Por que algumas pessoas acham o exercício mais difícil do que outras
-
0:01 - 0:03A visão é o sentido mais importante
-
0:03 - 0:06e priorizado que nós temos.
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0:06 - 0:07Nós estamos constantemente olhando
-
0:07 - 0:09para o mundo ao nosso redor,
-
0:09 - 0:11e rapidamente
nós identificamos e analisamos -
0:11 - 0:14o que é que estamos vendo.
-
0:14 - 0:16Vamos começar com um exemplo
-
0:16 - 0:17desse exato fato.
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0:17 - 0:19Vou mostrar uma fotografia de uma pessoa,
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0:19 - 0:21por apenas um ou dois segundos,
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0:21 - 0:23e eu gostaria que vocês identificassem
-
0:23 - 0:25que emoção está em seu rosto.
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0:25 - 0:26Prontos?
-
0:26 - 0:29Aqui vai. Vão pelo seu instinto.
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0:29 - 0:31Certo. O que vocês veem?
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0:31 - 0:33Bom, nós na verdade perguntamos
-
0:33 - 0:36a mais de 120 pessoas,
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0:36 - 0:37e os resultados foram variados.
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0:37 - 0:40As pessoas não concordaram
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0:40 - 0:43em qual emoção viram no rosto dele.
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0:43 - 0:44Talvez você tenha visto desconforto.
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0:44 - 0:46E essa foi a resposta mais frequente
-
0:46 - 0:48que nós recebemos.
-
0:48 - 0:50Mas se perguntasse
à pessoa à sua esquerda, -
0:50 - 0:52ela poderia ter dito
arrependimento ou ceticismo, -
0:52 - 0:54e se perguntasse à pessoa à sua direita,
-
0:54 - 0:57ela poderia ter dito
algo completamente diferente, -
0:57 - 1:00como esperança ou empatia.
-
1:00 - 1:02Então nós estamos todos olhando
-
1:02 - 1:05para o mesmo rosto de novo.
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1:05 - 1:06E nós talvez vejamos algo
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1:06 - 1:09inteiramente diferente,
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1:09 - 1:12pois a percepção é subjetiva.
-
1:12 - 1:14O que nós pensamos que vemos
-
1:14 - 1:15é na verdade filtrado
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1:15 - 1:18através da visão das nossas mentes.
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1:18 - 1:20É claro, há muitos outros exemplos
-
1:20 - 1:22de como vemos o mundo
pela visão das nossas mentes. -
1:22 - 1:24Vou mostrar alguns.
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1:24 - 1:27Então, por exemplo, pessoas em dietas
-
1:27 - 1:29percebem as maçãs maiores
-
1:29 - 1:32do que as pessoas que não estão
contando calorias. -
1:32 - 1:35Jogadores de softball
percebem a bola menor -
1:35 - 1:38se eles acabaram de cair,
-
1:38 - 1:41comparados a pessoas que se deram bem na base.
-
1:41 - 1:44E, na verdade, as nossas
crenças políticas também -
1:44 - 1:46podem afetar o nosso modo
de ver as pessoas, -
1:46 - 1:49incluindo políticos.
-
1:49 - 1:52Minha equipe de pesquisa e eu
decidimos testar essa pergunta. -
1:52 - 1:56Em 2008, Barack Obama
era candidato a presidente -
1:56 - 1:57pela primeira vez,
-
1:57 - 2:00e nós perguntamos a centenas de americanos
-
2:00 - 2:02um mês antes da eleição.
-
2:02 - 2:04O que descobrimos na pesquisa
-
2:04 - 2:06foi que algumas pessoas,
alguns americanos, -
2:06 - 2:08acham que fotografias como estas
-
2:08 - 2:11refletem melhor a aparência real do Obama.
-
2:11 - 2:14Dessas pessoas, 75%
-
2:14 - 2:17votaram no Obama na eleição.
-
2:17 - 2:20Outras pessoas, porém,
acharam que fotografias como estas -
2:20 - 2:22refletem melhor a aparência real do Obama.
-
2:22 - 2:2489% dessas pessoas
-
2:24 - 2:26votaram no McCain.
-
2:26 - 2:29Nós apresentamos muitas
fotografias do Obama, -
2:29 - 2:31uma de cada vez,
-
2:31 - 2:34para que as pessoas
não notassem que a diferença -
2:34 - 2:36de uma foto para a outra
-
2:36 - 2:38era que nós tínhamos clareado
-
2:38 - 2:40ou escurecido o seu tom de pele
artificialmente. -
2:40 - 2:42Então como isso é possível?
