A corrida contra o cancro | Riley Senft | TEDxLondonBusinessSchool
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0:18 - 0:20Olá, chamo-me Riley.
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0:20 - 0:23Sou anestesista de Vancouver
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0:23 - 0:27e, no verão passado,
atravessei o Canadá a correr. -
0:29 - 0:31A minha história começa em 2007
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0:31 - 0:34quando o meu pai foi diagnosticado
com um cancro da próstata. -
0:34 - 0:37Fez uma cirurgia para remover
a próstata, na primavera de 2008. -
0:38 - 0:41Pouco depois disso, o meu avô
morreu com um cancro da próstata -
0:41 - 0:44e, num prazo de seis meses,
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0:44 - 0:45dois dos meus maiores amigos
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0:45 - 0:47foram diagnosticados
com cancro da próstata. -
0:47 - 0:51Dezoito meses depois disso,
o cancro da próstata do meu pai voltou. -
0:51 - 0:54Assim, no decurso de dois anos,
dois anos e meio, -
0:54 - 0:57o cancro da próstata foi uma coisa
que se intrometeu na minha vida -
0:57 - 0:59e passou a fazer parte dela.
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1:01 - 1:03Não era uma coisa de que eu
estava à espera, -
1:03 - 1:06não era uma coisa de que eu
tivesse ouvido falar muito -
1:06 - 1:08e era uma coisa que me fez sentir
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1:08 - 1:11que queria fazer
qualquer coisa contra isso -
1:11 - 1:14e despertar a consciência para isso.
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1:16 - 1:20O cancro da próstata não afeta
só a minha família, como ouviram, -
1:21 - 1:23é um cancro muito vulgar:
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1:23 - 1:27atualmente, um em cada seis homens
terão cancro da próstata. -
1:29 - 1:32É mais vulgar do que o cancro da mama.
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1:35 - 1:38As pessoas que o têm
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1:38 - 1:41— olhando aqui para esta sala,
diria que há umas 300 pessoas — -
1:42 - 1:43Se houver 150 homens,
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1:43 - 1:4625 terão cancro da próstata.
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1:47 - 1:50Desses 25, uns quatro morrerão
por causa dele. -
1:51 - 1:55Os que não morrerem,
não escaparão totalmente. -
1:55 - 1:58A cirurgia e o tratamento
do cancro da próstata -
1:58 - 2:00podem ter complicações devastadoras,
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2:00 - 2:03como a impotência,
a incontinência e a depressão. -
2:03 - 2:06Obviamente, isso não afeta
apenas os homens, -
2:06 - 2:10todas as mulheres na audiência
têm pais, irmãos, filhos, -
2:10 - 2:14e é um problema de toda a família.
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2:15 - 2:18Decidi que queria fazer qualquer coisa
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2:18 - 2:20e atravessar o Canadá a correr
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2:20 - 2:23era a maior coisa
que eu podia pensar fazer -
2:23 - 2:25que despertasse mais atenção.
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2:26 - 2:31Em maio de 2011, parti daquela
pequena ilha que vemos -
2:31 - 2:33do lado direito do mapa.
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2:33 - 2:36É um local chamado
Cape Spear, em Newfoundland. -
2:36 - 2:38É a parte mais a leste
da América do Norte. -
2:38 - 2:40Corri 70 quilómetros por dia
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2:40 - 2:44durante cinco meses
até chegar a Vancouver. -
2:45 - 2:48Para dar uma perspetiva aos europeus,
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2:48 - 2:51é como correr de Londres a Moscovo
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2:52 - 2:55e depois dar meia volta e regressar...
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2:55 - 2:57(Risos)
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2:58 - 3:02e depois, virar para norte
e correr mais 600 km até Edimburgo. -
3:04 - 3:06Era uma distância e tanto,
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3:06 - 3:08mas correr apenas não servia de nada.
