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Um computador consegue escrever poesia? | Oscar Schwartz | TEDxYouth@Sydney

  • 0:17 - 0:19
    Tenho uma pergunta:
  • 0:19 - 0:22
    um computador consegue escrever poesia?
  • 0:22 - 0:25
    Essa pergunta é uma provocação.
  • 0:25 - 0:27
    Se pensarem um pouco sobre ela,
  • 0:27 - 0:30
    de repente, vão ter um monte
    de outras perguntas como:
  • 0:30 - 0:32
    o que é um computador?
  • 0:32 - 0:34
    O que é poesia?
  • 0:34 - 0:36
    O que é criatividade?
  • 0:36 - 0:38
    Mas essas são perguntas
  • 0:38 - 0:41
    que as pessoas passam uma vida
    tentando responder,
  • 0:41 - 0:43
    e não em uma única palestra TED.
  • 0:43 - 0:45
    Então, vamos tentar
    uma abordagem diferente.
  • 0:45 - 0:48
    Aqui em cima, temos dois poemas.
  • 0:48 - 0:50
    Um deles foi escrito por um humano,
  • 0:50 - 0:53
    e o outro foi escrito por um computador.
  • 0:53 - 0:56
    Vou pedir que me digam qual é qual.
  • 0:56 - 1:00
    Não vão ter muito tempo para ler,
    pois o tempo desta palestra é curto.
  • 1:00 - 1:03
    Façam uma tentativa, comecem a ler.
  • 1:03 - 1:07
    [Poema 1: Mosquinha, teus jogos estivais,
    Minha irrefletida mão os destruiu.]
  • 1:07 - 1:10
    [Pois como tu mosca não sou eu?
    E não és tu homem como eu?]
  • 1:10 - 1:12
    [Poema 2: Podemos sentir ativista
    na manhã da sua vida]
  • 1:12 - 1:14
    [Pausas para ver, papa, eu odeio o]
  • 1:14 - 1:17
    [Não toda a noite para começar
    um grande caso contrário]
  • 1:17 - 1:18
    Muito bem. Acabou o tempo.
  • 1:18 - 1:23
    Levante a mão quem acha
    que o poema 1 foi escrito por um humano.
  • 1:24 - 1:26
    Certo, a maioria de vocês.
  • 1:26 - 1:29
    Levante a mão quem acha
    que o poema 2 foi escrito por um humano.
  • 1:30 - 1:31
    Muito corajosos,
  • 1:31 - 1:36
    porque o primeiro foi escrito
    pelo poeta humano William Blake.
  • 1:36 - 1:39
    O segundo foi escrito por um algoritmo
  • 1:39 - 1:43
    que pegou todas as palavras
    de um dia do "feed" do meu Facebook
  • 1:43 - 1:45
    e depois o gerou em forma de algoritmo,
  • 1:45 - 1:49
    conforme métodos
    que vou descrever daqui a pouco.
  • 1:49 - 1:52
    Como a maioria acertou,
    provavelmente foi um pouco mais fácil.
  • 1:52 - 1:55
    Então, vamos tentar um outro teste.
  • 1:56 - 2:00
    De novo, não precisam gastar muito tempo
    lendo, simplesmente confiem na intuição.
  • 2:00 - 2:03
    [Poema 1: Um leão ruge e um cão late.
    É interessante e fascinante]
  • 2:03 - 2:07
    [um pássaro voar e não rugir ou latir.
    Histórias apaixonantes sobre animais]
  • 2:07 - 2:11
    [estão nos meus sonhos e vou cantá-las
    todas se não estiver exausto ou exaurido]
  • 2:11 - 2:14
    [Poema 2: Oh! Cangurus, paetês,
    milk-shakes! Que beleza!]
  • 2:14 - 2:19
    [Pérolas, gaitas, jujubas, aspirinas!
    Todas essas coisas de que sempre falam]
  • 2:22 - 2:24
    Muito bem. Acabou o tempo.
  • 2:24 - 2:28
    Quem acha que o primeiro poema
    foi escrito por um humano levante a mão.
  • 2:29 - 2:30
    Certo.
  • 2:30 - 2:35
    E quem acha que o segundo poema
    foi escrito por um humano levante a mão.
  • 2:35 - 2:38
    Bom, temos mais ou menos um empate aqui.
  • 2:39 - 2:40
    Foi bem mais difícil.
  • 2:40 - 2:41
    A resposta é:
  • 2:41 - 2:45
    o primeiro poema foi gerado
    por um algoritmo chamado Racter,
  • 2:45 - 2:48
    que foi criado nos anos 1970,
  • 2:48 - 2:51
    e o segundo poema foi escrito
    por um cara chamado Frank O'Hara,
  • 2:51 - 2:54
