As minhas sete espécies de robôs | Dennis Hong | TEDxNASA
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0:18 - 0:19Obrigado por me receberem.
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0:19 - 0:23Temos demasiados trabalhos robóticos
excitantes que quero mostrar-vos, -
0:23 - 0:25mas só temos 18 minutos,
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0:25 - 0:28por isso foi difícil
cortar nos diapositivos. -
0:28 - 0:31Vamos ver como corre,
temos 18 minutos. -
0:31 - 0:35Peço desde já desculpa pois
vou falar muito depressa. -
0:35 - 0:38O primeiro robô de que
quero falar é o STriDER. -
0:38 - 0:41Quer dizer Robô Experimental Dinâmico
Trípede Auto-acionado. -
0:41 - 0:43É um robô com três pernas,
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0:43 - 0:47inspirado na natureza.
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0:47 - 0:48Já viram algo na natureza,
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0:48 - 0:50um animal, com três pernas?
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0:50 - 0:51Provavelmente não.
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0:51 - 0:54Então porque digo que é um robô
inspirado na biologia? -
0:54 - 0:55Como funcionaria?
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0:55 - 0:57Antes disso, vamos
ver cultura popular. -
0:57 - 1:01Conhecem "A Guerra dos Mundos",
de H. G. Wells, o livro e o filme. -
1:01 - 1:02O que vemos aqui
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1:02 - 1:04é um jogo de vídeo popular.
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1:04 - 1:07Nesta ficção, são descritas
criaturas alienígenas -
1:07 - 1:10e robôs com três pernas
que aterrorizam a Terra. -
1:10 - 1:14O meu robô, STriDER, não se move assim.
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1:14 - 1:15Como funciona?
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1:15 - 1:18Isto é uma animação com
simulação dinâmica. -
1:18 - 1:20Vou mostrar-vos como funciona o robô.
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1:20 - 1:22Quando vou a conferências sobre robôs
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1:22 - 1:24e mostro este vídeo aos meus colegas,
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1:24 - 1:27todos o acham fixe.
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1:27 - 1:29Quando executo isto, mostra uma animação
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1:29 - 1:32e toda a gente diz "Oh" e "Ah".
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1:33 - 1:35Oh.
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1:36 - 1:39Ah. Não é fixe?
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1:40 - 1:42Roda o corpo 180 graus,
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1:42 - 1:45balança a perna por entre as outras
duas e evita a queda. -
1:45 - 1:47É assim que anda.
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1:47 - 1:50Se pensarem nisso, parece muito
complicado, quase orgânico. -
1:50 - 1:52Porque estamos a tentar isto?
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1:52 - 1:54De que modo é isto inspirado na biologia?
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1:54 - 1:56Deixem-me falar um pouco sobre isto.
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1:56 - 1:59Quando observamos a locomoção
bípede dos seres humanos, -
1:59 - 2:01não estamos realmente a usar um músculo
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2:01 - 2:04para erguer uma perna e andar
como um robô, certo? -
2:04 - 2:07O que fazemos é balançar
a perna a evitar a queda, -
2:07 - 2:10erguer-nos novamente, balançar
a perna a evitar a queda. -
2:10 - 2:13Usamos a nossa dinâmica incorporada,
a física do nosso corpo, -
2:13 - 2:15tal como um pêndulo.
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2:15 - 2:18Chamamos a isso o conceito de
locomoção dinâmica passiva. -
2:18 - 2:21O que fazemos é, ao erguermo-nos,
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2:21 - 2:24converter energia potencial em cinética,
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2:24 - 2:25uma e outra vez.
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2:25 - 2:28É um processo de queda constante.
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2:28 - 2:31Mesmo que nada na natureza
se pareça com isto, -
2:31 - 2:33inspirámo-nos na biologia
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2:33 - 2:36e aplicámos os princípios
de caminhar a este robô. -
2:36 - 2:39Por isso, é um robô inspirado na biologia.