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3:08 - 3:11Precisava que as pessoas
soubessem o que eu estava a fazer. -
3:11 - 3:14Criei uma instituição de beneficência
e chamámos-lhe "Um Passo para a Ação" -
3:14 - 3:18porque estávamos a tentar levar os homens
a entrar em ação e a serem observados. -
3:20 - 3:22Tínhamos dinheiro
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3:22 - 3:25de um centro de investigação
do cancro da próstata de Vancouver, -
3:25 - 3:28que era um dos centros
de investigação da próstata do cancro -
3:28 - 3:30mais importante do mundo.
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3:30 - 3:33Mas mesmo isso não era suficiente
para ficarmos conhecidos. -
3:33 - 3:35Precisávamos de um "slogan" com impacto,
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3:35 - 3:38porque toda a gente precisa
de um "slogan" com impacto. -
3:38 - 3:40Uma das dificuldades
com o cancro da próstata -
3:40 - 3:42é que, se queremos
que um homem vá ao médico, -
3:42 - 3:45quando está saudável e não tem
sintomas, é muito difícil. -
3:45 - 3:47Se tentarmos que ele vá ao médico,
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3:47 - 3:50e lhe dizemos que vai fazer
um exame à próstata, -
3:50 - 3:51ainda é mais difícil.
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3:52 - 3:54Tentámos usar essa ideia e dissemos:
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3:55 - 3:57"Um dedo pode salvar-te a vida".
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3:57 - 3:59(Risos)
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3:59 - 4:02Assim, passei o verão passado
a dar o dedo ao cancro da próstata. -
4:02 - 4:04(Risos)
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4:04 - 4:07Arranjámos todo o material
publicitário que pudemos imaginar, -
4:07 - 4:09distribuímos tarjetas com informações,
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4:09 - 4:14aparecemos com gravatas, "pins"
e pulseiras de "cancro da próstata". -
4:14 - 4:18Enviámos crachás e botões
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4:18 - 4:22e fomos a todas a rádios,
jornais, e programas de televisão -
4:22 - 4:24que nos receberam
e que pudemos encontrar. -
4:25 - 4:27Fizemos tudo o que pudemos
para despertar a consciência. -
4:27 - 4:31O que começou por ser uma campanha
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4:31 - 4:34para despertar a consciência
para o cancro da próstata, -
4:34 - 4:37acabou por ser a maior
aventura da minha vida. -
4:37 - 4:42Quando comecei, não sabia bem
o que havia de esperar, -
4:42 - 4:46mas, à medida que foi acontecendo,
tornou-se numa coisa espantosa. -
4:47 - 4:50Conheci milhares de sobreviventes
do cancro da próstata -
4:50 - 4:52o que foi ótimo para a minha psique.
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4:53 - 4:54Pude fazer a minha parte.
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4:55 - 4:58Sou grande fã do desporto,
e participei nos espetáculos -
4:58 - 5:01no intervalo dos jogos
de futebol e de hóquei -
5:01 - 5:03Conseguimos atingir centenas
de milhares de homens -
5:03 - 5:05através desses "media".
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5:07 - 5:10À medida que o ímpeto aumentava
na chegada a Vancouver, de onde eu sou, -
5:10 - 5:14eu tive escolta da polícia e dos bombeiros
o que achei horrível. -
5:14 - 5:15(Risos)
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5:16 - 5:20Quando cheguei a Vancouver,
acenderam a Chama Olímpica para nós -
5:20 - 5:23e acabei a corrida
saltando para o Oceano Pacífico -
5:23 - 5:27e tinha ali comigo 1200 miúdos
da minha antiga escola. -
5:27 - 5:30Foi uma coisa espantosa.
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5:30 - 5:33Mas, de modo algum,
foi apenas divertimento e facilidade. -
5:34 - 5:36Foi um bocado extenuante,
foi monótono. -
5:36 - 5:39Quando corremos sete a oito horas por dia
-
5:39 - 5:41as músicas do iTunes acabam depressa.
