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Como podemos projetar cidades intemporais para o nosso futuro coletivo

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    Viajem comigo
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    a alguns dos locais mais belos
    em cidades do mundo inteiro:
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    a Escadaria da Praça de Espanha,
    em Roma;
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    os bairros históricos de Paris
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    e de Xangai;
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    os relevos suaves de Central Park;
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    os densos quarteirões de Tóquio
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    ou de Fez;
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    as ruas muito íngremes
    das favelas do Rio de Janeiro;
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    as escadarias vertiginosas
    do Poço de Jaipur;
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    as pontes em arco para peões, em Veneza.
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    Agora vamos até a algumas cidades
    mais modernas.
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    Seis "baixas" construídas
    em seis continentes, no século XX.
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    Porque que é que nenhum destes locais
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    tem qualquer das encantadoras
    características das cidades mais antigas?
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    Ou estes seis subúrbios construídos
    em seis continentes, no século XX.
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    Porque é que nenhum deles
    tem as qualidades líricas
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    que associamos aos locais
    que mais apreciamos?
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    Talvez pensem que estou a ser nostálgico
  • 1:19 - 1:20
    — o que é que isso interessa?
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    Quem se importa com esta monotonia
    insidiosa que invade o nosso planeta?
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    Interessa porque a maior parte
    das pessoas no mundo
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    está a gravitar em torno
    das áreas urbanas, a nível global.
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    A forma como concebemos
    essas áreas urbanas
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    pode determinar se, enquanto espécie,
    progrediremos ou não.
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    Já sabemos que as pessoas que vivem
    em áreas com grande volume de trânsito,
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    vivem em blocos de apartamentos,
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    têm uma pegada de carbono
    muito mais reduzida
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    do que os seus homólogos suburbanos.
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    Portanto, uma lição a reter é:
    se amamos a natureza,
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    não devemos viver nela.
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    (Risos)
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    Eu acho que as estatísticas, só por si,
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    sobre o desenvolvimento
    orientado para o trânsito,
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    só contam uma parte da história.
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    Porque as cidades,
    se quiserem atrair as pessoas,
  • 2:15 - 2:16
    têm de ser muito boas.
  • 2:16 - 2:21
    Têm de ser poderosos ímanes
    com um apelo especial
  • 2:21 - 2:24
    para atrair todos
    esses ecologistas urbanos.
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    Não é apenas uma questão de estética,
  • 2:27 - 2:31
    é uma questão
    de consequência internacional.
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    Porque hoje, todos os dias,
  • 2:35 - 2:41
    centenas de milhares de pessoas
    migram para uma cidade algures,
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    sobretudo no Sul global.
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    Quando pensarem nisso,
    perguntem a vocês mesmos:
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    "Estarão condenados a viver
    nas mesmas cidades sem graça
  • 2:50 - 2:52
    "que construímos no século XX?
  • 2:52 - 2:55
    "Ou podemos oferecer-lhes
    alguma coisa melhor?"
  • 2:56 - 2:57
    Para responder a esta pergunta,
  • 2:57 - 3:01
    primeiro temos de descobrir
    como chegámos aqui.
  • 3:01 - 3:04
    Primeiro: produção em massa.
  • 3:04 - 3:07
    Tal como os bens de consumo
    e as cadeias de armazéns,
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    produzimos em massa o vidro e o aço,
    o betão, o asfalto e o reboco
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    e espalhamo-los monotonamente
    por todo o planeta.
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    Segundo: regulamentação.
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    Vejam os automóveis, por exemplo.
  • 3:25 - 3:27
    Os carros viajam a velocidades
    muito altas.
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    São suscetíveis ao erro humano.
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    Por isso, quando nos pedem,
    a nós arquitetos,
  • 3:31 - 3:33
    para traçarmos uma nova rua,
  • 3:33 - 3:35
    temos de olhar para desenhos como este,
  • 3:35 - 3:37
    que nos dizem qual a altura
    que a curva deve ter,
  • 3:37 - 3:40
    que os peões têm de estar ali
    e os veículos ali,
  • 3:40 - 3:43
    uma zona de descarga aqui,
    e uma zona de descarga ali.
  • 3:43 - 3:46
    O que o carro fazia realmente
    no século XX
  • 3:46 - 3:50
    foi criar esta paisagem
    repartida, segregada.
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    Ou vejam os carros dos bombeiros
    — aqueles grandes carros com escada
  • 3:55 - 3:58
    que se usam para salvar as pessoas
    de edifícios em chamas.
  • 4:00 - 4:02
    Esses carros têm um raio
    de manobra tão amplo,
  • 4:02 - 4:07
    que precisam de uma quantidade
    enorme de pavimento, de asfalto,
  • 4:07 - 4:09
    para fazerem essas manobras.
