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Reforma da justiça penal liderada pela comunidade

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    Esta é minha camiseta
    de protesto favorita.
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    diz: "Proteja sua gente".
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    Nós a fizemos no porão
    do nosso centro comunitário.
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    Já a vesti durante comícios,
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    em passeatas, protestos,
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    vigílias à luz de velas,
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    com famílias que perderam parentes
    para a violência policial.
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    Testemunhei como essa prática
    de organização social
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    tem sido capaz de modificar
    práticas prisionais,
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    exigir responsabilidade
    dos policiais por seus atos,
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    fortalecer e acolher famílias
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    em momentos difíceis da vida.
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    Mas quando uma família ia ao nosso centro
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    e dizia: "Um dos nossos foi preso.
    O que devemos fazer?"
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    não sabíamos como traduzir
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    o poder organizacional de comunidades
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    que víamos nas ruas e levá-lo
    para dentro dos tribunais.
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    Pensávamos que, por não sermos advogados,
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    essa não era uma área
    em que poderíamos causar mudanças.
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    Assim, apesar de nossa fé
    na ação coletiva,
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    permitíamos que pessoas
    importantes para nós
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    enfrentassem o tribunal sozinhas.
  • 1:06 - 1:10
    Em nove de cada dez casos,
    e isso são dados nacionais,
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    elas não conseguiam pagar um advogado.
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    Então tinham um defensor público,
    que faz um trabalho heroico,
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    mas que geralmente
    não tem recursos suficientes
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    e precisa cuidar
    de muitos casos diferentes.
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    Enfrentavam promotores mirando
    as altas taxas de condenação,
  • 1:26 - 1:28
    sentenças mínimas obrigatórias
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    e preconceitos raciais
    em todas as fases do processo.
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    E assim, enfrentando essas probabilidades,
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    longe do poder da comunidade
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    e sem saber como agir nos tribunais,
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    cerca de 90% das pessoas que enfrentam
    uma acusação criminal neste país
  • 1:46 - 1:47
    aceitarão um acordo.
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    Ou seja, nunca terão
    seu grande dia no tribunal
  • 1:52 - 1:55
    como vemos em seriados de TV e nos filmes.
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    E essa é a parte oculta da história
    do encarceramento em massa nos EUA,
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    e como nos tornamos
    o maior sistema carcerário do mundo.
  • 2:06 - 2:09
    Atualmente, mais de 2 milhões
    de pessoas estão presas nos EUA.
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    E projeções mostram que
  • 2:11 - 2:15
    um em cada três homens negros
    conhecerá o interior de uma prisão
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    em algum momento de sua vida,
    se continuarmos assim.
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    Mas nós temos uma solução.
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    Decidimos questionar essa ideia
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    de que apenas advogados
    podem impactar tribunais.
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    E invadir o sistema judiciário
  • 2:32 - 2:37
    com a força, inteligência e genialidade
    de uma comunidade organizada.
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    Chamamos isso de "defesa participativa".
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    É uma metodologia
    para famílias e comunidades
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    em que um deles
    está enfrentando acusações,
  • 2:48 - 2:50
    e como é possível impactar
    o desfecho desses casos
  • 2:50 - 2:54
    mudando o cenário
    do poder nos tribunais.
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    Funciona assim:
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    a família cujo familiar
    enfrenta acusações criminais
  • 2:59 - 3:01
    frequenta reuniões semanais,
  • 3:01 - 3:03
    que são metade grupo de apoio
  • 3:03 - 3:05
    e metade planejamento estratégico,
  • 3:06 - 3:10
    construindo uma comunidade em torno
    do que seria uma experiência isolada
  • 3:10 - 3:12
    e solitária.
  • 3:13 - 3:15
    Eles se sentam em círculo,
  • 3:15 - 3:18
    e escrevem o nome
    da pessoa acusada em uma lousa,
  • 3:18 - 3:20
    a pessoa pela qual estão lá.
  • 3:20 - 3:21
    E coletivamente,
  • 3:21 - 3:25
    o grupo procura soluções para,
    de forma tangível e respeitosa,
  • 3:25 - 3:27
    impactar o desfecho daquele caso.
  • 3:28 - 3:31
    Eles analisam relatórios policiais
    em busca de inconsistências,
  • 3:32 - 3:34
    encontram fatos que requerem
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    melhor investigação do advogado de defesa
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    e comparecem juntos ao tribunal,
  • 3:38 - 3:40
    para dar suporte emocional,
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    mas também para que o juiz saiba
    que a pessoa que está sendo julgada
  • 3:45 - 3:46
    faz parte de uma grande comunidade
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    que investe no bem-estar e sucesso dela.