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2:39 - 2:41O que vemos aqui é o que
queremos fazer a seguir. -
2:41 - 2:45Queremos dobrar as pernas e lançá-lo
para movimento à distância. -
2:45 - 2:48As pernas destacam-se — parece
a "Guerra das Estrelas". -
2:48 - 2:50Quando aterra, absorve o
choque e começa a andar. -
2:50 - 2:54O que vemos aqui, esta coisa amarela,
não é um raio da morte. (Risos) -
2:54 - 2:56É só para vos mostrar que,
se tivermos câmaras, -
2:56 - 2:59ou diferentes tipos de sensores,
— porque é alto, tem 1,8 metros — -
2:59 - 3:03podemos ver por cima de obstáculos
como arbustos e coisas do género. -
3:03 - 3:05Temos dois protótipos.
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3:05 - 3:08A primeira versão, atrás, é o STriDER I.
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3:08 - 3:10Um dos problemas que
tivemos com o STriDER I, -
3:10 - 3:13— o que está à frente , mais
pequeno, é o STriDER II — -
3:13 - 3:15o problema que tivemos com o STriDER I
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3:15 - 3:17é que era muito pesado para o corpo.
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3:17 - 3:19Tínhamos tantos motores,
para alinhar as junções, -
3:19 - 3:20e esse tipo de coisas.
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3:20 - 3:23Decidimos sintetizar
um dispositivo mecânico -
3:23 - 3:27para que pudéssemos livrar-nos
dos motores, e com um único motor -
3:27 - 3:28podemos coordenar todos os movimentos.
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3:28 - 3:33É uma solução mecânica para o problema,
em vez de usarmos mecatrónica. -
3:33 - 3:36Com isto, o topo do corpo
é suficientemente leve. -
3:36 - 3:39Está a andar no nosso laboratório.
Foi o primeiro passo com sucesso. -
3:39 - 3:42Ainda não está perfeito
— deixa cair o café — -
3:42 - 3:44por isso ainda temos muito a fazer.
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3:44 - 3:47O segundo robô de que
quero falar é o IMPASS. -
3:47 - 3:48A sigla quer dizer
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3:48 - 3:51Plataforma de Mobilidade Inteligente
com Sistema de Raios Acionados. -
3:51 - 3:54É um robô híbrido com pernas e rodas.
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3:54 - 3:56Imaginem uma roda sem borda
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3:56 - 3:58ou uma roda com raios
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3:58 - 4:01mas em que os raios se deslocam
para dentro e para fora do cubo. -
4:01 - 4:03É um híbrido com pernas em roda.
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4:03 - 4:05Estamos literalmente a reinventar roda.
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4:05 - 4:08Deixem-me mostrar-vos com funciona.
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4:08 - 4:10Neste vídeo estamos a usar uma abordagem
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4:10 - 4:12a que chamamos reativa.
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4:12 - 4:15Usando apenas os sensores táteis nos pés
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4:15 - 4:18está a tentar andar sobre
um terreno que se altera. -
4:18 - 4:21Um terreno mole em que
a pressão o faz mudar. -
4:21 - 4:23Apenas com a informação tátil,
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4:23 - 4:26ele atravessa facilmente
este tipo de terreno. -
4:26 - 4:29Mas quando encontra
um terreno muito extremo, -
4:29 - 4:35neste caso, o obstáculo tem mais
de três vezes o tamanho do robô, -
4:35 - 4:37muda para um modo deliberado,
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4:37 - 4:39em que usa um visor de alcance por laser
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4:39 - 4:42e sistemas com câmara, para identificar
o obstáculo e o seu tamanho. -
4:42 - 4:45Planeia, cuidadosamente,
o movimento dos raios, -
4:45 - 4:47e coordena tudo de modo a apresentar
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4:47 - 4:49esta mobilidade muito impressionante.
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4:49 - 4:51Provavelmente, nunca
viram nada assim, por aí. -
4:51 - 4:54Isto é um robô de muito grande mobilidade
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4:54 - 4:57que desenvolvemos, chamado IMPASS.
