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Mapas que nos mostram quem somos (e não apenas onde estamos) | Danny Dorling | TEDxExeter

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    Imaginem o mundo de um jeito novo.
  • 0:17 - 0:20
    Gostaria de compartilhar
    algumas ideias com vocês,
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    que compartilhei primeiro com meu amigo
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    Carl Lee, e com muitas outras pessoas,
  • 0:26 - 0:28
    sobre como podemos olhar o mundo
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    de maneiras muito diferentes.
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    Quero lhes mostrar alguns mapas
  • 0:33 - 0:36
    desenhados por Ben Hennig,
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    que retratam o planeta de um modo
    que a maioria de vocês nunca viu antes.
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    Quero falar sobre como tudo está conectado
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    a tudo mais.
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    Normalmente essa frase é atribuída
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    a Lênin,
  • 0:55 - 0:58
    mas foi usada recentemente
    pelo meu amigo George Monbiot,
  • 0:59 - 1:01
    para tentar explicar
  • 1:01 - 1:04
    a importância do cocô
    das baleias para os oceanos.
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    Se matarmos as baleias,
  • 1:06 - 1:08
    não temos o cocô de baleia,
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    e, se os oceanos
    não tiverem cocô de baleia,
  • 1:10 - 1:12
    não vai dar certo.
  • 1:13 - 1:16
    Aqui temos uma imagem bastante familiar.
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    Sou velho o bastante para ter nascido
    antes de termos esta imagem.
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    Parece que minhas primeiras
    palavras foram "lua, lua",
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    mas acho que isso
    era minha mãe fantasiando
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    sobre o que seu filhinho estava vendo
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    na imagem trêmula da TV em preto e branco.
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    Faz apenas alguns séculos
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    que a maioria de nós
    pôde ver a Terra como esférica.
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    Quando essas imagens foram vistas
    pela primeira vez, nos anos 1960,
  • 1:42 - 1:45
    o mundo estava mudando
    a uma velocidade incrível.
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    Na minha disciplina de geografia humana,
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    um cartógrafo chamado Waldo Tobler
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    estava desenhando novos mapas do planeta,
    e esses mapas se espalharam,
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    e vou lhes mostrar um deles agora.
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    Este é um mapa-múndi,
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    mas, para vocês,
  • 2:07 - 2:08
    é um pouco estranho.
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    Nele, esticamos os lugares,
  • 2:12 - 2:17
    de modo que as áreas
    com mais pessoas ficassem maiores,
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    e áreas como o Saara e os Himalaias,
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    onde vivem poucas pessoas,
    ficassem mais encolhidas.
  • 2:23 - 2:27
    Todos no planeta receberam
    a mesma quantidade de espaço.
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    Aqui, as cidades são bem brilhantes.
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    As linhas indicam cabos submarinos
    e rotas comerciais.
  • 2:35 - 2:38
    E há uma linha específica,
    que vai do porto chinês de Dalian
  • 2:38 - 2:40
    passando por Cingapura,
  • 2:40 - 2:42
    pelo canal de Suez,
  • 2:42 - 2:44
    pelo mediterrâneo, e chegando a Roterdã.
  • 2:44 - 2:46
    E ele mostra a rota
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    do que era o maior navio
    do mundo há apenas um ano,
  • 2:50 - 2:56
    um navio que carregava
    tantos contêineres de mercadorias
  • 2:56 - 2:58
    que, quando era descarregado,
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    se os caminhões estivessem em comboio,
    formariam uma linha de 100 quilômetros.
  • 3:03 - 3:06
    É assim que nosso mundo
    está conectado agora.
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    Essa é a quantidade de coisas
    sendo transportada pelo mundo.
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    E isso somente num único navio,
    numa única viagem,
  • 3:15 - 3:16
    em cinco semanas.
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    Vivemos em cidades há muito tempo,
  • 3:22 - 3:24
    mas a maioria de nós não vivia em cidades.
