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Não tenha medo de dizer as verdades necessárias

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    Sou encrenqueira profissional.
  • 0:02 - 0:04
    (Risos)
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    Meu trabalho é criticar o mundo,
  • 0:10 - 0:13
    os sistemas de má qualidade
    e as pessoas que se recusam a melhorar,
  • 0:14 - 0:17
    como escritora, palestrante
    e nigeriana desconfiada...
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    (Risos)
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    sinto que meu objetivo é ser este gato.
  • 0:22 - 0:24
    (Risos)
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    Sou a pessoa que olha para outras pessoas,
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    tipo: "Preciso que você arrume isso".
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    Essa sou eu.
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    Quero que deixemos este mundo
    melhor do que o encontramos.
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    Meu modo de provocar a mudança
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    é me manifestando,
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    sendo a primeira peça do dominó.
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    Para uma fileira de dominós cair,
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    uma peça tem que cair primeiro,
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    deixando as outras sem escolha
    a não ser fazer o mesmo.
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    Ao cair a primeira peça de dominó,
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    o que se espera
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    é que a próxima pessoa que a veja cair
    sinta-se inspirada a ser um dominó.
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    Ser o dominó, para mim,
    é como se manifestar
  • 1:03 - 1:08
    e fazer as coisas realmente difíceis,
    especialmente quando são necessárias,
  • 1:08 - 1:10
    com a esperança de que
    os outros façam o mesmo.
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    O negócio é o seguinte:
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    sou a pessoa que diz
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    o que vocês podem estar pensando
    mas nunca ousariam dizer.
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    Muitas vezes, as pessoas
    pensam que não temos medo,
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    que somos destemidos.
  • 1:21 - 1:22
    Não somos.
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    Não é que não temos medo das consequências
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    ou dos sacrifícios que temos de fazer
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    ao dizer a verdade aos poderosos.
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    Sentimos que temos que fazer,
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    porque há pouquíssimas pessoas no mundo
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    dispostas a serem o dominó,
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    pouquíssimas pessoas dispostas a cair.
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    Não fazemos isso sem medo.
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    Vamos falar sobre o medo.
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    Eu sabia exatamente
    o que queria ser quando crescesse.
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    Eu dizia: "Vou ser médica!"
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    Doutora Luvvie era o sonho.
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    Eu era a "Doutora Brinquedos"
    antes de ela existir.
  • 1:51 - 1:52
    (Risos)
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    Lembro-me de que,
    quando entrei na faculdade,
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    no primeiro ano, tive que fazer
    Introdução à Química
  • 1:58 - 2:00
    para entrar em Medicina.
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    Tirei a primeira e última nota
    vermelha de minha carreira acadêmica.
  • 2:04 - 2:05
    (Risos)
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    Então falei para o meu orientador:
  • 2:08 - 2:11
    "Está bem, vou desistir da Medicina,
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    porque essa coisa de médica
    não vai dar certo.
  • 2:13 - 2:15
    Eu nem gosto de hospitais".
  • 2:15 - 2:16
    (Risos)
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    "Vamos considerar esse assunto encerrado".
  • 2:20 - 2:22
    Naquele semestre,
    comecei a escrever um blogue.
  • 2:22 - 2:23
    Isso foi em 2003.
  • 2:24 - 2:26
    Então um sonho terminava e outro começava.
  • 2:26 - 2:30
    O que era um passatempo agradável
    tornou-se um trabalho em tempo integral
  • 2:30 - 2:33
    quando perdi meu emprego
    em publicidade, em 2010.
  • 2:33 - 2:36
    Mas ainda levei mais dois anos
    até dizer: "Sou escritora".
  • 2:36 - 2:39
    Nove anos depois de começar a escrever,
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    eu disse: "Sou escritora",
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    porque eu ainda estava
    com medo do que aconteceria
  • 2:44 - 2:46
    sem minha aposentadoria.
  • 2:47 - 2:48
    "Como vou continuar a comprar sapatos?
  • 2:48 - 2:49
    É importante para mim".
  • 2:49 - 2:51
    (Risos)
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    Levei todo esse tempo para assumir
  • 2:54 - 2:56
    que esse era o meu objetivo.
  • 2:56 - 2:57
    Mas depois percebi
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    que o medo tem o poder real
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    de não nos deixar fazer e falar
    as coisas que são o nosso objetivo.
  • 3:05 - 3:06
    Pensei: "Sabem de uma coisa?
  • 3:06 - 3:09
    Não vou deixar que o medo
    controle minha vida.
