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O que vai acontecer quando descobrirmos uma vacina para a COVID-19?

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    O meu filho nasceu em janeiro de 2020,
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    pouco antes do confinamento em Paris.
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    Ele nunca se assustou
    com as pessoas de máscara,
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    porque é só isso que conhece.
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    A minha filha de três anos
    sabe dizer "gel hydro-alcoolique."
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    É a tradução francesa
    de gel hidroalcoólico.
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    Ela até a pronuncia melhor que eu.
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    Mas ninguém quer usar uma máscara,
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    ou higienizar as mãos
    com álcool gel a cada 20 segundos.
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    Estamos todos à espera, desesperadamente,
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    que os investigadores encontrem
    uma solução: uma vacina.
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    É curioso que, na nossa cabeça,
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    a descoberta da vacina
    seja como o Santo Graal.
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    Mas há aqui uns atalhos
    que quero clarificar.
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    Não sou médica, sou só uma consultora.
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    Os meus clientes
    são do setor da saúde,
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    biofarmacêuticas, prestadores de cuidados,
    instituições de saúde globais,
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    e eles ensinaram-me muito.
  • 0:54 - 0:56
    Precisamos das ferramentas
    para lutar contra a COVID,
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    e precisamos de torná-las
    acessíveis a todos.
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    Primeiro, uma só vacina
    não nos livrará disto.
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    Precisamos de um arsenal de ferramentas.
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    Precisamos de vacinas,
    terapêuticas, diagnósticos,
  • 1:10 - 1:15
    para assegurar que conseguimos evitar,
    identificar e tratar os casos de COVID
  • 1:15 - 1:17
    em várias populações.
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    Segundo, não se trata só
    de encontrar uma ferramenta.
  • 1:22 - 1:25
    O que acham que vai acontecer
    quando um dos ensaios clínicos
  • 1:25 - 1:27
    demonstrar que a ferramenta é eficaz?
  • 1:27 - 1:30
    Acham que vamos todos correr
    até à farmácia do lado,
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    compramos o produto,
    tiramos as máscaras
  • 1:32 - 1:34
    e vamos dar beijos uns aos outros?
  • 1:35 - 1:36
    Não.
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    Encontrar uma ferramenta eficaz
    é só um passo nesta grande batalha,
  • 1:40 - 1:43
    porque há uma diferença
    entre a existência de um produto
  • 1:43 - 1:46
    e o acesso a esse produto.
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    E agora estão a pensar:
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    "Ah, ela quer dizer que
    outros países terão de esperar."
  • 1:51 - 1:53
    Bem, não. Não é nada disso.
  • 1:53 - 1:55
    Não são só os outros
    que podem ter de esperar,
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    mas também qualquer um de nós.
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    A COVID fez-nos ficar humildes,
  • 1:59 - 2:02
    porque, graças à sua rapidez e magnitude,
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    está a expor-nos a todos
    aos mesmos desafios,
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    aos quais não estamos habituados.
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    Lembram-se de quando a China
    entrou em confinamento?
  • 2:11 - 2:13
    Imaginavam que estariam
    na mesma situação,
  • 2:13 - 2:15
    umas semanas depois?
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    Garanto-vos que eu não pensei.
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    Passemos para o momento hipotético
    em que tenhamos uma vacina.
  • 2:21 - 2:25
    Neste caso, o problema seguinte
    será o abastecimento.
  • 2:25 - 2:28
    A estimativa atual da comunidade global
  • 2:28 - 2:30
    é que, no fim de 2021,
  • 2:30 - 2:33
    mais de um ano depois
    da descoberta da vacina,
  • 2:33 - 2:36
    teremos doses suficientes
    para um a dois mil milhões
  • 2:36 - 2:38
    da nossa população global,
    de oito mil milhões.
  • 2:39 - 2:41
    Então, quem terá de esperar?
  • 2:41 - 2:45
    Como acham que será o acesso
    quando houver pouco abastecimento?
  • 2:45 - 2:46
    Cenário número um:
  • 2:46 - 2:48
    deixamos as forças de mercado atuar
  • 2:48 - 2:52
    e os que pagarem mais,
    ou sejam os mais rápidos a negociar,
  • 2:52 - 2:54
    serão os primeiros
    a ter acesso ao produto.
  • 2:54 - 2:56
    Não é, de todo, igualitário,
  • 2:56 - 2:58
    mas é muito provável que aconteça.
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    Cenário número dois:
  • 3:00 - 3:02
    com base nos fundamentos
    da saúde pública,
  • 3:02 - 3:04
    acordamos quem primeiro
    recebe o produto.
