Uma ideia ousada para substituir os políticos
-
0:01 - 0:03Sou só eu
-
0:03 - 0:05ou há mais gente aqui
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0:05 - 0:08um pouco desiludida com a democracia?
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0:09 - 0:11(Aplausos)
-
0:12 - 0:14Vamos olhar para alguns números.
-
0:15 - 0:17Se olharmos para o mundo inteiro,
-
0:17 - 0:21a afluência média às urnas
nas eleições presidenciais -
0:21 - 0:23nos últimos 30 anos,
-
0:23 - 0:25foi de apenas 67%.
-
0:26 - 0:28Se passarmos para a Europa
-
0:28 - 0:30e olharmos para as pessoas
-
0:30 - 0:33que participaram nas eleições
para o Parlamento Europeu, -
0:33 - 0:35a afluência média para essas eleições
-
0:35 - 0:37foi de apenas 42%.
-
0:38 - 0:40Passemos para Nova Iorque
-
0:40 - 0:44e vejamos quantas pessoas votaram
nas últimas eleições para o "mayor". -
0:45 - 0:49Encontramos que só compareceram
para votar 24% das pessoas. -
0:49 - 0:52O que isto significa é que,
se ainda estivessem a dar "Friends" -
0:52 - 0:55talvez Joey e Phoebe
aparecessem para votar. -
0:56 - 0:57(Risos)
-
0:58 - 1:02Não podemos censurá-los, porque
as pessoas estão fartas dos políticos. -
1:02 - 1:06As pessoas estão fartas de outras pessoas
que usam os dados que geramos -
1:06 - 1:08para comunicarmos
com os amigos e a família, -
1:08 - 1:10para servirem de alvo
da sua propaganda política. -
1:11 - 1:13O problema é que tudo isto
não tem nada de novo. -
1:13 - 1:16Atualmente, as pessoas usam os "likes"
que nos tornam alvos -
1:17 - 1:20em vez do nosso código postal,
do nosso sexo ou da nossa idade, -
1:20 - 1:23porque a ideia de direcionar
a propaganda com fins políticos -
1:24 - 1:25é tão velha como a política.
-
1:26 - 1:28Essa ideia existe
-
1:28 - 1:31porque a democracia
tem uma vulnerabilidade básica. -
1:32 - 1:34É a ideia da representação.
-
1:34 - 1:38Em princípio, a democracia
é a capacidade de o povo exercer o poder. -
1:38 - 1:42Mas, na prática, temos de delegar
esse poder num representante -
1:42 - 1:44que pode exercer esse poder
em nosso nome. -
1:45 - 1:46Essa representação é um obstáculo
-
1:46 - 1:48ou um ponto fraco.
-
1:48 - 1:51É o ponto que queremos atingir
se quisermos atacar a democracia -
1:52 - 1:55porque podemos conquistar a democracia
quer conquistando o representante -
1:55 - 1:58quer conquistando
a forma como o elegemos. -
1:58 - 1:59O grande problema é:
-
2:00 - 2:01É este o final da história?
-
2:02 - 2:05É isto o melhor que podemos fazer
-
2:06 - 2:09ou há alternativas?
-
2:10 - 2:12Há quem tenha estado a pensar
em alternativas -
2:13 - 2:16e uma das ideias é que há
uma ideia de democracia direta. -
2:17 - 2:19É a ideia de ultrapassar
totalmente os políticos -
2:19 - 2:22e levar as pessoas a votar
diretamente nos problemas, -
2:22 - 2:24pôr as pessoas a votar
diretamente nas leis. -
2:24 - 2:26Mas esta ideia é ingénua,
-
2:26 - 2:29porque há demasiadas coisas
que precisamos de escolher. -
2:29 - 2:32Se olharmos para o 114.º Congresso
dos EUA, -
2:32 - 2:34veremos que a Câmara dos Representantes
-
2:34 - 2:37apreciou mais de 6000 propostas de leis.
