Animações de biologia invisível
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0:01 - 0:03O que vos vou mostrar
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0:03 - 0:06são as espantosas máquinas moleculares
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0:06 - 0:09que criam o tecido vivo
que é o nosso corpo. -
0:10 - 0:13As moléculas são mesmo pequenas.
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0:13 - 0:16Quando digo pequenas,
quero dizer mesmo minúsculas. -
0:17 - 0:19São mais pequenas
que o comprimento de onda da luz, -
0:19 - 0:22e assim não temos forma
de as observar diretamente. -
0:22 - 0:24Mas através da ciência,
temos uma boa ideia -
0:24 - 0:26do que se passa a nível molecular.
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0:27 - 0:29Assim o que podemos fazer
é falar-vos das moléculas, -
0:29 - 0:33mesmo não tendo nenhuma maneira
de as mostrar diretamente. -
0:33 - 0:35Uma forma de fazer isto
é desenhando imagens. -
0:36 - 0:38Esta ideia não é nova.
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0:38 - 0:40Os cientistas sempre criaram imagens
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0:40 - 0:42como parte do seu processo
de pensamento e descoberta. -
0:43 - 0:45Desenham imagens daquilo
que observam com os olhos, -
0:45 - 0:48através da tecnologia
como os telescópios e microscópios, -
0:48 - 0:50e ainda sobre aquilo que pensam.
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0:51 - 0:52Escolhi dois exemplos muito conhecidos
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0:52 - 0:56porque eles são muito conhecidos
por exprimirem ciência através da arte. -
0:56 - 0:58E começo com Galileu
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0:58 - 1:01que usou o primeiro telescópio
no mundo para observar a lua. -
1:01 - 1:04E assim transformou
o nosso conhecimento da lua. -
1:04 - 1:05A perceção no século XVII
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1:05 - 1:08era que a lua era
uma esfera celestial perfeita. -
1:08 - 1:10Mas o que Galileu viu,
foi um mundo árido e rochoso -
1:10 - 1:13que ele retratou através
das suas pinturas a aguarelas. -
1:13 - 1:16Outro cientista com grandes ideias,
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1:16 - 1:19a superestrela da biologia,
foi Charles Darwin. -
1:19 - 1:21Com o famoso começo do seu bloco-notas,
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1:21 - 1:24ele começa no canto superior esquerdo
com "Eu penso". -
1:24 - 1:27Depois desenhou a primeira árvore da vida,
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1:27 - 1:30que era a sua perceção
de como todas as espécies, -
1:30 - 1:33todos os seres vivos na Terra,
estão ligados na história da evolução, -
1:33 - 1:36a origem das espécies
através da seleção natural -
1:36 - 1:38e a divergência a partir
de uma população ancestral. -
1:39 - 1:40Apesar de cientista,
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1:40 - 1:43eu costumava ir a seminários
de biólogos moleculares -
1:43 - 1:46e achá-los totalmente incompreensíveis,
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1:46 - 1:49com toda a pomposa
linguagem técnica e jargão -
1:49 - 1:51que eles usavam
para descrever o seu trabalho, -
1:51 - 1:53até encontrar os trabalhos artísticos
de David Goodsell, -
1:53 - 1:56que é um biólogo molecular
no Instituto Scripps. -
1:56 - 1:59As suas imagens
— tudo é rigoroso e à escala. -
1:59 - 2:02E o seu trabalho revelou-me
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2:02 - 2:05o aspeto do mundo molecular dentro de nós.
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2:05 - 2:07Isto é uma secção através do sangue.
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2:07 - 2:10No canto superior esquerdo,
temos uma área amarelo-esverdeada. -
2:10 - 2:13Esta área representa o fluído do sangue,
é praticamente água, -
2:13 - 2:16mas também anticorpos, açúcares,
hormonas, essas coisas. -
2:16 - 2:19A região vermelha
é um corte de um glóbulo vermelho. -
2:19 - 2:20As moléculas vermelhas são a hemoglobina.