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4:57 - 5:00Quando conduzimos o nosso carro,
quando o dirigimos, -
5:00 - 5:03usamos um método chamado
Geometria de Ackermann. -
5:03 - 5:05As rodas da frente rodam deste modo.
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5:05 - 5:10Mas a maioria dos pequenos robôs com rodas
usam o método chamado direção diferencial, -
5:10 - 5:13em que as rodas esquerda e direita
viram em direções opostas. -
5:13 - 5:16No IMPASS, podemos executar muitos
tipos diferentes de movimento. -
5:16 - 5:20Neste caso, embora as rodas esquerda
e direita estejam ligadas a um único eixo, -
5:20 - 5:22a rodar com a mesma velocidade angular,
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5:22 - 5:24mudamos simplesmente
o comprimento do raio. -
5:24 - 5:27O diâmetro muda e pode virar para
a esquerda e para a direita. -
5:27 - 5:29São apenas alguns exemplos das habilidades
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5:29 - 5:31que conseguimos fazer com o IMPASS.
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5:31 - 5:33Este robô chama-se CLIMBeR:
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5:33 - 5:37Robô com Membros e Comportamento
Inteligente, Suspenso por Cabos. -
5:37 - 5:40Falei bastante dos cientistas
do LPJ da NASA. -
5:40 - 5:42No LPJ são famosos pelos jipes de Marte.
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5:42 - 5:44Os cientistas, geólogos, dizem-me sempre
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5:44 - 5:46que a ciência realmente interessante,
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5:46 - 5:49os locais ricos em ciência,
estão sempre nos penhascos. -
5:49 - 5:51Mas os jipes atuais não conseguem ir lá.
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5:51 - 5:54Inspirados nisso, quisemos
construir um robô -
5:54 - 5:57que conseguisse subir um ambiente
de penhasco estruturado. -
5:57 - 5:59Este é o CLIMBeR.
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5:59 - 6:00O que faz? Tem três pernas.
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6:00 - 6:03É difícil ver, mas tem um
guincho e um cabo no topo -
6:03 - 6:06e tenta descobrir o melhor
sítio para põr os pés. -
6:06 - 6:08Depois de o descobrir,
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6:08 - 6:11calcula em tempo real
a distribuição de forças: -
6:11 - 6:13qual a força que tem
de exercer na superfície -
6:13 - 6:15de modo a não se inclinar nem escorregar.
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6:15 - 6:17Depois de estabilizar, levanta um pé,
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6:17 - 6:21e depois, com o guincho,
pode subir este tipo de coisas. -
6:21 - 6:24Também tem aplicação
em busca e salvamento. -
6:25 - 6:29Este robô chama-se MARS: Sistema
Robótico Multi-Apêndices. -
6:29 - 6:31Há cinco anos, trabalhei no LPJ da NASA,
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6:31 - 6:33durante o verão como
associado da faculdade. -
6:33 - 6:36Tinham já um robô com seis
pernas chamado LEMUR. -
6:36 - 6:39Este é baseado nele.
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6:39 - 6:41É um robô hexápode.
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6:41 - 6:43Desenvolvemos o planeamento
de marcha adaptativa. -
6:43 - 6:45Temos uma vantagem
muito interessante nisto. -
6:45 - 6:47Os estudantes gostam de se divertir.
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6:47 - 6:49Demonstra uma mobilidade
muito interessante. -
6:49 - 6:53Aqui podemos ver que está a andar
num terreno estruturado. -
6:53 - 6:57É um pouco difícil de ver, nestes vídeos.
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6:57 - 7:00Está a tentar andar em terreno
costeiro, uma zona arenosa, -
7:00 - 7:05mas dependendo da mistura ou do
tamanho dos grãos de areia, -
7:05 - 7:08o modelo do apoio dos pés altera-se.