  • 3:04 - 3:07
    Acordamos que os primeiros
    serão os profissionais de saúde,
  • 3:07 - 3:09
    depois os idosos
  • 3:09 - 3:11
    e depois a população, no geral.
  • 3:11 - 3:13
    Vou ser um pouco mais provocadora.
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    Cenário número três:
  • 3:16 - 3:19
    os países que mostraram
    gerir bem a pandemia,
  • 3:19 - 3:22
    serão os primeiros
    a ter acesso ao produto.
  • 3:22 - 3:24
    É um bocado exagerado,
  • 3:24 - 3:26
    mas não é de todo ficção científica.
  • 3:26 - 3:30
    Quando os sofisticados medicamentos
    de segunda linha contra a tuberculose
  • 3:30 - 3:33
    se tornaram raros,
    foi criada uma comissão especial,
  • 3:33 - 3:36
    para determinar quais os países
    que tinham sistemas de saúde adequados
  • 3:36 - 3:39
    para garantir que os produtos
    seriam devidamente distribuídos
  • 3:39 - 3:43
    e que os pacientes seguiriam
    devidamente os seus planos de tratamento.
  • 3:43 - 3:46
    Os países selecionados
    foram os primeiros a ter acesso.
  • 3:47 - 3:48
    Ou, cenário número quatro:
  • 3:48 - 3:50
    estabelecemos uma regra aleatória,
  • 3:50 - 3:54
    por exemplo, que as pessoas
    sejam vacinadas no seu aniversário.
  • 3:54 - 3:56
    Agora, pergunto-vos:
  • 3:56 - 4:01
    Como é pensar num futuro
    em que a vacina existe,
  • 4:01 - 4:05
    mas continuaremos a ter de usar máscara
    e a ficar com os filhos em casa,
  • 4:05 - 4:08
    e a não ser possível ir para o trabalho
    como gostaríamos,
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    porque não teremos acesso a esse produto?
  • 4:12 - 4:15
    Todos os dias que passassem
    parecer-nos-iam frustrantes, certo?
  • 4:15 - 4:17
    Mas, sabem que mais?
  • 4:17 - 4:22
    Há muitas doenças para as quais
    temos tratamentos, e até cura,
  • 4:21 - 4:26
    e, ainda assim, há pessoas a ficar
    infetadas e a morrer todos os anos.
  • 4:26 - 4:28
    O exemplo da tuberculose:
  • 4:28 - 4:31
    10 milhões de infetados por ano,
  • 4:31 - 4:34
    1,5 milhões de mortes,
  • 4:34 - 4:36
    apesar de termos uma cura há anos.
  • 4:36 - 4:39
    Isso porque ainda
    não descodificámos, totalmente,
  • 4:39 - 4:42
    os fatores que
    mais influenciam o acesso.
  • 4:42 - 4:46
    O acesso igualitário
    é a coisa certa a fazer,
  • 4:46 - 4:48
    mas, para além do argumento humanitário,
  • 4:48 - 4:50
    ao qual espero que
    estejamos mais sensíveis,
  • 4:50 - 4:53
    agora que o sofremos na pele,
  • 4:53 - 4:55
    há um argumento económico e de saúde
  • 4:55 - 4:57
    para o acesso igualitário.
  • 4:57 - 5:00
    O argumento de saúde é que,
    enquanto o vírus estiver ativo
  • 5:00 - 5:04
    em qualquer lugar,
    há o risco de casos reimportados.
  • 5:04 - 5:06
    O argumento económico é que,
  • 5:06 - 5:08
    dada a interdependência
    das nossas economias,
  • 5:08 - 5:11
    não há nenhuma economia
    nacional capaz de recomeçar,
  • 5:11 - 5:15
    quando as outras
    ainda não estão capazes de o fazer.
  • 5:15 - 5:17
    Pensem nos setores
    dependentes da mobilidade global,
  • 5:17 - 5:20
    como o aeroespacial ou o turismo.
  • 5:20 - 5:23
    Pensem nas cadeias de abastecimento
    que cruzam fronteiras,
  • 5:23 - 5:25
    como os têxteis e os automóveis.
  • 5:25 - 5:29
    Pensem na parte do crescimento económico
    proveniente dos mercados emergentes.
  • 5:29 - 5:34
    Precisamos que todos os países
    combatam a pandemia em simultâneo.
  • 5:35 - 5:38
    Então, o acesso igualitário
    não é só a coisa certa a fazer,
  • 5:38 - 5:40
    é a coisa mais inteligente a fazer.
  • 5:41 - 5:43
    Mas como é que fazemos isso?
  • 5:44 - 5:48
    Vamos assegurar que estamos claros
    em relação ao significado de "acesso".