-
2:42 - 2:45Como é possível que
ao olhar para uma pessoa, -
2:45 - 2:46um objeto, ou um evento,
-
2:46 - 2:48eu veja algo bem diferente
-
2:48 - 2:50do que outra pessoa vê?
-
2:50 - 2:53Bom, há muitas razões,
-
2:53 - 2:55mas uma razão requer que entendamos
-
2:55 - 2:57um pouco melhor
o funcionamento de nossos olhos. -
2:57 - 2:59Então os cientistas da visão sabem
-
2:59 - 3:01que a quantidade de informação
-
3:01 - 3:03que nós podemos ver
-
3:03 - 3:05em um determinado momento,
-
3:05 - 3:07o que podemos focar é relativamente pouco.
-
3:07 - 3:10O que podemos ver com boa precisão
-
3:10 - 3:12e clareza e exatidão
-
3:12 - 3:14é o equivalente
-
3:14 - 3:16ao tamanho do nosso dedão
-
3:16 - 3:19com o nosso braço esticado.
-
3:19 - 3:21Todo o resto em volta é embaçado,
-
3:21 - 3:23tornando ambíguo
-
3:23 - 3:26muito do que é apresentado
aos nossos olhos. -
3:26 - 3:28Mas nós temos que esclarecer
-
3:28 - 3:30e dar sentido àquilo que nós vemos,
-
3:30 - 3:34e é a nossa mente que nos ajuda
a preencher esse espaço. -
3:34 - 3:37Consequentemente, a percepção é uma
experiência subjetiva, -
3:37 - 3:39e é assim que acabamos vendo
-
3:39 - 3:41através da visão da nossa mente.
-
3:41 - 3:43Eu sou uma psicóloga social,
-
3:43 - 3:44e são perguntas como essas
-
3:44 - 3:46que realmente me intrigam.
-
3:46 - 3:48Fico fascinada com estes casos
-
3:48 - 3:50quando as pessoas não concordam
sobre o que veem. -
3:50 - 3:52Por que acontece de alguém
-
3:52 - 3:55literalmente ver o copo meio cheio,
-
3:55 - 3:57enquanto outra pessoa
literalmente o vê meio vazio? -
3:57 - 4:01Qual é a parte do que
as pessoas sentem e pensam -
4:01 - 4:02que as leva a ver o mundo
-
4:02 - 4:04de maneira completamente diferente?
-
4:04 - 4:07E isso importa?
-
4:07 - 4:10Para começar a responder essas perguntas,
-
4:10 - 4:13minha equipe de pesquisa e eu
decidimos mergulhar fundo -
4:13 - 4:14em um assunto que recebeu
-
4:14 - 4:16atenção internacional:
-
4:16 - 4:18a nossa saúde e condição física.
-
4:18 - 4:19Em todo o mundo,
-
4:19 - 4:22as pessoas estão lutando
para controlar o seu peso, -
4:22 - 4:24e existe uma série de estratégias
-
4:24 - 4:27que nos ajudam a evitar os quilos extras.
-
4:27 - 4:31Por exemplo, nós temos
a melhor das intenções -
4:31 - 4:33de fazer exercício
depois das festas de fim de ano, -
4:33 - 4:36mas na verdade, a maioria dos americanos
-
4:36 - 4:38percebe que as suas
resoluções de ano novo -
4:38 - 4:41já foram quebradas na metade de fevereiro.
-
4:41 - 4:42Nós falamos com nós mesmos
-
4:42 - 4:44de formas muito encorajadoras,
-
4:44 - 4:46dizendo que esse é o nosso ano
-
4:46 - 4:47para voltar à forma,
-
4:47 - 4:50mas não é suficiente para nos fazer voltar
-
4:50 - 4:51ao nosso peso ideal.
-
4:51 - 4:53Então por quê?
-
4:53 - 4:55É claro, não há uma resposta simples,
-
4:55 - 4:58mas uma razão, eu acredito,
-
4:58 - 5:00é que a visão da nossa mente
-
5:00 - 5:01pode funcionar contra nós.
-
5:01 - 5:04Algumas pessoas literalmente
podem ver o exercício -
5:04 - 5:06como mais difícil,
-
5:06 - 5:08e algumas pessoas literalmente
-
5:08 - 5:10podem ver o exercício como mais fácil.