-
2:37 - 2:40o Senado apreciou
mais de 3000 propostas de leis -
2:40 - 2:42e aprovaram mais de 300 leis.
-
2:43 - 2:44São mais decisões
-
2:44 - 2:47do que cada pessoa teria
de fazer durante uma semana -
2:47 - 2:49sobre tópicos que pouco dominamos.
-
2:49 - 2:52Assim, há um grande problema cognitivo,
-
2:52 - 2:56se quisermos pensar na democracia
direta como uma alternativa viável. -
2:56 - 3:01Há quem pense na ideia da democracia
líquida, ou democracia fluida, -
3:01 - 3:04que é a ideia de que podemos
entregar o nosso poder político a alguém -
3:04 - 3:06que pode entregá-lo a outro qualquer
-
3:06 - 3:09e, por fim, criamos uma grande
rede de seguidores -
3:09 - 3:12na qual há algumas pessoas
que tomam as decisões -
3:12 - 3:15em nome de todos os seus seguidores.
-
3:16 - 3:20Mas esta ideia também não resolve
o problema da banda cognitiva -
3:20 - 3:24e, para ser honesto, é muito semelhante
à ideia de ter um representante. -
3:25 - 3:28Hoje vou ser um bocado provocador
-
3:28 - 3:30e vou perguntar-vos:
-
3:31 - 3:37E se, em vez de tentar
ultrapassar os políticos, -
3:37 - 3:40tentássemos automatizá-los?
-
3:46 - 3:49A ideia de automatização não é nova,
-
3:49 - 3:51começou há mais de 300 aos,
-
3:51 - 3:54quando os tecelões franceses
decidiram automatizar o tear. -
3:55 - 3:59O vencedor desta guerra industrial
foi Joseph-Marie Jacquard. -
3:59 - 4:01Era um tecelão e mercador francês
-
4:01 - 4:03que casou o tear com a máquina a vapor
-
4:04 - 4:06para criar os teares automatizados.
-
4:06 - 4:08Nestes teares autónomos
conquistou o controlo. -
4:08 - 4:12Passou a poder fazer tecidos
muito mais complexos e sofisticados -
4:12 - 4:15do que os que eram feitos manualmente.
-
4:15 - 4:18Mas também, ao ganhar
esta guerra industrial, -
4:18 - 4:21instituiu o que se tornou
o modelo da automatização. -
4:22 - 4:25A forma como automatizamos as coisas
durante os últimos 300 anos, -
4:25 - 4:27tem sido sempre a mesma:
-
4:27 - 4:29primeiro, identificamos uma necessidade,
-
4:30 - 4:33depois criamos uma ferramenta
para satisfazer essa necessidade, -
4:33 - 4:35como o tear, neste exemplo.
-
4:35 - 4:37E depois, estudamos como
utilizar essa ferramenta -
4:37 - 4:39para automatizar esse utilizador.
-
4:39 - 4:42É como passámos do tear mecânico
-
4:42 - 4:44para o tear autónomo
-
4:44 - 4:46e isso levou-nos mil anos.
-
4:46 - 4:49Mas só levámos cem anos
-
4:49 - 4:51a usar a mesma receita
para automatizar o carro. -
4:53 - 4:57Mas a coisa é que, desta vez,
a automação é real -
4:58 - 5:01Isto é um vídeo que um colega meu
da Toshiba partilhou comigo -
5:01 - 5:04que mostra a fábrica
que fabrica discos SSD, -
5:05 - 5:07Toda a fábrica está robotizada.
-
5:07 - 5:09Não há seres humanos naquela fábrica.
-
5:09 - 5:11E os robôs em breve
sairão das fábricas -
5:11 - 5:13e farão parte do nosso mundo,
-
5:13 - 5:15farão parte da nossa força de trabalho.
-
5:15 - 5:17O que eu faço no meu trabalho diário
-
5:17 - 5:21é criar ferramentas que integram
dados para países inteiros -
5:21 - 5:24de modo que acabaremos por ter
as bases de que precisamos -
5:24 - 5:28para um futuro de que precisamos
para gerir essas máquinas. -
5:29 - 5:32Mas hoje, não venho aqui
para vos falar dessas ferramentas -
5:32 - 5:34que integram dados para países.
