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Como projetar os preconceitos de género para fora do local de trabalho

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    Aqui há uns anos,
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    eu tinha um trabalho feminista ideal
    na minha empresa.
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    Devia lançar uma iniciativa
    nacional da empresa
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    para recrutar mais funcionárias mulheres,
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    no setor financeiro.
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    Mas primeiro, eu tinha
    de obter a aprovação assinada
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    de todos os chefes de departamento.
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    Então passei meses
    a aperfeiçoar a proposta,
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    apresentei-a
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    e obtive a aprovação
    de quase toda a gente.
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    Mas nessa equipa, havia dois homens
    a que vamos chamar Howard e Tom.
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    O Howard simplesmente não me respondia.
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    Enviei-lhe um "e-mail" sobre a proposta,
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    deixei-lhe mensagens de voz,
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    mexia a minha cadeira
    de um lado para o outro nas reuniões
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    tentando estabelecer
    contacto visual com o Howard.
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    (Risos)
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    Ele agarrava no telefone
    e não tirava os olhos dele.
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    Então, comecei-me a questionar:
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    Não teria sido suficientemente
    diplomática naquele "e-mail"?
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    Teria sido muito exigente
    na mensagem de voz?
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    Teria o Howard odiado a proposta
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    ou estaria eu apenas a exagerar?
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    Provavelmente
    o problema sou eu, pensei.
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    Então um dia,
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    eu ia pelo corredor
    e alì estava o Howard.
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    Ele estava a segurar
    num pacote de papéis
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    e quando me viu,
    o rosto dele iluminou-se.
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    Ele disse:
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    "Sara, o Tom acabou de me mandar
    um "e-mail", devias dar uma olhadela".
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    "É uma proposta para nós
    recrutarmos mais mulheres".
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    (Risos)
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    "Eu acho que o Tom tem uma ótima ideia"
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    "e todos nós devíamos apoiá-la."
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    O Howard entregou-me
    a minha própria proposta
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    e explicou-me os muitos méritos
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    daquilo que eu tinha escrito.
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    (Risos)
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    O Howard nunca foi contra
    o recrutamento de mais mulheres.
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    Mas precisava de ouvir
    da boca de um homem
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    porque era tão importante
    contratar mais mulheres.
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    Enquanto esta cena se desenrolava,
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    eu não disse nada,
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    porque apercebi-me
    de que eu era uma convidada
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    num lugar que não fora feito para mim.
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    Assim, em vez de questionar
    o meu ambiente,
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    questionei-me a mim mesma.
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    Eu queria saber
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    como tantas mulheres talentosas,
    que trabalhavam tantas horas.
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    e iniciaram a sua carreira com confiança,
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    se tornaram treinadas neste tipo
    de dúvida que as fazia pensar:
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    "Provavelmente o problema sou eu".
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    Como é que isso ainda é possível?
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    As coisas não estão a melhorar?
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    As oportunidades para as mulheres
    aumentaram nos últimos 50 anos.
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    Mas na última década,
    o progresso estagnou.
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    Os especialistas consideraram
    que a diferença salarial terminaria
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    no ano 2059.
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    Mas, em setembro deste ano,
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    os mesmos especialistas disseram
    que, conforme os dados mais recentes,
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    nós devíamos ajustar
    as nossas expetativas
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    para o ano de 2119.
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    (Murmúrios)
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    Daqui a cento e um anos.
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    Olhando para além da diferença salarial,
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    as mulheres ainda estão
    pouco representadas nas chefias,
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    têm menor hipótese
    de chegar à liderança sénior
  • 3:11 - 3:14
    e estão a abandonar os setores
    de crescimento mais rápido,
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    como a tecnologia,
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    numa taxa 45% mais alta
    do que os homens,
  • 3:19 - 3:23
    citando a cultura
    como a principal razão.
  • 3:24 - 3:27
    O que é que nós fizemos para
    lidar com a desigualdade de género?