-
5:10 - 5:14Então, como um primeiro passo
para testar essas perguntas, -
5:14 - 5:16nós reunimos medidas objetivas
-
5:16 - 5:19da condição física de indivíduos.
-
5:19 - 5:21Medimos a circunferência
das suas cinturas -
5:21 - 5:24comparada à circunferência
dos seus quadris. -
5:24 - 5:27Uma proporção maior
entre cintura e quadril -
5:27 - 5:28indica estar em pior forma
-
5:28 - 5:31do que uma proporção menor
entre cintura e quadril. -
5:31 - 5:33depois de tirar essas medidas,
-
5:33 - 5:34nós pedimos aos participantes
-
5:34 - 5:38que andassem até uma linha de chegada
carregando peso extra -
5:38 - 5:39em um tipo de corrida.
-
5:39 - 5:41Mas antes de fazerem isso,
-
5:41 - 5:43nós pedimos
que estimassem a distância -
5:43 - 5:45até a linha de chegada.
-
5:45 - 5:47Pensamos que os estados físicos
de seus corpos -
5:47 - 5:51poderiam mudar a forma come eles
percebem a distância. -
5:51 - 5:53Então o que nós encontramos?
-
5:53 - 5:55Bom, a proporção entre cintura e quadril
-
5:55 - 5:58prevê as percepções de distância.
-
5:58 - 6:00Pessoas fora de forma
-
6:00 - 6:03perceberam a distância
até a linha de chegada -
6:03 - 6:04como significativamente maior
-
6:04 - 6:06do que quem estava em melhor forma.
-
6:06 - 6:08O estado do corpo de cada pessoa
-
6:08 - 6:11mudou a maneira
como ela percebeu o ambiente. -
6:11 - 6:13Mas nossa mente também pode fazer isso.
-
6:13 - 6:15De fato, os nossos corpos e mentes
-
6:15 - 6:17trabalham em cooperação
-
6:17 - 6:20para mudar a forma como vemos
o mundo ao nosso redor. -
6:20 - 6:22Isso nos levou a pensar que talvez pessoas
-
6:22 - 6:23com fortes motivações
-
6:23 - 6:25e fortes objetivos para o exercício
-
6:25 - 6:28poderiam ver a linha de chegada
como mais próxima -
6:28 - 6:32que as pessoas com motivações mais fracas.
-
6:32 - 6:34Então para testar se as motivações
-
6:34 - 6:38afetam as nossas experiências
perceptivas dessa forma, -
6:38 - 6:40nós conduzimos um segundo estudo.
-
6:40 - 6:42De novo, reunimos medidas objetivas
-
6:42 - 6:44da condição física das pessoas,
-
6:44 - 6:46medindo a circunferência das suas cinturas
-
6:46 - 6:48e a circunferência de seus quadris,
-
6:48 - 6:52e pedimos que fizessem
outros testes físicos. -
6:52 - 6:54Baseados no feedback que lhes demos,
-
6:54 - 6:56alguns dos participantes nos disseram
-
6:56 - 6:58que não tinham mais motivação
para se exercitarem. -
6:58 - 7:01Sentiam como se já
tivessem atingido seus objetivos -
7:01 - 7:02e não iriam fazer mais nada.
-
7:02 - 7:04Essas pessoas não estavam motivadas.
-
7:04 - 7:06Outros, porém, baseados no nosso feedback,
-
7:06 - 7:09alegaram estar muito
motivados a se exercitarem. -
7:09 - 7:11Tinham um forte objetivo
de chegar à linha de chegada. -
7:11 - 7:14Mas novamente, antes que
andassem até a linha de chegada, -
7:14 - 7:16pedimos que estimassem a que distância
-
7:16 - 7:18estavam da linha de chegada.
-
7:18 - 7:20E, novamente, como no estudo anterior,
-
7:20 - 7:23descobrimos que a proporção
entre cintura e quadril -
7:23 - 7:24previa as percepções de distância.
-
7:24 - 7:29Indivíduos fora de forma viam a
distância como sendo maior, -
7:29 - 7:31viam a linha de chegada mais distante
-
7:31 - 7:32que as pessoas em melhor forma.
-
7:32 - 7:35O importante, porém,
é que isso apenas aconteceu -
7:35 - 7:37com pessoas que não estavam motivadas
-
7:37 - 7:38a se exercitarem.
