encher oito piscinas olímpicas.
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    Além disso, os cemitérios de todo o mundo
    estão a atingir a sua capacidade.
  • 1:28 - 1:31
    Não faz muito sentido
    do ponto de vista comercial
  • 1:31 - 1:34
    vender a alguém
    um pedaço de terreno para sempre.
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    (Risos)
  • 1:36 - 1:38
    Quem se lembrou disso?
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    Nalguns sítios, não é possível comprar
    um lote por mais dinheiro que se tenha.
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    Como resultado, as taxas de cremação
    aumentaram rapidamente.
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    Em 1950, se sugeríssemos que a nossa avó
    fosse incinerada depois de morrer,
  • 1:51 - 1:54
    talvez fôssemos expulsos
    do leito de morte da família.
  • 1:55 - 1:58
    Mas, atualmente, quase metade
    dos americanos opta pela cremação,
  • 1:58 - 2:00
    alegando ser mais simples,
  • 2:01 - 2:02
    mais barato
  • 2:02 - 2:04
    e mais ecológico.
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    Costumava pensar que a cremação
    era uma forma sustentável de eliminação,
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    mas pensem nisso um segundo.
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    A cremação destrói o nosso potencial
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    de retribuirmos à terra
    depois de morrermos.
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    Utiliza um processo de consumo intensivo
    para transformar corpos em cinza,
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    poluindo o ar e contribuindo
    para as alterações climáticas.
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    No total, as cremações nos EUA
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    emitem uns surpreendentes
    270 mil quilos de dióxido de carbono
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    para a atmosfera anualmente.
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    A terrível verdade
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    é que a última coisa que a maioria
    de nós irá fazer neste mundo
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    é envenená-lo.
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    É como se tivéssemos criado, aceite
    e negado este nosso caminho
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    para um estado que cria tanta distância
    entre nós e a natureza
  • 3:00 - 3:02
    quanto é humanamente possível.
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    As práticas funerárias modernas
    foram pensadas para impedir
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    os processos naturais
    que tomam um corpo após a morte.
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    Por outras palavras,
    destinam-se a impedir-nos de decompor.
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    Mas a verdade
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    é que a natureza é muito boa com a morte.
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    Já todos o testemunhámos.
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    Quando morre material orgânico
    na natureza,
  • 3:24 - 3:27
    os micróbios e as bactérias
    reduzem-no a solo rico em nutrientes,
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    completando o ciclo da vida.
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    Na natureza, a morte cria vida.
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    Na faculdade de arquitetura,
    estava a pensar em tudo isto
  • 3:40 - 3:43
    e desenvolvi um plano
    para reformular os cuidados pós-morte.
  • 3:44 - 3:46
    Poderia criar um sistema
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    que fosse benéfico para a Terra
  • 3:48 - 3:52
    e utilizasse a natureza como guia
    em vez de algo a temer?
  • 3:53 - 3:55
    Algo que fosse amigo do planeta?
  • 3:55 - 3:58
    Afinal, este planeta
    sustenta os nossos corpos vivos
  • 3:58 - 4:00
    durante toda a vida.
  • 4:01 - 4:04
    Enquanto refletia sobre isto,
  • 4:04 - 4:05
    sobre a prancheta,
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    o telefone tocou.
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    Era a minha amiga Kate.
  • 4:10 - 4:13
    Disse: "Olá! Já soubeste dos agricultores
  • 4:13 - 4:16
    "que faziam a compostagem
    de vacas inteiras?"
  • 4:17 - 4:19
    E eu fiquei...
  • 4:20 - 4:21
    (Risos)
  • 4:23 - 4:26
    Acontece que os agricultores
    de instituições agrícolas
  • 4:26 - 4:29
    têm andado a praticar algo chamado
    compostagem de carcaças de gado
  • 4:29 - 4:31
    há décadas.
  • 4:31 - 4:35
    A compostagem de carcaças é quando
    pegamos num animal rico em nitrogénio
  • 4:35 - 4:38
    e o cobrimos com materiais
    de co-compostagem ricos em carbono.
  • 4:38 - 4:41
    É um processo aeróbico,
    pelo que requer oxigénio
  • 4:41 - 4:44
    e muita humidade.