  • 3:27 - 3:29
    Porque é que não está a resultar?
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    Muitas empresas pensam
    que estão a resolver o problema
  • 3:32 - 3:34
    porque proporcionam formação.
  • 3:34 - 3:39
    O equivalente a 8 mil milhões
    de dólares em formação, por ano,
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    de acordo com estudos
    da "Harvard Business Review".
  • 3:42 - 3:46
    Os mesmos estudos concluíram
    que essas formações não funcionam
  • 3:46 - 3:49
    e muitas vezes têm efeito contrário.
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    A pesquisa acompanhou a contratação
    e práticas de promoção de 830 empresas,
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    ao longo de 30 anos,
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    e concluiu que homens brancos que
    fazem a formação de diversidade...
  • 4:00 - 4:03
    tendem a revoltar-se
  • 4:03 - 4:07
    contratando e promovendo
    menos mulheres e menos minorias.
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    A outra solução tem sido pedir ás mulheres
    para mudar o seu comportamento.
  • 4:14 - 4:16
    Para participar.
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    Para se sentarem à mesa.
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    Para negociarem tantas vezes
    quanto os homens.
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    E para procurarem mais formação.
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    São as mulheres atualmente que recebem
    a maioria dos diplomas universitários,
  • 4:27 - 4:30
    superam os seus colegas
    nas principais aptidões de liderança,
  • 4:30 - 4:33
    e estão a liderar empresas
    que superam a concorrência.
  • 4:33 - 4:35
    Segundo parece, a educação,
    as competências,
  • 4:36 - 4:38
    a perspicácia nos negócios,
    não são o problema.
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    Nós já somos qualificadas
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    o suficiente para causar impacto
    nos negócios que estão prontos.
  • 4:45 - 4:48
    Essas abordagens não abordam
    o principal problema sistémico:
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    o preconceito inconsciente.
  • 4:52 - 4:55
    (Aplausos)
  • 5:00 - 5:02
    Todos nós temos preconceitos, tudo bem.
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    Estão alojados na amígdala
  • 5:05 - 5:08
    e continua a existir
    quando vamos trabalhar.
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    O preconceito afeta
    o quanto eu gosto de vocês,
  • 5:11 - 5:14
    aquilo que eu acredito
    que vocês são capazes de fazer
  • 5:14 - 5:17
    e até quanto espaço eu acho
    que vocês ocupam.
  • 5:17 - 5:20
    Graças, em parte, ao movimento "Me Too",
  • 5:20 - 5:23
    espalhou-se a tomada de consciência
    do preconceito de género.
  • 5:23 - 5:26
    Mas as histórias de assédio
    que estiveram nas primeiras páginas,
  • 5:26 - 5:28
    são apenas uma parte.
  • 5:29 - 5:32
    Não é preciso assediar uma mulher
    para limitar sua carreira.
  • 5:32 - 5:36
    As mensagens que as mulheres me enviam
    não são sobre serem assediadas.
  • 5:36 - 5:40
    Elas estão a ser toleradas
    no local de trabalho.
  • 5:40 - 5:43
    Mas não estão a ser valorizadas.
  • 5:44 - 5:47
    Eu não conheço ninguém que já tenha dito:
  • 5:48 - 5:50
    "Você sabe o que eu gosto no meu patrão?
  • 5:50 - 5:52
    "Ele tolera-me tão bem,
  • 5:52 - 5:55
    "Eu sinto-me tão tolerada!"
  • 5:55 - 5:57
    (Risos)
  • 5:58 - 6:00
    Para romper com a inércia,
  • 6:00 - 6:03
    precisamos de ir além do "Me Too".
  • 6:03 - 6:06
    Ir além de apenas tolerar as mulheres.
  • 6:06 - 6:10
    A nossa organização decidiu
    enfrentar o problema de duas maneiras.
  • 6:10 - 6:13
    Primeiro, se todos nós
    somos preconceituosos...