  • 3:51 - 3:53
    E os resultados têm sido impressionantes.
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    Já vimos acusações serem retiradas,
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    reduções significativas de sentenças,
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    absolvições recebidas no julgamento.
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    Em algumas ocasiões,
    vidas sendo salvas, literalmente.
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    Como no caso de Ramon Vasquez.
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    Pai de duas crianças, homem de família,
    motorista de caminhão
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    e injustamente acusado de envolvimento
    com uma gangue em um assassinato
  • 4:18 - 4:20
    do qual era completamente inocente,
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    mas pegaria prisão perpétua.
  • 4:23 - 4:25
    A família do Ramon foi às reuniões
  • 4:25 - 4:28
    logo após sua prisão e encarceramento,
  • 4:28 - 4:30
    e seguiu o modelo.
  • 4:30 - 4:32
    E com muito trabalho duro,
  • 4:32 - 4:34
    encontraram grandes contradições no caso
  • 4:35 - 4:38
    e buracos na investigação.
  • 4:38 - 4:42
    E conseguiram desmentir perigosas
    suposições feitas pelos detetives.
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    Como a de que o boné vermelho
    que encontraram ao invadir a casa dele
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    de alguma forma o ligava
    a uma vida de gangster.
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    Usando fotos e vídeos,
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    puderam provar que o boné vermelho
    era do time da liga infantil do filho dele
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    e que Ramon os treinava
    aos fins de semana.
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    Eles produziram informação independente
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    que provavam que Ramon
    estava do outro lado da cidade
  • 5:07 - 5:09
    na hora alegada do crime,
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    com seu registro de chamadas telefônicas
    e recibos de loja que eles frequentavam.
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    Depois de sete meses
    de muito trabalho da família,
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    com Ramon mantendo-se firme na prisão,
  • 5:21 - 5:25
    conseguiram o cancelamento da acusação.
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    E levaram Ramon para casa
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    para a vida da qual
    nunca deveria ter saído.
  • 5:30 - 5:32
    E a cada novo caso,
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    a família encontrava novas maneiras
    de usar o conhecimento da comunidade
  • 5:36 - 5:38
    para impactar os tribunais.
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    Fomos a muitas audiências de julgamento.
  • 5:42 - 5:45
    E ao sairmos da audiência,
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    voltando para o estacionamento,
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    após alguns dos acusados
    serem condenados à prisão,
  • 5:50 - 5:53
    a coisa que mais ouvíamos
  • 5:53 - 5:56
    não era algo do tipo: "Odeio aquele juiz"
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    ou "Queria arranjar outro advogado".
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    O que as pessoas mais diziam era:
  • 6:01 - 6:05
    "Queria que eles o conhecessem
    como nós o conhecemos".
  • 6:05 - 6:08
    Então desenvolvemos meios e ferramentas
  • 6:08 - 6:11
    para que a família contasse
    toda a história daquela pessoa
  • 6:11 - 6:14
    para que fossem considerados
    mais do que apenas "mais um caso".
  • 6:14 - 6:18
    Foi dado início ao que chamamos
    de "pacotes de biografia social",
  • 6:18 - 6:22
    que são compilações de fotos, certificados
    e cartas reunidas pela família
  • 6:22 - 6:26
    que mostram desafios do passado,
    dificuldades e realizações,
  • 6:26 - 6:29
    planos e oportunidades para o futuro.
  • 6:29 - 6:33
    E os pacotes de biografia social
    funcionaram tão bem nos tribunais,
  • 6:33 - 6:37
    que evoluímos para vídeos
    de biografia social.
  • 6:37 - 6:39
    Mini-documentários de dez minutos,
  • 6:39 - 6:42
    com entrevistas das pessoas na casa delas,
  • 6:42 - 6:44
    ou em sua igreja, ou local de trabalho,
  • 6:44 - 6:47
    explicando o que aquela pessoa
    significa no contexto da vida delas.
  • 6:49 - 6:54
    Foi uma forma que encontramos para quebrar
    as paredes do tribunal, temporariamente.
  • 6:54 - 6:56
    E através do poder dos vídeos,
  • 6:56 - 7:01
    levar o juiz para fora do tribunal
    e para dentro da comunidade,
  • 7:01 - 7:05
    para que pudesse entender
    todo o contexto da vida da pessoa
  • 7:05 - 7:08
    cujo destino está prestes a definir.
  • 7:09 - 7:13
    Um dos primeiros projetos
    de biografia social realizado
  • 7:13 - 7:15
    foi feito pelo Carnell.