  • 5:48 - 5:50
    Significa que o produto existe;
  • 5:50 - 5:52
    que funciona suficientemente bem;
  • 5:52 - 5:55
    que foi aprovado pelas autoridades locais;
  • 5:55 - 5:57
    que é economicamente acessível;
  • 5:57 - 6:00
    mas, também, que está provado
    que funciona em todas as populações
  • 6:01 - 6:02
    que precisem dele,
  • 6:02 - 6:06
    e isso pode incluir grávidas, crianças,
    e pessoas com deficiências imunitárias;
  • 6:06 - 6:09
    que pode ser distribuído
    nas mais variadas situações,
  • 6:09 - 6:12
    seja em hospitais ou centros de saúde,
  • 6:12 - 6:14
    nos climas quentes ou frios;
  • 6:14 - 6:18
    e que podemos produzi-lo
    na escala adequada.
  • 6:17 - 6:19
    É uma lista longa, eu sei
  • 6:19 - 6:21
    e, numa situação que não uma crise,
  • 6:21 - 6:26
    será possível resolvermos estes problemas
    uns atrás dos outros, em sequência,
  • 6:26 - 6:28
    o que demora muito.
  • 6:28 - 6:30
    Então, o que fazemos?
  • 6:31 - 6:33
    O acesso está longe de ser
    um problema recente
  • 6:33 - 6:35
    e, no caso da COVID,
  • 6:35 - 6:38
    tenho de assinalar que temos assistido
    a uma colaboração admirável
  • 6:38 - 6:42
    entre as organizações internacionais,
    a sociedade, a indústria e outros
  • 6:42 - 6:43
    para acelerar o acesso:
  • 6:43 - 6:45
    o trabalho em paralelo,
  • 6:45 - 6:47
    o acelerar de processos regulamentares,
  • 6:47 - 6:49
    a criação de mecanismos de abastecimento
  • 6:49 - 6:53
    o assegurar das aquisições,
    a mobilização de recursos, etc.
  • 6:53 - 6:57
    Ainda assim, é possível que enfrentemos
    uma situação em que, por exemplo,
  • 6:57 - 7:00
    a vacina precisará de ser conservada
  • 7:00 - 7:02
    a, digamos, menos de 80 graus Celsius;
  • 7:02 - 7:05
    ou o tratamento precisará
    de ser administrado
  • 7:05 - 7:07
    por um profissional de saúde
    altamente especializado;
  • 7:07 - 7:10
    ou em que o diagnóstico
    precisará de ser analisado
  • 7:10 - 7:12
    por um laboratório sofisticado.
  • 7:12 - 7:14
    Então, que mais podemos fazer?
  • 7:15 - 7:18
    Abordando a lógica que
    a comunidade de saúde global
  • 7:18 - 7:20
    tem defendido durante anos,
  • 7:20 - 7:23
    há mais uma coisa
    que penso que pode ajudar.
  • 7:24 - 7:27
    Há um conceito no desenvolvimento
    e produção de produtos
  • 7:27 - 7:29
    chamado "design to cost."
  • 7:29 - 7:32
    A ideia base é que
    as análises da gestão de custos
  • 7:32 - 7:35
    acontecem ao mesmo tempo que
    o produto está a ser concebido,
  • 7:35 - 7:37
    em vez de o produto ser concebido primeiro
  • 7:37 - 7:40
    e, depois, retrabalhado,
    para diminuir o seu custo.
  • 7:40 - 7:42
    É um método simples
    que ajuda a garantir
  • 7:42 - 7:47
    que, quando o custo é identificado
    como um fator prioritário para um produto,
  • 7:47 - 7:49
    torna-se um objetivo desde o início.
  • 7:49 - 7:52
    No contexto da saúde e do acesso,
  • 7:52 - 7:56
    creio que a P&D
    ainda não explorou o acesso,
  • 7:57 - 8:00
    da forma que os produtores
    fazem com o "design to cost".
  • 8:00 - 8:04
    Isto significa que,
    em vez de desenvolverem um produto
  • 8:04 - 8:08
    e, depois, trabalharem para o adaptar
    de forma a assegurar o acesso igualitário,
  • 8:08 - 8:10
    todos os itens da lista que mencionei
  • 8:11 - 8:14
    seriam incluídos, desde o início,
    no processo da P&D,
  • 8:14 - 8:16
    o que nos beneficiaria a todos.
  • 8:16 - 8:18
    Um exemplo:
  • 8:18 - 8:22
    Se desenvolvermos um produto
    tendo em vista o acesso igualitário,
  • 8:22 - 8:25
    podemos conseguir otimizá-lo,
    para que aconteça mais rápido.