  • 4:45 - 4:49
    De forma simples, uma vaca é coberta
    com alguns metros de aparas de madeira,
  • 4:49 - 4:51
    que são ricas em carbono,
  • 4:51 - 4:55
    e deixada ao ar livre para que
    a natureza e a brisa forneçam oxigénio
  • 4:55 - 4:57
    e a chuva forneça humidade.
  • 4:58 - 5:00
    Em cerca de nove meses,
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    tudo o que resta
    é um adubo rico em nutrientes.
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    A carne foi totalmente decomposta,
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    tal como os ossos.
  • 5:11 - 5:12
    Eu sei.
  • 5:12 - 5:13
    (Risos)
  • 5:13 - 5:17
    Sem dúvida que me classificaria
    como uma especialista em decomposição,
  • 5:17 - 5:21
    mas estou longe de ser cientista
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    e uma forma de saber se isto é verdade
  • 5:23 - 5:27
    é que costumo chamar
    este processo de compostagem "mágica".
  • 5:27 - 5:31
    (Risos)
  • 5:31 - 5:34
    Basicamente,
    tudo o que precisamos de fazer
  • 5:35 - 5:37
    é criar o ambiente
    para que a natureza faça o seu trabalho.
  • 5:38 - 5:42
    É como o oposto
    de um sabão antibacteriano.
  • 5:42 - 5:43
    Em vez de os combatermos,
  • 5:43 - 5:46
    convidamos os micróbios e as bactérias,
    de braços abertos.
  • 5:47 - 5:50
    Estas criaturas pequenas, incríveis
  • 5:50 - 5:54
    dividem moléculas
    noutras moléculas mais pequenas
    e em átomos
  • 5:54 - 5:57
    que são, depois, incorporados
    em novas moléculas.
  • 5:58 - 6:02
    Por outras palavras,
    a vaca é transformada.
  • 6:02 - 6:04
    Já não é uma vaca.
  • 6:04 - 6:06
    Foi reciclada para a natureza.
  • 6:08 - 6:10
    Vêem? Magia.
  • 6:12 - 6:15
    Provavelmente, conseguem
    imaginar a ideia que tive
  • 6:16 - 6:17
    depois dessa chamada telefónica.
  • 6:18 - 6:19
    Comecei a desenhar um sistema
  • 6:19 - 6:23
    baseado nos princípios
    da compostagem de mortalidade
  • 6:23 - 6:27
    que conseguisse transformar
    pessoas em solo.
  • 6:32 - 6:34
    Passaram-se cinco anos
  • 6:34 - 6:38
    e o projecto cresceu de uma maneira
    que nunca tinha previsto.
  • 6:38 - 6:42
    Criámos um modelo urbano escalável,
    sem fins lucrativos,
  • 6:42 - 6:46
    baseado na ciência
    da compostagem da mortalidade
  • 6:46 - 6:48
    que transforma pessoas em solo.
  • 6:50 - 6:53
    Criámos parcerias e colaborámos
    com especialistas em ciências do solo,
  • 6:53 - 6:55
    em decomposição,
    em cuidados paliativos alternativos,
  • 6:56 - 6:57
    em leis e arquitectura.
  • 6:58 - 7:00
    Angariámos fundos
    de organizações e pessoas
  • 7:01 - 7:05
    para desenharmos
    um protótipo deste sistema
  • 7:05 - 7:08
    e ouvimos dezenas de milhares
    de pessoas de todo o mundo
  • 7:08 - 7:11
    que querem que esta opção
    esteja disponível.
  • 7:13 - 7:14
    Ok.
  • 7:14 - 7:16
    Nos próximos anos,
  • 7:16 - 7:22
    queremos construir a primeira
    instalação de compostagem humana à escala
  • 7:22 - 7:24
    na cidade de Seattle.
  • 7:24 - 7:28
    (Aplausos)
  • 7:32 - 7:33
    Imaginem:
  • 7:34 - 7:36
    uma parte será um parque público,
  • 7:36 - 7:38
    outra parte será uma casa mortuária,
  • 7:38 - 7:40
    outra parte será um memorial
    às pessoas que amamos.
