Quer falar como um líder? Comece dizendo seu nome direito | Laura Sicola | TEDxPenn
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0:22 - 0:25Um dos tópicos mais abordados
em cursos e livros atualmente, -
0:25 - 0:28sobre as habilidades
de comunicação de líderes, -
0:28 - 0:30é o conceito de "presença executiva".
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0:30 - 0:33O que significa? Qual a sua definição?
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0:33 - 0:35Ela pode ser ensinada ou aprendida?
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0:35 - 0:41O Center for Talent Innovation
identificou seus três pilares: -
0:41 - 0:44aparência, habilidades
comunicativas e seriedade. -
0:44 - 0:48Seriedade tem a ver com coisas
como: "Suas palavras conseguem convencer?" -
0:48 - 0:51"Você é capaz de tomar
decisões difíceis e sustentá-las?" -
0:52 - 0:54Uma das peças que faltam
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0:54 - 1:00quando pensamos sobre o que há
entre as linhas de conceitos amplos, -
1:00 - 1:04como habilidades
comunicativas e seriedade, -
1:04 - 1:07é a "presença executiva vocal",
como a chamo. -
1:07 - 1:08É o elo perdido.
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1:08 - 1:12Como soamos ao tomar decisões difíceis?
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1:12 - 1:16Sua postura reforça sua mensagem
e cria a imagem que você quer? -
1:16 - 1:18Ou ela a sabota?
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1:19 - 1:23O que acontece quando estou tentando
dissipar uma situação tensa e digo: -
1:23 - 1:27"Atenção, todo mundo, muita calma agora,
precisamos reavaliar a situação". -
1:29 - 1:32Na pior das hipóteses, estou
colocando mais lenha na fogueira; -
1:32 - 1:36na melhor, vão acabar me aconselhando
a passar a tomar café descafeinado. -
1:36 - 1:38(Risos)
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1:39 - 1:41Tem a ver com como nos conectamos.
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1:41 - 1:43Costumo trabalhar com pessoas
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1:43 - 1:47que estão se preparando para apresentações
e coletivas de imprensa. -
1:47 - 1:49E tem gente que fala assim:
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1:49 - 1:51"Temos paixão
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1:51 - 1:55por ajudar crianças e melhorar
a qualidade de nossas escolas". -
1:55 - 1:59E penso comigo mesma:
"Sério? Você quase me enganou". -
2:00 - 2:05Há uma declaração sobre paixão,
mas não há evidência disso. -
2:05 - 2:07O problema é a dissociação
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2:07 - 2:11entre a escolha das palavras
e sua execução, a forma como são ditas. -
2:11 - 2:14E isso cria um problema de credibilidade.
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2:14 - 2:19Existe um importante estudo
sobre os sentimentos e as atitudes -
2:19 - 2:23como resultado da consistência
ou da inconsistência -
2:23 - 2:26das pistas verbais
e não verbais das mensagens. -
2:26 - 2:27E o que descobriram
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2:27 - 2:30foi que, quando pediam às pessoas
para avaliar palestrantes -
2:30 - 2:33no quesito sinceridade,
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2:35 - 2:4038% das avaliações se basearam
no tom de voz do palestrante. -
2:40 - 2:45O tom aqui como os altos e baixos
nos padrões da entonação. -
2:46 - 2:51Por outro lado, apenas 7% dessas decisões
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2:51 - 2:54foram baseadas nas palavras
do orador escolhido, -
2:54 - 2:58e os restantes 55%, que estavam
observando pistas não verbais, -
2:58 - 3:03se basearam em pistas não verbais
como postura, contato visual, etc. -
3:04 - 3:05Bem, isso é um estudo.
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3:05 - 3:08Temos de ser cuidadosos,
pois muitas pessoas adoram deturpá-lo. -
3:08 - 3:10E ouvimos pessoas
encherem a boca para falar: -
3:10 - 3:13"Vocês sabem, 55% de toda
a comunicação é não verbal". -
3:14 - 3:18Isso está longe de ser verdade,
e não é o que o estudo está dizendo, -
3:18 - 3:22mas o que podemos pegar desse estudo,
e montes de pesquisas posteriores na área, -
3:22 - 3:24é a importância de parecermos confiáveis.