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7:08 - 7:09Tenta adaptar a marcha
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7:09 - 7:12de modo a atravessar com
sucesso este tipo de coisas. -
7:12 - 7:15Também faz coisas divertidas,
como podem imaginar. -
7:15 - 7:17Recebemos muitas visitas
no nosso laboratório. -
7:17 - 7:20Quando elas chegam, o MARS
desloca-se até ao computador, -
7:20 - 7:22
e começa a escrever "Olá, chamo-me MARS. -
7:22 - 7:23"Bem-vindos ao RoMeLa,
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7:23 - 7:27"o Laboratório de Mecanismos
Robóticos na Virgínia Tech". -
7:28 - 7:30Este é um robô amiba.
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7:30 - 7:33Não temos tempo para detalhes técnicos.
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7:33 - 7:36Mostrar-vos-ei apenas
algumas experiências. -
7:36 - 7:39Estas são algumas das primeiras
experiências de viabilidade. -
7:39 - 7:42Armazenamos energia potencial
na pele elástica para o fazer mover. -
7:42 - 7:46Ou usamos cordas de tensão ativa,
para o mover para a frente e para trás. -
7:46 - 7:50Também temos trabalhado com
cientistas e engenheiros da UPenn, -
7:50 - 7:54para conseguirmos uma versão do robô
amiba acionada quimicamente. -
7:54 - 7:56Fazemos alguma coisa a algo,
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7:56 - 8:02e, como por magia, ele move-se. A gota.
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8:02 - 8:04Este chama-se ChIMERA.
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8:04 - 8:07Este robô é um projeto muito recente.
Chama-se RAPHaEL. -
8:07 - 8:10Mão Robótica Acionada por Ar
com Ligamento Elásticos. -
8:10 - 8:14Há uma série de mãos robóticas muito
fixes e muito boas no mercado. -
8:14 - 8:17O problema é que são muito caras,
custam dezenas de milhares de dólares. -
8:17 - 8:20Para aplicações protéticas, não é
provavelmente muito prático, -
8:20 - 8:22porque é demasiado caro.
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8:22 - 8:26Queríamos abordar este
problema de outra forma. -
8:26 - 8:29Em vez de usarmos motores elétricos
e atuadores eletromecânicos, -
8:29 - 8:31estamos a usar ar comprimido.
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8:31 - 8:33Desenvolvemos atuadores
novos para as articulações. -
8:33 - 8:35Tem conformidade.
Podemos alterar a força, -
8:35 - 8:37alterando apenas a pressão do ar.
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8:37 - 8:40Consegue esmagar uma lata de sumo.
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8:40 - 8:43Pode pegar em objetos delicados
como um ovo cru. -
8:43 - 8:45Ou, neste caso, uma lâmpada.
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8:45 - 8:49A vantagem é que o primeiro protótipo
custou apenas 200 dólares. -
8:50 - 8:53Este robô é, na verdade,
uma família de robôs cobra -
8:53 - 8:54a que chamamos HYDRAS:
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8:54 - 8:57Serpentina Robótica Articulada
com Hiper Graus de Liberdade. -
8:57 - 9:00A que vemos aqui está lá fora na entrada.
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9:00 - 9:03Temos uma demonstração,
passem lá no intervalo. -
9:03 - 9:05Este robô consegue subir estruturas.
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9:05 - 9:07Isto é um braço HYDRA.
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9:07 - 9:10É um braço robótico com
12 graus de liberdade. -
9:10 - 9:12A parte fixe é a interface de utilizador.
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9:12 - 9:15Aquele cabo é de fibra ótica.
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9:15 - 9:17Esta aluna está talvez
a usá-la pela primeira vez, -
9:17 - 9:19mas pode articulá-la de
muitos modos diferentes. -
9:19 - 9:22Por exemplo, no Iraque, na zona de guerra,
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9:22 - 9:23há bombas na berma da estrada.
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9:23 - 9:27Atualmente, são enviados veículos
armados controlados remotamente. -
9:27 - 9:29Demora muito tempo e é caro,
-
9:29 - 9:33treinar uma pessoa para
operar um braço complexo. -
9:33 - 9:34Neste caso, é muito intuitivo.