-
5:34 - 5:37Venho aqui para vos falar
duma outra ideia -
5:37 - 5:39que pode ajudar-nos a pensar
-
5:39 - 5:41como usar a inteligência artificial
na democracia. -
5:42 - 5:47Porque as ferramentas que eu criei
são concebidas para decisões executivas. -
5:47 - 5:50São decisões que podem ser tomadas
com alguma objetividade -
5:50 - 5:52— decisões de investimento público.
-
5:53 - 5:55Mas há decisões que são legislativas
-
5:56 - 5:59e essas decisões legislativas
exigem comunicação entre as pessoas -
5:59 - 6:01que têm diferentes pontos de vista,
-
6:01 - 6:04exigem participação, exigem debate,
-
6:04 - 6:05exigem deliberação.
-
6:06 - 6:08Já há muito tempo que pensamos
-
6:08 - 6:12que, para melhorar a democracia,
precisamos de mais comunicação. -
6:13 - 6:16Todas as tecnologias que melhorámos
no contexto da democracia, -
6:16 - 6:19quer sejam os jornais
ou as redes sociais, -
6:19 - 6:22têm tentado munir-nos
de mais comunicação. -
6:22 - 6:24Mas aventurámo-nos nesse caminho
-
6:24 - 6:26e sabemos que isso não vai
resolver o problema. -
6:26 - 6:28Porque não é um problema de comunicação,
-
6:28 - 6:30é um problema cognitivo.
-
6:30 - 6:33Então, se é um problema cognitivo,
-
6:33 - 6:35aumentar a comunicação para as pessoas
-
6:36 - 6:38não vai ser o que o vai resolver.
-
6:38 - 6:41Em vez disso, vamos precisar
de ter outras tecnologias -
6:41 - 6:44que nos ajudem a lidar
com alguma das comunicações -
6:44 - 6:47com que estamos a abarrotar.
-
6:47 - 6:50Pensem numa espécie de avatar,
um agente de "software", -
6:50 - 6:52num Grilo Falante digital
-
6:52 - 6:53(Risos)
-
6:53 - 6:57que consiga responder a coisas
por nossa conta. -
6:58 - 7:00Se tivéssemos essa tecnologia
-
7:00 - 7:02podíamos descarregar
parte das comunicações -
7:02 - 7:06e talvez tomar melhores decisões
ou decisões a uma escala maior. -
7:07 - 7:10a ideia de agentes de "software"
também não é nova. -
7:11 - 7:13Já estamos sempre a usá-la.
-
7:13 - 7:15Usamos agentes de "software"
-
7:15 - 7:18para escolher a forma como conduzir
até determinado local, -
7:19 - 7:21a música que queremos ouvir
-
7:22 - 7:25ou sugestões para os livros
que queremos ler. -
7:26 - 7:29Há uma ideia óbvia
no século XXI -
7:29 - 7:31que é tão óbvia como a ideia
-
7:31 - 7:36de juntar uma máquina a vapor
a um tear, na época de Jacquard. -
7:38 - 7:42Essa ideia é combinar a democracia direta
com agentes de "softwarw". -
7:43 - 7:45Imaginem, por instantes, um mundo
-
7:45 - 7:48em que, em vez de ter um representante
que nos represente, -
7:48 - 7:50a nós e a milhões de outras pessoas,
-
7:50 - 7:53podemos ter um representante
que nos represente só a nós -
7:54 - 7:56com as nossas opiniões políticas matizadas
-
7:56 - 7:59numa combinação esquisita
de libertárias e liberais -
7:59 - 8:01talvez um pouco conservadoras
em determinadas questões -
8:01 - 8:03e talvez progressistas noutras.