  • 3:09 - 3:12
    Não vou deixar que o medo
    imponha o que devo fazer".
  • 3:13 - 3:15
    Então começaram a acontecer
    todas essas coisas incríveis
  • 3:15 - 3:17
    e os dominós começaram a cair.
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    Quando percebi isso, pensei:
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    "Certo, 2015, já fiz 30 anos.
  • 3:22 - 3:24
    Vai ser o ano do 'Faça mesmo assim'.
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    Vou atacar ativamente
    qualquer coisa que me assuste".
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    Sou capricorniana.
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    Gosto de ter os pés firmes no chão.
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    Decidi tirar férias sozinha
    pela primeira vez.
  • 3:36 - 3:39
    Foi no exterior, na República Dominicana.
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    Então o que fiz no meu aniversário?
  • 3:42 - 3:45
    Fui andar de tirolesa
    nas florestas de Punta Cana.
  • 3:46 - 3:49
    Por algum motivo, eu vestia roupa social.
    Não me perguntem por quê.
  • 3:49 - 3:51
    (Risos)
  • 3:52 - 3:53
    Eu me diverti bastante.
  • 3:53 - 3:55
    Também não gosto de mergulhar.
  • 3:55 - 3:58
    Repito, gosto de estar em terra firme.
  • 3:58 - 4:03
    Então fui ao México e nadei
    com golfinhos debaixo d'água.
  • 4:03 - 4:05
    A coisa mais interessante
    que fiz naquele ano,
  • 4:05 - 4:08
    meu grande negócio,
  • 4:08 - 4:10
    foi escrever meu livro:
  • 4:10 - 4:12
    "I'm Judging You: The Do-Better Manual".
  • 4:12 - 4:13
    Eu tinha que assumir
  • 4:13 - 4:14
    (Aplausos)
  • 4:14 - 4:15
    essa coisa de escrever, certo?
  • 4:15 - 4:16
    Sim.
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    Mas a coisa mais contrária
    a mim que fiz aquele ano
  • 4:20 - 4:22
    e que me assustou demais
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    foi saltar de paraquedas.
  • 4:25 - 4:28
    Estávamos quase saltando do avião, e eu:
  • 4:28 - 4:30
    "Fiz coisas estúpidas na vida.
    Essa é uma delas".
  • 4:30 - 4:31
    (Risos)
  • 4:31 - 4:33
    Então caímos em direção à Terra,
  • 4:33 - 4:37
    perdi o fôlego, literalmente,
    ao ver a Terra, e pensei:
  • 4:37 - 4:39
    "Acabei de saltar
    de um avião, de propósito".
  • 4:39 - 4:40
    (Risos)
  • 4:40 - 4:42
    "O que há de errado comigo?"
  • 4:42 - 4:44
    Mas depois olhei
    para aquela beleza e pensei:
  • 4:44 - 4:47
    "Esta é a melhor coisa
    que poderia ter feito.
  • 4:47 - 4:49
    Foi uma decisão sensacional".
  • 4:49 - 4:52
    Penso nas vezes que tenho
    que falar a verdade.
  • 4:52 - 4:55
    Parece que estou saltando daquele avião.
  • 4:55 - 4:58
    Parece o momento em que estou
    na borda do avião, pensando:
  • 4:58 - 5:00
    "Eu não deveria fazer isso",
  • 5:00 - 5:03
    mas depois, faço mesmo assim,
    porque percebo que tenho que fazer.
  • 5:04 - 5:08
    Sentar na borda do avião
    e ficar ali é confortável para mim.
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    Sinto que sempre que falo a verdade
  • 5:10 - 5:13
    contra instituições e pessoas
    maiores do que eu
  • 5:13 - 5:15
    e contra forças mais poderosas do que eu,
  • 5:15 - 5:17
    sinto que estou caindo daquele avião.
  • 5:18 - 5:20
    Mas percebo que o conforto
    é supervalorizado.
  • 5:20 - 5:23
    Porque ficar em silêncio é confortável.
  • 5:23 - 5:26
    Manter as coisas como estão é confortável.
  • 5:26 - 5:29
    E o conforto contribui
    para perpetuar o status quo.
  • 5:29 - 5:31
    Então, temos que nos acostumar
    com o desconforto
  • 5:31 - 5:34
    de falar essas verdades difíceis
    quando são necessárias.
  • 5:36 - 5:37
    (Aplausos)
  • 5:39 - 5:43
    Para mim, no entanto, percebo
    que tenho que falar essas verdades,
  • 5:43 - 5:45
    porque a honestidade é muito importante.
