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Como a condução autónoma vai mudar as nossas vidas | Sandra Costa | TEDxPorto

  • 0:12 - 0:14
    = 513 =
  • 0:14 - 0:17
    Gostaria de vos pedir
    que guardassem este número convosco.
  • 0:18 - 0:20
    Gosto de acordar cedo.
  • 0:21 - 0:25
    Gosto de chegar ao escritório
    e, ainda na calma da manhã,
  • 0:25 - 0:29
    resolver alguns dos problemas
    que ficaram pendurados do dia anterior.
  • 0:29 - 0:32
    Mas acordo, principalmente, cedo,
  • 0:32 - 0:35
    para evitar a hora de ponta
    e o trânsito infernal.
  • 0:36 - 0:40
    Levante a mão quem aqui demora,
    de casa ao trabalho,
  • 0:40 - 0:44
    de porta a porta, em média, 15 minutos.
  • 0:44 - 0:45
    Levante a mão.
  • 0:46 - 0:48
    Trinta minutos?
  • 0:49 - 0:52
    Uma hora, de casa ao trabalho?
  • 0:53 - 0:56
    Quantos de nós
    não pôs já o pé no acelerador
  • 0:56 - 0:59
    porque estávamos atrasados
    para um compromisso?
  • 0:59 - 1:01
    Ou para o local de trabalho,
  • 1:01 - 1:04
    infringindo até
    algumas regras de trânsito?
  • 1:05 - 1:11
    Quantos de nós não esteve já
    parado num engarrafamento infinito
  • 1:11 - 1:15
    desejando que alguma tecnologia
    relacionada com o teletransporte
  • 1:15 - 1:17
    estivesse já sido inventada?
  • 1:18 - 1:20
    Alguns dados, primeiro.
  • 1:20 - 1:26
    O Porto, em 2018, foi considerada
    a pior cidade portuguesa
  • 1:27 - 1:29
    para andar de carro,
  • 1:29 - 1:32
    mesmo à frente de Lisboa
    que é uma cidade com mais população.
  • 1:33 - 1:35
    Para quem conhece o Porto,
  • 1:35 - 1:39
    locais como a Circunvalação, VCI,
  • 1:39 - 1:41
    Túnel de Águas Santas, Nau de Francos,
  • 1:41 - 1:44
    são nomes conhecidos
    pelos maus motivos.
  • 1:44 - 1:49
    Em média, passamos no trânsito
    27 horas anuais.
  • 1:50 - 1:52
    Mas nem tudo é mau.
  • 1:52 - 1:56
    Em 2016, Portugal foi considerado
    o país da União Europeia
  • 1:56 - 1:59
    com a mais baixa média de emissões
    de dióxido de carbono para a atmosfera
  • 1:59 - 2:02
    para carros novos de passageiros.
  • 2:02 - 2:05
    Contudo, em 2018,
  • 2:05 - 2:08
    Portugal viu nas suas estradas
  • 2:08 - 2:13
    mais de 132 000 acidentes rodoviários.
  • 2:13 - 2:17
    Mais 2170 do que em 2017.
  • 2:18 - 2:24
    Destes acidentes resultaram
    2063 feridos graves,
  • 2:25 - 2:29
    alguns deles com sequelas
    para toda a vida.
  • 2:31 - 2:36
    Em 2018, ocorreram destes acidentes
  • 2:36 - 2:39
    513 mortos,
  • 2:39 - 2:42
    representando uma subida,
    pelo segundo ano consecutivo.
  • 2:43 - 2:46
    Esta semana, quando
    me deslocava para o trabalho,
  • 2:46 - 2:49
    ouvi as estatísticas
    do primeiro trimestre de 2019.
  • 2:49 - 2:53
    Já morreram 116 pessoas este ano.