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2:20 - 2:23São realmente vermelhas;
é o que dá a cor ao sangue. -
2:23 - 2:25A hemoglobina atua
como uma esponja molecular -
2:25 - 2:27que absorve o oxigénio nos pulmões
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2:27 - 2:29e o leva para outras partes do corpo.
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2:29 - 2:32Fiquei muito inspirado por esta imagem
há muitos anos, -
2:32 - 2:34e pensei se podíamos
usar gráficos computacionais -
2:34 - 2:36para representar o mundo molecular.
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2:36 - 2:37Como ficaria?
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2:37 - 2:40Foi assim que comecei.
Vamos começar então. -
2:40 - 2:43Este é o ADN na sua forma clássica
de dupla hélice. -
2:43 - 2:46É por cristalografia por raios-X,
por isso é um modelo preciso do DNA. -
2:46 - 2:49Se desdobrarmos a dupla hélice
e separarmos as duas cadeias, -
2:49 - 2:51vemos estas coisas que parecem dentes.
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2:51 - 2:53São as letras do código genético,
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2:53 - 2:56os 25 000 genes que temos escritos no DNA.
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2:56 - 2:58Isto é do que costumam falar
— o código genético — -
2:58 - 3:00é disto que falam.
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3:00 - 3:02Mas eu vou falar de um aspeto
diferente na ciência do ADN, -
3:02 - 3:04que é a natureza física do ADN.
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3:04 - 3:08São estas duas cadeias
que correm em direções opostas -
3:08 - 3:10por razões que agora não posso explicar.
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3:10 - 3:12Mas correm fisicamente
em direções opostas, -
3:12 - 3:15o que cria algumas complicações
para as nossas células, -
3:15 - 3:17como vamos ver,
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3:17 - 3:19especialmente quando o ADN
está a ser copiado. -
3:19 - 3:21Assim, o que vos vou mostrar
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3:21 - 3:25é uma representação precisa
da máquina de replicação do ADN -
3:25 - 3:27que funciona neste momento
dentro do nosso corpo, -
3:27 - 3:30pelo menos na biologia de 2002.
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3:30 - 3:33O ADN entra na linha de produção
pelo lado esquerdo, -
3:33 - 3:36e choca com esta coleção, estas máquinas
bioquímicas em miniatura, -
3:36 - 3:39que rasgam a cadeia de ADN
e fazem uma cópia exata. -
3:39 - 3:41Assim o ADN entra e choca
com esta estrutura azul -
3:41 - 3:43em forma de "donut",
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3:43 - 3:46e é separado nas suas duas cadeias.
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3:45 - 3:47Uma cadeia pode ser copiada diretamente,
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3:47 - 3:50e vemos estas coisas a sair da estrutura.
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3:50 - 3:52Mas as coisas não são tão simples
na outra cadeia -
3:52 - 3:54porque deve ser copiada
em sentido contrário. -
3:54 - 3:56Assim é dobrada
repetidamente nestes laços -
3:56 - 4:00e é copiada uma secção de cada vez,
criando duas novas moléculas de ADN. -
4:00 - 4:04Temos milhares de milhões
de máquinas como estas -
4:04 - 4:06neste momento a trabalhar dentro de nós,
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4:06 - 4:08a copiar o ADN com uma fidelidade precisa.
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4:08 - 4:10É uma representação rigorosa,
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4:10 - 4:13e mostra a velocidade correta
a que trabalha dentro de nós. -
4:13 - 4:16Não falei da correção dos erros
e de muitas outras coisas. -
4:18 - 4:20Este foi um trabalho de há anos.
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4:20 - 4:22(Aplausos)
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4:22 - 4:23Obrigado.
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4:24 - 4:27Mas o que vou mostrar de seguida
é ciência recente, é tecnologia recente. -
4:27 - 4:29Voltamos a começar com o ADN.