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    Esta é Çatalhöyük,
    uma das primeiras cidades do mundo.
  • 3:27 - 3:30
    No seu auge, há 9 mil anos,
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    as pessoas tinham de andar nos telhados
    das outras casas para chegar em casa.
  • 3:38 - 3:41
    Se olharem com atenção o mapa da cidade,
  • 3:41 - 3:43
    vão ver que não existem ruas,
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    pois as ruas são algo que inventamos.
  • 3:48 - 3:50
    O mundo muda.
  • 3:50 - 3:52
    Muda por tentativa e erro.
  • 3:53 - 3:56
    Descobrimos lenta e gradualmente
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    como viver de jeitos melhores.
  • 3:59 - 4:04
    E o mundo tem mudado
    incrivelmente rápido recentemente.
  • 4:05 - 4:08
    Foi somente nas últimas seis,
    sete ou oito gerações
  • 4:09 - 4:12
    que de fato percebemos
    que somos uma espécie.
  • 4:13 - 4:16
    E somente nas últimas décadas
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    é que um mapa assim pôde ser desenhado.
  • 4:21 - 4:26
    Novamente, o mapa mostrado
    é um mapa da população mundial,
  • 4:27 - 4:32
    mas, nele, veem-se setas que mostram
    como, saindo da África, nos espalhamos,
  • 4:32 - 4:36
    com datas mostrando
    aonde achamos ter chegado
  • 4:36 - 4:38
    em determinados momentos.
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    Tenho de redesenhar
    este mapa frequentemente,
  • 4:43 - 4:48
    pois sempre se descobre
    que uma determinada data está errada.
  • 4:48 - 4:52
    Estamos aprendendo sobre nós mesmos
    numa velocidade incrível.
  • 4:55 - 4:56
    E estamos mudando.
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    Muitas mudanças são graduais.
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    São acréscimos.
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    Não notamos as mudanças,
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    pois nossa vida é curta,
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    70, 80 e, com sorte, 90 anos.
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    O gráfico nos mostra
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    a taxa anual de crescimento
    da população no mundo.
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    Era muito baixa até 1850,
  • 5:19 - 5:22
    e então a taxa de crescimento
  • 5:22 - 5:23
    começou a subir,
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    até que, por volta da época em que nasci,
  • 5:26 - 5:31
    quando vimos, lá da Lua,
    aquelas imagens do nosso planeta,
  • 5:32 - 5:35
    nossa população global estava
    crescendo em torno de 2% ao ano.
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    Se continuasse a crescer nesse ritmo
  • 5:42 - 5:45
    por apenas mais alguns séculos,
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    o planeta inteiro estaria apinhado
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    de uma fervilhante
    massa de corpos humanos,
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    uns encostados aos outros.
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    E as pessoas ficaram assustadas.
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    Assustadas com esse crescimento
  • 5:58 - 6:01
    e com o que se chamou em 1968
    de "a bomba populacional".
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    Mas, se olharmos para o final do gráfico,
  • 6:04 - 6:07
    o crescimento começou a diminuir.
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    Nas décadas de 70, 80, 90, 2000,
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    e ainda mais rápido nesta década,
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    o crescimento desacelerou.
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    O planeta está estabilizando.
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    Estamos caminhando
    para 9, 10 ou 11 bilhões de pessoas
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    até o fim do século.
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    Durante essa mudança, houve perturbações.
  • 6:27 - 6:29
    Houve a Segunda Guerra Mundial.
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    Vimos em 1918 a pandemia
    da gripe espanhola.
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    Vimos a grande fome chinesa.
  • 6:36 - 6:38
    E costumamos nos concentrar
    nesses eventos.
  • 6:38 - 6:42
    Tendemos a nos concentrar
    nas notícias de eventos terríveis.
  • 6:42 - 6:45
    Não costumamos nos concentrar
    nas mudanças graduais
  • 6:45 - 6:47
    e nas notícias boas.
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    Nós nos preocupamos com as pessoas.
