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Como estamos a honrar pessoas esquecidas pela História

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    Chamo-me Amy Padnani
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    e sou editora de obituários
    no "New York Times".
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    Ou, como alguns amigos me chamam,
    o anjo da morte.
  • 0:09 - 0:11
    (Risos)
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    As pessoas perguntam-me:
  • 0:13 - 0:16
    "Não é deprimente
    trabalhar em obituários
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    "e estar sempre a pensar na morte?"
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    Sabem o que é que eu lhes digo?
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    Os obituários não são sobre a morte,
    são sobre a vida,
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    são interessantes, são atraentes,
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    frequentemente, são sobre coisas
    que nunca saberíamos.
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    Por exemplo, há pouco tempo,
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    tivemos um obituário do inventor
    da boneca feita de meia.
  • 0:33 - 0:34
    (Risos)
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    Todos conhecem a boneca de meia,
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    mas já alguma vez pensaram
    em quem a criou?
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    Ou como era a vida dele?
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    Os obituários são uma espécie
    de assinatura do jornalismo.
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    Uma forma de arte, se quiserem.
  • 0:45 - 0:48
    É uma oportunidade para um escritor
    de tecer a história da vida duma pessoa
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    numa bela narrativa.
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    A partir de 1851,
  • 0:53 - 0:57
    o New York Times publicou
    milhares de obituários.
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    Para chefes de estado,
    para celebridades famosas,
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    até para a pessoa
    que arranjou o nome para o Slinky.
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    Só há um problema.
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    Só uma pequena percentagem deles
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    abarcavam a vida de mulheres
    e de pessoas de cor.
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    Foi esse o motivo do projeto que eu criei
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    chamado "Overlooked"
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    que conta as histórias de grupos
    de pessoas marginalizadas
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    que nunca tiveram um obituário.
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    É a possibilidade de o jornal
    rever os seus 168 anos de existência
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    e preencher os vazios
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    para pessoas que, por qualquer razão,
    foram esquecidas.
  • 1:30 - 1:34
    É uma possibilidade de corrigir
    os erros do passado,
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    e de focar as lentes da sociedade
    sobre quem consideramos importantes.
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    Esta ideia surgiu-me em 2017,
    quando entrei para os Obituários.
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    O movimento "Black Lives Matter"
    estava em plena ebulição
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    e as conversas sobre a desigualdade
    de género tinham voltado a aquecer.
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    Ao mesmo tempo, enquanto
    jornalista e mulher de cor,
  • 1:57 - 2:00
    pensei no que podia fazer para ajudar
    a avançar com essas conversas.
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    As pessoas estavam a sair da sombra
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    para contar histórias de injustiças
    que tinham enfrentado
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    e eu sentia o sofrimento delas.
  • 2:07 - 2:10
    Reparei que, por vezes, recebíamos
    "emails" dos leitores, dizendo:
  • 2:10 - 2:13
    "Porque é que não há
    mais mulheres e pessoas de cor
  • 2:13 - 2:15
    "nos vossos obituários?"
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    E pensei: "Sim, porque é que não há?"
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    Como eu era nova na equipa,
    perguntei aos meus colegas
  • 2:20 - 2:23
    e eles disseram: "As pessoas
    que estão hoje a morrer
  • 2:23 - 2:26
    "são de uma geração
    em que as mulheres e as pessoas de cor
  • 2:26 - 2:29
    "não eram convidadas
    para discutirem a diferença.
  • 2:29 - 2:31
    "Talvez dentro de uma ou duas gerações,
  • 2:31 - 2:34
    "comecemos a ver mais mulheres
    e pessoas de cor nos obituários".
  • 2:34 - 2:37
    Essa resposta não era
    minimamente satisfatória.
  • 2:37 - 2:39
    Eu queria saber:
  • 2:39 - 2:41
    Onde estão todas as mulheres mortas?
  • 2:41 - 2:43
    (Risos)
  • 2:43 - 2:47
    Por isso, comecei a pensar sobre como
    ouvimos falar das pessoas que morreram.
  • 2:47 - 2:50
    A primeira forma é através
    das informações dos leitores.
  • 2:50 - 2:51
    Por isso, pensei:
  • 2:51 - 2:53
    "E se observássemos
    os jornais internacionais
  • 2:53 - 2:55
    "ou procurássemos as redes sociais?"
  • 2:56 - 2:58
    Foi por esta altura em que
  • 2:59 - 3:01
    estava tudo a rodopiar
    na minha cabeça
  • 3:01 - 3:05
    que encontrei um "website"
    sobre Mary Outerbridge.