  • 4:11 - 4:14
    Ou vejam as indispensáveis
    cadeiras de rodas.
  • 4:14 - 4:18
    Uma cadeira de rodas precisa
    de um ambiente com poucas inclinações
  • 4:18 - 4:20
    e circulação vertical redundante.
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    Onde quer que haja uma escada,
    tem de haver um elevador ou uma rampa.
  • 4:25 - 4:29
    Não me interpretem mal, por favor
    — sou a favor da segurança dos peões,
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    dos bombeiros,
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    e, claro, dos acessos a cadeiras de rodas.
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    Os meus pais usaram cadeiras de rodas
    quando chegaram ao fim da vida,
  • 4:35 - 4:38
    por isso compreendo
    muito bem esse problema.
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    Mas também temos de reconhecer
    que todas essas regras bem intencionadas
  • 4:43 - 4:46
    tiveram as terríveis
    consequências imprevistas
  • 4:46 - 4:51
    de tornarem ilegais as formas
    como costumávamos construir as cidades.
  • 4:53 - 4:56
    Igualmente ilegal:
    no final do século XIX,
  • 4:56 - 4:59
    logo depois de ser inventado o elevador,
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    construímos encantadores
    edifícios urbanos,
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    edifícios amorosos, por todo o mundo,
  • 5:04 - 5:06
    da Itália até à Índia.
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    Tinham talvez 10 a 12 apartamentos cada,
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    Tinham um pequeno elevador,
    uma escada à volta dele
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    e um saguão.
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    Estes edifícios encantadores
    não eram apenas baratos,
  • 5:18 - 5:20
    eram comunitários
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    — cruzávamos com o vizinho nas escadas.
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    Também já não podemos construir isso.
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    Em contrapartida, quando construímos
    um grande edifício de apartamentos,
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    temos de construir uma data de elevadores
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    e uma série de escadas de incêndio
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    e temos de os ligar
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    por meio destes corredores
    compridos, anónimos e sombrios.
  • 5:41 - 5:44
    Os urbanizadores, quando são
    confrontados com o custo
  • 5:44 - 5:46
    de todas estas infraestruturas vulgares,
  • 5:46 - 5:50
    têm de refletir esses custos
    em mais apartamentos,
  • 5:50 - 5:52
    por isso querem construir
    edifícios maiores.
  • 5:52 - 5:56
    O resultado é o barulho surdo,
  • 5:56 - 6:01
    o barulho abafado
    desse edifício de apartamentos
  • 6:01 - 6:04
    que encontramos
    em todas as cidades do mundo.
  • 6:05 - 6:08
    Não criamos apenas
    uma uniformidade física,
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    criamos uma uniformidade social,
  • 6:11 - 6:13
    porque a construção destes edifícios
    é mais dispendiosa
  • 6:13 - 6:17
    e ajuda a criar uma crise
    no acesso à habitação
  • 6:17 - 6:20
    nas cidades do mundo inteiro,
    incluindo locais como Vancouver.
  • 6:22 - 6:25
    Eu disse que havia uma terceira razão
    para toda esta uniformidade
  • 6:25 - 6:27
    que é uma uniformidade psicológica.
  • 6:27 - 6:29
    É o medo da diferença.
  • 6:29 - 6:32
    Os arquitetos ouvem isto
    imensas vezes aos seus clientes.
  • 6:32 - 6:35
    "Se experimentar esta ideia nova,
    serei processada?
  • 6:36 - 6:38
    "Farão troça de mim?
  • 6:39 - 6:41
    "É melhor jogar pelo seguro,
    e não me arrepender."
  • 6:42 - 6:44
    Todas estas coisas
    conspiram em conjunto
  • 6:45 - 6:51
    para cobrir o planeta de uniformidade,
    que, segundo penso, é muito problemática.
  • 6:52 - 6:54
    Como podemos fazer o oposto?
  • 6:54 - 6:56
    Como podemos voltar a criar cidades
  • 6:56 - 7:00
    que sejam novamente,
    física e culturalmente variadas?
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    Como podemos construir
    cidades de diferença?
  • 7:03 - 7:05
    Eu diria que devíamos começar
  • 7:05 - 7:08
    por injetar o que é local no global.
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    Isto já está a acontecer
    com a comida, por exemplo.
  • 7:12 - 7:17
    Reparem como a cerveja artesanal
    tem substituído a cerveja industrial.
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    Ou, quantos de vocês
    ainda comem Panrico?
  • 7:23 - 7:25
    Aposto que a maioria já não come.
  • 7:25 - 7:28
    porque não querem
    comida processada
  • 7:28 - 7:29
    na vossa vida.