  • 2:55 - 2:58
    Em todo o mundo, há milhares
    de engenheiros e engenheiras
  • 2:58 - 3:01
    que estão a trabalhar para tentar
    solucionar este problema
  • 3:01 - 3:05
    desenvolvendo e implementando
    sistemas de assistência ao condutor
  • 3:05 - 3:07
    e de condução autónoma.
  • 3:07 - 3:11
    O carro será capaz de se localizar,
    com grande precisão, no planeta,
  • 3:11 - 3:14
    e de lidar com objetos
    e o meio envolvente,
  • 3:14 - 3:17
    como cruzamentos, sinais de trânsito,
  • 3:17 - 3:20
    peões que atravessam a estrada,
  • 3:20 - 3:23
    pequenos objetos ou até animais.
  • 3:23 - 3:27
    Mas, tal como todos os sistemas complexos
    que são desenvolvidos hoje em dia,
  • 3:27 - 3:30
    este é um processo
    que é feito passo a passo.
  • 3:30 - 3:35
    Para isso, foram definidos diferentes
    níveis de condução autónoma.
  • 3:36 - 3:41
    No primeiro — o nível 0 —
    não há qualquer nível de automação.
  • 3:41 - 3:43
    Aqui vemos os carros do passado.
  • 3:44 - 3:47
    Já no nível 1, vemos
    uma funcionalidade ativa,
  • 3:47 - 3:50
    por exemplo, a travagem automática
  • 3:50 - 3:53
    em que o carro consegue, automaticamente,
  • 3:53 - 3:56
    detetar que o carro da frente
    está a aproximar-se demasiado
  • 3:56 - 3:58
    e travar.
  • 3:58 - 4:01
    No nível 2, que é algo que já existe
    nas nossas estradas,
  • 4:01 - 4:05
    vemos duas funcionalidades
    ativas simultaneamente
  • 4:05 - 4:07
    como, por exemplo, centrar
    na faixa de rodagem
  • 4:07 - 4:10
    e o "cruise control" adaptativo.
  • 4:10 - 4:13
    Aqui, o condutor será capaz,
    em alguns cenários,
  • 4:13 - 4:15
    de retirar as mãos do volante
  • 4:15 - 4:17
    e fazer algumas atividades,
  • 4:17 - 4:20
    estando sempre sentado
    no lugar do condutor.
  • 4:22 - 4:24
    A partir do nível 3,
    com o nível 4 e o nível 5,
  • 4:25 - 4:30
    começam os níveis mais interessantes,
    as funcionalidades mais atrativas.
  • 4:31 - 4:34
    No nível 3, além de retirar
    as mãos do volante,
  • 4:34 - 4:38
    o condutor vai ser capaz
    de retirar os olhos da estrada
  • 4:38 - 4:41
    vai ser capaz de enviar mensagens
  • 4:42 - 4:46
    — não quero dizer que hoje em dia
    não o façamos, mas será mais fácil —
  • 4:46 - 4:49
    ler um livro e até ver um filme.
  • 4:50 - 4:52
    Terá ainda de estar sentado
    no lugar do condutor
  • 4:52 - 4:55
    para garantir que pode retomar
    o controlo do carro
  • 4:55 - 4:57
    em questões de segurança,
    caso seja necessário.
  • 4:58 - 5:01
    Já o nível 4 é semelhante ao nível 3,
  • 5:01 - 5:05
    mas aqui o condutor será visto
    mais como passageiro
  • 5:05 - 5:09
    e poderá até ir
    para o lugar de trás e dormir.
  • 5:09 - 5:12
    O nível 5, o sonho e a visão.
  • 5:12 - 5:15
    Poderá até não haver pedais nem volante.
  • 5:15 - 5:19
    Qualquer intervenção humana
    na condução não será necessária.
  • 5:20 - 5:25
    O futuro passará por entrar num carro
    que até pode não ser o nosso,
  • 5:27 - 5:30
    ir ao local do destino, tê-lo já
    previamente inserido
  • 5:31 - 5:34
    e fazer qualquer outra coisa
    que não seja conduzir,
  • 5:34 - 5:38
    chegar, sair e o carro
    vai estacionar sozinho
  • 5:38 - 5:41
    ou então até ser utilizado
    por outras pessoas.