  • 3:05 - 3:10
    Atribuía-se-lhe a introdução
    do ténis nos EUA em 1874.
  • 3:10 - 3:13
    Pensei: "Uau! Um dos principais
    desportos nos EUA
  • 3:13 - 3:15
    "foi introduzido por uma mulher?"
  • 3:15 - 3:16
    Alguém sabe disso?
  • 3:17 - 3:19
    Teve direito a um obituário
    no New York Times?
  • 3:20 - 3:22
    Surpresa. Não, não teve.
  • 3:22 - 3:23
    (Risos)
  • 3:23 - 3:25
    Fiquei a pensar quem mais
    teríamos omitido.
  • 3:25 - 3:28
    Mergulhei profundamente nos arquivos.
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    Encontrei algumas surpresas.
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    A jornalista pioneira Ida B. Wells
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    que iniciou a campanha
    contra os linchamentos.
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    A brilhante poetisa Sylvia Plath.
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    Ada Lovelace, matemática
  • 3:42 - 3:45
    hoje reconhecida como a primeira
    programadora de computador.
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    Voltei à minha equipa e disse:
  • 3:47 - 3:50
    "E se contássemos agora estas histórias?"
  • 3:50 - 3:53
    Levei algum tempo a vender a ideia.
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    Havia a preocupação
    de que o jornal ficasse mal visto
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    por não ter feito a coisa certa
    logo à primeira.
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    Também era um pouco estranho
    olhar para o passado,
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    em vez de cobrir as notícias do dia.
  • 4:07 - 4:09
    Mas eu disse: "Penso que vale a pena".
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    Quando a minha equipa viu
    o valor que tinha, alinharam todos.
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    Assim, com a ajuda de uma dúzia
    de escritores e editores,
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    começámos, em março de 2018,
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    com as histórias de 15 mulheres notáveis.
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    Embora eu soubesse que o trabalho
    que a minha equipa fazia era poderoso,
  • 4:26 - 4:29
    não estava à espera que a reação
    fosse igualmente poderosa.
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    Recebi centenas de "emails".
  • 4:32 - 4:33
    Eram de pessoas que diziam:
  • 4:33 - 4:36
    "Obrigado por, finalmente,
    terem dado voz a estas mulheres".
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    Eram de leitoras que diziam:
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    "Chorei, a caminho do trabalho,
    ao ler estas histórias,
  • 4:42 - 4:45
    "porque me senti visível
    pela primeira vez".
  • 4:45 - 4:47
    Eram de colegas minhas, que diziam:
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    "Nunca pensei que uma mulher de cor
  • 4:49 - 4:51
    "pudesse conseguir uma coisa destas
  • 4:51 - 4:53
    "no New York Times",
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    Também recebi cerca
    de 4000 pedidos de leitores
  • 4:57 - 4:59
    sugerindo quem podia ter sido esquecido.
  • 5:00 - 5:03
    Alguns deles são as minhas histórias
    preferidas do projeto.
  • 5:03 - 5:06
    A minha preferida, acima de todas,
    é a Grandma Gatewood.
  • 5:06 - 5:07
    (Risos)
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    Sobreviveu a 30 anos
    de violência doméstica às mãos do marido.
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    Um dia, ele espancou-a brutalmente,
  • 5:16 - 5:18
    até partiu uma vassoura na cabeça dela
  • 5:18 - 5:20
    e ela atirou-lhe farinha à cara,
    como resposta.
  • 5:21 - 5:24
    Mas, quando a polícia chegou,
    prenderam-na a ela, e não a ele.
  • 5:25 - 5:28
    O "mayor" foi vê-la à cadeia
    e levou-a para casa dele
  • 5:28 - 5:30
    até ela se recompor.
  • 5:31 - 5:34
    Depois, um dia, ela leu um artigo
    na National Geographic
  • 5:34 - 5:35
    sobre como nunca nenhuma mulher
  • 5:35 - 5:38
    tinha percorrido sozinha
    o Trilho dos Apalaches.
  • 5:38 - 5:41
    E disse: "Sabem que mais?
    Vou fazer isso".
  • 5:42 - 5:45
    Os repórteres souberam que a avó
    estava a caminhar pelos bosques.
  • 5:46 - 5:47
    No final, perguntaram-lhe:
  • 5:47 - 5:50
    "Como sobreviveu num local tão inóspito?"
  • 5:50 - 5:54
    Mas não faziam ideia do que ela
    tinha sofrido, antes disso.
  • 5:55 - 5:57
    Portanto, "Overlooked" tornou-se
    um êxito louco.
  • 5:58 - 6:00
    É agora um programa da TV, na Netflix.
