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Alastair Cole - International Translation Day 2017 (Colours of the Alphabet Film)

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    Olá, meu nome é Alastair Cole,
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    eu sou um cineasta de documentários
    baseado aqui na Escócia.
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    É um prazer estar aqui hoje para celebrar
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    o Dia Internacional da Tradução 2017,
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    e por falar aqui no blog do Amara
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    que é, claramente,
    uma maravilhosa plataforma de tradução.
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    Como parte da minha função de cineasta,
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    tradução e legendagem
    são partes chave naquilo que faço.
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    Especialmente quando faço filmes,
    e naquele momento,
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    estou fazendo um filme sobre idiomas
    sobre o sujeito do idioma,
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    incluindo um projeto recente,
    o documentário longa-metragem
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    chamado "As Cores do Alfabeto",
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    sobre o qual irei falar um pouco agora,
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    porque a tradução e a legendagem
    foram tão centrais e fundamentais
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    em como esse filme foi feito.
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    Aqueles nele, aqueles comigo nele,
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    sem eles eu não seria capaz
    de fazer o filme.
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    O filme é um longa documental.
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    Foi lançado no último
    Glasgow Film Festival,
  • 0:51 - 0:54
    e explodiu em festivais
    e cinemas pelo Reino Unido,
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    na Europa e na África, até então.
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    É a história de três crianças
    em um vilarejo na Zâmbia,
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    na antiga vila Lwimba.
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    É a história da língua e da política
    na educação, e na infância.
  • 1:06 - 1:10
    Ele segue as crianças por 12 meses
    em seu primeiro ano da escola.
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    E há uma escola na comunidade,
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    onde a comunidade
    fala uma língua, chamada soli,
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    a região e o professor
    falam outra lígua, chamada nyanja,
  • 1:17 - 1:18
    e devem aprender inglês,
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    porque inglês
    é a única língua oficial da Zâmbia
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    apesar de haverem 72 línguas diferentes,
  • 1:24 - 1:28
    e menos de 2% da população
    falar o inglês em casa.
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    Então, claro, é um filme
    sobre essa dinâmica política,
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    mas ao mesmo tempo,
    é um filme sobre infância, e é legal,
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    e é um filme que todos
    podemos nos identificar, esperançosamente,
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    lembrando dos primeiros dias
    na escola e sua dificuldade,
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    mas claro,
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    para alguém que vai para a escola
    com uma língua totalmente diferente,
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    essas dificuldades são muito destacadas
    e exacerbadas, se posso dizer.
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    Mas dentro do processo do cineasta
    a legenda e tradução são fundamentais.
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    Usamos legendas multicoloridas no filme
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    para representar as mudanças
    das diferentes línguas
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    que estavam acontecendo na aula,
    e em um lugar como a Zâmbia.
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    Essa multilinguagem é incrível,
    é muito impressionante, mas claro.
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    levar ela para um público não-indígena
    e não-falante de língua africana
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    é muito difícil, e muitas vezes
    não é encarado como prioridade.
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    Para nós era uma prioridade,
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    então usamos uma abordagem criativa
    para legendar, se me permite, o filme,
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    que você pode ver
    no teaser no fim desse vídeo.
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    Soli, uma das línguas, é laranja,
    tem legendas laranjas.
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    Nyanja tem legendas verdes.
    Bemba tem legendas rosas.
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    E inglês tem legendas brancas.
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    E essa técnica foi capaz de reunir mais
    conversações, e esperançosamente,
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    um maior entendimento
    sobre essa multilinguagem que existe,
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    essa linda multilinguagem que existe,
    e as complexidades e habilidades
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    que tantas pessoas
    através do continente abraçam.
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    E eu presumo, que amplamente
    dentro do documentário,
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    a tradução e legendagem
    é tão importante...
  • 2:53 - 2:56
    e é do meu time
    deste filme que falo sobre.
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    Meu time de legendas
    e traduções na Zâmbia,
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    Suwilanji Ngambi, Peter Lupiya,
    e Brighton Lubasi foram tão importantes,