  • 7:15 - 7:19
    Ele começou a ir às reuniões
    por ter sido acusado de porte de drogas.
  • 7:19 - 7:20
    E após anos de sobriedade,
  • 7:20 - 7:23
    foi preso por causa desta única acusação.
  • 7:23 - 7:26
    Mas estava enfrentando
    uma sentença de cinco anos
  • 7:26 - 7:28
    devido ao padrão
    de sentenças na Califórnia.
  • 7:29 - 7:31
    Nós o conhecíamos primeiro como pai.
  • 7:31 - 7:33
    Ele levava as filhas para as reuniões
  • 7:33 - 7:36
    e brincava com elas
    no parque do outro lado da rua.
  • 7:36 - 7:38
    Ele nos disse: "Olha, eu aguento
    cumprir essa pena,
  • 7:38 - 7:42
    mas se eu for preso,
    vão tirar as meninas de mim".
  • 7:43 - 7:45
    Então demos uma câmera pra ele
  • 7:45 - 7:48
    e pedimos: "Tire algumas fotos
    da sua vida de pai".
  • 7:49 - 7:53
    Ele tirou fotos preparando
    o café da manhã para as filhas
  • 7:53 - 7:54
    levando as meninas para a escola,
  • 7:54 - 7:58
    para atividades extracurriculares
    e as ajudando na lição de casa.
  • 7:58 - 8:00
    E aquilo virou um ensaio fotográfico
  • 8:00 - 8:03
    que ele entregou para o advogado
    que as usou na audiência do julgamento.
  • 8:04 - 8:08
    E o juiz, que originalmente havia indicado
    uma sentença de cinco anos,
  • 8:08 - 8:11
    viu Carnell por um novo ângulo.
  • 8:11 - 8:15
    E converteu a sentença de cinco anos
  • 8:15 - 8:18
    para seis meses de tratamento médico,
  • 8:18 - 8:21
    para que Carnell pudesse
    ficar com as filhas.
  • 8:21 - 8:23
    As meninas teriam o pai na vida delas.
  • 8:23 - 8:26
    E Carnell conseguiu o tratamento
    pelo qual estava procurando.
  • 8:28 - 8:31
    Existe uma espécie de cerimônia
  • 8:31 - 8:33
    que realizamos na defesa participativa.
  • 8:33 - 8:36
    Contei que quando a família
    comparece às reuniões,
  • 8:36 - 8:38
    ela escreve o nome do familiar na lousa.
  • 8:38 - 8:41
    São nomes com os quais convivemos,
  • 8:41 - 8:44
    a cada semana, através
    das histórias que a família conta
  • 8:44 - 8:47
    e torcemos, rezamos, e esperamos por eles.
  • 8:47 - 8:49
    E quando vencemos um caso,
  • 8:49 - 8:52
    quando conseguimos a redução
    de uma sentença
  • 8:52 - 8:55
    ou uma acusação é retirada,
    ou ganhamos uma absolvição,
  • 8:55 - 8:58
    aquela pessoa, que era um nome na lousa,
  • 8:58 - 8:59
    aparece na reunião.
  • 9:00 - 9:02
    E quando citamos seu nome,
  • 9:02 - 9:04
    essa pessoa recebe um apagador
  • 9:04 - 9:06
    e vai em direção à lousa
  • 9:06 - 9:08
    para apagar seu nome.
  • 9:09 - 9:13
    Parece muito simples,
    mas é uma experiência espiritual.
  • 9:13 - 9:17
    E as pessoas aplaudem e choram.
  • 9:17 - 9:20
    E para a família começando essa jornada
  • 9:20 - 9:22
    e que se senta no fundo da sala,
  • 9:22 - 9:24
    a prova de que existe um ponto final,
  • 9:24 - 9:28
    que um dia, eles poderão levar
    seu familiar de volta pra casa,
  • 9:28 - 9:30
    e ele poderá apagar seu nome,
  • 9:30 - 9:32
    é algo muito inspirador.
  • 9:34 - 9:37
    Estamos treinando
    organizações de todo o país
  • 9:37 - 9:39
    sobre como fazer a defesa participativa.
  • 9:39 - 9:42
    Temos uma rede nacional de 20 cidades.
  • 9:42 - 9:45
    Uma igreja na Pensilvânia,
  • 9:45 - 9:48
    uma associação de pais no Tenessi,
  • 9:48 - 9:50
    um Centro de Jovens em Los Angeles.
  • 9:50 - 9:56
    E a cidade adicionada recentemente à rede
    para fomentar e desenvolver esta prática
  • 9:56 - 9:57
    é a Filadélfia.