  • 6:00 - 6:01
    (Risos)
  • 6:01 - 6:04
    (Aplausos)
  • 6:07 - 6:09
    Mal posso esperar para ver.
  • 6:11 - 6:14
    Umas 25 editoras diferentes
    vieram ter comigo
  • 6:14 - 6:16
    interessados em transformar
    "Overlooked" num livro.
  • 6:17 - 6:19
    Tudo isto mostra claramente
  • 6:19 - 6:22
    como este projeto
    foi oportuno e necessário.
  • 6:22 - 6:24
    Também nos informam como os jornais
  • 6:24 - 6:27
    documentam o que acontece
    no nosso mundo, todos os dias.
  • 6:27 - 6:30
    Temos de garantir que não esquecemos
    pessoas fundamentais.
  • 6:31 - 6:34
    É por isso que, apesar de ter feito
    sentido olhar para o passado,
  • 6:34 - 6:37
    eu continuava atormentada
    com esta pergunta persistente:
  • 6:37 - 6:38
    "Qual o futuro dos obituários?
  • 6:39 - 6:40
    "Como os diversificamos?"
  • 6:40 - 6:43
    Era esse o meu problema inicial.
  • 6:43 - 6:47
    Para começar a responder a esta pergunta,
    quis reunir informações.
  • 6:47 - 6:51
    Fui ao nível subterrâneo
    do edifício do New York Times,
  • 6:51 - 6:53
    aos arquivos.
  • 6:53 - 6:54
    Chamamos-lhe a morgue.
  • 6:54 - 6:56
    (Risos)
  • 6:56 - 6:59
    Pedi orientação ao arquivista.
  • 6:59 - 7:03
    Ele indicou-me um livro chamado
    "Índice de Obituários do New York Times".
  • 7:04 - 7:06
    Levámo-lo à Sociedade Genealógica
    de Nova Iorque
  • 7:06 - 7:08
    e eles digitalizaram-no.
  • 7:08 - 7:12
    Depois, um programador criou um programa
    que percorria todos os cabeçalhos
  • 7:12 - 7:16
    para "Mr.", "Mrs.", "Lady", "Sir",
    todo o tipo de termos definidores de sexo.
  • 7:16 - 7:20
    Descobrimos que, entre 1851 e 2017,
  • 7:20 - 7:24
    só cerca de 15 a 20% dos obituários
    tinham sido de mulheres.
  • 7:26 - 7:28
    A seguir, trabalhei
    com um programador para criar
  • 7:28 - 7:31
    o chamado "instrumento
    de análise da diversidade".
  • 7:31 - 7:34
    É um nome muito seco,
    mas, acreditem, é super útil.
  • 7:34 - 7:36
    Decompõe a percentagem
    dos nossos obituários
  • 7:36 - 7:39
    mês a mês, mulheres e homens.
  • 7:39 - 7:41
    Ok, se isso não vos diz muito,
  • 7:41 - 7:44
    era assim que costumávamos
    calcular isso antigamente.
  • 7:44 - 7:45
    (Risos)
  • 7:46 - 7:48
    Pedi ao programador
    que programasse uma meta
  • 7:48 - 7:50
    e essa meta era de 30%.
  • 7:50 - 7:53
    A partir do ano do lançamento
    do Overlooked, em março de 2018,
  • 7:53 - 7:55
    até março de 2019,
  • 7:55 - 7:59
    eu esperava chegar aos 30%
    dos obituários de mulheres.
  • 7:59 - 8:02
    Era um número que não tínhamos
    atingido em 168 anos
  • 8:02 - 8:05
    e sinto-me feliz por dizer
    que conseguimos — atingimos os 31%.
  • 8:05 - 8:09
    (Aplausos)
  • 8:09 - 8:11
    É fantástico, mas não chega.
  • 8:12 - 8:14
    Estamos à espera de atingir os 35%,
  • 8:14 - 8:16
    e depois os 40%, até chegarmos à paridade.
  • 8:16 - 8:19
    Depois, espero voltar a trabalhar
    com este programador
  • 8:19 - 8:23
    para criar um instrumento semelhante,
    para medir pessoas de cor nos obituários.
  • 8:23 - 8:26
    Uma coisa que eu também
    queria fazer com o "Overlooked",
  • 8:26 - 8:27
    era incluir homens de cor
  • 8:27 - 8:29
    e, por fim, consegui-o
    com uma secção especial,
  • 8:29 - 8:31
    o Mês da História dos Negros,
  • 8:31 - 8:34
    onde contamos as histórias
    de uma dúzia de homens e mulheres negros.
  • 8:34 - 8:37
    De novo, foi uma experiência poderosa.