-
8:04 - 8:07Os políticos hoje são pacotes
e estão cheios de compromissos. -
8:07 - 8:11Mas nós podemos ter alguém
que nos representa só a nós, -
8:11 - 8:13se estivermos dispostos
a desistir da ideia -
8:13 - 8:15de que o representante é um ser humano.
-
8:15 - 8:18Se esse representante for
um agente de "software", -
8:18 - 8:21podemos ter um Senado que tenha
tantos senadores quantos os cidadãos. -
8:22 - 8:24Esses senadores vão poder ler
cada proposta de lei -
8:24 - 8:27vão poder votar em cada uma delas.
-
8:28 - 8:31Esta é uma ideia
que vale a pena considerar. -
8:31 - 8:33Eu compreendo que,
hoje, nesta altura, -
8:33 - 8:36esta ideia possa ser
um pouco assustadora. -
8:36 - 8:40Com efeito, pensar num robô
que vem do futuro -
8:40 - 8:42para nos ajudar a governar o país
-
8:42 - 8:44soa de forma aterradora.
-
8:44 - 8:46Mas já por lá passámos.
-
8:46 - 8:47(Risos)
-
8:47 - 8:50E, na verdade, até era um tipo simpático.
-
8:53 - 8:57Como se pareceria a versão
do tear de Jacquard para esta ideia? -
8:58 - 9:00Seria um sistema muito simples.
-
9:00 - 9:03Imaginem um sistema em que entramos
e criamos o nosso avatar. -
9:04 - 9:06Depois começamos a treinar o nosso avatar.
-
9:06 - 9:09Podemos fornecer ao avatar
os nossos hábitos de leitura, -
9:09 - 9:11ou ligá-lo às nossas redes sociais
-
9:11 - 9:13ou podemos ligá-lo a outras informações,
-
9:13 - 9:15por exemplo, fazendo testes psicológicos.
-
9:15 - 9:18O interessante nisto é que não há enganos.
-
9:18 - 9:21Não fornecemos dados para comunicar
com amigos e família -
9:21 - 9:25que depois são usados
num sistema político. -
9:25 - 9:29Fornecemos informações a um sistema
que se destina a ser usado -
9:29 - 9:31para tomar decisões políticas
em nosso nome. -
9:31 - 9:35Depois, agarramos nesses dados
e escolhemos um algoritmo de treino -
9:35 - 9:37porque é um mercado aberto
-
9:37 - 9:40em que diversas pessoas
podem escolher diferentes algoritmos -
9:40 - 9:44para prever como vamos votar,
com base nas informações que fornecemos. -
9:44 - 9:47O sistema é aberto, ninguém
controla os algoritmos; -
9:47 - 9:51há algoritmos que se tornam
mais populares e outros menos populares. -
9:51 - 9:53Por fim, podemos fiscalizar o sistema,
-
9:53 - 9:55ver como é que o nosso avatar funciona.
-
9:55 - 9:57Se gostarmos, podemos pô-lo
em piloto automático. -
9:57 - 9:59Se queremos ser mais controladores
-
9:59 - 10:02podemos optar por ele nos consultar
antes de tomar uma decisão -
10:02 - 10:04ou a meio caminho
entre estas duas opções. -
10:04 - 10:07Uma das razões por que usamos
tão pouco a democracia -
10:07 - 10:10talvez seja porque a democracia
tem uma interface muito fraca. -
10:11 - 10:14Se melhorarmos a interface da democracia
-
10:14 - 10:16talvez a passemos a usar mais.
-
10:16 - 10:19Claro que há muitas questões
que gostariam de me colocar. -
10:20 - 10:23Como é que treinamos esses avatares?
-
10:23 - 10:25Como mantemos as informações
em segurança? -
10:25 - 10:28Como é mantemos os sistemas
distribuídos e verificáveis? -
10:28 - 10:30Como é que faz a minha avó
que tem 80 anos -
10:30 - 10:32e não sabe usar a Internet?
-
10:32 - 10:34Acreditem, já as ouvi todas.