  • 6:13 - 6:17
    os locais de trabalho precisam de ser
    projetados para combater os preconceitos
  • 6:18 - 6:21
    não é a tentar mudar a mentalidade
    numa formação de cada vez.
  • 6:21 - 6:26
    A nossa equipa começou por identificar
    mais de 100 alavancas culturais
  • 6:26 - 6:30
    que podem ser ajustadas
    para combater o impacto do preconceito.
  • 6:30 - 6:34
    Descobrimos que pequenos ajustes
    podem levar a grandes mudanças.
  • 6:34 - 6:37
    E eles custam bem menos
    que oito mil milhões de dólares.
  • 6:37 - 6:40
    Então, como são esses pequenos ajustes?
  • 6:40 - 6:43
    Se pedirem a uma mulher
    que declarar o seu sexo,
  • 6:43 - 6:45
    antes de preencher
    uma candidatura de emprego
  • 6:45 - 6:48
    ou de realizar um teste
    sobre as suas aptidões,
  • 6:48 - 6:52
    ela tem um desempenho pior do que
    se não lhe tivessem pedido isso.
  • 6:52 - 6:57
    Como podem as empresas evitar
    esse preconceito de auto-estereótipo?
  • 6:57 - 7:01
    Mudar a caixa de seleção de género
    para o final do formulário.
  • 7:01 - 7:03
    Segundo exemplo.
  • 7:04 - 7:07
    Numa pesquisa nacional que realizámos,
  • 7:07 - 7:11
    os homens são 50%
    mais propensos a declarar
  • 7:11 - 7:15
    que receberam
    múltiplas e frequentes avaliações
  • 7:15 - 7:17
    ao longo do último ano,
  • 7:17 - 7:20
    em vez de uma única avaliação anual.
  • 7:20 - 7:23
    Mas porque é que isso é importante?
  • 7:23 - 7:27
    A revista "Fortune" analisou as avaliações
    de desempenho em toda a indústria
  • 7:27 - 7:31
    e descobriu que críticas como estas,
    relacionadas com a personalidade
  • 7:31 - 7:34
    e não com as aptidões
    relativas ao trabalho,
  • 7:35 - 7:40
    apareceram em 71 das 94 avaliações
    anuais feitas a mulheres.
  • 7:40 - 7:43
    Nas 83 avaliações feitas a homens
  • 7:43 - 7:47
    as críticas relacionadas à personalidade
    apareceram duas vezes.
  • 7:48 - 7:53
    Mas em empresas que realizam
    avaliações mais curtas e mais frequentes,
  • 7:53 - 7:56
    avaliações semanais de cinco minutos,
  • 7:56 - 7:58
    focadas em projetos específicos,
  • 7:58 - 8:02
    as críticas relacionadas
    com a personalidade desaparecem
  • 8:02 - 8:05
    e a diferença de desempenho
    entre homens e mulheres
  • 8:05 - 8:07
    é quase inexistente.
  • 8:07 - 8:10
    Enquanto as avaliações anuais
    dependem das impressões gerais
  • 8:10 - 8:14
    que são pratos discos de Petri
    para os preconceitos,
  • 8:14 - 8:17
    as avaliações curtas
    e objetivamente focadas
  • 8:17 - 8:21
    eliminam essa área
    cinzenta baseada em sentimentos.
  • 8:21 - 8:24
    Algumas empresas estão
    a dar passos conscientemente
  • 8:24 - 8:27
    para combater o impacto do preconceito.
  • 8:27 - 8:31
    Mas outras apenas fazem
    um bom trabalho de publicidade.
  • 8:31 - 8:34
    Nós queríamos descobrir
    quem está realmente a fazer bem as coisas.
  • 8:35 - 8:38
    Assim, fizemos uma sondagem no Facebook.
  • 8:38 - 8:40
    Perguntámos a mulheres em "workshops"
  • 8:40 - 8:44
    como elas iam escolher
    empregadores que as valorizassem.