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4:30 - 4:33Mexe-se e remexe-se devido
à sopa de moléculas que o rodeia, -
4:33 - 4:35que eu removi
para se poder ver alguma coisa. -
4:35 - 4:37O ADN tem cerca de 2 nanómetros
de secção, -
4:37 - 4:38o que é verdadeiramente pequeno.
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4:38 - 4:40Mas em cada uma das nossas células,
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4:40 - 4:43cada cadeia de ADN tem cerca
de 30 a 40 milhões de nanómetros -
4:43 - 4:45de comprimento.
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4:45 - 4:48Para manter o ADN organizado
e regular o acesso ao código genético, -
4:48 - 4:50está enrolado à volta
destas proteínas roxas -
4:50 - 4:52— fui eu que as colori de roxo.
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4:52 - 4:54Está arrumado e embalado.
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4:54 - 4:56Tudo isto é uma única molécula de ADN.
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4:57 - 5:00Esta grande quantidade de ADN
condensado chama-se cromossoma. -
5:00 - 5:02Já voltamos aos cromossomas,
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5:02 - 5:05Vamos sair e afastarmo-nos,
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5:05 - 5:07sair através de um poro nuclear,
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5:07 - 5:10que é o portão para este compartimento
que guarda todo o ADN, -
5:10 - 5:12chamado núcleo.
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5:12 - 5:15Todo este tema dá-se
num semestre de biologia, -
5:15 - 5:17e eu só tenho 7 minutos.
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5:17 - 5:19Assim, não vamos poder ver isto tudo hoje?
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5:20 - 5:22Não, estão a dizer-me que não.
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5:23 - 5:26Esta é o aspeto que uma célula viva
tem quando vista ao microscópio. -
5:26 - 5:30Está a ser filmada ao retardador
para vermos o movimento. -
5:30 - 5:31O envelope nuclear quebra-se.
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5:31 - 5:34Estas coisas em forma de salsicha
são os cromossomas, -
5:34 - 5:39Eles passam por todo este movimento
concentrado naquelas manchas vermelhas. -
5:39 - 5:43Quando a célula sente que está pronta,
separa os cromossomas. -
5:43 - 5:45Uma parte do ADN vai para um lado,
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5:45 - 5:47a outra parte do ADN vai para o outro
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5:47 - 5:49— cópias idênticas de ADN.
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5:49 - 5:51Assim a célula separa-se a meio.
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5:51 - 5:54E de novo, temos
milhares de milhões de células -
5:54 - 5:56a passar por este processo dentro de nós.
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5:57 - 5:59Vamos voltar atrás
e focarmo-nos nos cromossomas -
5:59 - 6:02e olhar para esta estrutura e descrevê-la.
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6:02 - 6:04Estamos, de novo, no momento equatorial.
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6:05 - 6:07Os cromossomas alinham-se.
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6:07 - 6:09Se isolarmos um só cromossoma,
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6:09 - 6:11vamos observar a sua estrutura.
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6:11 - 6:14É uma das maiores estruturas
moleculares que temos -
6:14 - 6:17pelo menos, das encontradas
até hoje dentro de nós. -
6:17 - 6:20Isto é um único cromossoma.
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6:20 - 6:23Temos duas cadeias de ADN
em cada cromossoma. -
6:23 - 6:25Uma está enrolada em forma de salsicha.
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6:25 - 6:27A outra está enrolada
na forma da outra salsicha. -
6:27 - 6:30Estas coisas que parecem bigodes,
que saem de cada lado -
6:30 - 6:32são a plataforma dinâmica da célula.
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6:32 - 6:35Chamam-se microtúbulos.
