O perigo de um oceano barulhento, e como podemos deixá-lo silencioso
-
0:01 - 0:05Esse é o som que as orcas
fazem na costa de Vancouver. -
0:05 - 0:08(Baleias esganiçam e guincham)
-
0:11 - 0:14Elas fazem esses sons fantásticos
não só para se comunicarem, -
0:14 - 0:16mas também para se localizarem,
-
0:16 - 0:19para encontrar o caminho
e localizar comida. -
0:19 - 0:21Mas às vezes isso é complicado,
-
0:21 - 0:24porque, bem, esse é o som
de um navio passando, -
0:24 - 0:26gravado debaixo da água.
-
0:26 - 0:31(Som oscilando e guinchando)
-
0:32 - 0:37Quando pensamos na poluição dos mares,
acho que em geral imaginamos plásticos. -
0:37 - 0:38Produtos químicos talvez,
-
0:38 - 0:41ou até a acidificação do oceano
por causa das mudanças climáticas. -
0:41 - 0:45Como jornalista científica,
que escreve sobre o meio ambiente, -
0:45 - 0:49esses são os assuntos que passaram
na minha mesa nos últimos dez anos. -
0:49 - 0:53Mas recentemente notei, enquanto escrevia
um artigo para o jornal "Nature", -
0:53 - 0:57que o barulho é um tipo
importante de poluição. -
0:57 - 0:59E ele tem sido ignorado.
-
0:59 - 1:02Talvez já tenham ouvido falar
sobre a campanha céu escuro, -
1:02 - 1:06que visava aumentar a conscientização
a respeito da poluição luminosa -
1:06 - 1:09e criar bolsões de noite
sem iluminação artificial, -
1:09 - 1:11para que as pessoas e os animais
-
1:11 - 1:15pudessem aproveitar de mais ciclos
naturais de luz e escuridão, noite e dia. -
1:16 - 1:17Nesse mesmo conceito,
-
1:17 - 1:21há pessoas buscando a conscientização
a respeito da poluição sonora -
1:21 - 1:24e tentando criar bolsões
de silêncio no oceano, -
1:24 - 1:28para que a vida marinha possa
aproveitar mais dos sons da natureza. -
1:28 - 1:30Isso é algo importante.
-
1:30 - 1:32Barulho não é só algo irritante.
-
1:32 - 1:35Ele causa estresse crônico,
-
1:35 - 1:36e até danos físicos.
-
1:36 - 1:40Ele pode afetar a habilidade dos animais
em encontrar comida e acasalar -
1:40 - 1:43e ouvir seus predadores, entre outros.
-
1:44 - 1:47Pensem em todos os ruídos
que inserimos no oceano. -
1:47 - 1:50Talvez um dos piores seja
o das pesquisas sísmicas -
1:50 - 1:52utilizadas para procurar petróleo e gás.
-
1:52 - 1:55Canhões de ar produzem estrondo,
-
1:55 - 1:57às vezes a cada 10 ou 15 segundos,
-
1:57 - 1:59durante meses sem fim.
-
1:59 - 2:03E eles usam refletores desses ruídos
para mapear o solo marinho. -
2:03 - 2:05Esse som se parece com isso.
-
2:06 - 2:09(Barulho de explosão)
-
2:12 - 2:15Então, tem ainda o barulho
da extração de petróleo e gás, -
2:15 - 2:18da construção de coisas
como parques eólicos no mar aberto, -
2:18 - 2:20sonares
-
2:20 - 2:24e, é claro, o zumbido constante
de mais de 50 mil embarcações -
2:24 - 2:26da frota mercantil global.
-
2:27 - 2:29O oceano não é exatamente
um lugar silencioso. -
2:29 - 2:31Se você mergulha a cabeça na água,
-
2:31 - 2:36é possível ouvir gelo quebrando
vento, chuva, baleias cantando, -
2:36 - 2:39peixes grunhindo, e até mesmo
camarões estalando. -
2:39 - 2:43Esses ruídos juntos criam uma atmosfera
de mais ou menos 50 a 100 decibéis, -
2:43 - 2:46dependendo do local que você estiver.