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    e sem eles não seríamos capazes
    de fazer o filme.
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    E também meu time no Reino Unido,
    Elena Zini e os da Screen Language,
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    que ajudaram a levar esse filme
    para públicos internacionais,
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    e criaram versões
    de língua estrangeira do filme.
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    Mas mais amplamente,
    um documentário tendo tradução
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    e tradutores que trabalhem
    sério no projeto,
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    para entender a importância
    de representar alguém,
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    a língua pode ser mal interpretada
    e mal entendida na tradução
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    não levada a sério, e é muito importante.
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    Penso que a criação de documentários
    é um caso específico,
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    porque as pessoas e o filme
    que o público pode ver e ouvir
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    são pessoas reais antes e depois do filme,
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    então, a sua representação precisa
    é muito importante,
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    e seu entendimento deles
    como pessoa é muito importante.
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    Penso que a tradução e legendagem
    podem fazer um trabalho maravilhoso
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    para ajudar públicos ao redor do mundo
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    viverem diferentes culturas e idiomas,
    mas também ao mesmo tempo,
  • 3:58 - 4:02
    entenderem as pessoas
    da melhor forma possível.
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    Também quero mencionar um novo projeto
    em que trabalho ao redor
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    do "As Cores do Alfabeto",
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    mas o lançamento de "As Cores do Alfabeto"
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    no início do próximo ano pela África,
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    onde será transmitido
    em 49 países diferentes com o Afridocs.
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    E como parte da transmissão,
    estamos trabalhando com Amara
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    para criar 25 versões
    de línguas indígenas do filme.
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    É um projeto muito empolgante para nós
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    pois, claro, queremos
    que esse filme viaje pela África,
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    que é onde o filme foi feito,
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    que onde, esperançosamente,
    o filme fale com muitos públicos.
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    Mas, ao mesmo tempo,
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    é importante que o filme seja visto
    na linguagem do seu público,
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    que é a meta principal do filme,
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    mas queremos que as pessoas
    possam ter o seu próprio entendimento.
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    Então, iremos trablhar nos próximos meses
  • 4:45 - 4:49
    com tradutores e intérpretes
    de idiomas indígenas
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    para criar 25 versões diferentes.
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    Ofereceremos a eles a oportunidade
    de treinar e trabalhar conosco,
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    e no fim do dia,
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    para as pessoas capazes
    de traduzir esse filme,
  • 4:59 - 5:04
    esperançosamente, adotarem
    o que pode ser uma das primeiras
  • 5:04 - 5:07
    grandes redes
    de tradução de filmes da África.
  • 5:07 - 5:10
    Então, fique de olho nisso,
    fique de olho no site abaixo,
  • 5:10 - 5:12
    coloursofthealphabet.com
  • 5:12 - 5:14
    e também na nossa página do Facebook,
  • 5:14 - 5:17
    e você verá mais anúncios
    sobre esse empolgante projeto.
  • 5:17 - 5:19
    E antes de irmos,
    você pode assistir um teaser
  • 5:19 - 5:23
    e finalmente, outro grande
    e feliz Dia Internacional da Tradução!
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    E uma mensagem positiva
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    para todos os tradutores e intérpretes
    que trabalham por aí.
  • 5:27 - 5:29
    Obrigado!
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    Como a língua oficial
    da Zâmbia é o inglês,
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    M'barak precisa mesmo
    aprender como falá-la.
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    Ele tem que fazer todas as provas
    em inglês, o idioma que aprendem.
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    Nos escritórios modernos
    todos usam o inglês.
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    Então, se quer um bom emprego aqui
    na Zâmbia, precisa aprender.
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    Todos os bons pais
    acreditam que a educação é o futuro.
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    A escola é onde
    você se prepara para a vida.
  • 6:09 - 6:13
    Mas a vida
    deve ser sempre entendida em inglês?
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    As Cores do Alfabeto
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    Nove meses, três crianças,
    uma sala de aula
  • 6:32 - 6:37
    "Comovente, tocante
    e muito divertido pelas artes."
  • 6:38 - 6:42
    "Lírico, lindamente filmado, um inspirador
    documentário agridoce sobre a linguagem,
  • 6:42 - 6:44
    a comunicação e a identidade nacional."
Title:
Alastair Cole - International Translation Day 2017 (Colours of the Alphabet Film)
Description:

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Video Language:
English
Team:
International Translation Day
Duration:
06:48

Portuguese, Brazilian subtitles

Incomplete

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