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3:25 - 3:27Gostaria que pensassem nisso
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3:27 - 3:31no contexto de uma preparação
para algum tipo de apresentação. -
3:32 - 3:36Você passa 38% do seu tempo
trabalhando na apresentação? -
3:37 - 3:38Se for como a maioria das pessoas,
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3:38 - 3:41provavelmente passa grande parte,
senão todo o tempo, -
3:41 - 3:46trabalhando no conteúdo: o esquema,
o roteiro, os eslaides do PowerPoint, -
3:46 - 3:50se assegurando de ter um gráfico legal
e algumas animações maneiras, -
3:50 - 3:53processando dados para colocar em tabelas.
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3:53 - 3:55No entanto, depois de todo esse trabalho,
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3:55 - 3:59nós meio que improvisamos a apresentação,
esperando que seja boa o suficiente. -
3:59 - 4:02E, no final, ela é relativamente fraca,
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4:02 - 4:06e pode sabotar tanto seus objetivos
e metas imediatos, -
4:06 - 4:09quanto sua imagem e reputação
permanentemente. -
4:10 - 4:13O fato é que, se quiser
ser visto como um líder, -
4:13 - 4:15você tem de falar como um.
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4:15 - 4:18Você tem de demonstrar
presença executiva vocal. -
4:21 - 4:24Parte da presença executiva vocal
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4:24 - 4:28é a habilidade de ler uma plateia
e identificar o tipo de pessoa -
4:28 - 4:32de quem ela estaria mais propensa
a receber sua mensagem, -
4:32 - 4:36e depois descobrir como falar
como aquele tipo de pessoa. -
4:38 - 4:42Bem, de maneira geral,
todos nascemos com a voz que temos, -
4:42 - 4:45mas temos muito controle
sobre como a usamos. -
4:45 - 4:47Um grande exemplo
disso é Margaret Thatcher. -
4:47 - 4:50Ela foi a primeira mulher
no parlamento britânico, -
4:50 - 4:53e era abertamente caçoada
por muitos de seus oponentes -
4:53 - 4:57com frases como: "Penso
que a senhora berra demais", -
4:57 - 5:00porque, quando ela estava
no calor de uma discussão, -
5:00 - 5:03o tom de sua voz subia
e se tornava bastante estridente. -
5:03 - 5:06Assim, quando decidiu
se candidatar a primeira-ministra, -
5:06 - 5:09ela treinou com um tutor
do Teatro Nacional, -
5:09 - 5:13que a ajudou a abaixar seu tom de voz,
de modo a soar com mais autoridade. -
5:13 - 5:15E isso é de fato muito importante,
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5:15 - 5:19pois a voz provoca efeitos tanto
cognitivos quanto emocionais no ouvinte. -
5:19 - 5:21Vamos começar com os cognitivos.
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5:22 - 5:27Falamos sobre o tom, aqueles 38%,
os altos e baixos de sua voz. -
5:27 - 5:29Se usarmos isso de forma estratégica,
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5:29 - 5:31podemos de fato ajudar o ouvinte a focar
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5:31 - 5:34as palavras e partes
mais importantes da mensagem, -
5:34 - 5:36o que contribui para suavizar
o processamento -
5:36 - 5:39e o ajuda a compreender e potencialmente
lembrar o que estamos dizendo. -
5:39 - 5:42E isso pode ter uma influência persuasiva.
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5:44 - 5:45Quando ouvimos um discurso,
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5:45 - 5:49nós o processamos na forma
das chamadas unidades ou grupos tonais. -
5:49 - 5:54E começamos primeiro
fixando o padrão da entonação -
5:54 - 5:58e ancorando o que ouvimos
onde esses picos mais altos estão. -
5:59 - 6:00E, então, se necessário,
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6:00 - 6:06permitimos nossa imaginação preencher
o que há nesses vales de sons mais baixos. -
6:06 - 6:09Um exemplo disso são as letras de música.
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6:09 - 6:11Todos já vivemos a situação
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6:11 - 6:13de estarmos cantando
nossa música favorita -
6:13 - 6:18e, de repente, percebermos -- ou talvez
alguém nem tão gentil assim aponta -- -
6:18 - 6:21que estamos cantando errado a letra.
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6:21 - 6:22Já passaram por isso?
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6:23 - 6:25Muita gente balançando a cabeça.
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6:25 - 6:26Há uma canção famosa,
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6:26 - 6:28"What a wonderful world",
de Louis Armstrong. -
6:29 - 6:31Acho que todos a conhecem.
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6:31 - 6:33E nela há uma frase que fala:
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6:33 - 6:36"o brilho abençoado do dia
e a escuridão sagrada da noite". -
6:37 - 6:40Mas, quando eu era criança,
pensava que a frase era: -
6:40 - 6:43"o brilho abençoado do dia
e a escuridão da sacada da noite". -
6:43 - 6:44(Risos)
-
6:44 - 6:46Bem, isso faz algum sentido?