-
2:46 - 2:49Mas a contribuição da humanidade
tem sido dramática. -
2:49 - 2:53Estima-se que a navegação aumenta
três decibéis de ruídos ao oceano -
2:53 - 2:56a cada dez anos nas décadas recentes.
-
2:56 - 2:58Pode não parecer muito,
-
2:58 - 3:00mas decibéis funcionam como um logaritmo,
-
3:00 - 3:02igual à escala Richter para terremotos.
-
3:02 - 3:05Onde um número pequeno
pode significar uma mudança enorme. -
3:05 - 3:10Três decibéis significam
o dobro de ruído no oceano. -
3:10 - 3:11O dobro.
-
3:12 - 3:13E isso é só uma estimativa,
-
3:13 - 3:16pois ninguém está registrando
o quão barulhento o oceano está -
3:16 - 3:18ao redor do mundo.
-
3:18 - 3:22Existe um grupo chamado
International Quiet Ocean Experiment -
3:22 - 3:24e uma de suas missões
-
3:24 - 3:26é tentar chamar atenção para essa questão.
-
3:28 - 3:29Por exemplo, ano passado,
-
3:29 - 3:32eles tentaram convencer o
Sistema Global de Observação dos Oceanos -
3:32 - 3:34a incluir os ruídos
-
3:34 - 3:36como uma de suas variáveis
essenciais de monitoramento, -
3:36 - 3:40juntamente com dados
como temperatura e salinidade. -
3:40 - 3:41Sabemos algumas coisas:
-
3:42 - 3:45que um sonar pode soar
tão alto, ou quase tão alto, -
3:45 - 3:47quanto um vulcão submerso.
-
3:47 - 3:51Um superpetroleiro pode soar tão alto
quanto o canto de uma baleia azul. -
3:51 - 3:54Os sons que inserimos no oceano
vêm de diferentes frequências -
3:54 - 3:56e podem viajar longas distâncias.
-
3:56 - 3:59Pesquisas sísmicas realizadas
na Costa Leste dos Estados Unidos -
3:59 - 4:03podem ser ouvidas no meio do Atlântico.
-
4:03 - 4:05Nos anos 1960, foi feito um experimento
-
4:05 - 4:08quando lançaram um ruído alto
na costa de Perth, Austrália, -
4:08 - 4:10e ele foi detectado
nos confins de Bermuda, -
4:10 - 4:1320 mil quilômetros de distância.
-
4:16 - 4:19Então como isso tudo soa
para a vida marinha, o que eles escutam? -
4:19 - 4:21É um pouco difícil descrever.
-
4:21 - 4:25O som viaja mais longe e mais rápido
na água do que no ar, -
4:25 - 4:27e o seu efeito também é diferente.
-
4:27 - 4:30Sons que possuem a mesma pressão
terão intensidades diferentes -
4:30 - 4:34se forem medidos no ar e embaixo da água.
-
4:34 - 4:38E tem o fato de que as baleias não possuem
orelhas iguais aos dos humanos. -
4:38 - 4:40Criaturas como zooplâncton
-
4:40 - 4:43não possuem orelhas.
-
4:43 - 4:47Então, qual é o impacto
sobre toda a vida marinha? -
4:48 - 4:50Talvez o mais fácil para
os cientistas descobrirem -
4:50 - 4:52seja o efeito dos ruídos agudos,
-
4:52 - 4:54parecidos com um estrondo,
-
4:54 - 4:57que podem causar danos físicos
ou perda de audição. -
4:57 - 5:01Baleias de bico, por exemplo,
mergulham apavoradas -
5:01 - 5:03se expostas a ruídos muito altos,
-
5:03 - 5:07o que pode causar nelas uma condição
parecida com a síndrome de descompressão. -
5:07 - 5:12Nos anos 1960, depois da introdução
de tecnologias de sonares mais potentes, -
5:12 - 5:15o número de incidentes
com baleias de bico encalhadas -
5:15 - 5:17aumentou dramaticamente.
-
5:18 - 5:20E não acontece só com os mamíferos.