  • 5:44 - 5:49
    A linha do Equador mede
    aproximadamente 40 000 km.
  • 5:50 - 5:52
    Em estudos estatísticos nos Estados Unidos
  • 5:52 - 5:56
    foram apresentados os valores
  • 5:58 - 6:02
    de quilómetros percorridos
    para os quais acontece um acidente.
  • 6:03 - 6:07
    Assim, para carros sem piloto automático.
  • 6:07 - 6:09
    equivalente ao nível 1 de automação,
  • 6:09 - 6:14
    foi possível observar um acidente
    por cada 702 000 quilómetros.
  • 6:15 - 6:19
    Já uma marca conhecida
    de condução autónoma,
  • 6:20 - 6:24
    apresentou as suas estatísticas
    para o último trimestre de 2018
  • 6:24 - 6:26
    apresentando um acidente
  • 6:26 - 6:30
    por cada quase cinco milhões
    de quilómetros percorridos
  • 6:32 - 6:34
    Este sistema, equivalente ao nível 2,
  • 6:34 - 6:39
    permite efetivamente que a pessoa
    possa descontrair e aproveitar a viagem.
  • 6:39 - 6:44
    E aqui vemos um aspeto
    interessante comparativo.
  • 6:44 - 6:48
    Um carro que nós temos
    hoje em dia, de nível 1,
  • 6:48 - 6:51
    um carro que já está no percurso do futuro
  • 6:51 - 6:54
    e ainda bem longe daquilo
    que nós visionamos,
  • 6:54 - 6:58
    é quase sete vezes mais seguro
    do que um carro regular.
  • 7:01 - 7:04
    Na indústria automóvel,
    a segurança das pessoas
  • 7:05 - 7:08
    e a segurança na prevenção
    da manipulação dos dados,
  • 7:08 - 7:10
    são fundamentais.
  • 7:10 - 7:13
    Por isso, muito investimento é feito
  • 7:13 - 7:16
    para que o sistema
    esteja próximo da falha zero
  • 7:17 - 7:20
    porque todos os fornecedores
    e marcas automóveis
  • 7:20 - 7:22
    sabem o quanto é crucial
  • 7:22 - 7:25
    para a grande aceitação
    desta tecnologia da condução autónoma
  • 7:26 - 7:29
    com todas as potencialidades
    que poderá trazer.
  • 7:29 - 7:33
    Na imagem podemos ver
    algumas das marcas
  • 7:33 - 7:34
    que têm, já neste momento,
  • 7:34 - 7:39
    carros de teste, com sistemas
    equivalentes a nível 3, na Califórnia,
  • 7:39 - 7:43
    um local que tem um regime especial
    para testes de carros autónomos
  • 7:43 - 7:46
    Na linha da frente, temos a Waymo,
  • 7:46 - 7:49
    um projeto anteriormente conhecido
    como o carro autónomo da Google.
  • 7:50 - 7:52
    Aqui, foi já possível mostrar
  • 7:52 - 7:56
    que o carro conseguiu conduzir
    sem qualquer intervenção do condutor
  • 7:56 - 7:59
    por mais de 18 000 quilómetros.
  • 8:03 - 8:05
    Estas marcas possuem várias estratégias
  • 8:05 - 8:07
    para verificar os seus sistemas,
  • 8:07 - 8:09
    várias estratégias de testes.
  • 8:10 - 8:12
    Umas delas passam
    por testes em laboratório
  • 8:12 - 8:15
    por estações de teste com ambiente real
  • 8:15 - 8:17
    que nos permitem, por exemplo,
  • 8:17 - 8:20
    verificar a receção
    e a transmissão dos dados
  • 8:20 - 8:23
    feita ao milissegundo,
    feita ao pormenor, sem erro.