  • 6:50 - 6:53
    Preocupamos com quantas pessoas existem.
  • 6:53 - 6:56
    Nos preocupamos em como
    nos afastar das pessoas.
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    Mas este é o mapa-múndi, novamente
    modificado para alargar a área
  • 7:01 - 7:05
    da maior distância em que as pessoas
    estão de cada área.
  • 7:05 - 7:09
    Então, se querem saber
    como viver longe de todo mundo,
  • 7:09 - 7:12
    esses aqui são os melhores lugares.
  • 7:12 - 7:15
    E, a cada ano, essas áreas crescem,
  • 7:15 - 7:18
    porque, a cada ano, estamos
    fazendo isso globalmente.
  • 7:18 - 7:19
    Nos mudamos para as cidades.
  • 7:19 - 7:22
    Estamos nos juntando mais densamente.
  • 7:22 - 7:23
    Na Europa, há lobos novamente,
  • 7:23 - 7:27
    e eles estão rumando
    para o oeste pelo continente.
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    Nosso mundo está mudando.
  • 7:32 - 7:34
    Vocês se preocupam.
  • 7:35 - 7:40
    Este é um mapa mostrando
    onde a água cai em nosso planeta.
  • 7:40 - 7:41
    Agora sabemos disso.
  • 7:41 - 7:45
    E podem ver onde era Çatalhüyük,
  • 7:45 - 7:48
    onde os continentes se cruzam,
    África, Ásia e Europa,
  • 7:48 - 7:51
    e pode-se ver que existem
    muitas pessoas vivendo ali
  • 7:51 - 7:52
    em áreas com pouca água.
  • 7:52 - 7:56
    E podemos ver áreas onde existe
    muita precipitação pluviométrica.
  • 7:56 - 7:58
    E podemos sofisticar um pouco mais.
  • 8:00 - 8:03
    Em vez de um mapa formado por pessoas,
  • 8:03 - 8:05
    podemos fazer o mapa da água,
  • 8:05 - 8:09
    e então podemos mudá-lo todo mês
    para mostrar a quantidade de chuva
  • 8:09 - 8:12
    que cai em todos os cantos do globo.
  • 8:13 - 8:16
    E podemos ver as monções
    se movendo pelo planeta,
  • 8:16 - 8:20
    e até parece que há um coração
    pulsando no planeta.
  • 8:21 - 8:25
    E tudo isso só se tornou possível
  • 8:26 - 8:28
    no meu tempo de vida,
  • 8:28 - 8:31
    para vermos onde estamos vivendo.
  • 8:32 - 8:33
    Temos água suficiente.
  • 8:35 - 8:39
    Este é o mapa-múndi de onde
    é plantado o alimento que comemos.
  • 8:40 - 8:45
    Essas são as áreas de que mais
    dependemos para arroz e milho.
  • 8:47 - 8:50
    Nos preocupamos se vai haver
    comida suficiente, mas sabe-se
  • 8:50 - 8:55
    que, se comermos menos carne e dermos
    menos da colheita para os animais,
  • 8:55 - 8:57
    vai ter comida para todos
  • 8:57 - 9:01
    se pensarmos em nós mesmos
    como um grupo de pessoas.
  • 9:03 - 9:05
    Também sabemos
  • 9:06 - 9:08
    o que fazemos
  • 9:08 - 9:11
    de muito errado hoje em dia.
  • 9:13 - 9:17
    Vocês já devem ter visto
    este mapa-múndi antes.
  • 9:19 - 9:21
    É um mapa
  • 9:21 - 9:24
    produzido por imagens de satélites,
  • 9:24 - 9:27
    se lembrarem daqueles satélites
    ao redor do planeta
  • 9:27 - 9:28
    no primeiro slide que mostrei,
  • 9:30 - 9:33
    que gera uma imagem
    de como é a Terra à noite.