  • 7:40 - 7:43
    Um local onde nos podemos reconectar
    com os ciclos da natureza
  • 7:43 - 7:46
    e tratar dos nossos corpos
    com gentileza e respeito.
  • 7:49 - 7:51
    A infraestrutura é simples.
  • 7:51 - 7:52
    Dentro de um núcleo vertical,
  • 7:52 - 7:56
    os corpos e aparas de madeira passam
    por uma decomposição natural acelerada,
  • 7:56 - 7:58
    ou compostagem,
  • 7:58 - 7:59
    e são transformados em solo.
  • 8:01 - 8:06
    Quando alguém morre, o seu corpo é levado
    para as instalações de compostagem humana.
  • 8:06 - 8:09
    Depois de embrulhar o falecido
    numa simples mortalha,
  • 8:09 - 8:12
    os amigos e a família levam o corpo
    para o topo do núcleo,
  • 8:13 - 8:16
    que contém o sistema
    de decomposição natural.
  • 8:19 - 8:21
    Durante uma cerimónia de colocação,
  • 8:21 - 8:23
    essas pessoas colocam
    gentilmente o corpo no núcleo
  • 8:23 - 8:24
    e cobrem-no com aparas.
  • 8:25 - 8:29
    Com isto se inicia a transformação suave
    de humano para solo.
  • 8:31 - 8:34
    Ao longo de algumas semanas,
    o corpo decompõe-se naturalmente.
  • 8:35 - 8:38
    Os micróbios e bactérias
    decompõem o carbono, as proteínas,
  • 8:38 - 8:40
    para criarem uma nova substância:
  • 8:40 - 8:41
    um solo rico.
  • 8:43 - 8:45
    Depois, este solo é usado
    para gerar nova vida.
  • 8:46 - 8:48
    Eventualmente, podemos ser
    um limoeiro.
  • 8:50 - 8:51
    (Aplausos)
  • 8:51 - 8:52
    Obrigada.
  • 8:52 - 8:55
    (Aplausos)
  • 8:58 - 9:00
    Quem está agora a pensar
    em tarte de limão merengada?
  • 9:00 - 9:03
    (Risos)
  • 9:03 - 9:04
    Uma gota de limão?
  • 9:05 - 9:06
    Algo mais forte?
  • 9:07 - 9:10
    Para além de alojar o núcleo,
  • 9:10 - 9:12
    estes edifícios funcionarão
    como apoio ao sofrimento
  • 9:12 - 9:16
    ao terem espaço para serviços de memoriais
    e planeamento do fim da vida.
  • 9:17 - 9:19
    O potencial para a reutilização é enorme.
  • 9:19 - 9:24
    Igrejas antigas e armazéns industriais
    podem ser transformados em locais
  • 9:24 - 9:26
    onde podemos criar solo
    e honrar a vida.
  • 9:28 - 9:30
    Queremos trazer de volta a ideia de ritual
  • 9:30 - 9:33
    que se foi perdendo ao longo
    dos últimos cem anos,
  • 9:33 - 9:35
    tendo em conta que
    a taxa de cremação subiu
  • 9:35 - 9:38
    e o aspecto religioso foi diminuindo.
  • 9:39 - 9:43
    As nossas instalações de Seattle
    serão um modelo para estes locais
  • 9:43 - 9:45
    em todo o mundo.
  • 9:45 - 9:48
    Ouvimos falar de pessoas
    da África do Sul, da Austrália,
  • 9:48 - 9:51
    do Reino Unido, do Canadá e por aí fora.
  • 9:52 - 9:54
    Estamos a criar
    um kit de ferramentas de "design"
  • 9:54 - 9:58
    que ajude outros a desenhar
    e a construir instalações
  • 9:58 - 10:01
    que contenham especificações técnicas
  • 10:01 - 10:03
    e boas práticas.
  • 10:03 - 10:06
    Queremos ajudar pessoas, organizações
  • 10:06 - 10:08
    e, mais à frente, municípios
  • 10:08 - 10:11
    a desenharem e construírem
    estas instalações nas suas cidades.
  • 10:12 - 10:16
    A ideia é que, em cada cidade,
    todos se sintam totalmente diferentes,
  • 10:16 - 10:18
    usando o mesmo sistema.