-
7:38 - 7:40Por outro lado,
-
7:40 - 7:43as pessoas que estavam muito
motivadas a se exercitarem -
7:43 - 7:45viam a distância como curta.
-
7:45 - 7:47Até os indivíduos mais fora de forma
-
7:47 - 7:49viam a linha de chegada,
-
7:49 - 7:50tão perto quanto,
-
7:50 - 7:52se não mais perto,
-
7:52 - 7:55que as pessoas que estava em melhor forma.
-
7:55 - 7:57Então os nossos corpos podem mudar
-
7:57 - 7:59a distância aparente
até a linha de chegada, -
7:59 - 8:03mas as pessoas que haviam se
comprometido a um objetivo alcançável, -
8:03 - 8:05que poderiam cumpri-lo em curto prazo
-
8:05 - 8:07e que acreditavam ser capazes
-
8:07 - 8:09de alcançá-lo
-
8:09 - 8:12viam o exercício como mais fácil.
-
8:12 - 8:14Isso nos levou a pensar:
-
8:14 - 8:17será que existe uma estratégia
que poderíamos usar -
8:17 - 8:19e ensinar às pessoas, que ajudaria
-
8:19 - 8:21a mudar suas percepções de distância,
-
8:21 - 8:24a fazer o exercício parecer mais fácil?
-
8:24 - 8:26Então, nós buscamos
na literatura da ciência da visão -
8:26 - 8:28para saber o que deveríamos fazer,
-
8:28 - 8:31e baseados no que lemos,
desenvolvemos uma estratégia -
8:31 - 8:34que chamamos de
"mantenha os olhos no prêmio." -
8:34 - 8:36Então este não é o slogan
-
8:36 - 8:38de um pôster inspirador.
-
8:38 - 8:40É uma diretiva real
-
8:40 - 8:43para enxergar seus arredores.
-
8:43 - 8:45As pessoas que treinamos
com essa estratégia, -
8:45 - 8:49dissemos a elas para colocarem
sua atenção na linha de chegada, -
8:49 - 8:51para evitar olhar em volta,
-
8:51 - 8:54e imaginar um holofote
brilhando naquele objetivo -
8:54 - 8:56e que tudo mais ao redor
estivesse embaçado -
8:56 - 8:58e talvez difícil de ver.
-
8:58 - 9:00Nós achamos que essa estratégia
-
9:00 - 9:03ajudaria a fazer o exercício
parecer mais fácil. -
9:03 - 9:06Nós comparamos esse grupo
a um grupo base. -
9:06 - 9:07A esse grupo nós dissemos
-
9:07 - 9:10apenas para olhar o ambiente
em volta naturalmente; -
9:10 - 9:12notar a linha de chegada,
-
9:12 - 9:13mas também notar
-
9:13 - 9:15a lata de lixo no canto direito,
-
9:15 - 9:18ou as pessoas e o poste
no canto esquerdo. -
9:18 - 9:20Achamos que as pessoas
que usavam essa estratégia -
9:20 - 9:22viriam a distância como maior.
-
9:22 - 9:25Então o que percebemos?
-
9:25 - 9:27Quando pedimos
para estimarem a distância, -
9:27 - 9:29será que essa estratégia teve sucesso
-
9:29 - 9:31em mudar a experiência perceptiva?
-
9:31 - 9:32Sim.
-
9:32 - 9:34As pessoas que mantiveram
os olhos no prêmio -
9:34 - 9:37viram a linha de chegada como
30% mais perto -
9:37 - 9:39que as pessoas que olharam em volta
-
9:39 - 9:40como fariam naturalmente.
-
9:40 - 9:42Nós achamos ótimo.
-
9:42 - 9:44Ficamos muito contentes, pois significava
-
9:44 - 9:45que a estratégia ajudou a fazer
-
9:45 - 9:47o exercício parecer mais fácil,
-
9:47 - 9:49mas a grande pergunta foi:
-
9:49 - 9:51será que isso poderia tornar o exercício
-
9:51 - 9:52realmente melhor?
-
9:52 - 9:54Será que poderia também
-
9:54 - 9:56melhorar a qualidade do exercício?
-
9:56 - 9:58Depois nós dissemos aos participantes
-
9:58 - 10:00para andarem até a linha de chegada
-
10:00 - 10:02usando pesos extras.