    que é um dos meus poetas
    humanos prediletos.
  • 2:54 - 2:57
    (Risos)
  • 2:58 - 3:02
    Então, o que acabamos de fazer
    foi um teste de Turing para a poesia.
  • 3:02 - 3:06
    O teste de Turing foi proposto pela
    primeira vez por Alan Turing, em 1950,
  • 3:06 - 3:07
    para responder à pergunta:
  • 3:07 - 3:10
    os computadores conseguem pensar?
  • 3:10 - 3:12
    Ele acreditava que,
    se um computador fosse capaz
  • 3:12 - 3:15
    de ter uma conversa escrita com um humano,
  • 3:15 - 3:18
    com uma competência tal
    que o humano não distinguisse
  • 3:18 - 3:21
    se estava conversando
    com um computador ou com um humano,
  • 3:21 - 3:24
    então, seria possível afirmar
    que o computador tinha inteligência.
  • 3:24 - 3:27
    Assim, em 2013,
    meu amigo Benjamin Laird e eu
  • 3:27 - 3:30
    criamos um teste de Turing
    on-line para poesia.
  • 3:30 - 3:33
    Chama-se "Bot or not",
    e vocês podem fazê-lo sozinhos.
  • 3:33 - 3:36
    Mas, basicamente, é esse jogo
    que acabamos de jogar.
  • 3:36 - 3:38
    É apresentado um poema
    que não se sabe se foi escrito
  • 3:38 - 3:41
    por um humano ou um computador,
    e você tem de adivinhar.
  • 3:41 - 3:46
    Como milhares de pessoas já fizeram
    esse teste on-line, temos resultados.
  • 3:46 - 3:47
    E quais foram os resultados?
  • 3:47 - 3:50
    Turing disse que, se um computador
    conseguisse enganar um humano,
  • 3:50 - 3:53
    se passando por humano 30% do tempo,
  • 3:53 - 3:56
    então passaria no teste
    de inteligência de Turing.
  • 3:56 - 3:58
    No banco de dados
    do Bot or not temos poemas
  • 3:58 - 4:03
    que 65% dos leitores humanos acharam
    que foram escritos por humanos.
  • 4:03 - 4:06
    Por isso, acho que conseguimos
    uma resposta a nossa pergunta:
  • 4:06 - 4:09
    de acordo com a lógica do teste de Turing,
  • 4:09 - 4:10
    um computador pode escrever poesia?
  • 4:10 - 4:13
    Bem, sim, certamente ele consegue.
  • 4:14 - 4:18
    Mas, se estiverem um pouco desconfortáveis
    com essa resposta, tudo bem.
  • 4:18 - 4:21
    Se estiverem tendo
    reações viscerais a isso,
  • 4:21 - 4:24
    tudo bem também,
    pois este não é o fim da história.
  • 4:25 - 4:27
    Vamos fazer nosso terceiro e último teste.
  • 4:28 - 4:32
    De novo, leiam e me digam qual poema
    acham que foi escrito por um humano.
  • 4:32 - 4:35
    [Poema 1: Bandeiras vermelhas são a razão
    das bandeiras serem bonitas. E fitas.]
  • 4:35 - 4:39
    [E o vestido material razões
    para o material vestido. Dar prazer.]
  • 4:39 - 4:43
    [Poema 2: Um cervo ferido pula
    mais alto, ouvi o narciso]
  • 4:43 - 4:46
    [Ouvi a bandeira do-dia
    Ouvi o caçador dizer:]
  • 4:46 - 4:50
    ['Num passa do êxtase da morte,
    E o refrear está quase feito]
  • 4:50 - 4:52
    [E o sol nasce tão perto
    o sol nasce tão perto]
  • 4:52 - 4:56
    [Que podemos tocar o desespero e
    a esperança frenética de todos os tempos.]
  • 4:56 - 4:58
    Certo. Acabou o tempo.
  • 4:58 - 5:02
    Levante a mão quem acha
    que o poema 1 foi escrito por um humano.
  • 5:03 - 5:06
    Levante a mão quem acha
    que o poema 2 foi escrito por um humano.
  • 5:06 - 5:09
    Puxa, muito mais gente!
  • 5:09 - 5:12
    Vocês vão ficar surpresos
    ao saber que o primeiro poema
  • 5:12 - 5:16
    foi escrito pela poeta bastante
    humana Gertrude Stein.
  • 5:17 - 5:22
    E que o segundo poema foi gerado
    por um algoritmo chamado "RKCP".
  • 5:22 - 5:27
    Vou descrever de forma simples e rápida
    como o RKCP funciona.