  • 5:45 - 5:47
    Prezo muito minha integridade.
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    Não acho que a justiça deve ser uma opção.
  • 5:50 - 5:51
    Devemos sempre ter justiça.
  • 5:51 - 5:54
    Também acredito na manteiga
    de karité como um valor fundamental...
  • 5:54 - 5:56
    (Risos)
  • 5:56 - 6:00
    e que o mundo seria melhor
    se fôssemos mais hidratados.
  • 6:00 - 6:03
    Mas, além disso, sendo esses
    os meus valores fundamentais,
  • 6:03 - 6:06
    tenho que falar a verdade,
    não tenho outra escolha.
  • 6:06 - 6:08
    Mas encrenqueiros
    profissionais como eu
  • 6:08 - 6:11
    não deveriam ser os únicos
    empenhados em serem dominós,
  • 6:11 - 6:13
    sempre caindo de aviões,
  • 6:13 - 6:15
    ou sendo os primeiros a dar o salto.
  • 6:16 - 6:18
    As pessoas têm tanto medo
    das consequências
  • 6:18 - 6:21
    e não percebem que, muitas vezes,
    quando entramos em lugares
  • 6:21 - 6:24
    e somos alguns dos mais
    poderosos desses lugares,
  • 6:24 - 6:27
    podemos ser o segundo
    ou o terceiro mais poderoso.
  • 6:27 - 6:30
    Acredito firmemente
    que nossa tarefa, nesses momentos,
  • 6:30 - 6:32
    é interromper o que está acontecendo.
  • 6:32 - 6:34
    E se não formos o mais poderoso,
  • 6:34 - 6:38
    se mais dois de nós nos unirmos,
    isso nos tornará poderosos.
  • 6:38 - 6:40
    É como apoiar, na reunião, uma mulher
  • 6:40 - 6:43
    que não consegue se expressar,
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    ou apenas garantir que uma pessoa
    que não consegue argumentar seja ouvida.
  • 6:48 - 6:51
    Nossa tarefa é garantir
    que eles tenham espaço para isso.
  • 6:51 - 6:53
    O bem-estar de todos nos interessa.
  • 6:53 - 6:56
    Se levarmos isso a sério, compreenderemos
  • 6:56 - 6:59
    que, quando precisarmos de ajuda,
    não teremos que procurar tanto
  • 6:59 - 7:01
    se tivermos ajudado outra pessoa.
  • 7:02 - 7:08
    Há momentos em que sinto
    que levei tombos e quedas em público,
  • 7:08 - 7:11
    como quando fui convidada
    a falar num congresso,
  • 7:11 - 7:14
    e queriam que eu pagasse a viagem até lá.
  • 7:14 - 7:15
    Pesquisei um pouco
  • 7:15 - 7:19
    e descobri que os homens brancos
    que falaram lá foram remunerados
  • 7:19 - 7:21
    e tiveram a viagem paga.
  • 7:21 - 7:24
    As mulheres brancas que falaram
    tiveram a viagem paga.
  • 7:24 - 7:27
    As mulheres negras que falaram
    tiveram que pagar para falar.
  • 7:28 - 7:30
    Pensei: "O que devo fazer?"
  • 7:30 - 7:33
    Eu sabia que, se falasse
    publicamente sobre isso,
  • 7:33 - 7:35
    poderia ter prejuízos financeiros.
  • 7:35 - 7:38
    Mas entendi que meu silêncio
    não ajudaria ninguém.
  • 7:39 - 7:42
    Então, com receio,
    falei publicamente sobre isso
  • 7:42 - 7:44
    e as outras mulheres começaram a falar:
  • 7:44 - 7:47
    "Também sofri esse tipo
    de desigualdade de pagamento".
  • 7:47 - 7:48
    Isso iniciou uma discussão
  • 7:48 - 7:53
    sobre as práticas discriminatórias
    de pagamento exercidas por esse congresso.
  • 7:53 - 7:55
    Senti que eu era o dominó
  • 7:55 - 7:58
    quando li as memórias perturbadoras
    de uma figura pública
  • 7:58 - 7:59
    e escrevi sobre isso.
  • 8:00 - 8:03
    Sabia que ela era mais poderosa,
    poderia abalar minha carreira, mas pensei:
  • 8:03 - 8:07
    "Tenho que fazer isso: sentar na borda
    deste avião, talvez umas duas horas".
  • 8:07 - 8:10
    Escrevi, cliquei em "Publicar" e fugi.