-
10:02 - 10:04E adicionamos pesos aos seus calcanhares
-
10:04 - 10:07equivalentes a 15% do peso de cada pessoa.
-
10:07 - 10:09Dissemos para levantarem os joelhos
-
10:09 - 10:11e andarem até a linha
de chegada rapidamente. -
10:11 - 10:13Planejamos esse exercício específico
-
10:13 - 10:15para ser moderadamente desafiador,
-
10:15 - 10:17mas não impossível,
-
10:17 - 10:18como a maioria dos exercícios
-
10:18 - 10:21que melhoram a nossa condição física.
-
10:21 - 10:23Então a grande pergunta:
-
10:23 - 10:25será que manter os olhos no prêmio
-
10:25 - 10:28e focar apenas a linha de chegada
-
10:28 - 10:31mudou a experiência do exercício?
-
10:31 - 10:32Sim.
-
10:32 - 10:34As pessoas que mantiveram
os olhos no prêmio -
10:34 - 10:36nos disseram depois que foi necessário
-
10:36 - 10:3817% menos esforço
-
10:38 - 10:40para que se exercitassem
-
10:40 - 10:43do que as pessoas que olharam
em volta naturalmente. -
10:43 - 10:47Mudou a experiência
subjetiva do exercício. -
10:47 - 10:51Também mudou
a natureza objetiva do exercício. -
10:51 - 10:54Os que mantiveram os olhos no prêmio
-
10:54 - 10:56se movimentaram 23% mais rápido
-
10:56 - 11:00que as pessoas que olharam
em volta naturalmente. -
11:00 - 11:01Para pôr isso em perspectiva,
-
11:01 - 11:03um aumento de 23%
-
11:03 - 11:07é como trocar o seu
Chevette Citation 1980 -
11:07 - 11:12por um Chevrolet Corvette 1980.
-
11:12 - 11:14Nós ficamos muito contentes com isso,
-
11:14 - 11:16porque significou que um estratégia
-
11:16 - 11:18que custa nada,
-
11:18 - 11:20que é fácil para as pessoas usarem,
-
11:20 - 11:22independente de estarem em forma
-
11:22 - 11:24ou se esforçando para chegar lá,
-
11:24 - 11:25teve um grande efeito.
-
11:25 - 11:27Manter os olhos no prêmio
-
11:27 - 11:30fez o exercício parecer
e dar a sensação de ser mais fácil, -
11:30 - 11:32mesmo quando as pessoas
trabalhavam mais duro, -
11:32 - 11:34pois elas se moviam mais rápido.
-
11:34 - 11:37Agora, eu sei que, para uma boa saúde,
é necessário mais -
11:37 - 11:39do que apenas andar
um pouquinho mais rápido, -
11:39 - 11:41mas manter os seus olhos no prêmio
-
11:41 - 11:43pode ser uma estratégia adicional
-
11:43 - 11:45para ajudar a promover
-
11:45 - 11:47um estilo de vida saudável.
-
11:47 - 11:49Se ainda não estiverem convencidos
-
11:49 - 11:52que nós todos vemos o mundo
pela visão da mente, -
11:52 - 11:54deixem-me mostrá-los um último exemplo.
-
11:54 - 11:57Esta é uma foto de uma bonita rua,
em Estocolmo, com dois carros. -
11:57 - 11:59O carro de trás parece muito maior
-
11:59 - 12:01do que o carro da frente.
-
12:01 - 12:02Porém, na realidade,
-
12:02 - 12:05esses carros são do mesmo tamanho,
-
12:05 - 12:08mas não é assim que nós vemos.
-
12:08 - 12:10Então será que isso significa que
-
12:10 - 12:11nossos olhos não funcionam bem
-
12:11 - 12:14e que nossos cérebros são uma bagunça?
-
12:14 - 12:16Não, nem um pouco.
-
12:16 - 12:19É só a maneira como
os nossos olhos funcionam. -
12:19 - 12:21Nós podemos ver o mundo
de maneiras diferentes, -
12:21 - 12:23e às vezes isso pode não
-
12:23 - 12:25condizer com a realidade,
-
12:25 - 12:28mas não significa que um de nós está certo
-
12:28 - 12:29e o outro errado.
-
12:29 - 12:31Nós vemos o mundo pela visão da mente,
-
12:31 - 12:34mas podemos nos ensinar
a vê-lo de forma diferente. -
12:34 - 12:36Eu posso pensar em dias
-
12:36 - 12:38que correram terrivelmente para mim.