  • 8:44 - 8:46
    A resposta mais comum que ouvimos?
  • 8:46 - 8:49
    "Eu pesquisei no Google".
  • 8:49 - 8:51
    Então, pesquisámos no Google.
  • 8:51 - 8:52
    (Risos)
  • 8:52 - 8:56
    Especificamente, pesquisámos: "melhores
    empregadores para mulheres em tecnologia".
  • 8:56 - 9:01
    Os nossos resultados mostraram
    três listas completamente diferentes.
  • 9:01 - 9:04
    Uma empresa aparece no topo de uma lista
  • 9:04 - 9:06
    mas não aparece em nenhuma das outras.
  • 9:06 - 9:09
    Algumas listas não têm nenhum critério
  • 9:09 - 9:11
    e outras são propagandas pagas.
  • 9:11 - 9:13
    Elas são pagas.
  • 9:14 - 9:18
    Empregados e empregadores
    querem referências transparentes
  • 9:18 - 9:21
    que vão além de boas intenções.
  • 9:21 - 9:25
    A certificação LEED
    deu às empresas essa transparência
  • 9:25 - 9:27
    a respeito da gestão ambiental
  • 9:27 - 9:31
    ao sublinhar os passos exatos
    para alcançarem essa certificação.
  • 9:32 - 9:34
    Nós queríamos que as empresas
    tivessem um manual desses
  • 9:34 - 9:36
    para a igualdade de género.
  • 9:36 - 9:39
    Então, para o nosso segundo ato,
  • 9:39 - 9:42
    pegámos no que havíamos aprendido
    ao testar essas alavancas culturais
  • 9:42 - 9:45
    fizemos parceria com
    a Universidade de Washington
  • 9:45 - 9:48
    e criámos a primeira
    certificação padronizada
  • 9:48 - 9:52
    para a igualdade de género
    em empresas norte-americanas.
  • 9:52 - 9:55
    (Aplausos)
  • 9:58 - 9:59
    Obrigada.
  • 9:59 - 10:01
    (Aplausos)
  • 10:02 - 10:04
    Para criar essa padronização
  • 10:04 - 10:07
    tivemos de aprender
    o que é importante e o que não é.
  • 10:07 - 10:09
    Nós descobrimos que o importante
  • 10:09 - 10:12
    não é a percentagem total
    de mulheres empregadas
  • 10:12 - 10:15
    ou o número de membros
    do conselho que são mulheres.
  • 10:15 - 10:18
    Estas são o que chamamos
    de métricas de vaidade.
  • 10:18 - 10:20
    Elas podem ser compradas
  • 10:20 - 10:24
    enquanto a cultura interna
    pode ainda permanecer desequilibrada.
  • 10:24 - 10:27
    Os fatores que importam
    e devem ser contabilizados
  • 10:27 - 10:29
    estão por baixo da superfície.
  • 10:29 - 10:31
    Por exemplo.
  • 10:31 - 10:35
    Até em organizações onde
    percentagens iguais de homens e mulheres
  • 10:35 - 10:37
    afirmam que tiveram acesso a um mentor
  • 10:37 - 10:41
    os mentores dos homens, habitualmente,
    estão em cargos superiores.
  • 10:42 - 10:44
    Analisando os resultados
    da nossa sondagem,
  • 10:44 - 10:47
    os homens são duas vezes
    mais propensos a declarar
  • 10:47 - 10:51
    que lhes ofereceram a oportunidade
    de seguir alguém num cargo sénior.
  • 10:52 - 10:55
    Estamos todos acostumados a ouvir
    falar da diferença salarial.
  • 10:55 - 11:00
    Lacunas de oportunidades escondidas
    como essas são igualmente influentes.
  • 11:00 - 11:03
    Logo, ao avaliar
    a cultura de uma empresa
  • 11:03 - 11:06
    nós medimos essas diferenças entre
    as experiências de homens e mulheres.