  • 8:25 - 8:28
    Testes também em ambientes virtuais
    e de simulação,
  • 8:28 - 8:32
    que nos permitem, por exemplo,
    verificar a validade dos dados.
  • 8:32 - 8:37
    em condições adversas,
    como túneis, como meios urbanos
  • 8:37 - 8:40
    ou então, quem sabe?
    num futuro mais próximo de nós,
  • 8:40 - 8:44
    em qualquer uma das rotundas portuguesas.
  • 8:44 - 8:46
    Conhecemos bem a realidade
    da Rotunda da Boavista.
  • 8:47 - 8:50
    Por fim, os testes em ambiente real
  • 8:50 - 8:52
    são fundamentais.
  • 8:53 - 8:57
    Aqui, os testes são feitos
    nos componentes individuais,
  • 8:57 - 8:59
    em subsistema e em sistema completo.
  • 9:00 - 9:04
    Veículos autónomos,
    eletrificação e conectividade
  • 9:04 - 9:07
    são pontos chave
    para a chamada visão zero:
  • 9:07 - 9:10
    zero "stress",
    zero acidentes, zero emissões
  • 9:11 - 9:13
    O primeiro "stress", o primeiro zero,
  • 9:13 - 9:15
    está intimamente ligado
    com os outros dois,
  • 9:15 - 9:18
    porque, com certeza,
    os nossos níveis de "stress"
  • 9:18 - 9:19
    vão aumentar exponencialmente
  • 9:19 - 9:23
    se estivermos envolvidos num acidente
    ou se estivermos num meio poluído.
  • 9:23 - 9:26
    E com veículos partilhados
  • 9:26 - 9:29
    que se carregam automaticamente
    e estacionam sozinhos,
  • 9:29 - 9:31
    como vemos os nossos
    grandes centros urbanos?
  • 9:32 - 9:37
    Com certeza, menos barulhentos,
    mais abertos e livres de "stress".
  • 9:38 - 9:42
    Ouvimos dizer que tempo é dinheiro.
  • 9:42 - 9:46
    Eu penso que tempo é investimento
    e, de acordo com os nossos objetivos,
  • 9:46 - 9:49
    este investimento pode ser feito
    de diversas formas.
  • 9:49 - 9:52
    Podemos apostar
    no nosso desenvolvimento pessoal,
  • 9:52 - 9:55
    meditação, ou então, descansar.
  • 9:55 - 9:57
    Podemos nos focar na família.
  • 9:57 - 10:00
    ouvir o que efetivamente está a ser dito.
  • 10:01 - 10:03
    ajudar as nossas crianças
    nos trabalhos de casa,
  • 10:04 - 10:09
    ouvir aquelas histórias da escola
    que temos realmente que ouvir.
  • 10:09 - 10:12
    Mas podemos também nos focar
    no entretenimento
  • 10:12 - 10:15
    porque há simplesmente
    demasiadas boas séries e filmes para ver.
  • 10:17 - 10:19
    E não nos podemos esquecer
  • 10:20 - 10:23
    de todos os acidentes e mortes
    que podem ser evitados.
  • 10:24 - 10:28
    Esta tecnologia
    vai-nos permitir muito mais.
  • 10:29 - 10:33
    Há uma série de números
    que não disse aqui hoje,
  • 10:34 - 10:37
    que podem ser evitados
    por esta tecnologia.
  • 10:37 - 10:41
    Por erro humano, distração, más decisões.
  • 10:42 - 10:44
    A mudança está a acontecer.
  • 10:44 - 10:47
    E, mais próximo do que podem esperar,
  • 10:47 - 10:51
    vamos ter carros sem condutor,
    nas nossas estradas.
  • 10:52 - 10:56
    Estes desenvolvimentos vão-nos ajudar
    a confiar nesta tecnologia.
  • 10:59 - 11:01
    Se há desafios? Certamente.