-
12:38 - 12:41Eu estou sobrecarregada,
estou ranzinza, cansada, -
12:41 - 12:42e muito atrasada,
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12:42 - 12:45e há uma grande nuvem preta
-
12:45 - 12:46pairando sobre a minha cabeça
-
12:46 - 12:47e em dias como esse,
-
12:47 - 12:49parece que todos à minha volta
-
12:49 - 12:51estão no fundo do poço também.
-
12:51 - 12:53Meu colega parece irritado
-
12:53 - 12:56quando eu peço uma extensão de prazo,
-
12:56 - 12:58e o meu amigo parece frustrado
-
12:58 - 13:01quando chego atrasada para almoçar
porque uma reunião demorou, -
13:01 - 13:02e no fim do dia,
-
13:02 - 13:04meu marido parece desapontado,
-
13:04 - 13:07pois eu prefiro ir dormir a ir ao cinema.
-
13:07 - 13:10E em dias como esses,
quando todos parecem -
13:10 - 13:12chateados e bravos comigo,
-
13:12 - 13:15eu tento lembrar que há
outras maneira de encará-los. -
13:15 - 13:18Talvez o meu colega estivesse confuso,
-
13:18 - 13:21talvez meu amigo estivesse preocupado,
-
13:21 - 13:24e talvez o meu marido estivesse
sentindo empatia. -
13:24 - 13:26Então nós todos vemos o mundo
-
13:26 - 13:28através da visão da nossa mente,
-
13:28 - 13:29e em alguns dias, o mundo
-
13:29 - 13:31pode parecer um lugar perigoso,
-
13:31 - 13:34desafiador e insuperável,
-
13:34 - 13:37mas não tem que parecer
assim o tempo todo. -
13:37 - 13:39Podemos aprender a vê-lo
de forma diferente, -
13:39 - 13:41e quando encontramos
um jeito de fazer o mundo -
13:41 - 13:43parecer mais legal e mais fácil,
-
13:43 - 13:46talvez ele de fato se torne assim.
-
13:46 - 13:47Obrigada.
-
13:47 - 13:51(Aplausos)
- Title:
- Por que algumas pessoas acham o exercício mais difícil do que outras
- Speaker:
- Emily Balcetis
- Description:
-
Por que algumas pessoas têm mais dificuldade em manter o peso? A psicóloga social Emily Balcetis mostra pesquisas que abrangem um dos muitos fatores: a visão. Em uma palestra informativa, ela mostra que, quando se trata de estar em forma, algumas pessoas podem literalmente ver o mundo diferentemente das outras e oferece uma solução surpreendentemente simples para superarmos essas diferenças.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 14:08
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Gustavo Rocha
Muito obrigado pela aprovação, Leonardo!
Porém, preciso discordar de você no que toca o "independente". Com certeza, estritamente falando, é um adjetivo, mas no uso coloquial já é amplamente aceito e usado como advérbio, a ponto de fazer com que o emprego do advérbio correto soe rebuscado demais.
Posso citar alguns exemplos dessa adverbialização do adjetivo que já estão amplamente incorporados na linguagem informal:
"Se você comer rápido demais, pode passar mal.";
O correto seria "Se você comer rapidamente demais (...)"
"Junto com o presente, encontrei um cartão."
O correto seria "Juntamente com o presente (...)."
"Eu bati tão forte na porta que ela acabou despencando."
O correto seria "Eu bati tão fortemente (...)"
Portanto, em favor da fluidez da legenda, vou alterar de volta para "independente".
Acredito que, em detrimento da regra normativa, muitas vezes é necessário usar um ou outro coloquialismo para deixar a legenda mais natural. Nesse caso inclusive, esse coloquialismo já é até aceito como gramaticalmente correto por alguns autores.
http://www.infoescola.com/portugues/adjetivo-adverbializado/
Abraços,
Até a próxima!
Leonardo Silva
Por nada, Gustavo! Mas não me convenci. E nada contra os coloquialismos! A língua é dinâmica, claro. Só acho importante dizer que quem dá o tom (se coloquial ou não) é o palestrante (a transcrição), não a tradução. Há embasamento também contra esse tipo de coloquialismo adverbial (no caso específico do "independente"). Disponibilizei o link na aprovação. Quando aprovei, vi realmente problemas de fluidez, mas não nesse trecho. Já que você já reeditou o texto, assim seja. Abraços! Até!