  • 8:26 - 8:28
    Pela minha experiência,
    os desenvolvedores de fármacos,
  • 8:28 - 8:31
    focam-se em encontrar
    uma dose que funcione
  • 8:31 - 8:34
    e só depois é que otimizam
    a dosagem, ou fazem ajustes.
  • 8:35 - 8:37
    Imaginem que estamos a falar
    de um possível produto
  • 8:37 - 8:40
    cujo ingrediente ativo
    seja um recurso escasso.
  • 8:40 - 8:44
    Não deveríamos concentrar-nos
    em desenvolver um tratamento
  • 8:44 - 8:48
    com a quantidade mínima possível
    desse ingrediente ativo?
  • 8:48 - 8:50
    Podia ajudar-nos a produzir mais doses.
  • 8:51 - 8:53
    Outro exemplo:
  • 8:53 - 8:56
    Se desenvolvermos um produto
    tendo em vista o acesso igualitário
  • 8:56 - 8:59
    talvez consigamos otimizá-lo
    para a distribuição em massa mais rápida,
  • 9:00 - 9:01
    Nos países ricos,
  • 9:01 - 9:03
    temos sistemas de saúde
    com grandes capacidades.
  • 9:04 - 9:06
    Podemos distribuir os produtos
    como quisermos.
  • 9:06 - 9:09
    Tomamos como garantido
    que os produtos sejam guardados
  • 9:09 - 9:11
    em ambientes de temperatura controlada,
  • 9:11 - 9:15
    ou que exijam ser administrados
    por um profissional de saúde qualificado.
  • 9:16 - 9:18
    É óbvio que os ambientes
    de temperatura controlada
  • 9:18 - 9:22
    e os profissionais de saúde qualificados
    não estão disponíveis em qualquer lugar.
  • 9:22 - 9:25
    Se abordarmos
    a pesquisa e desenvolvimento
  • 9:25 - 9:28
    tendo em mente as restrições
    dos sistemas de saúde mais fracos,
  • 9:28 - 9:30
    podemos ficar criativos e
    desenvolver, mais depressa,
  • 9:30 - 9:33
    produtos que não sejam guardados
    a temperaturas especificas,
  • 9:33 - 9:36
    ou produtos que sejam tomados facilmente,
  • 9:36 - 9:40
    ou cuja fórmula seja de longa duração,
    em vez de ser em pequenas doses repetidas.
  • 9:40 - 9:45
    Produzir e desenvolver
    estas ferramentas simples,
  • 9:45 - 9:50
    teria a vantagem de pôr menos barreiras
    nos hospitais e sistemas de saúde,
  • 9:50 - 9:54
    tanto para países ricos, como pobres.
  • 9:54 - 9:58
    Dada a rapidez do vírus e a magnitude
    das consequências que enfrentamos,
  • 9:58 - 10:01
    penso que temos de continuar
    a tentar encontrar
  • 10:01 - 10:04
    a forma mais rápida de fabricar produtos
    que sejam acessíveis a todos,
  • 10:04 - 10:06
    para combater a COVID
    e futuras pandemias.
  • 10:07 - 10:10
    Na minha perspetiva,
    a não ser que o vírus desapareça,
  • 10:10 - 10:12
    há dois fins para esta história.
  • 10:12 - 10:14
    Ou a balança funciona só para um lado,
  • 10:14 - 10:17
    e só alguns tenham acesso ao produto,
  • 10:17 - 10:19
    e a COVID continue a ser
    uma ameaça para todos,
  • 10:19 - 10:21
    ou equilibramos a balança,
  • 10:21 - 10:23
    todos temos acesso às armas certas,
  • 10:23 - 10:26
    e seguimos todos em frente, juntos.
  • 10:26 - 10:29
    A P&D inovadora
    não combate a COVID sozinha,
  • 10:29 - 10:32
    mas uma gestão inovadora
    da P&D pode ajudar a fazê-lo.
  • 10:32 - 10:34
    Obrigada.
Title:
O que vai acontecer quando descobrirmos uma vacina para a COVID-19?
Speaker:
Johanna Benesty
Description:

Uma vacina eficiente contra a COVID-19 é só o primeiro passo para pôr um fim à pandemia, diz a estrategista de saúde global, Johanna Benesty. Nesta conversa elucidadora, explora as várias barreiras ao "acesso igualitário", certificando-se que as terapêuticas contra a COVID-19 estarão disponíveis para todos, e partilha a sua perspetiva criativa em relação à pesquisa e desenvolvimento, que pode assegurar que as vacinas são distribuídas de forma justa, eficiente e a nível global.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
10:46

Portuguese subtitles

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