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9:34 - 9:37Este aluno está talvez
a usá-lo pela primeira vez, -
9:37 - 9:39em tarefas de manipulação
muito complexas, -
9:39 - 9:42a pegar em objetos e a
manipulá-los, facilmente. -
9:43 - 9:45Muito intuitivo.
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9:46 - 9:49Este robô é atualmente a nossa estrela.
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9:49 - 9:52Temos um clube de fãs para o DARwIn:
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9:52 - 9:55Robô Dinâmico Antropomórfico
com Inteligência. -
9:55 - 9:58Como sabem, estamos muito interessados
na locomoção humana, por isso decidimos -
9:58 - 10:00construir um pequeno robô humanoide.
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10:00 - 10:02Foi em 2004.
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10:02 - 10:04Nessa altura, isto era
algo muito revolucionário. -
10:04 - 10:06Este era um estudo mais realizável:
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10:06 - 10:08Que tipo de motores devemos usar?
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10:08 - 10:10É de todo possível?
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10:10 - 10:12Isto não tem qualquer sensor.
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10:12 - 10:14É um controlo de malha aberta.
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10:14 - 10:17Para os mais informados,
se não temos qualquer sensor, -
10:17 - 10:20e houver perturbações,
sabemos o que acontece. -
10:20 - 10:22(Risos)
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10:22 - 10:25Baseados nesse sucesso,
no ano seguinte, -
10:25 - 10:27fizemos o desenho mecânico apropriado,
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10:27 - 10:28começando pela cinemática.
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10:28 - 10:31Assim, o DARwIn I nasceu em 2005.
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10:31 - 10:34Põe-se em pé, caminha,
— muito impressionante. -
10:34 - 10:37No entanto, como podemos ver,
tem um cordão umbilical. -
10:37 - 10:39Ainda estamos a usar uma
fonte de energia externa, -
10:39 - 10:42e computação externa.
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10:42 - 10:45Em 2006, é tempo de nos divertirmos.
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10:45 - 10:46Vamos dar-lhe inteligência.
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10:46 - 10:50Toda a capacidade de computação
de que precisa: um Pentium M a 1,5 GHz, -
10:50 - 10:53duas câmaras "FireWire",
giroscópios, acelerómetros, -
10:53 - 10:56quatro sensores de pressão, nos pés,
baterias de polímero de lítio. -
10:56 - 10:59O DARwIn II é completamente autónomo.
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10:59 - 11:01Não é controlado remotamente.
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11:01 - 11:04Não há amarras. Olha em redor,
procura a bola, -
11:04 - 11:08e tenta jogar futebol de forma autónoma:
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11:08 - 11:11inteligência artificial.
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11:11 - 11:14Vamos ver como se comporta.
Esta foi a nova primeira tentativa, e... -
11:14 - 11:19(Vídeo): Espectadores: Golo!
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11:19 - 11:22Dennis Hong: Existe uma competição
chamada "RoboCup". -
11:22 - 11:25Não sei quantos ouviram falar dela.
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11:25 - 11:29É uma competição internacional
de futebol robótico autónomo. -
11:29 - 11:32O verdadeiro objetivo da "RoboCup",
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11:32 - 11:34é termos, cerca do ano 2050,
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11:34 - 11:38robôs humanoides autónomos,
em tamanho real, -
11:38 - 11:41a jogar contra os campeões humanos
da Taça do Mundo, -
11:41 - 11:43e a ganhar.
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11:43 - 11:45É um objetivo real, muito ambicioso,
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11:45 - 11:48mas acreditamos verdadeiramente
que conseguimos atingi-lo. -
11:48 - 11:50Isto foi no ano passado, na China.
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11:50 - 11:53Fomos a primeira equipa
norte-americana a qualificar-se. -
11:53 - 11:55para a competição humanoide "RoboCup".
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11:55 - 11:57Isto foi este ano, na Áustria.
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11:57 - 12:00Vamos ver a ação, três contra três,
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12:00 - 12:02completamente autónomos.