  • 11:06 - 11:08
    E quanto menor a diferença
  • 11:08 - 11:11
    maior igualdade é o centro da cultura.
  • 11:11 - 11:13
    Também pesquisamos
    as nossas descobertas
  • 11:13 - 11:15
    para os princípios da cultura no trabalho
  • 11:15 - 11:19
    que são mais importantes
    para os homens e para as mulheres.
  • 11:19 - 11:23
    Aprendemos que apenas três fatores
    são sempre importantes para os homens
  • 11:23 - 11:25
    enquanto, para as mulheres, são uma dúzia.
  • 11:25 - 11:28
    E partilham apenas um em comum.
  • 11:28 - 11:30
    No topo da lista das mulheres:
  • 11:30 - 11:32
    Licença familiar paga,
  • 11:32 - 11:34
    cuidados de saúde
    para os dependentes
  • 11:34 - 11:37
    e sentir que dão ouvidos às suas ideias
  • 11:37 - 11:40
    e que receberão
    os devidos créditos por elas.
  • 11:40 - 11:44
    Estes são alguns dos 188 indicadores
  • 11:44 - 11:47
    que determinam
    se uma organização cumpre ou não
  • 11:47 - 11:50
    o nosso padrão quantitativo
    da igualdade no local de trabalho.
  • 11:51 - 11:53
    Com base nos dados que são importantes.
  • 11:54 - 11:56
    Estes são os fatores
  • 11:56 - 11:59
    para a criação de uma cultura
    de igualdade duradoura.
  • 11:59 - 12:02
    Não apenas durante um mês
    ou durante um trimestre
  • 12:02 - 12:04
    mas durante anos.
  • 12:05 - 12:08
    Então, onde é que isso nos leva?
  • 12:10 - 12:13
    Mulheres na força de trabalho
    hoje ouvem constantemente:
  • 12:14 - 12:17
    "Podes ser o que quiseres agora...
  • 12:17 - 12:19
    "só depende de ti."
  • 12:20 - 12:21
    Mulheres de cor
  • 12:22 - 12:25
    para as quais
    a diferença salarial é ainda maior...
  • 12:25 - 12:27
    têm ouvido dizer isso.
  • 12:27 - 12:31
    Dois terços dos trabalhadores que ganham
    o salário mínimo, são mulheres
  • 12:31 - 12:33
    e já ouviram dizer isso.
  • 12:33 - 12:36
    Trabalhadores que não
    se identificam como homem ou mulher
  • 12:36 - 12:39
    e escondem a sua identidade no trabalho
    já ouviram dizer isso.
  • 12:39 - 12:41
    Se eles podem ouvir:
  • 12:41 - 12:43
    "Podes ser o que quiseres agora,
    só depende de ti",
  • 12:43 - 12:47
    creio que é altura de as empresas
    também ouvirem isso.
  • 12:47 - 12:51
    Eliminar a desigualdade
    no trabalho é uma tarefa difícil.
  • 12:52 - 12:55
    Mas não podemos deixar
    que metade das pessoas
  • 12:55 - 12:58
    continuem a ser ignoradas.
  • 12:58 - 13:02
    Demos às empresas
    uma estrutura para mudanças reais.
  • 13:02 - 13:06
    As empresas podem ser
    o que quiserem agora.
  • 13:06 - 13:07
    Só depende delas.
  • 13:07 - 13:09
    Obrigada.
  • 13:09 - 13:12
    (Aplausos)
Title:
Como projetar os preconceitos de género para fora do local de trabalho
Speaker:
Sara Sanford
Description:

A especialista em igualdade, Sara Sanford oferece um manual certificado que ajuda as empresas a passarem das boas intenções, usando um padrão baseado em dados para combater ativamente o preconceito inconsciente e promover a igualdade de género — alterando a maneira como os locais de trabalho funcionam e não apenas como as pessoas pensam.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
13:26

Portuguese subtitles

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