  • 5:27 - 5:31
    RKCP é um algoritmo
    projetado por Ray Kurzweil,
  • 5:31 - 5:33
    diretor de engenharia do Google,
  • 5:33 - 5:36
    que acredita fortemente
    em inteligência artificial.
  • 5:36 - 5:39
    Assim, damos ao RKCP um texto-fonte,
  • 5:39 - 5:44
    ele analisa essa fonte para descobrir
    como a língua foi usada ali,
  • 5:44 - 5:48
    e então ele gera uma linguagem
    que imita esse primeiro texto.
  • 5:48 - 5:53
    O segundo poema que acabamos de ver,
    e todos acharam que era de um humano,
  • 5:53 - 5:56
    foi alimentado por vários poemas
    de uma poeta chamada Emily Dickinson.
  • 5:56 - 6:00
    O computador observou a forma
    como ela usou a língua, aprendeu o modelo
  • 6:00 - 6:04
    e gerou um modelo de acordo
    com essa mesma estrutura.
  • 6:06 - 6:08
    Mas o mais importante sobre o RKCP
  • 6:08 - 6:11
    é que ele não sabe o significado
    das palavras que está usando.
  • 6:11 - 6:13
    A língua é apenas matéria-prima,
  • 6:13 - 6:15
    poderia ser em chinês, ou em sueco,
  • 6:15 - 6:20
    poderia ser a língua coletada do feed
    do seu Facebook durante todo um dia.
  • 6:20 - 6:22
    É apenas matéria-prima.
  • 6:22 - 6:25
    E, no entanto, é capaz de criar um poema
  • 6:25 - 6:28
    que parece mais humano
    do que o da Gertrude Stein,
  • 6:28 - 6:30
    e Gertrude Stein é humana.
  • 6:31 - 6:33
    Então, o que fizemos aqui é,
  • 6:33 - 6:36
    mais ou menos, um reverso
    do teste de Turing.
  • 6:36 - 6:41
    Assim, Gertrude Stein, que é humana,
    é capaz de escrever um poema
  • 6:41 - 6:44
    que engana a maioria dos juízes
    humanos ao fazê-los pensar
  • 6:44 - 6:47
    que foi escrito por um computador.
  • 6:47 - 6:50
    Consequentemente, segundo
    a lógica do reverso do teste de Turing,
  • 6:50 - 6:52
    Gertrude Stein é um computador.
  • 6:52 - 6:54
    (Risos)
  • 6:55 - 6:56
    Ficaram confusos?
  • 6:56 - 6:58
    É normal.
  • 6:58 - 7:02
    Até agora, tivemos humanos
    que escrevem como humanos,
  • 7:02 - 7:05
    temos computadores que escrevem
    como computadores,
  • 7:05 - 7:08
    temos computadores
    que escrevem como humanos,
  • 7:08 - 7:11
    mas também temos,
    para confundir ainda mais,
  • 7:13 - 7:15
    humanos que escrevem como computadores.
  • 7:16 - 7:18
    Daí, qual a conclusão disso tudo?
  • 7:19 - 7:21
    Concluímos que William Blake
    de alguma forma é mais humano
  • 7:21 - 7:23
    do que Gertrude Stein?
  • 7:23 - 7:26
    Ou que Gertrude Stein está mais para
    um computador do que William Blake?
  • 7:26 - 7:27
    (Risos)
  • 7:27 - 7:31
    Essas são perguntas
    que me faço há uns dois anos,
  • 7:31 - 7:33
    e não obtive nenhuma resposta.
  • 7:33 - 7:35
    Mas tenho um monte de insights
  • 7:35 - 7:38
    sobre nosso relacionamento
    com a tecnologia.
  • 7:39 - 7:43
    Meu primeiro insight é que,
    por algum motivo,
  • 7:43 - 7:46
    associamos poesia
    com o fato de ser um humano.
  • 7:46 - 7:49
    Então, quando perguntamos:
    "Um computador consegue escrever poesia?",
  • 7:49 - 7:53
    também estamos perguntando:
    "O que significa ser humano
  • 7:53 - 7:55
    e como definimos
    os limites dessa categoria?
  • 7:55 - 7:59
    Como definimos quem ou o que
    pode ser parte dessa categoria?"
  • 7:59 - 8:03
    Acredito que essa seja basicamente
    uma questão filosófica,
  • 8:03 - 8:07
    e não pode ser respondida com um teste
    de "sim" ou "não", como o de Turing.
  • 8:07 - 8:10
    Também acredito que Alan Turing
    tenha entendido isso
