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Paixão por compaixão

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    Como resultado dos meus estudos,
    encontrei um fio condutor,
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    que diz que a essência
    da religião é a compaixão.
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    Que todas as principais
    religiões do mundo:
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    judaísmo, islamismo, cristianismo,
    hinduísmo, budismo e confucionismo,
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    insistiram no que é frequentemente
    conhecido como a regra de ouro:
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    não trate ninguém como você
    não gostaria de ser tratado.
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    Meu desejo era ter um painel de ativistas
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    e que, juntos, redigíssemos uma carta,
    uma breve declaração,
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    lembrando ao mundo
    o significado da religião.
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    [Great Big Story em parceria com o TED]
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    Narradora: Eles tiveram
    uma grande ideia para mudar o mundo.
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    Mas não podiam fazer isso sozinhos.
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    (Vozes sobrepostas) Então, meu desejo...
    Meu desejo... Eu queria...
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    E agora, aqui está o meu desejo.
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    [Torchbearers]
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    [Ideias em ação]
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    (Pessoas gritando, fogo crepitando)
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    KA: Nossas nações parecem
    estar desmoronando a cada dia.
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    E isso deve nos deixar desconfortáveis.
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    Todos temos problemas em nossas cidades
    de desigualdade, crueldade e violência.
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    Então o que nós podemos fazer?
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    O que podemos fazer para mudar isso?
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    Toda cidade tem que ser compassiva.
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    E as pessoas muitas vezes me perguntam
    como deve ser uma cidade compassiva.
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    E eu digo:
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    "Bem, uma cidade compassiva
    deve ser desconfortável".
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    Uma é Louisville, Kentucky,
    onde o prefeito, Greg Fischer,
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    fez, na verdade, uma campanha
    em cima da ideia de compaixão.
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    [Greg Fischer, prefeito de Louisville, KY]
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    Quando anunciei a compaixão
    como um valor da cidade,
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    isso chamou muita atenção.
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    Uma cidade é uma plataforma
    para o potencial humano florescer.
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    A compaixão torna os indivíduos
    e a cidade mais fortes.
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    KA: As pessoas simplesmente não podem
    se chamar uma cidade compassiva,
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    a menos que tenham
    um modo prático de ação.
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    GF: Então as perguntas são:
    como dar vida à compaixão?
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    Como mudar a cultura da sua cidade?
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    E se pudéssemos começar no início
    da vida de uma criancinha?
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    (Tic-tac do relógio)
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    Meu nome é Megan Clem Mattingly.
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    Sou a professora
    do Compassionate Schools Project.
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    A compaixão é algo
    bem possível de ser ensinado.
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    Vejo muitos amiguinhos
    que parecem prontos.
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    Toda aula de compaixão
    começa com calma e foco.
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    Então temos algum tipo de prática central
    daquilo que estamos fazendo,
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    seja sobre autoconsciência
    ou construção de empatia.
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    Começamos com algo bem básico,
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    construindo uma fundação para que
    nossos alunos de cinco anos ou mais
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    sejam cidadãos mais compassivos.
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    Kid: Me deixe em paz!
    MCM: Jeremy?
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    Olhe para a Srta. Madeleine.
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    Jeremiah: Vai embora, estou fora.
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    MCM: Jeremiah, vamos nos esforçar mais
    para recuperar nosso autocontrole.
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    Jeremiah: Este é o segundo
    motivo que odeio minha vida.
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    MCM: Jeremiah, vem cá, preciso
    que você me conte mais sobre isso.
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    MCM: Raiva ou frustração,
    o que você estava sentindo?
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    Raiva, eu posso dizer,
    olhe para as suas mãos.
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    Então, antes de conversarmos,
    você pode se acalmar?
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    Não? É difícil, não é?
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    Pode tentar deixar as suas mãos
    como as minhas?
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    Veja.
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    Você pode soltar as mãos?
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    Olhe só pra você! Vejo um sorriso aí.
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    Está tentando de verdade
    se agarrar a essa raiva.
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    Vejo as mudanças acontecendo
    com esses alunos todos os dias.
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    E tenho a maior esperança do mundo
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    de que este projeto mudará nossa educação.
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    GF: Definimos compaixão como respeito
    por todos os nossos cidadãos,
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    de modo que o potencial humano
    deles floresça e prospere.
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    (Muitas vozes) Conceda-me a serenidade
    para aceitar o que não posso mudar,
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    a coragem de mudar o que eu posso mudar
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    e a sabedoria de reconhecer
    a diferença, só por hoje.
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    Continue voltando, funciona.
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    GF: Hotel Louisville é um ótimo exemplo
    de como pensar num sistema inteiro
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    que consegue trazer uma pessoa
    de volta aos trilhos.
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    É um abrigo para mulheres
    e a família delas,
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    mas também é um hotel em funcionamento.
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    Cynthia Brown: Hotel Louisville não era
    só uma clínica de reabilitação feminina,
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    é um programa de força de trabalho.
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    Nós administramos o hotel,
    fazemos todo o trabalho aqui.
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    Todo o trabalho que cada um de nós tem
    atende às nossas habilidades individuais.
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    Isso nos dá um senso de responsabilidade,
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    porque podemos colocar isso
    em nosso currículo quando sairmos.
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    Acho que a compaixão realmente vem
    das garotas que estão na reabilitação,
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    pois dependemos muito umas da outras.
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    Precisamos umas da outras.
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    (Vozes sobrepostas)
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    Se não estivesse aqui no Hotel Louisville,
    estaria na cadeia, cumprindo minha pena.
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    Eles me deram essa chance.
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    E eu quero viver a minha vida.
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    [Lembre-se: você pode fazer isso!
    Você é uma boa pessoa]
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    GF: Isso nos eleva a dizer
    que esse é o tipo de cidade que somos
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    e que aspiramos ser.
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    E se pudermos ajudar outras cidades
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    de modo que alcancemos um nível ainda
    mais elevado, é o que queremos fazer.
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    É um efeito cascata.
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    Não somos perfeitos como cidade,
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    mas estamos trabalhando
    para melhorarmos a cada dia.
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    KA: Temos aqui uma cidade que está
    realizando grandes coisas com compaixão.
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    Cidades e prefeitos vão desempenhar
    um papel importante
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    como líderes do futuro.
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    Eu gostaria de ver mil cidades
    compassivas na próxima década,
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    que lembrem ao resto do mundo
    qual é o nosso dever.
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    Sempre trate todos os outros
    como você gostaria de ser tratado.
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    [Compartilhe e assine
    a Carta pela Compaixão]
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    [CharterForCompassion.org]
Title:
Paixão por compaixão
Speaker:
Karen Armstrong
Description:

Com a Carta pela Compaixão, Karen Armstrong desafiou o mundo a levar a Regra de Ouro ao centro da vida. Saiba como sua visão inspirou Greg Fischer, o prefeito de Louisville, Kentucky, a liderar a cidade em novas direções fascinantes.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TED Series
Duration:
06:57

Portuguese, Brazilian subtitles

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