  • 9:35 - 9:37
    Normalmente, quando vemos aquele mapa,
  • 9:37 - 9:40
    o mapa "normal"
    com que estamos acostumados,
  • 9:41 - 9:45
    pensamos estar vendo
    o mapa de onde as pessoas vivem.
  • 9:45 - 9:48
    Essas luzes brilhando
    mostram onde as pessoas vivem.
  • 9:48 - 9:53
    Mas aqui, nesta imagem do mundo,
  • 9:53 - 9:55
    lembrem-se de que esticamos
    o mapa novamente,
  • 9:56 - 10:01
    todos os lugares possuem
    a mesma densidade demográfica neste mapa.
  • 10:02 - 10:04
    Se uma área não possui pessoas,
  • 10:04 - 10:07
    nós a encolhemos,
    para fazê-la desaparecer.
  • 10:07 - 10:11
    Assim, estamos mostrando todo mundo
    com a mesma importância.
  • 10:12 - 10:16
    Agora, as luzes não nos mostram
    mais onde estão as pessoas,
  • 10:16 - 10:18
    pois elas estão por toda parte.
  • 10:18 - 10:20
    Agora, as luzes no mapa,
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    as luzes em Londres,
    as luzes no Cairo, em Tóquio,
  • 10:23 - 10:26
    na Costa Leste dos Estados Unidos,
  • 10:26 - 10:29
    as luzes nos mostram
    locais onde vivem pessoas
  • 10:29 - 10:31
    tão perdulárias com a energia
  • 10:32 - 10:34
    que podem se dar ao luxo
  • 10:35 - 10:36
    de gastar dinheiro
  • 10:36 - 10:40
    acendendo luzes que irradiam até o céu,
  • 10:40 - 10:43
    permitindo aos satélites
    formar uma imagem como esta.
  • 10:44 - 10:46
    E as áreas que estão escuras no mapa
  • 10:47 - 10:51
    ou são áreas onde as pessoas
    não têm acesso a tanta energia,
  • 10:52 - 10:54
    ou áreas onde as pessoas têm,
  • 10:54 - 10:58
    mas elas aprenderam
    a parar de irradiar a luz até o céu.
  • 10:59 - 11:02
    E se eu pudesse lhes mostrar
    este mapa animado ao longo do tempo,
  • 11:03 - 11:06
    vocês veriam que Tóquio
    na verdade ficou mais escura,
  • 11:06 - 11:09
    porque, desde o tsunami no Japão,
  • 11:10 - 11:12
    eles contam com 25% menos de eletricidade,
  • 11:12 - 11:16
    com a desativação das usinas nucleares.
  • 11:16 - 11:18
    E o mundo não acabou.
  • 11:18 - 11:21
    Apenas irradiou menos brilho para o céu.
  • 11:22 - 11:25
    Há um número enorme
  • 11:25 - 11:27
    de boas notícias no mundo.
  • 11:28 - 11:32
    A mortalidade infantil está caindo,
  • 11:32 - 11:36
    e tem caído a uma velocidade incrível.
  • 11:36 - 11:38
    Alguns anos atrás,
  • 11:39 - 11:43
    o número de bebês que morriam
    no primeiro ano de vida no mundo
  • 11:43 - 11:46
    caiu cerca de 5% em apenas um ano.
  • 11:48 - 11:50
    Mais crianças estão frequentando a escola
  • 11:51 - 11:53
    e aprendendo a ler e a escrever,
  • 11:53 - 11:56
    conectando-se à internet
  • 11:56 - 11:59
    e indo para a universidade
  • 11:59 - 12:03
    mais do que nunca, a índices incríveis.
  • 12:03 - 12:08
    E o maior número de jovens
    que chegam à universidade no mundo
  • 12:08 - 12:11
    são mulheres, não homens.
  • 12:12 - 12:15
    Posso lhes dar uma boa
    notícia atrás da outra
  • 12:15 - 12:18
    sobre o que está melhorando no planeta,
  • 12:18 - 12:21
    mas tendemos a nos concentrar
  • 12:22 - 12:25
    nas notícias ruins imediatas.