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12:02 - 12:05Aí vamos nós. Sim!
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12:05 - 12:06Os robôs seguem a bola
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12:06 - 12:09e jogam em equipa entre si
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12:09 - 12:12É impressionante. É um verdadeiro
evento de investigação, -
12:12 - 12:17apresentado como um evento
mais excitante de competição. -
12:17 - 12:19O que vemos aqui é o maravilhoso troféu
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12:19 - 12:21da Taça Louis Vuitton.
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12:21 - 12:22Este são os melhores humanoides.
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12:22 - 12:25Gostaríamos de levar isto pela primeira
vez aos Estados Unidos, -
12:25 - 12:28no próximo ano, por isso
desejem-nos boa sorte. -
12:28 - 12:28Obrigado.
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12:28 - 12:31(Aplausos)
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12:32 - 12:34O DARwIn tem também
vários outros talentos. -
12:34 - 12:38No ano passado conduziu a
Orquestra Sinfónica Roanoke, -
12:38 - 12:40num concerto de férias.
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12:40 - 12:43Este é o robô da próxima
geração, o DARwIn IV, -
12:43 - 12:47mas mais esperto, rápido e forte.
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12:47 - 12:49Está a tentar dar "show"
das suas capacidades. -
12:49 - 12:52"Sou macho, sou forte.
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12:52 - 12:54"Também consigo fazer movimentos
como o Jackie Chan, -
12:54 - 12:56"Movimentos de artes marciais."
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12:56 - 12:59(Risos)
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12:59 - 13:01E vai-se embora. Este é o DARwIn IV.
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13:01 - 13:03Recordo que poderão vê-lo na entrada.
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13:03 - 13:06Acreditamos que este será o primeiro
robô humanoide corredor, -
13:06 - 13:08nos Estados Unidos, por isso
fiquem atentos. -
13:08 - 13:12Mostrei-vos alguns dos nossos
fantásticos robôs em ação. -
13:12 - 13:14Qual é o segredo do nosso sucesso?
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13:14 - 13:16Onde vamos buscar estas ideias?
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13:16 - 13:18Como desenvolvemos este tipo de ideias?
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13:18 - 13:20Ganhamos prémios atrás
de prémios, ano após ano. -
13:20 - 13:23Estamos a ficar sem espaço na parede,
para pôr estas placas. -
13:23 - 13:27Estão a começar a acumular-se no chão.
Esperamos não ter perdido nenhuma. -
13:27 - 13:30Estes são os prémios que
ganhámos no Outono de 2007, -
13:30 - 13:32nas competições robóticas
e coisas do género. -
13:32 - 13:34Temos cinco segredos.
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13:34 - 13:37Primeiro: onde vamos buscar a inspiração?
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13:37 - 13:39Onde conseguimos a centelha de imaginação?
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13:39 - 13:41Esta é a minha história pessoal.
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13:41 - 13:43Quando me deito, à noite,
às 3 ou 4 da manhã, -
13:43 - 13:46deito-me, fecho os olhos
e vejo linhas e círculos -
13:46 - 13:48e diferentes formas a flutuar.
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13:48 - 13:51Elas juntam-se e formam
este tipo de mecanismos. -
13:51 - 13:53Eu penso: "Ah, isto é fixe."
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13:53 - 13:55Mantenho um bloco à beira da cama,
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13:55 - 13:58um diário, com uma caneta especial
que tem uma luz LED, -
13:58 - 14:00pois não quero acender a luz
e acordar a minha mulher. -
14:00 - 14:04Quando vejo isto, escrevo tudo,
desenho coisas e deito-me. -
14:04 - 14:06Todas as manhãs,
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14:06 - 14:08a primeira coisa que faço,
antes do meu primeiro café, -
14:08 - 14:10antes de lavar os dentes, abro o bloco.
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14:10 - 14:12Muitas vezes está vazio.
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14:12 - 14:15Algumas vezes tenho lá
alguma coisa, por vezes lixo. -
14:15 - 14:17Na maior parte das vezes
nem consigo ler a minha letra. -
14:17 - 14:20Às 4 da manhã, o que esperam?