Não é um nome importante. -
6:35 - 6:38Vamos observar esta zona vermelha
— que eu colori a vermelho — -
6:38 - 6:42e na interface entre a plataforma dinâmica
e os cromossomas. -
6:42 - 6:46É obviamente importante
para o movimento dos cromossomas. -
6:46 - 6:48Não fazemos ideia de como
é conseguido o movimento -
6:48 - 6:51Temos estudado esta estrutura
a que chamam cinetócoro. -
6:51 - 6:53há mais de cem anos, com estudos intensos,
-
6:53 - 6:56e ainda estamos a descobrir
para que serve. -
6:56 - 6:59É feito de mais
de 200 proteínas diferentes, -
6:59 - 7:01milhares de proteínas no total.
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7:02 - 7:05É um sistema de transmissão de sinal.
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7:05 - 7:07Transmite por sinais químicos
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7:07 - 7:10dizendo ao resto da célula
quando está pronto, -
7:10 - 7:13quando sente que está tudo alinhado
e pronto para começar, -
7:13 - 7:15para a separação dos cromossomas.
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7:15 - 7:18É capaz de interagir com os microtúbulos
que crescem ou diminuem. -
7:18 - 7:21Está envolvido no crescimento
dos microtúbulos, -
7:21 - 7:24e é capaz de se ligar a eles
transitoriamente. -
7:24 - 7:26É também um sistema
sensorial de atenção -
7:26 - 7:28capaz de sentir
quando a célula está pronta, -
7:28 - 7:31quando os cromossomas
estão corretamente posicionados. -
7:31 - 7:33Está a ficar verde porque sente
que tudo está correto. -
7:33 - 7:36E vamos ver, há esta pequena coisa
-
7:36 - 7:38que continua vermelha.
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7:38 - 7:41E que caminha ao longo dos microtúbulos.
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7:42 - 7:45Isso é a transmissão do sinal de STOP.
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7:45 - 7:48E vai-se embora.
Quero dizer, é assim mecânico. -
7:48 - 7:50É um relógio molecular.
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7:50 - 7:53É assim que se trabalha
à escala molecular. -
7:53 - 7:56Assim, com um bocadinho de cor,
-
7:56 - 7:58temos as cinesinas,
que são as cor de laranja. -
7:58 - 8:01São pequenas moléculas mensageiras
que caminham num sentido. -
8:01 - 8:04E aqui temos as dineínas.
Transportam o sistema de transmissão. -
8:04 - 8:07Têm pernas longas para poderem
ultrapassar obstáculos. -
8:07 - 8:11Repito, tudo isto deriva da ciência.
de forma precisa -
8:11 - 8:14O problema é que não podemos
mostrar isto de outra forma. -
8:14 - 8:16Explorar a fronteira da ciência,
-
8:16 - 8:18e a fronteira da compreensão humana,
-
8:18 - 8:20é espetacular.
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8:21 - 8:22Descobrir estas coisas
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8:22 - 8:26é certamente um bom incentive
para trabalhar em ciência. -
8:26 - 8:29Mas para a maioria
dos investigadores médicos... -
8:29 - 8:31Descobrir coisas
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8:31 - 8:34são apenas pequenos passos
para o grande objetivo -
8:34 - 8:36que é erradicar doenças,
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8:36 - 8:39eliminar o sofrimento e a infelicidade
que a doença causa -
8:39 - 8:41e tirar pessoas da pobreza.
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8:41 - 8:42Obrigado.
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8:42 - 8:46(Aplausos)
- Title:
- Animações de biologia invisível
- Speaker:
- Drew Berry
- Description:
-
Não temos forma de observar diretamente as moléculas e aquilo que eles fazem — Drew Berry que alterar isso. Em TEDxSydney mostra as suas animações cientificamente rigorosas (e divertidas) que ajudam os investigadores a ver processos invisíveis no interior das nossas células.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 08:47
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for Animations of unseeable biology | ||
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for Animations of unseeable biology | ||
Regina Chu edited Portuguese subtitles for Animations of unseeable biology | ||
Tiago Guedes added a translation |