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    Então, se não queremos comida processada,
  • 7:31 - 7:34
    porque é que havemos de querer
    cidades processadas?
  • 7:34 - 7:37
    Porque é que havemos de querer
    locais insípidos, produzidos em massa,
  • 7:37 - 7:40
    em que todos temos de viver
    e de trabalhar todos os dias?
  • 7:41 - 7:44
    (Aplausos)
  • 7:47 - 7:51
    A tecnologia foi uma parte importante
    do problema no século XX.
  • 7:51 - 7:54
    Quando inventámos o automóvel,
    o que aconteceu
  • 7:54 - 7:57
    foi que todo o mundo se prostrou
    perante a invenção.
  • 7:57 - 8:00
    Recriámos a nossa paisagem à volta dele.
  • 8:00 - 8:02
    No século XXI,
  • 8:03 - 8:05
    a tecnologia pode fazer parte da solução,
  • 8:05 - 8:08
    se se prostrar perante
    as necessidades do mundo.
  • 8:09 - 8:11
    O que é que eu quero dizer com isto?
  • 8:11 - 8:13
    Vejam o veículo autónomo.
  • 8:13 - 8:16
    Na minha opinião, o veículo autónomo
    não é interessante por não ter condutor.
  • 8:17 - 8:18
    Isso, para mim, sinceramente,
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    apenas implica
    mais engarrafamentos nas estradas.
  • 8:22 - 8:26
    Penso que o que é interessante
    no veículo autónomo é a promessa
  • 8:26 - 8:28
    — e quero sublinhar a palavra "promessa",
  • 8:28 - 8:30
    dado o recente acidente no Arizona —
  • 8:30 - 8:34
    a promessa de que podemos ter
    estes pequenos veículos urbanos
  • 8:34 - 8:38
    que podem misturar-se com segurança
    com peões e bicicletas.
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    Isso permitir-nos-á conceber
    novamente ruas humanas,
  • 8:43 - 8:44
    ruas sem passeios,
  • 8:44 - 8:47
    talvez ruas como os passeios
    de madeira de Fire Island.
  • 8:49 - 8:54
    Ou talvez possamos conceber ruas
    com o empedrado do século XXI,
  • 8:54 - 8:57
    uma coisa que capta energia cinética,
    derrete a neve,
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    contribui para mantermos a forma,
    quando caminhamos.
  • 9:01 - 9:04
    Ou lembram-se dos grandes
    carros com escadas dos bombeiros?
  • 9:04 - 9:08
    E se pudéssemos substituí-los
    e a todo o asfalto que eles exigem
  • 9:08 - 9:12
    por "drones" e robôs que possam
    salvar as pessoas dos edifícios em chamas?
  • 9:12 - 9:15
    E se pensam que isso é estranho,
    ficarão espantados por saber
  • 9:15 - 9:18
    que grande parte desta tecnologia
    já está a ser usada atualmente
  • 9:18 - 9:20
    em operações de salvamento.
  • 9:21 - 9:25
    Mas agora gostava que imaginassem.
  • 9:25 - 9:29
    Imaginem que podemos desenhar
    a cadeira de rodas aerodeslizadora.
  • 9:30 - 9:31
    Que tal?
  • 9:31 - 9:35
    Uma invenção que nos permitirá
    proporcionar um acesso igual a todos
  • 9:35 - 9:40
    e também nos permitirá criar
    a cidade italiana do século XXI.
  • 9:42 - 9:44
    Acho que ficarão espantados por saber
  • 9:44 - 9:47
    que algumas destas invenções,
  • 9:47 - 9:49
    que vão ao encontro
    da necessidade humana,
  • 9:49 - 9:53
    transformarão completamente
    a forma como construímos as cidades.
  • 9:54 - 9:56
    Eu aposto que também estão a pensar:
  • 9:56 - 10:00
    "Ainda não temos empedrado cinético,
    nem cadeiras de rodas voadoras,
  • 10:00 - 10:04
    "por isso, o que fazer para lá chegar
    com a tecnologia que temos hoje?"
  • 10:04 - 10:09
    A minha inspiração para esta pergunta
    provém duma cidade muito diferente,
  • 10:09 - 10:11
    a cidade de Ulaanbaatar, na Mongólia.
  • 10:11 - 10:13
    Tenho lá clientes
  • 10:13 - 10:17
    que nos pediram para conceber
    uma aldeia ao ar livre, do século XXI
  • 10:17 - 10:21
    que seja aquecida sustentadamente
    usando a tecnologia atual,
  • 10:21 - 10:24
    no coração da baixa da cidade.
  • 10:24 - 10:27
    Isso para fazer frente
    aos seus invernos frígidos.
  • 10:27 - 10:30
    O projeto é poesia e prosa.