  • 8:10 - 8:13
    e que, quando concebeu
    seu teste nos idos de 1950,
  • 8:13 - 8:16
    estava fazendo isso
    como uma provocação filosófica.
  • 8:18 - 8:23
    Assim, meu segundo insight é que, quando
    usamos o teste de Turing para a poesia,
  • 8:23 - 8:26
    não estamos testando realmente
    a capacidade dos computadores,
  • 8:26 - 8:29
    pois os algoritmos geradores de poesia
  • 8:29 - 8:34
    são bem simples e existem, mais ou menos,
    desde a década de 1950.
  • 8:35 - 8:38
    O que estamos fazendo, na verdade,
    com o teste de Turing para a poesia
  • 8:38 - 8:43
    é coletando opiniões sobre
    o que constitui o humano.
  • 8:44 - 8:48
    Assim, o que descobri,
    como vimos mais cedo,
  • 8:49 - 8:53
    foi que William Blake é mais humano
    do que Gertrude Stein.
  • 8:53 - 8:57
    Obviamente, não significa que William
    Blake seja realmente mais humano,
  • 8:57 - 9:00
    ou que Gertrude Stein esteja
    mais para um computador.
  • 9:00 - 9:02
    Significa simplesmente
  • 9:02 - 9:05
    que a categoria do humano é instável.
  • 9:06 - 9:08
    Isso me levou a entender
  • 9:08 - 9:11
    que o humano não é um dado frio, concreto.
  • 9:11 - 9:14
    Pelo contrário, é algo construído
    com nossas opiniões
  • 9:14 - 9:17
    e algo que muda com o tempo.
  • 9:17 - 9:22
    O que equivale a dizer
    que a categoria do humano é instável.
  • 9:23 - 9:27
    Assim, meu insight final
    é que o computador funciona
  • 9:27 - 9:33
    basicamente como um espelho que reflete
    a ideia do humano que lhe mostramos.
  • 9:33 - 9:34
    Mostramos a ele Emily Dickinson,
  • 9:34 - 9:37
    eles nos devolve Emily Dickinson.
  • 9:37 - 9:39
    Mostramos a ele William Blake,
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    e é isso o que ele reflete de volta.
  • 9:41 - 9:43
    Mostramos Gertrude Stein,
  • 9:43 - 9:45
    vamos ter Gertrude Stein de volta.
  • 9:46 - 9:48
    Mais do que qualquer outra tecnologia,
  • 9:48 - 9:54
    o computador é um espelho que reflete
    qualquer ideia do humano ensinada a ele.
  • 9:54 - 9:57
    Tenho certeza de que muitos aqui
    ouviram falar recentemente
  • 9:57 - 10:00
    bastante sobre inteligência artificial.
  • 10:01 - 10:05
    E muito dessa conversa passa por:
  • 10:05 - 10:06
    podemos construir?
  • 10:07 - 10:10
    Podemos criar inteligência artificial?
  • 10:10 - 10:12
    Podemos construir um computador criativo?
  • 10:12 - 10:14
    Parece que estamos
    perguntando incessantemente
  • 10:14 - 10:18
    se podemos construir um computador
    à imagem humana.
  • 10:18 - 10:19
    Mas o que acabamos de ver
  • 10:19 - 10:22
    é que o humano não é um fato científico,
  • 10:22 - 10:28
    mas uma sequência de ideias em constante
    mudança ao longo do tempo.
  • 10:28 - 10:31
    Por isso, quando começamos
    a pelejar com essas ideias
  • 10:31 - 10:33
    de inteligência artificial no futuro,
  • 10:33 - 10:37
    não deveríamos nos perguntar
    apenas se somos capazes de criá-la.
  • 10:37 - 10:39
    Mas devíamos também nos perguntar:
  • 10:39 - 10:42
    "Que ideia do humano queremos
    ter refletida de volta para nós?"
  • 10:42 - 10:45
    Isso é basicamente uma ideia filosófica,
  • 10:45 - 10:48
    que não pode ser respondida
    apenas com um software,
  • 10:48 - 10:53
    mas acho que requer uma ampla
    reflexão existencial sobre a espécie.
  • 10:53 - 10:54
    Obrigado.
  • 10:54 - 10:57
    (Aplausos)
Title:
Um computador consegue escrever poesia? | Oscar Schwartz | TEDxYouth@Sydney
Description:

Se, depois de ler um poema e se sentir tocado por ele, você descobrisse que, na verdade, ele tinha sido escrito por um computador, você se sentiria diferente sobre essa experiência? Você ia achar que o computador conseguiu se expressar e ser criativo ou ia achar que você caiu num truque barato? Nesta palestra, o escritor Oscar Schwartz examina por que reagimos tão visceralmente à ideia de um computador escrever poesia, e como essa reação nos ajuda a entender o sentido do humano.

Teste de poesia n.º 1

Poema 1
Mosquinha
Teus jogos estivais,
Minha irrefletida mão
Os destruiu.

Pois como tu
Mosca não sou eu?
E não és tu
Homem como eu?

Poema 2
Podemos sentir
Ativista na manhã
da sua vida
Pausas para ver, papa eu odeio o
Não toda a noite para começar um
grande caso contrário

Vou me serpentear rodopiando
Palpite na vastidão
Hamsters totalmente mentais se eu
Soubesse eu faria um ano um crucial
Absolutamente.

Teste de poesia n.º 2

Poema 1
Um leão ruge e um cão late. É interessante
e fascinante um pássaro voar e não
rugir ou latir.
Histórias apaixonantes sobre animais
estão nos meus sonhos e vou cantá-las todas se
não estiver exausto ou exaurido.

Poema 2
Oh! Cangurus, paetês, milkshakes!
Que beleza! Pérolas,
gaitas, jujubas, aspirinas! Todas
essas coisas de que sempre falam

ainda fazem de um poema uma surpresa!
Essas coisas estão conosco todos os dias
até em fortes navais e catafalcos. Elas
fazem sentido. Elas são fortes como uma rocha.

Teste de poesia n.º 3

Poema 1
Bandeiras vermelhas são a razão das bandeiras serem bonitas.
E fitas.
As fitas das bandeiras
E o vestido material
Razões para o material vestido
Dar prazer.
Você pode me dar as regiões?
As regiões e a terra.
As regiões e rodas.
Todas as rodas são perfeitas.
Entusiasmo.

Poema 2
Um cervo ferido pula mais alto,
Ouvi o narciso
Ouvi a bandeira do-dia
Ouvi o caçador dizer:
‘Num passa do êxtase da morte,
E o refrear está quase feito,
O sol nasce tão perto
o sol nasce tão perto
Que podemos tocar o desespero e
a esperança frenética de todos os tempos.

Esta palestra foi dada em um evento TEDx que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais visite http://ted.com/tedx

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
11:04

Portuguese, Brazilian subtitles

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