  • 9:58 - 10:02
    Eles acabaram de realizar a primeira
    reunião semanal de defesa participativa,
  • 10:02 - 10:04
    na semana passada.
  • 10:04 - 10:08
    E a pessoa que trouxemos
    da Califórnia para a Filadélfia
  • 10:09 - 10:13
    para compartilhar sua história
    e inspirá-los a acreditar que é possível,
  • 10:13 - 10:15
    foi Ramon Vasquez,
  • 10:16 - 10:19
    que saiu de uma prisão
    no condado de Santa Clara, Califórnia,
  • 10:19 - 10:22
    para inspirar uma comunidade
    sobre o que é possível
  • 10:22 - 10:26
    realizar através da perseverança
    das comunidades por todo o país.
  • 10:27 - 10:32
    E em todos os polos, ainda usamos
    uma métrica que inventamos.
  • 10:33 - 10:34
    Chama-se tempo poupado.
  • 10:34 - 10:37
    É algo que falamos
    em todas as reuniões semanais.
  • 10:37 - 10:41
    E sempre que uma família vai a uma reunião
    pela primeira vez dizemos:
  • 10:41 - 10:43
    "Se vocês não fizerem nada,
  • 10:43 - 10:47
    o sistema quer dar ao seu familiar
    um tempo de pena a cumprir.
  • 10:47 - 10:52
    Esse é o termo que usam pra se referir
    a períodos de encarceramento.
  • 10:52 - 10:56
    Mas se vocês se engajarem, participarem,
  • 10:56 - 10:59
    podem transformar tempo de pena
    em tempo poupado.
  • 11:00 - 11:03
    Com todos em casa, vivendo
    a vida que escolheram viver".
  • 11:04 - 11:08
    Então, Carnell, por exemplo,
    pegaria uma pena de cinco anos.
  • 11:09 - 11:12
    Quando somamos o tempo poupado
  • 11:12 - 11:15
    de todos os centros
    de defesa participativa,
  • 11:15 - 11:17
    através do trabalho
    nas reuniões e nos tribunais
  • 11:17 - 11:20
    e com os vídeos e pacotes
    de biografias sociais
  • 11:21 - 11:27
    alcançamos 4,218 mil anos
    de tempo poupado de encarceramento.
  • 11:29 - 11:32
    Isso representa a vida de pais e filhos.
  • 11:32 - 11:35
    Jovens que vão para a faculdade
    em vez de ir para a prisão.
  • 11:35 - 11:38
    Estamos acabando com ciclos
    geracionais de sofrimento.
  • 11:39 - 11:42
    E pensando no estado em que moro,
  • 11:42 - 11:44
    a Califórnia,
  • 11:44 - 11:50
    custa US$ 60 mil para manter
    um preso no seu sistema prisional.
  • 11:51 - 11:54
    Isso quer dizer que essas famílias
    estão economizando para o estado
  • 11:55 - 11:57
    muito dinheiro público.
  • 11:57 - 12:00
    Não sou matemático, não fiz as contas,
  • 12:00 - 12:03
    mas estamos falando de dinheiro
    e recursos que poderiam ser realocados
  • 12:03 - 12:05
    para serviços de saúde mental,
  • 12:06 - 12:09
    para programas de reabilitação
    de usuários de drogas e para a educação.
  • 12:10 - 12:16
    E agora estamos vestindo esta camiseta
    em tribunais por todo o país.
  • 12:16 - 12:18
    E as pessoas vestem esta camiseta
  • 12:18 - 12:23
    porque elas têm urgência em proteger
    a sua gente nos tribunais.
  • 12:24 - 12:30
    Mas lhes dizemos que, como participantes,
    estão construindo um novo campo,
  • 12:30 - 12:32
    um novo movimento
  • 12:32 - 12:36
    que mudará para sempre o modo
    como se entende a justiça neste país.
  • 12:37 - 12:38
    Obrigado.
  • 12:38 - 12:40
    (Aplausos)
Title:
Reforma da justiça penal liderada pela comunidade
Speaker:
Raj Jayadev
Description:

O ativista comunitário Raj Jayadev quer transformar o sistema penal dos EUA através da "defesa participativa", um movimento crescente que capacita famílias e membros da comunidade a impactar os processos judiciais de seus familiares. Ele compartilha os resultados notáveis de seu trabalho, incluindo mais de 4 mil anos de "tempo poupado" de encarceramento, e mostra como esse novo modelo poderia mudar o cenário do poder nos tribunais.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
12:54

Portuguese, Brazilian subtitles

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