  • 11:01 - 11:05
    Teremos que pensar nos empregos
    que, potencialmente,
  • 11:05 - 11:08
    poderão ser perdidos
    na indústria dos transportes
  • 11:08 - 11:10
    e nos serviços automóveis.
  • 11:11 - 11:13
    Sabemos que temos de ter
    cuidado extra
  • 11:13 - 11:17
    com a privacidade e partilha dos dados
    que vão acontecer entre carros
  • 11:17 - 11:20
    e entre carros e infraestrutura.
  • 11:20 - 11:24
    E, claro, os nossos algoritmos
    de inteligência artificial,
  • 11:24 - 11:29
    têm de ser sofisticados o suficiente
    para lidar com sistemas caóticos
  • 11:29 - 11:31
    com cidades como a Índia,
  • 11:31 - 11:36
    em que o meio de comunicação
    principal dos condutores é a buzina.
  • 11:37 - 11:39
    Já ninguém deveria morrer
  • 11:40 - 11:44
    com o nível da tecnologia
    que temos neste momento,
  • 11:44 - 11:48
    Para isso, estes milhares
    de engenheiros e engenheiras
  • 11:48 - 11:50
    estão a trabalhar todos os dias
  • 11:50 - 11:53
    para que estes sistemas
    de condução autónoma
  • 11:53 - 11:56
    funcionem em qualquer
    condição meteorológica
  • 11:56 - 11:59
    condição de estrada, de dia e de noite,
  • 12:00 - 12:03
    desenhando sistemas
    que dão informação correta
  • 12:03 - 12:04
    na altura certa.
  • 12:05 - 12:08
    Só assim, poderemos confiar
    numa tecnologia
  • 12:08 - 12:11
    que vai definitivamente
    mudar as nossas vidas.
  • 12:11 - 12:17
    Imaginem um mundo
    sem poluição atmosférica ou sonora.
  • 12:17 - 12:19
    Imaginem Portugal.
  • 12:20 - 12:24
    O Porto, com um trânsito fluido
    sem preocupações.
  • 12:25 - 12:29
    Imaginem não termos ninguém
  • 12:29 - 12:33
    um familiar, um amigo ou um conhecido
  • 12:34 - 12:36
    que pertença a este número.
  • 12:36 - 12:37
    Obrigada.
  • 12:37 - 12:41
    (Aplausos)
Title:
Como a condução autónoma vai mudar as nossas vidas | Sandra Costa | TEDxPorto
Description:

Em todo o mundo, milhares de engenheiros e engenheiras estão a trabalhar para desenvolver sistemas de assistência ao condutor e condução autónoma. A confiança nestes sistemas é testada ao milímetro, ao milissegundo, ao pormenor, para garantir que o sistema não falha em nenhuma situação. O carro vai conseguir localizar-se com alta precisão no planeta, lidar com vários elementos na estrada, como cruzamentos, peões que atravessam a estrada, outros carros e pequenos objetos. Veículos autónomos, eletrificação e conectividade são pontos chave para a chamada visão zero: zero "stress", zero acidentes, zero emissões.
Sandra Costa formou-se na Universidade do Minho, em Engenharia Eletrónica Industrial e Computadores. Terminou o seu doutoramento em 2014, focando a utilização de robótica afetiva para a intervenção em crianças com perturbações do espetro do autismo. Em 2015, decidiu mudar o seu percurso de carreira e enveredar na indústria, integrando a primeira equipa de seis elementos de desenvolvimento de SW da empresa Bosch Car Multimedia Braga. Neste momento, é líder de cerca de 20 engenheiros de SW que trabalham em sensores para futuramente serem integrados em sistemas de condução autónoma. É Guia de Portugal e jogou futebol federado durante 15 anos.

Esta palestra foi feita num evento TEDx usando o formato de palestras TED, mas organizado independentemente por uma comunidade local. Saiba mais em http://ted.com/tedx

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Video Language:
Portuguese
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
12:55

Portuguese subtitles

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