  • 12:25 - 12:28
    Acho que Rebecca Solnit
    colocou isso de forma brilhante,
  • 12:30 - 12:34
    quando ela explicou: "A soma
    das melhorias, mudanças imperceptíveis,
  • 12:35 - 12:38
    que podem constituir progresso
    e que fazem da nossa era
  • 12:38 - 12:41
    extremamente diferente do passado",
  • 12:41 - 12:43
    o passado era muito mais estável,
  • 12:45 - 12:50
    "um contraste obscurecido pela natureza
    pouco dramática da transformação gradual,
  • 12:50 - 12:53
    pontuado por distúrbios ocasionais".
  • 12:53 - 12:55
    Ocasionalmente coisas terríveis acontecem.
  • 12:56 - 12:59
    Vemos essas coisas terríveis
  • 12:59 - 13:02
    nas notícias todas as noites.
  • 13:02 - 13:06
    Não nos contam sobre
    o decréscimo da população.
  • 13:06 - 13:09
    Não falam sobre o mundo
    se tornando mais conectado.
  • 13:09 - 13:13
    Não nos falam sobre as incríveis
    melhoras na compreensão.
  • 13:13 - 13:16
    Não nos falam sobre como estamos
    aprendendo a começar
  • 13:16 - 13:19
    a gastar e a consumir menos.
  • 13:19 - 13:20
    Este é meu último mapa.
  • 13:20 - 13:23
    Neste mapa, tiramos os mares
  • 13:23 - 13:24
    e os oceanos.
  • 13:25 - 13:27
    Agora, vocês estão olhando
  • 13:27 - 13:31
    para cerca de 7,4 bilhões de pessoas
  • 13:31 - 13:34
    com o mapa desenhado
    em proporção a essas pessoas.
  • 13:35 - 13:37
    Estão olhando para
    mais de 1 bilhão na China,
  • 13:37 - 13:40
    e podem ver a maior cidade
    do mundo da China,
  • 13:40 - 13:42
    mas vocês não sabem seu nome.
  • 13:43 - 13:45
    Vocês podem ver que a Índia
  • 13:45 - 13:47
    está no centro desse mundo.
  • 13:47 - 13:51
    Podem ver que a Europa está na borda.
  • 13:51 - 13:54
    E nós em Exeter hoje
  • 13:54 - 13:57
    estamos no extremo do planeta.
  • 13:57 - 14:00
    Estamos num minúsculo pedaço de rocha
  • 14:00 - 14:01
    na Europa,
  • 14:02 - 14:06
    que contém menos
    de 1% dos adultos do mundo,
  • 14:06 - 14:10
    e menos de 0,5% das crianças do mundo.
  • 14:11 - 14:16
    Estamos vivendo num mundo
    estabilizado, urbanizado,
  • 14:16 - 14:18
    num mundo que envelhece,
  • 14:18 - 14:20
    num mundo conectado.
  • 14:20 - 14:24
    Há muitas, muitas coisas para se temer,
  • 14:25 - 14:30
    mas não precisamos temer
    uns aos outros tanto quanto tememos,
  • 14:30 - 14:34
    e precisamos ver que agora
    vivemos num novo mundo.
  • 14:35 - 14:36
    Muito obrigado.
  • 14:36 - 14:39
    (Aplausos)
Title:
Mapas que nos mostram quem somos (e não apenas onde estamos) | Danny Dorling | TEDxExeter
Description:

Como fica o mundo quando o mapeamos usando dados? O geógrafo social Danny Dorling nos convida a ver o mundo de um jeito novo, com seus mapas cativantes e perspicazes, que mostram a Terra tal como ela é: um lugar fascinante, conectado e em constante mudança, ao qual todos nós pertencemos. Nunca mais você vai conseguir olhar para um mapa do mesmo jeito.

Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais, visite http://ted.com/tedx

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
14:46

Portuguese, Brazilian subtitles

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