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5:42 - 5:43(Risos)
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5:46 - 5:49Teve coisas que considero
as cinco coisas mais comuns. -
5:49 - 5:52A primeira são as montanhas.
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5:52 - 5:53Há muitas montanhas no Canadá.
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5:53 - 5:56Não sei se já ouviram falar
nas Montanhas Rochosas. -
5:56 - 5:59Há o calor e a humidade.
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5:59 - 6:02Fazia 44 graus Celsius
e 80 a 90% de humidade. -
6:02 - 6:06Eu torcia a camisa e os calções
cada dois ou três quilómetros. -
6:06 - 6:07Havia imenso vento contrário.
-
6:07 - 6:10Eu avançava de leste para oeste
e apanhava-o todos os dias. -
6:10 - 6:12Por vezes, tinha de me esconder
atrás do carro -
6:12 - 6:14para poder continuar a avançar.
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6:14 - 6:17Depois, havia a fome,
eu estava sempre esfomeado. -
6:17 - 6:18(Risos)
-
6:18 - 6:21Mas a pior parte, de longe,
foram as bolhas. -
6:22 - 6:25Não tive muito tempo para treinar
— na altura, vivia em Winnipeg. -
6:25 - 6:27Eram -40º C no inverno
quando eu comecei a treinar. -
6:27 - 6:29Não era o mais indicado para correr.
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6:29 - 6:31Quando comecei,
os meus pés ressentiram-se, -
6:32 - 6:34tive bolhas todos os dias
até chegar a Calgary, -
6:34 - 6:36o que foi ao fim de 5000 quilómetros.
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6:36 - 6:40Esta foto foi tirada num hospital,
duas semanas depois de começar, -
6:40 - 6:43onde tive de fazer uma pausa,
-
6:43 - 6:45enquanto me tratavam.
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6:45 - 6:48As pessoas adoram estatísticas.
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6:48 - 6:50Assim, arranjei alguma para vocês.
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6:50 - 6:54Corri 6621 quilómetros
e gastei oito pares de sapatos. -
6:55 - 6:57Perdi 21 quilos,
-
6:57 - 7:01apesar de comer, mesmo
quando estava a correr. -
7:02 - 7:05Angariámos cerca de 600 000 dólares
e ainda estamos a arranjar mais. -
7:06 - 7:10No final, correi 70 km por dia,
no máximo uns 80 km. -
7:10 - 7:13À velocidade de 5,5 a 6,5 minutos por km,
-
7:13 - 7:17levava sete a oito horas por dia
a completar o percurso do dia. -
7:17 - 7:20Aprendi muito durante esta corrida.
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7:21 - 7:23Uma das lições que aprendi
-
7:23 - 7:26foi o poder de ser totalmente insensato.
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7:28 - 7:30Tive a ideia de atravessar
o Canadá a correr -
7:30 - 7:33e muitas pessoas disseram-me:
-
7:33 - 7:34"Vais demorar imenso tempo
-
7:34 - 7:37"e será demasiado complicado
em termos logísticos". -
7:37 - 7:40Uma das minhas citações preferidas
é de Mark Twain -
7:40 - 7:43e vou parafrasear o que ele disse:
-
7:43 - 7:46"O homem sensato adapta-se
ao mundo à sua volta. -
7:46 - 7:50"O homem insensato tenta adaptar
o mundo à sua volta a si próprio. -
7:50 - 7:54"É por isso que o progresso
faz-se com os homens insensatos". -
7:55 - 7:58Outra coisa que aprendi
foi o poder de inspirar. -
7:58 - 8:01Se tivermos uma boa ideia,
as pessoas ficam entusiasmadas, -
8:01 - 8:04e se pudermos entusiasmar
as pessoas para a nossa causa, -
8:04 - 8:06elas podem tornar-se
nossas parceiras na causa, -
8:06 - 8:09e isso ajuda-nos a criar
mais apoio e entusiasmo. -
8:09 - 8:13Tentei criar uma equipa à minha volta
entusiasmada com o que eu ia fazer -
8:13 - 8:16e, a partir daí, conseguimos
patrocinadores e ganhar impulso. -
8:16 - 8:19Foi quando a nossa campanha
começou a arrancar. -
8:20 - 8:23Outra coisa que aprendi foi o poder
de criar uma equipa diversificada. -
8:23 - 8:27Passava oito horas por dia a correr,
o resto do tempo a comer e a dormir. -
8:27 - 8:32Não tinha muito tempo para promover
a causa como queria. -
8:33 - 8:37Mas tinha um gestor de campanha
que foi ótimo a fazer coisas como: -
8:37 - 8:39"Um dedo pode salvar a tua vida".