-
5:20 - 5:24Se os peixes vagarem muito perto
da fonte de um som muito alto, -
5:24 - 5:27a bexiga deles pode até explodir.
-
5:27 - 5:29Os canhões de ar das pesquisas sísmicas
-
5:29 - 5:32podem cortar uma faixa de zooplâncton,
-
5:32 - 5:35um ser minúsculo na base
da cadeia alimentar, -
5:35 - 5:39ou podem deformar as vieiras
durante o seu desenvolvimento. -
5:39 - 5:42E quanto ao ruído crônico,
-
5:42 - 5:45o problema mais conhecido
proveniente da navegação? -
5:46 - 5:50Ele pode mascarar ou abafar o som natural.
-
5:50 - 5:53Algumas baleias têm respondido a isso
alterando sua afinação, -
5:53 - 5:58mais ou menos como pessoas que gritam
para serem ouvidas num clube noturno. -
5:58 - 6:02E alguns peixes vão passar mais tempo
patrulhando fronteiras -
6:02 - 6:04e menos tempo cuidando de seus filhotes,
-
6:04 - 6:07como se estivessem sempre em alerta.
-
6:08 - 6:11Ruídos crônicos podem
afetar as pessoas também. -
6:11 - 6:14Estudos revelam que pessoas
que moram perto de aeroportos -
6:14 - 6:16ou avenidas movimentadas
-
6:16 - 6:19podem desenvolver
doenças cardiovasculares. -
6:19 - 6:21E estudantes que moram
próximo a rotas de voos -
6:21 - 6:24tendem a ir mal em provas.
-
6:24 - 6:27E até mesmo enquanto eu
estava pesquisando esse tema, -
6:27 - 6:30estavam quebrando uma pedra
de três metros de granito sólido -
6:30 - 6:34no lote do outro lado do meu escritório
para criar espaço para uma nova casa, -
6:34 - 6:39e o constante tremor do martelo de pedra
estava me deixando completamente louca. -
6:39 - 6:42E toda vez que os funcionários paravam,
-
6:42 - 6:45eu podia sentir meus ombros relaxarem.
-
6:45 - 6:48Esse efeito pode ser observado
nas baleias também. -
6:48 - 6:51Depois dos ataques terroristas
de 11 de setembro, -
6:51 - 6:54o transporte internacional
parou por um tempo -
6:54 - 6:57nas águas da Costa Oeste
dos Estados Unidos. -
6:57 - 7:02E nessa pausa, pesquisadores perceberam
que baleias francas ameaçadas de extinção -
7:02 - 7:05possuíam menos marcas de estresse
em suas amostras de fezes naquela região. -
7:06 - 7:09Como um dos pesquisadores gosta de dizer:
-
7:09 - 7:12"Nós estávamos estressados,
mas as baleias não". -
7:14 - 7:17Precisamos nos lembrar
que evoluímos como seres visuais. -
7:17 - 7:19Nós dependemos dos nossos olhos.
-
7:19 - 7:24Mas a vida marinha conta com os sons,
da mesma forma que contamos com a visão. -
7:25 - 7:28Para eles, um oceano barulhento
-
7:28 - 7:31pode ser tão confuso e até mesmo perigoso
-
7:31 - 7:34quanto uma neblina densa para nós.
-
7:35 - 7:38E talvez isso signifique viver
um pouco mais estressado, -
7:38 - 7:41ou passar menos tempo com os filhos.
-
7:41 - 7:44Talvez algumas espécies se adaptem.
-
7:44 - 7:48Mas os pesquisadores se preocupam
que, para espécies à beira da extinção, -
7:48 - 7:51o ruído pode levá-las ao seu limite.
-
7:52 - 7:55As orcas do sul, por exemplo,
-
7:55 - 7:58que vivem nas águas afastadas
da minha cidade, Vancouver. -
7:58 - 8:02Existem apenas 75 ou talvez 76 delas.
-
8:02 - 8:05E elas têm muitos desafios.