-
6:46 - 6:50Não, mas aceitei isso, em parte
porque, primeiro e antes de tudo, -
6:50 - 6:56combina esses padrões de entonação
e também esses picos tonais, -
6:56 - 6:59as vogais, essas sílabas,
que estão no alto. -
6:59 - 7:01E então, nas partes
que são menos salientes, -
7:01 - 7:04que foram menos enfatizadas,
nesse vales tonais, -
7:04 - 7:06eu me permiti criar o resto.
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7:07 - 7:10Isso também reflete por que falantes
eficazes, quando estão falando, -
7:10 - 7:14vão enfatizar as palavras mais importantes
com um tom mais alto. -
7:15 - 7:17Bem, se usarmos a tonalidade
de forma estratégica, -
7:17 - 7:20isso pode influenciar positivamente
a impressão que vamos causar, -
7:20 - 7:23para tentar estabelecer
nós mesmos como líderes -
7:23 - 7:25no momento em que conhecemos alguém.
-
7:26 - 7:27É realmente importante, é claro,
-
7:27 - 7:31causar uma primeira impressão
inesquecível, boa e forte. -
7:31 - 7:34Mas isso é difícil quando sentimos
-
7:34 - 7:36que não prestamos nem pra lembrar
o nome das pessoas. -
7:36 - 7:38Já se sentiu assim?
-
7:38 - 7:41Bem, vou absolvê-lo de metade dessa culpa.
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7:42 - 7:45E isso porque, quando a maioria
das pessoas se apresentam a você, -
7:45 - 7:48elas pronunciam seu próprio nome errado.
-
7:49 - 7:51Bem, talvez não tecnicamente errado,
-
7:51 - 7:56mas elas o pronunciam de uma forma
que usa um ritmo e um padrão de entonação -
7:56 - 7:59que torna isso mais difícil para você
entender o que elas estão dizendo. -
8:01 - 8:04E, aliás, absolvo você apenas
da metade da responsabilidade, -
8:04 - 8:08porque na outra metade do tempo
você é a pessoa se apresentando. -
8:08 - 8:12Assim, se eu quiser saber
se estou me apresentando -
8:12 - 8:15e ajudando o ouvinte a realmente
entender meu nome, -
8:15 - 8:16e, ao entendê-lo,
-
8:16 - 8:20eles poderão felizmente se lembrar dele,
e, consequentemente, lembrar de mim, -
8:20 - 8:23preciso começar deixando minha voz subir,
-
8:23 - 8:27alta assim, no meu primeiro nome,
como se dissesse: "Ainda não terminei", -
8:27 - 8:30então, no topo fazemos uma pequena pausa,
-
8:30 - 8:36que vai permitir uma pausa de som
para indicar ligação de palavra, -
8:36 - 8:40e então, no nosso último nome,
queremos descer, deixar o tom cair, -
8:40 - 8:42como se disséssemos: "Agora acabei",
-
8:42 - 8:45como se estivéssemos colocando
um pequeno ponto no fim. -
8:45 - 8:48Assim, em vez de embaralhar
seu caminho ao se apresentar, -
8:48 - 8:51como: "Oi, meu nome
é Laura Sicola", e blá-blá-blá, -
8:51 - 8:54quero focar e ajudar
meu ouvinte a entender, -
8:54 - 8:59e então vou fazer meu melhor para dizer:
"Oi, meu nome é Laura Sicola". -
8:59 - 9:03E vão ficar impressionados com a diferença
que esse tom estratégico pode fazer -
9:03 - 9:05mesmo em algo tão pequeno assim.
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9:06 - 9:10Agora, claro, se usamos nossa entonação
de forma automática, -
9:10 - 9:12colocando-a no lugar errado,
-
9:12 - 9:15podemos causar o efeito exatamente oposto.
-
9:15 - 9:18Podemos distrair a atenção do ouvinte
do que é o mais importante, -
9:18 - 9:21e tornar mais difícil para ele
processar o que estamos dizendo. -
9:22 - 9:26E um dos exemplos mais comuns
e, na minha opinião, mais chatos disso, -
9:26 - 9:29que tem se tornado mais e mais prevalente
na sociedade hoje em dia, -
9:29 - 9:31é um fenômeno chamado "subir o tom",
-
9:31 - 9:36conhecido como "subir a conversa"
ou, tecnicamente, entonação ascendente. -
9:36 - 9:39É o padrão que as pessoas
estão usando para falar, -
9:39 - 9:41adicionando esses tons interrogativos
-
9:41 - 9:43nos finais de todas
suas frases e sentenças: -
9:43 - 9:45"Sabe?", como se estivessem sugerindo
-
9:45 - 9:48um monte de "tás" e "certos",
um atrás do outro, -
9:48 - 9:50como se houvesse uma profunda insegurança
-
9:50 - 9:52e necessidade patológica
de constante validação? -
9:52 - 9:54(Risos)
-
9:54 - 9:55Sabe?