  • 10:30 - 10:34
    A poesia é a evocação do local:
  • 10:34 - 10:36
    o terreno montanhoso,
  • 10:36 - 10:39
    a utilização das cores para captar
    a luz espetacular,
  • 10:40 - 10:44
    perceber como interpretar
    as tradições nómadas
  • 10:44 - 10:46
    que animam a nação da Mongólia.
  • 10:47 - 10:51
    A prosa tem sido o desenvolvimento
    de um catálogo de edifícios,
  • 10:51 - 10:54
    de pequenos edifícios
    que são bastante baratos,
  • 10:54 - 10:57
    usando os materiais de construção
    locais e a tecnologia
  • 10:57 - 11:00
    que ainda pode proporcionar
    novas formas de habitação,
  • 11:00 - 11:02
    um novo espaço de trabalho,
  • 11:02 - 11:03
    novas lojas
  • 11:03 - 11:06
    e edifícios culturais,
    como um teatro ou um museu
  • 11:06 - 11:08
    — até mesmo uma casa assombrada.
  • 11:09 - 11:11
    Enquanto trabalhávamos no gabinete,
  • 11:11 - 11:15
    percebemos que estávamos a inspirar-nos
    nas obras de colegas nossos,
  • 11:15 - 11:19
    incluindo a arquiteta Tatiana Bilbao,
    que trabalha na Cidade do México;
  • 11:20 - 11:24
    Alejandro Aravena, prémio Pritzker,
    que trabalha no Chile;
  • 11:24 - 11:27
    e Balkrishna Doshi,
    recente prémio Pritzker,
  • 11:27 - 11:29
    que trabalha na Índia.
  • 11:29 - 11:33
    Todos eles estão a construir novas formas
    espetaculares de habitação barata,
  • 11:33 - 11:36
    mas também estão a construir
    cidades de diferença,
  • 11:36 - 11:40
    porque estão a construir cidades
    que respondem às comunidades locais,
  • 11:40 - 11:42
    aos climas locais
  • 11:42 - 11:44
    e aos métodos locais de construção.
  • 11:45 - 11:49
    Estamos a duplicar essa ideia,
    estamos a procurar um novo modelo
  • 11:49 - 11:53
    para as nossas cidades em crescimento
    com a pressão da gentrificação,
  • 11:53 - 11:56
    que podem basear-se no modelo
    dos finais do século XIX
  • 11:56 - 11:58
    com aquele núcleo central.
  • 11:58 - 12:03
    Este protótipo pode mudar de forma
    em função das necessidades locais
  • 12:03 - 12:06
    e dos materiais locais de construção.
  • 12:07 - 12:11
    Todas estas ideias, para mim,
    não têm nada de nostálgico.
  • 12:11 - 12:13
    Todas elas me dizem
  • 12:13 - 12:16
    que podemos construir cidades
    que podem crescer,
  • 12:16 - 12:19
    mas crescer de forma
    que reflita os diversos residentes
  • 12:19 - 12:21
    que vivem nessas cidades;
  • 12:21 - 12:27
    crescer de forma que possa
    acomodar todos os grupos,
  • 12:27 - 12:30
    de qualquer nível económico,
    de qualquer cor, credo, ou género.
  • 12:30 - 12:33
    Podemos construir cidades espetaculares,
  • 12:33 - 12:35
    que permitirão travar a expansão urbana
  • 12:35 - 12:38
    e proteger a Natureza.
  • 12:39 - 12:42
    Podemos construir
    cidades de alta tecnologia,
  • 12:42 - 12:47
    que também respondam à eterna
    sede cultural do espírito humano.
  • 12:48 - 12:51
    Estou convencido que podemos
    construir cidades de diferença
  • 12:51 - 12:56
    que ajudem a criar o mosaico global
    a que tantos de nós aspiramos.
  • 12:56 - 12:57
    Obrigado.
  • 12:57 - 13:01
    (Aplausos)
Title:
Como podemos projetar cidades intemporais para o nosso futuro coletivo
Speaker:
Vishaan Chakrabarti
Description:

Há uma uniformidade crescente em muitos dos nossos edifícios urbanos e redes de ruas mais recentes, diz o arquiteto Vishaan Chakrabarti. Esta homogeneidade física — resultante de regulamentações, da produção em massa, de questões de segurança e de preocupação com os custos, entre outros fatores — também tem atapetado o nosso planeta com uma homogeneidade social e psicológica. Nesta palestra visionária, Chakrabarti apela ao regresso da conceção de cidades magnéticas e líricas que encarnam as suas culturas locais e se adaptam às necessidades do nosso mundo e clima em mudança.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
13:13

Portuguese subtitles

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