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14:20 - 14:22Tenho que decifrar o que escrevi.
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14:22 - 14:25Por vezes vejo lá um ideia genial
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14:25 - 14:27e tenho um momento "Eureka".
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14:27 - 14:29Corro para o meu escritório,
sento-me ao computador, -
14:29 - 14:31escrevo as ideias, faço esboços,
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14:31 - 14:34e mantenho uma base de dados de ideias.
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14:34 - 14:36Quando surgem os convites para
apresentação de propostas, -
14:36 - 14:40tento encontrar uma correspondência entre
as minhas ideias potenciais e o problema. -
14:40 - 14:43Se existe correspondência,
escrevo uma proposta, -
14:43 - 14:46tento obter os fundos para a investigação
e começamos os nossos programas. -
14:46 - 14:49Mas uma centelha de imaginação
não é suficiente. -
14:49 - 14:51Como desenvolvemos ideias deste género?
-
14:51 - 14:54No nosso Laboratório de Robótica
e Mecanismos, RoMeLa, -
14:54 - 14:56Temos sessões de "brainstorming"
fantásticas. -
14:56 - 14:59Juntamo-nos, discutimos os problemas,
-
14:59 - 15:02as soluções para os problemas
e falamos sobre elas. -
15:02 - 15:05Mas antes de começarmos, estabelecemos
uma regra de ouro. -
15:05 - 15:07A regra é:
-
15:07 - 15:10Ninguém critica as ideias de outra pessoa.
-
15:10 - 15:12Ninguém critica qualquer opinião.
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15:12 - 15:15Isto é importante, porque, muitas vezes,
os alunos receiam -
15:15 - 15:18ou sentem-me inseguros em relação
ao que os outros pensam -
15:18 - 15:20acerca das suas opiniões e pensamentos.
-
15:20 - 15:22Uma vez feito isto, é fantástico
-
15:22 - 15:23como os alunos se abrem.
-
15:23 - 15:26Eles têm ideias excêntricas, fixes,
malucas e brilhantes. -
15:26 - 15:30Toda a sala fica eletrizada
com energia criativa. -
15:30 - 15:33É assim que desenvolvemos
as nossas ideias. -
15:33 - 15:34Estamos a ficar sem tempo.
-
15:34 - 15:36Gostaria de falar sobre mais uma coisa.
-
15:36 - 15:39Uma centelha de ideia e desenvolvimento
não são suficientes. -
15:39 - 15:41Houve um grande momento TED,
-
15:41 - 15:44penso que foi Sir Ken Robinson.
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15:44 - 15:47Ele deu uma palestra sobre
como a educação e a escola -
15:47 - 15:49matam a criatividade.
-
15:49 - 15:52Na realidade, a história tem duas faces.
-
15:52 - 15:55Há muito a fazer
-
15:55 - 15:57com ideias engenhosas,
-
15:57 - 16:00criatividade e boa intuição de engenharia.
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16:00 - 16:02Se queremos ir além de ajustes,
-
16:02 - 16:04ou ir além de um passatempo de robótica,
-
16:04 - 16:08enfrentar os grandes desafios da robótica,
através de investigação rigorosa, -
16:08 - 16:10é preciso mais do que isso.
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16:10 - 16:12É aí que entra a escola.
-
16:12 - 16:14O Batman, para lutar contra os maus,
-
16:14 - 16:16construiu o seu cinto de utilidades,
tem o seu arpéu, -
16:16 - 16:18tem todo o tipo de engenhocas.
-
16:18 - 16:21Para nós, especialistas de robótica,
engenheiros e cientistas, -
16:21 - 16:25as ferramentas são o que
se aprende nas aulas. -
16:25 - 16:27Matemática, equações diferenciais.