-
8:05 - 8:07Há poluentes químicos naquelas águas,
-
8:07 - 8:12e o salmão está ficando escasso,
que é o que elas contam como alimento. -
8:12 - 8:13E então há o barulho.
-
8:13 - 8:16Quando pesquisadores estudaram
essas e outras baleias similares, -
8:16 - 8:20descobriram que elas ficam
de 18 a 25% menos tempo -
8:20 - 8:23se alimentando na presença
de um barco barulhento. -
8:23 - 8:26E isso já é demais para uma
espécie que precisa lutar -
8:26 - 8:29para encontrar alimento suficiente.
-
8:30 - 8:33A boa notícia que ouvi de todos
os pesquisadores com quem falei -
8:33 - 8:37é que existe algo bem fácil que pode
ser feito sobre o barulho no mar. -
8:37 - 8:40Diferente dos problemas perversos
das mudanças climáticas -
8:40 - 8:41e da acidificação do oceano,
-
8:41 - 8:47basta diminuírem o volume do ruído marinho
para ver resultados quase que imediatos. -
8:47 - 8:50Por exemplo, em 2017,
-
8:50 - 8:52as Autoridades Portuárias
de Fraser Vancouver -
8:52 - 8:55passaram a pedir aos navios
que diminuíssem a velocidade -
8:55 - 8:57ao passar pelo Estreito de Haro,
-
8:57 - 9:00local onde as baleias orcas do sul
se alimentam no final do verão. -
9:00 - 9:03Navios mais lentos são mais silenciosos.
-
9:03 - 9:05E por estarmos no Canadá, basta pedir,
-
9:05 - 9:06pode ser voluntário.
-
9:06 - 9:08(Risos)
-
9:08 - 9:10(Aplausos)
-
9:13 - 9:16Nesse caso de 2017,
muitos dos navios aderiram, -
9:16 - 9:18aumentaram a viagem em cerca de meia hora,
-
9:18 - 9:21e reduziram o ruído
em cerca de 1.2 decibéis -
9:21 - 9:24ou 24% da intensidade do barulho.
-
9:24 - 9:27Esse ano, eles decidiram
aumentar o tempo e a área -
9:27 - 9:30em que os navios
devem diminuir a velocidade. -
9:30 - 9:33Então esperamos que isso cause
um impacto positivo naquelas baleias. -
9:34 - 9:37Em 2017, as Autoridades Portuárias
de Fraser Vancouver -
9:37 - 9:40também introduziram descontos
nas taxas de ancoragem -
9:40 - 9:43para navios que foram projetados
para ser mais silenciosos. -
9:43 - 9:46Estranhamente, muito
do ruído desses navios -
9:46 - 9:49vem do estouro de pequenas bolhas
na traseira do seu propulsor. -
9:50 - 9:53E basta projetar um navio
que tenha menos disso -
9:53 - 9:55e que seja mais silencioso.
-
9:55 - 9:58A Organização Internacional Marítima
publicou uma lista enorme de dicas -
9:58 - 10:01para fazer com que os navios
fiquem mais silenciosos. -
10:01 - 10:03E eles também possuem um objetivo
-
10:03 - 10:06de redução das emissões
de dióxido de carbono -
10:06 - 10:08na navegação global em 50% até 2050.
-
10:08 - 10:11E a ótima notícia é que essas
duas iniciativas andam juntas. -
10:11 - 10:15De maneira geral, um navio
mais eficiente é mais silencioso. -
10:17 - 10:21Já inventaram maneiras mais silenciosas
para instalar os postes gigantes -
10:21 - 10:24utilizados nas imensas
turbinas eólicas, como essas, -
10:24 - 10:27e maneiras mais suaves
de fazer pesquisas sísmicas. -
10:27 - 10:30E existem alguns incentivos para quem
usa tecnologias menos barulhentas. -
10:30 - 10:32A União Europeia, por exemplo,
-
10:32 - 10:35tem uma diretiva para um sistema
marinho saudável para 2020. -
10:35 - 10:38E uma das maneiras de definir
um sistema marinho saudável -
10:38 - 10:42é a partir da quantidade de barulho
que existe naquelas águas. -
10:42 - 10:45Mas em geral, muitas águas permanecem
completamente sem regulamentação -
10:45 - 10:48com relação ao ruído do oceano.