-
10:34 - 10:38Quando pensamos numa ideia como esta
temos de ter cuidado com os pessimistas -
10:39 - 10:43porque eles são conhecidos
por terem um problema para cada solução. -
10:43 - 10:44(Risos)
-
10:45 - 10:48Convido-vos a pensar
nas ideias em grande. -
10:48 - 10:52As perguntas que mostrei há pouco
são ideias pequeninas -
10:52 - 10:55porque são perguntas sobre
como é que isto não funcionaria. -
10:55 - 10:57As grandes ideias são:
-
10:57 - 10:59"Que mais podemos fazer com isso
-
10:59 - 11:02"se isso vier a entrar em funcionamento?"
-
11:02 - 11:05E uma dessas ideias é:
"Quem escreve as leis?" -
11:06 - 11:09No início, podemos ter
os avatares que sempre temos -
11:10 - 11:14a votar nas leis que são escritas
pelos senadores ou pelos políticos -
11:14 - 11:15que já temos.
-
11:15 - 11:18Mas, se isto entrar em funcionamento,
-
11:18 - 11:20podemos escrever um algoritmo
-
11:20 - 11:22que possa tentar escrever uma lei
-
11:23 - 11:25que obterá uma determinada
percentagem de aprovações -
11:25 - 11:27e podemos inverter o processo.
-
11:27 - 11:29Podem pensar nesta ideia
como uma ideia ridícula, -
11:29 - 11:30mas não devem fazê-lo,
-
11:30 - 11:33e não podem negar
que é uma ideia que só é possível -
11:33 - 11:36num mundo em que a democracia
direta e os agentes de "software" -
11:36 - 11:39são uma forma viável de participação.
-
11:41 - 11:44Então, como é que começamos a revolução?
-
11:44 - 11:47Não começamos esta revolução
com piquetes ou manifestações -
11:48 - 11:51nem exigindo que os atuais políticos
se transformem em robôs. -
11:52 - 11:53Isso não vai resultar.
-
11:53 - 11:56É muito mais simples,
muito mais lento, -
11:56 - 11:58e muito mais humilde.
-
11:58 - 12:01Começamos esta revolução criando
sistemas simples como este, -
12:01 - 12:04nas universidades, nas bibliotecas,
nas organizações sem fins lucrativos. -
12:04 - 12:07E tentamos imaginar
todas essas pequenas questões -
12:07 - 12:08e todos esses pequenos problemas
-
12:08 - 12:12que vão ter de ser imaginados
para tornar esta ideia viável, -
12:12 - 12:14para tornar esta ideia
numa coisa em que podemos confiar. -
12:14 - 12:18Quando criarmos esses sistemas
cem pessoas, mil pessoas, -
12:18 - 12:21cem mil pessoas a votar de uma forma
que não é vinculativa politicamente, -
12:21 - 12:24vamos criar confiança nesta ideia,
-
12:24 - 12:25e o mundo vai mudar
-
12:25 - 12:28e aqueles que são da idade
da minha filha, hoje, -
12:28 - 12:30vão crescer.
-
12:31 - 12:33Na altura em que a minha filha
tiver a minha idade, -
12:33 - 12:37talvez esta ideia, que concordo
que é hoje muito louca, -
12:37 - 12:41possa não ser tão louca para ela
e para os seus amigos. -
12:42 - 12:44Nessa altura,
-
12:44 - 12:46chegaremos ao fim da nossa história,
-
12:46 - 12:49mas eles estarão no início da deles.
-
12:50 - 12:51Obrigado.
-
12:51 - 12:54(Aplausos)
- Title:
- Uma ideia ousada para substituir os políticos
- Speaker:
- César Hidalgo
- Description:
-
César Hidalgo tem uma sugestão radical para consertar o nosso sistema político defeituoso: automatizá-lo! Nesta palestra provocadora, ele sublinha uma ideia ousada de ultrapassar os políticos, dando poder aos cidadãos para criarem representantes personalizados que participem diretamente nas decisões democráticas. Explorem uma nova forma de tomar decisões coletivas e expandam a vossa compreensão de democracia.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 13:08
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