-
9:55 - 9:56(Risos)
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9:59 - 10:03O problema de falar assim
é que acabamos enfatizando -
10:03 - 10:06apenas seja lá o que aleatoriamente
estiver no fim da frase. -
10:07 - 10:10Isso não ajuda ninguém a processar
o que você está dizendo. -
10:10 - 10:14E a repetição dessa monótona retomada
cadenciada pode ser bem hipnótica -
10:14 - 10:16e, então, depois de um tempo,
nem sabemos mais -
10:16 - 10:20se a plateia está ouvindo alguma coisa
do que estamos dizendo, muito menos isso. -
10:21 - 10:23Aliás, eu tenho de ressaltar
-
10:23 - 10:27que isso não é apenas
um fenômeno das patricinhas, -
10:27 - 10:29como é conhecido por muitas pessoas.
-
10:29 - 10:32Mais e mais hoje em dia esse crime
vocal contra a humanidade -
10:32 - 10:35está sendo perpetrado
por homens e mulheres, velhos e jovens, -
10:35 - 10:37de todos os níveis de instrução.
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10:37 - 10:40Parabéns, pessoal, vocês acabaram
com a lacuna de gênero. -
10:40 - 10:41É assim que se faz!
-
10:41 - 10:43(Risos)
-
10:44 - 10:48Continuando, um dos problemas
-
10:48 - 10:51é que, obviamente, quando as pessoas,
ouvem essa entonação, -
10:51 - 10:55tendem ter uma resposta
muito negativa e até visceral. -
10:55 - 10:59Nao é apenas a antítese
da autoridade vocal. -
10:59 - 11:03É quase como o equivalente vocal
de ficar enrolando o cabelo, sabe? -
11:04 - 11:07Assim, quando as pessoas têm
essa resposta visceral, -
11:07 - 11:11isso nos leva agora
aos efeitos emocionais da voz. -
11:13 - 11:17Vamos começar pensando sobre algumas
pessoas que têm vozes inconfundíveis. -
11:18 - 11:20Vamos começar com James Earl Jones,
-
11:20 - 11:23talvez melhor conhecido
como a voz icônica do Darth Vader. -
11:24 - 11:29Bem, na minha opinião, com aquela voz
profunda, rica, grave, que ele tem, -
11:29 - 11:32até a leitura dos ingredientes
num vidro de shampoo -
11:32 - 11:33soaria como poesia.
-
11:33 - 11:34(Risos)
-
11:34 - 11:37Mas ele provavelmente
não teria sido bem-sucedido -
11:37 - 11:40se tivesse tentado fazer o papel
de Elmo na Vila Sésamo. -
11:40 - 11:42(Risos)
-
11:44 - 11:47Que tal alguém como Fran Drescher,
-
11:47 - 11:53com aquela voz nasal inconfundível,
chorosa, direto do Queens, NY? -
11:54 - 11:56Ela era ótima na TV como "The Nanny",
-
11:56 - 12:00mas ela provavelmente teria tido
menos sucesso como Darth Vader. -
12:00 - 12:01(Risos)
-
12:01 - 12:04Vocês conseguem imaginá-la ao lado
de Luke Skywalker dizendo: -
12:04 - 12:07"Luke, eu sou seu pai!"
-
12:07 - 12:09(Risos)
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12:10 - 12:12Simplesmente não ia funcionar!
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12:14 - 12:17Mas é uma ótima voz para comédias,
-
12:17 - 12:21mas não necessariamente
a voz que queremos encontrar -
12:21 - 12:24quando você estiver procurando
alguém para cuidar de um funeral. -
12:24 - 12:26O contexto é tudo.
-
12:26 - 12:31No contexto de um funeral, busca-se
alguém que fale de modo empático, -
12:31 - 12:34com compaixão, que pareça alguém
em quem se pode confiar -
12:34 - 12:39para tomar conta de você e sua família
num momento de grande estresse emocional. -
12:40 - 12:45E o problema é que, quando encontramos
alguém com uma voz desagradável -
12:46 - 12:49ou alguém que não parece
ter tais características -
12:49 - 12:53do tipo de pessoa que estamos procurando,
que não parece esse tipo de pessoa, -
12:53 - 12:55podemos descartá-los.