-
16:27 - 16:30Tenho álgebra linear, ciência, física,
-
16:30 - 16:33até, hoje em dia, química
e biologia, como vimos. -
16:33 - 16:35Estas são as ferramentas
de que precisamos. -
16:35 - 16:36Quantas mais ferramentas tivermos,
-
16:36 - 16:39mais eficaz será o Batman
a lutar contra os maus, -
16:39 - 16:43no nosso caso, melhor atacaremos
estes grandes problemas. -
16:43 - 16:46A educação é muito importante.
-
16:46 - 16:48Mas não se trata apenas disso.
-
16:48 - 16:50Também é necessário trabalhar muito.
-
16:50 - 16:52Digo sempre aos meus alunos,
-
16:52 - 16:54"Sejam espertos, depois
trabalhem muito". -
16:54 - 16:56Nesta imagem atrás, são três da manhã.
-
16:56 - 16:59Se forem ao nosso laboratório
às três ou quatro da manhã, -
16:59 - 17:01estarão lá alunos a trabalhar,
-
17:01 - 17:04não porque eu lhes disse, mas porque
estamos a divertir-nos muito. -
17:04 - 17:05Isto leva-nos ao último tópico:
-
17:05 - 17:07Não se esqueçam de se divertir.
-
17:07 - 17:10É o segredo do nosso sucesso,
divertimo-nos imenso. -
17:10 - 17:14Acredito que a maior criatividade
surge quando nos divertimos. -
17:14 - 17:15É isso que estamos a fazer.
-
17:15 - 17:17Estamos mesmo a ficar sem tempo.
-
17:17 - 17:20Espero ter outra oportunidade
para vos falar -
17:20 - 17:24e apresentar outros projetos robóticos
excitantes de que não tive tempo de falar. -
17:24 - 17:26Temos um veículo completamente autónomo
-
17:26 - 17:28que pode deslocar-se
em ambientes urbanos. -
17:28 - 17:31Ganhámos meio milhão de dólares
na "DARPA Urban Challenge". -
17:31 - 17:33Também temos o primeiro
veículo do mundo, -
17:33 - 17:35que pode ser conduzido por cegos.
-
17:35 - 17:37Chamamos-lhe o Desafio do
Condutor Cego, muito excitante. -
17:37 - 17:41E muitos outros projetos robóticos
de que vos quero falar. -
17:41 - 17:44Aí têm. Saiam, leiam um bom livro.
-
17:44 - 17:47Inspirem-se, inventem, trabalhem muito.
-
17:47 - 17:49Continuem na escola.
-
17:49 - 17:52Apareçam com ideias fixes. Terei gosto
em saber mais sobre elas. -
17:52 - 17:54Enviem-me um email, vamos falar.
-
17:54 - 17:56Muito obrigado.
-
17:56 - 17:58(Aplausos)
- Title:
- As minhas sete espécies de robôs | Dennis Hong | TEDxNASA
- Description:
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Esta palestra foi feita num evento local TEDx, produzido independentemente das Conferências TED.
Na TEDxNASA, Dennis Hong apresenta sete robôs todo-o-terreno premiados — como o jogador de futebol humanoide DARwIn e o escalador CLIMBeR — todos construídos pela sua equipa no RoMeLa, na Virgínia Tech. Assista até ao fim para ouvir os cinco segredos criativos para o incrível sucesso técnico do seu laboratório.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDxTalks
- Duration:
- 18:11
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for My seven species of robot | Dennis Hong | TEDxNASA | ||
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for My seven species of robot | Dennis Hong | TEDxNASA | ||
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for My seven species of robot | Dennis Hong | TEDxNASA | ||
Margarida Ferreira approved Portuguese subtitles for My seven species of robot | Dennis Hong | TEDxNASA | ||
Margarida Ferreira accepted Portuguese subtitles for My seven species of robot | Dennis Hong | TEDxNASA | ||
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for My seven species of robot | Dennis Hong | TEDxNASA | ||
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for My seven species of robot | Dennis Hong | TEDxNASA | ||
Carlos Espírito Santo edited Portuguese subtitles for My seven species of robot | Dennis Hong | TEDxNASA |