  • 10:18 - 10:22
    Estas instalações devem ser pensadas
    para a cidade onde vão ficar
  • 10:22 - 10:24
    e para a comunidade que vão servir.
  • 10:26 - 10:31
    A outra ideia é ter colaboradores
    disponíveis para dar apoio às famílias,
  • 10:31 - 10:33
    a tratar e preparar
    os corpos dos entes queridos.
  • 10:35 - 10:38
    Estamos a banir as práticas consideradas
    confusas e desrespeitadoras,
  • 10:38 - 10:41
    e queremos criar um sistema
    que seja belo, significativo
  • 10:42 - 10:44
    e transparente.
  • 10:45 - 10:48
    Acreditamos que aceder
    a cuidados paliativos ecológicos
  • 10:48 - 10:49
    deve ser um direito.
  • 10:53 - 10:55
    Ok, vocês conhecem o velho ditado:
  • 10:55 - 10:58
    "Se fazem adubo de uma vaca,
    também o fazem de um ser humano"?
  • 10:58 - 11:01
    (Risos)
  • 11:03 - 11:05
    Parece que é verdade.
  • 11:06 - 11:09
    Desde 2014 que estamos
    com um projecto-piloto
  • 11:09 - 11:11
    nas colinas da Carolina do Norte,
  • 11:11 - 11:15
    com o Departamento de Antropologia Forense
    da Universidade da Carolina Ocidental.
  • 11:16 - 11:20
    Seis corpos doados
    foram cobertos de aparas de madeira,
  • 11:20 - 11:22
    de oxigénio fornecido pelas brisas.
  • 11:22 - 11:24
    Os micróbios e bactérias
    fazem o seu trabalho.
  • 11:25 - 11:29
    Este programa-piloto permitiu-nos
    demonstrar que é possível
  • 11:29 - 11:33
    aproveitar o poder incrível
    da decomposição natural
  • 11:33 - 11:35
    para transformar corpos humanos em solo,
  • 11:35 - 11:38
    e continuamos a trabalhar
    com outras universidades.
  • 11:38 - 11:41
    Os cientistas do solo
    da Universidade do Estado de Washington,
  • 11:43 - 11:44
    alunos licenciados,
  • 11:44 - 11:48
    estão a trabalhar na compostagem de dentes
    com enchimentos de amálgama,
  • 11:48 - 11:51
    para que possamos entender
    o que acontece ao mercúrio.
  • 11:52 - 11:54
    A seguir, iremos começar com experiências
  • 11:54 - 11:58
    para determinar o que acontece
    com a quimioterapia e fármacos
  • 11:58 - 11:59
    durante o processo de compostagem,
  • 11:59 - 12:02
    e se é necessária correção adicional.
  • 12:06 - 12:07
    A propósito,
  • 12:07 - 12:10
    a compostagem cria
    uma grande quantidade de calor,
  • 12:10 - 12:12
    especialmente este tipo particular
    de compostagem.
  • 12:14 - 12:19
    Uma semana depois de termos começado
    a compostagem do quinto corpo doado,
  • 12:19 - 12:22
    a temperatura no interior
    daquele monte de aparas de madeira
  • 12:22 - 12:25
    chegou aos 70 graus Celsius.
  • 12:26 - 12:29
    Imaginem aproveitarmos esse calor
    para criar energia
  • 12:29 - 12:32
    ou para dar algum conforto num dia frio.
  • 12:33 - 12:35
    A revolução já começou!
  • 12:36 - 12:38
    É uma época emocionante
    para vivermos.
  • 12:40 - 12:41
    Obrigada
  • 12:41 - 12:44
    (Aplausos)
Title:
Quando eu morrer, recomponham-me
Speaker:
Katrina Spade
Description:

E se, em vez de embalsamados e enterrados ou queimados, os nossos corpos pudessem ajudar a gerar nova vida depois da nossa morte? Juntem-se a Katrina Spade, que fala de "recomposição" — um sistema que usa o processo de decomposição natural para transformar os nossos mortos em solo fértil, honrando a terra e quem já partiu.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
12:57
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