-
10:48 - 10:50A maioria dos cientistas com quem eu falei
-
10:50 - 10:53disse que existe uma preocupação
real nos círculos políticos -
10:53 - 10:57para dar atenção a esse assunto
e talvez algo seja feito. -
10:57 - 11:01Nós já sabemos que mares
mais silenciosos são mais saudáveis. -
11:01 - 11:05Mas agora os cientistas estão lutando
para definir os detalhes. -
11:05 - 11:07O quão silenciosos precisamos ser?
-
11:07 - 11:12E quais são os melhores lugares
para diminuir ou preservar o silêncio? -
11:12 - 11:15E qual a melhor forma
de aquietar nosso barulho? -
11:16 - 11:18Eu não estou tentando dizer que o barulho
-
11:18 - 11:22é o maior dos problemas ambientais
do planeta ou mesmo do oceano. -
11:22 - 11:26Mas a questão é que a humanidade
causa muitos impactos -
11:26 - 11:28no nosso meio ambiente.
-
11:28 - 11:30E esses impactos não agem sozinhos.
-
11:30 - 11:33Eles se unem, e se multiplicam.
-
11:33 - 11:35Portanto mesmo os casos
que não são tão óbvios, -
11:35 - 11:38nós temos que prestar atenção.
-
11:40 - 11:42Eu vou falar sobre uma última situação,
-
11:42 - 11:43pois ela é muito bonita.
-
11:44 - 11:45Rob Williams,
-
11:45 - 11:48um dos pesquisadores que trabalha
com as baleias orcas do sul, -
11:48 - 11:50atua também em Bali.
-
11:50 - 11:52E lá, eles comemoram uma tradição Hindu
-
11:52 - 11:55chamada "nyepi", ou o dia do silêncio.
-
11:55 - 11:58E esse dia, aparentemente,
é seguido à risca. -
11:58 - 12:00Nenhum avião sai do aeroporto,
-
12:00 - 12:01nenhum barco sai para pescar,
-
12:01 - 12:06os turistas são gentilmente conduzidos
de volta para seus quartos de hotel. -
12:06 - 12:09E Rob Williams colocou
alguns hidrofones na água -
12:09 - 12:12para ver o impacto disso, e foi dramático.
-
12:12 - 12:14O nível do som diminuiu de 6 a 9 decibéis,
-
12:14 - 12:18assim como aconteceu
depois do 11 de setembro. -
12:18 - 12:21Para um "garimpeiro acústico"
como Williams, -
12:21 - 12:22que é o que ele se considera,
-
12:22 - 12:25esse silêncio vale ouro.
-
12:25 - 12:28Agora ele e outros pesquisadores
podem voltar a esse lugar -
12:28 - 12:33e observar o que os peixes fizeram
com todo esse espaço acústico extra. -
12:33 - 12:35(Bolhas suaves)
-
12:36 - 12:39Eu gosto de pensar
que eles estão tirando férias, -
12:39 - 12:41se banqueteando e encontrando pares.
-
12:41 - 12:44Comemorando seus pontos de calma
-
12:44 - 12:46em um mundo barulhento.
-
12:46 - 12:48Obrigada.
-
12:48 - 12:49(Aplausos)
- Title:
- O perigo de um oceano barulhento, e como podemos deixá-lo silencioso
- Speaker:
- Nicola Jones
- Description:
-
O oceano é um lugar naturalmente barulhento, cheio de música de baleias, grunhidos de peixes, estalos de camarões, gelo quebrando, vento e chuva. Mas sons humanos, de motores de barcos a exploração de petróleo, estão se tornando uma ameaça aguda à vida marinha, diz a jornalista científica Nicola Jones. Veja (e escute) enquanto ela mostra as coisas estranhas que acontecem com as criaturas marinhas por causa da poluição sonora no oceano, enquanto compartilha formas efetivas para diminuirmos o volume do som para alcançarmos impactos quase imediatos.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 13:03
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