  • 8:10 - 8:12
    (Risos)
  • 8:12 - 8:14
    Quando voltei,
    a publicação tinha viralizado,
  • 8:14 - 8:17
    e as pessoas diziam: "Estou tão feliz
    por alguém finalmente dizer isto".
  • 8:17 - 8:21
    Assim começou uma discussão
    sobre saúde mental e cuidados pessoais,
  • 8:22 - 8:26
    e pensei: "Está bem, certo.
    O que estou fazendo está dando certo."
  • 8:29 - 8:31
    Muitas pessoas têm sido o dominó
  • 8:31 - 8:35
    quando falam sobre como foram
    assediadas por homens poderosos,
  • 8:36 - 8:40
    fazendo com que milhões de mulheres
    aderissem e dissessem: "Eu também".
  • 8:40 - 8:43
    Um agradecimento a Tarana Burke
    por dar início a esse movimento.
  • 8:44 - 8:47
    (Aplausos)
  • 8:50 - 8:52
    As pessoas e os sistemas
    contam com nosso silêncio
  • 8:52 - 8:54
    para nos manterem
    exatamente onde estamos.
  • 8:57 - 9:01
    Mas ser o dominó, às vezes,
    quer dizer ser exatamente quem somos.
  • 9:02 - 9:05
    Sou uma pessoa desconfiada
    desde meus três anos de idade.
  • 9:05 - 9:06
    (Risos)
  • 9:06 - 9:08
    Esta sou eu no meu terceiro aniversário.
  • 9:09 - 9:11
    Mas tenho sido essa menina a vida toda.
  • 9:11 - 9:13
    Sinto que até isso seja o dominó,
  • 9:13 - 9:17
    porque, num mundo que quer que
    sejamos representantes de nós mesmos,
  • 9:17 - 9:20
    sermos nós mesmos pode ser
    um ato revolucionário.
  • 9:20 - 9:24
    Num mundo que quer
    que sussurremos, escolho gritar.
  • 9:26 - 9:28
    (Aplausos)
  • 9:30 - 9:32
    Quando é hora de dizer coisas duras,
  • 9:32 - 9:34
    faço três perguntas a mim mesma.
  • 9:34 - 9:36
    Primeiro: "Quero mesmo dizer isso?"
  • 9:36 - 9:39
    Segundo: "Consigo defender isso?"
  • 9:39 - 9:41
    Terceiro: "Falo com amor?"
  • 9:41 - 9:44
    Se a resposta for sim para todas as três,
  • 9:44 - 9:46
    eu falo, não importa
    quais sejam as consequências.
  • 9:48 - 9:51
    Isso é importante; essa validação
    comigo mesma responde sempre:
  • 9:51 - 9:53
    "Sim, tenho que fazer isso".
  • 9:55 - 9:58
    Dizer a verdade, verdades fundamentadas,
    não deveria ser um ato revolucionário.
  • 10:00 - 10:03
    Falar as verdades aos poderosos
    não deveria ser um sacrifício, mas é.
  • 10:04 - 10:07
    Mas acho que, se mais gente
    escolhesse fazer isso pelo bem maior,
  • 10:07 - 10:10
    estaríamos melhor do que estamos agora.
  • 10:11 - 10:13
    Falando sobre o bem maior,
  • 10:13 - 10:17
    acho que nos comprometemos
    a dizer verdades para construir pontes
  • 10:17 - 10:18
    para um consenso.
  • 10:18 - 10:21
    E as pontes que não se baseiam
    na verdade vão desmoronar.
  • 10:22 - 10:23
    Então é nossa tarefa,
  • 10:23 - 10:27
    nossa obrigação, nosso dever
  • 10:27 - 10:29
    falar as verdades
    aos poderosos, ser o dominó,
  • 10:30 - 10:33
    não apenas quando for difícil
    mas principalmente quando for difícil.
  • 10:33 - 10:35
    Obrigada.
  • 10:35 - 10:38
    (Aplausos) (Vivas)
Title:
Não tenha medo de dizer as verdades necessárias
Speaker:
Luvvie Ajayi
Description:

Luvvie Ajayi não tem medo de falar o que pensa nem de ser a única voz discordante na multidão, e nós também não deveríamos. "Nosso silêncio não serve a ninguém", diz a escritora, ativista e autodenominada encrenqueira profissional. Nesta palestra brilhante e animadora, Ajayi compartilha três perguntas para fazermos a nós mesmos quando tivermos dúvidas sobre nos manifestar ou ficar em silêncio, e encoraja todos nós a ficarmos mais à vontade ao causar desconforto.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
10:54

Portuguese, Brazilian subtitles

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