-
8:39 - 8:44Tinha um gestor do percurso,
incansável a manter a moral -
8:44 - 8:46e me levava sanduíches e dizia
-
8:46 - 8:49— apesar de serem sempre
as mesmas sanduíches todos os dias: -
8:49 - 8:51"Sabes? A alface está ao lado do tomate".
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8:51 - 8:53(Risos)
-
8:53 - 8:55"Ontem, estava ao lado do queijo".
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8:56 - 9:00Tinha uma família que foi fantástica
a ajudar-me, a dar-me apoio, -
9:00 - 9:03a arranjar patrocinadores,
a criar eventos. -
9:03 - 9:06A última coisa que aprendi
foi o poder de fazê-lo pessoalmente. -
9:06 - 9:09Podia ter ido de porta em porta e dizer:
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9:09 - 9:11"Estou aqui, estou a correr
por causa do cancro da próstata -
9:11 - 9:15"e quero que vá ao médico
e faça um exame à próstata". -
9:15 - 9:17Isso funcionaria até um certo ponto,
-
9:18 - 9:21mas também teria sido
um pouco mais difícil. -
9:21 - 9:25Tentei falar do meu avô,
do meu pai, de mim mesmo, -
9:26 - 9:30e depois tentei falar
do vosso avô, do vosso pai, de vocês -
9:30 - 9:33ou do homem da vossa vida.
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9:33 - 9:38E descobri que isso
tinha muito mais êxito. -
9:38 - 9:43Quando comecei isto, tinha
o grande sonho de que ia fazê-lo -
9:43 - 9:48e tentar descobrir a forma de criar
consciência o melhor que pudesse. -
9:49 - 9:52Tive de agarrar nesse sonho
e começar a trabalhar pouco a pouco -
9:52 - 9:56mas acabou por ser
uma experiência fantástica. -
9:56 - 9:59Como já disse, um em cada seis homens
tem cancro da próstata -
10:00 - 10:03mas o meu pai foi um desses seis,
o meu avô foi um desses seis, -
10:03 - 10:05e é uma possibilidade muito forte
-
10:05 - 10:08de que o meu irmão e eu
sejamos um desses seis. -
10:08 - 10:09Muito obrigado.
-
10:09 - 10:12(Aplausos)
- Title:
- A corrida contra o cancro | Riley Senft | TEDxLondonBusinessSchool
- Description:
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Inspirado por uma sucessão de familiares e amigos diagnosticados com cancro da próstata, Riley correu 6600 km, atravessando o Canadá, para convencer os homens a "Entrar em Ação" para uma deteção precoce.
Esta palestra foi feita num evento TEDx usando o formato de palestras TED, mas organizado independentemente por uma comunidade local. Saiba mais em http://ted.com/tedx
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDxTalks
- Duration:
- 10:26
Margarida Ferreira approved Portuguese subtitles for Running against cancer | Riley Senft | TEDxLondonBusinessSchool | ||
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for Running against cancer | Riley Senft | TEDxLondonBusinessSchool | ||
Mafalda Ferreira accepted Portuguese subtitles for Running against cancer | Riley Senft | TEDxLondonBusinessSchool | ||
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