-
12:55 - 12:57Podemos nos desligar,
-
12:57 - 12:59e não queremos nem mesmo
ouvir o resto da mensagem, -
12:59 - 13:01não importa quão importante
a informação seja. -
13:01 - 13:06Inconscientemente, queremos realmente
uma voz que combine com a mensagem. -
13:07 - 13:10Isso significa que a presença executiva
vocal tem a ver com representar? -
13:10 - 13:13Não, pelo contrário,
é exatamente o oposto. -
13:13 - 13:16Você tem de ser autêntico,
tem de ser você mesmo. -
13:16 - 13:18Mas o segredo é reconhecer
-
13:18 - 13:22quais partes de sua personalidade precisam
brilhar em determinado momento -
13:22 - 13:26e como transmitir isso através
de sua voz e do estilo do seu discurso. -
13:27 - 13:29Bem, vocês estão me ouvindo aqui hoje
-
13:29 - 13:33em parte porque a maneira
com me apresento faz sentido para vocês -
13:33 - 13:37e vai ao encontro de suas expectativas
de como uma palestrante TED deve falar. -
13:38 - 13:42Mas não posso usar este mesmo estilo
de discurso com meu sobrinho de três anos. -
13:44 - 13:48Ele ia ficar imaginando por que
a tia Laura não é divertida mais, -
13:48 - 13:50e provavelmente não iria brincar comigo.
-
13:50 - 13:52Mas, ao mesmo tempo,
não posso vir aqui hoje -
13:52 - 13:54e falar com vocês da mesma forma
como falo com ele. -
13:55 - 13:57Conseguem me imaginar dizendo:
-
13:57 - 13:59"Oi, pessoal, tenho uma ótima ideia!
-
13:59 - 14:01Vamos falar sobre presença
vocal executiva!" -
14:01 - 14:02(Risos)
-
14:02 - 14:05Vocês pensariam: "Você está
de brincadeira? Quem é esta louca? -
14:05 - 14:09O que ela pode saber
sobre liderança ou algo executivo? -
14:09 - 14:12E, falando nisso, quem a convidou?"
-
14:12 - 14:13A propósito, foram eles.
-
14:13 - 14:15(Risos)
-
14:16 - 14:19Eu chamo isso de "trabalhar
sua voz prismática". -
14:21 - 14:24Mas eu não estou atuando.
-
14:24 - 14:26É apenas uma forma de reconhecer
-
14:26 - 14:31e estar ciente de duas necessidades
e expectativas diferentes da plateia, -
14:31 - 14:34e então identificar quais partes
da minha personalidade -
14:34 - 14:36quero deixar transparecer e como,
-
14:36 - 14:39de modo a garantir que estejam
abertos a minha mensagem. -
14:39 - 14:44E com relação à grande noção,
à metáfora, a voz prismática, -
14:44 - 14:49da mesma forma que a luz branca
passa pelo prisma -
14:49 - 14:53e se decompõe nas cores do arco-íris
que compõem aquela luz branca, -
14:53 - 14:55quando a luz branca de sua personalidade
-
14:55 - 14:58passar através do prisma
de algum contexto situacional, -
14:58 - 15:01você precisa olhar
para todas as cores disponíveis, -
15:01 - 15:04todas as partes diferentes de sua personalidade,
-
15:04 - 15:08e decidir qual vai precisar
ressaltar no momento e como, -
15:08 - 15:12de modo a ser mais efetivo
e apropriado naquele momento. -
15:12 - 15:15E se você descobrir como usar bem isso,
-
15:15 - 15:20então pode criar seu próprio, único
e autêntico discurso de liderança. -
15:20 - 15:22Obrigada.
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15:22 - 15:24(Aplausos)
- Title:
- Quer falar como um líder? Comece dizendo seu nome direito | Laura Sicola | TEDxPenn
- Description:
-
Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais, visite http://ted.com/tedx
Como podemos falar de forma a parecer pessoas confiáveis? Laura Sicola nos mostra como nossa postura vocal influencia a forma como nossa mensagem é recebida, e como usar esse fenômeno a nosso favor. Aprenda como aperfeiçoar sua "presença executiva vocal" e causar o impacto vocal desejado.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDxTalks
- Duration:
- 15:33