  • 8:37 - 8:39
    Muitas dessas pessoas
    tinham sido escravos
  • 8:39 - 8:41
    ou eram duma geração
    após a escravatura.
  • 8:41 - 8:44
    Muitos tiveram de inventar
    histórias sobre o seu passado
  • 8:44 - 8:46
    para poderem singrar na vida.
  • 8:46 - 8:48
    Havia um padrão nas suas lutas
  • 8:48 - 8:50
    que aparecia vezes sem conta.
  • 8:50 - 8:52
    Elizabeth Jennings, por exemplo,
  • 8:52 - 8:53
    teve de lutar pelo seu direito de usar
  • 8:53 - 8:56
    os carros elétricos segregados
    na cidade de Nova Iorque
  • 8:56 - 9:00
    — cem anos antes de Rosa Parks
    ter feito a mesma coisa em autocarros.
  • 9:00 - 9:03
    Era apenas um lembrete
    de até onde chegámos
  • 9:03 - 9:06
    e de quanto muito mais
    ainda temos de fazer.
  • 9:07 - 9:10
    "Overlooked" também está a incluir
    outras pessoas marginalizadas.
  • 9:10 - 9:14
    Recentemente, tivemos o óbito
    de Alan Turing, um programador.
  • 9:14 - 9:18
    Este homem brilhante
    nunca teve direito a um obituário,
  • 9:18 - 9:19
    apesar de o seu trabalho
  • 9:19 - 9:22
    para descodificar as mensagens
    alemãs durante a II Guerra Mundial
  • 9:22 - 9:24
    ter ajudado a acabar com a guerra.
  • 9:24 - 9:28
    Em vez disso, morreu como criminoso
    dada a sua orientação sexual
  • 9:28 - 9:31
    e foi forçado a sofrer castração química.
  • 9:33 - 9:36
    As boas coisas, como este projeto
    de obituários, não são fáceis.
  • 9:36 - 9:38
    Houve muitos contratempos
  • 9:38 - 9:41
    enquanto eu me esforçava
    por convencer as pessoas
  • 9:41 - 9:43
    de que valia a pena pô-los em prática.
  • 9:43 - 9:45
    Houve momentos
    em que senti grandes dúvidas.
  • 9:45 - 9:48
    Pensei que estava maluca
    ou que estava sozinha
  • 9:48 - 9:49
    e se devia desistir.
  • 9:49 - 9:52
    Quando vi a reação a este projeto,
  • 9:52 - 9:53
    soube que não estava sozinha.
  • 9:53 - 9:56
    Há muitas pessoas
    que sentem o mesmo que eu.
  • 9:57 - 10:00
    Sim, não há muita gente
    a pensar nos obituários
  • 10:00 - 10:04
    mas, quando pensamos, percebemos
    que são um testemunho de uma vida humana.
  • 10:04 - 10:08
    São a última hipótese de falar
    da contribuição de alguém para o mundo.
  • 10:09 - 10:13
    Também foram um exemplo de quem
    a sociedade considerava importante.
  • 10:13 - 10:14
    Daqui a cem anos,
  • 10:14 - 10:18
    alguém pode olhar para o passado
    para ver como era a nossa época.
  • 10:19 - 10:21
    Eu tenho sorte, enquanto jornalista,
  • 10:21 - 10:23
    de ter podido usar esta forma
    de contar histórias,
  • 10:23 - 10:25
    de ajudar a mudar uma narrativa,
  • 10:26 - 10:28
    Também consegui
    que uma instituição consagrada
  • 10:28 - 10:31
    questionasse o seu próprio "statu quo".
  • 10:32 - 10:35
    Pouco a pouco, espero poder
    continuar com este trabalho
  • 10:36 - 10:38
    e continuar a focar as lentes da sociedade
  • 10:38 - 10:42
    para que mais ninguém seja esquecido.
  • 10:42 - 10:43
    Obrigada.
  • 10:43 - 10:48
    (Aplausos)
Title:
Como estamos a honrar pessoas esquecidas pela História
Speaker:
Amy Padnani
Description:

Desde a sua fundação em 1851, o New York Times tem publicado milhares de obituários -- de chefes de estado, de celebridades famosas, até do inventor da boneca de meia. Mas só uma pequena percentagem deles refere a vida de mulheres e pessoas de cor. Nesta palestra profunda, Amy Padnani conta a história por detrás de "Overlooked" ("Esquecidos"), o projeto que lidera para reconhecer as pessoas da História cujas mortes foram ignoradas -- e focar as lentes da sociedade em quem é considerado importante.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
11:00

Portuguese subtitles

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