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Quando eu morrer, quero ser compostada | Katrina Spade | TEDxOrcasIsland

  • 0:22 - 0:27
    Eu ia começar dizendo,
    de forma bem séria,
  • 0:27 - 0:30
    que todos vocês vão morrer um dia.
  • 0:30 - 0:31
    (Risos)
  • 0:31 - 0:34
    Tenho certeza de que,
    depois daquele vídeo,
  • 0:34 - 0:37
    e da palestra maravilhosa
    da Katherine, antes do vídeo,
  • 0:37 - 0:39
    vocês já estão cientes disso.
  • 0:39 - 0:40
    (Risos)
  • 0:40 - 0:42
    Então, não vou dizer.
  • 0:42 - 0:46
    Vou colocar ali na tela.
  • 0:46 - 0:48
    [Todos vamos morrer.]
    Porque é verdade.
  • 0:48 - 0:51
    É ainda mais verdade agora
    que há cinco minutos.
  • 0:51 - 0:52
    (Risos)
  • 0:54 - 0:57
    E ainda mais verdade a cada segundo...
  • 0:57 - 1:01
    Eu me chamo Katrina Spade
    e fui criada numa família de médicos,
  • 1:01 - 1:05
    onde era bem normal falar
    sobre morte durante o jantar.
  • 1:05 - 1:09
    Mas não entrei pra medicina,
    como muitos dos meus familiares.
  • 1:09 - 1:13
    Fiz faculdade de arquitetura
    para aprender a criar.
  • 1:14 - 1:17
    Lá, comecei a ficar curiosa
  • 1:17 - 1:20
    sobre o que aconteceria com o meu corpo
    depois que eu morresse.
  • 1:21 - 1:24
    O que meus entes mais chegados
    e queridos fariam comigo?
  • 1:25 - 1:29
    Então, se a sua própria
    mortalidade não te abala,
  • 1:29 - 1:33
    as práticas funerárias atuais o farão.
  • 1:34 - 1:39
    Hoje, quase 50% dos americanos
    optam pelo sepultamento convencional.
  • 1:39 - 1:42
    Ele começa com o embalsamento,
  • 1:42 - 1:45
    quando os funcionários da funerária
    drenam os fluidos corporais
  • 1:45 - 1:49
    e os substituem por uma mistura
    feita pra preservar o corpo
  • 1:49 - 1:51
    e deixar a pele viçosa.
  • 1:51 - 1:55
    Depois, como todos sabem,
    o corpo é enterrado, num caixão,
  • 1:55 - 1:59
    numa cova de concreto, num cemitério.
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    No total, em todos os cemitérios dos EUA,
  • 2:03 - 2:07
    enterramos metal suficiente
    pra construir uma ponte Golden Gate,
  • 2:08 - 2:12
    madeira suficiente
    pra construir 1,8 mil casas
  • 2:12 - 2:15
    e fluído de embalsamamento
    à base de formaldeído
  • 2:15 - 2:18
    para encher oito piscinas olímpicas.
  • 2:19 - 2:24
    Além disso, os cemitérios em todo o mundo
    estão no limite de sua capacidade.
  • 2:24 - 2:27
    Não faz muito sentido,
    em termos de negócios,
  • 2:27 - 2:30
    vender um pedaço de terra a alguém
    para que passe a eternidade nele.
  • 2:30 - 2:32
    (Risos)
  • 2:32 - 2:34
    Quem teve essa ideia?
  • 2:34 - 2:38
    Em alguns lugares, ninguém consegue
    comprar terras, mesmo sendo rico.
  • 2:39 - 2:42
    Por isso, as taxas de cremação
    têm crescido rapidamente.
  • 2:42 - 2:47
    Em 1950, se você sugerisse à sua avó
    que ela fosse cremada depois de morta,
  • 2:47 - 2:50
    você provavelmente seria
    chutado pra fora da família.
  • 2:51 - 2:54
    Hoje, quase metade dos americanos
    escolhe a cremação,
  • 2:54 - 3:00
    dizendo ser mais simples,
    mais barata e mais ecológica.
  • 3:02 - 3:06
    Eu achava que a cremação era
    uma forma sustentável de descarte,
  • 3:07 - 3:09
    mas, pensando bem,
  • 3:09 - 3:12
    a cremação destrói a possibilidade
  • 3:12 - 3:15
    de retribuirmos à Terra
    após a nossa morte.
  • 3:15 - 3:20
    Ela usa um processo intenso de energia
    para transformar corpos em cinzas,
  • 3:20 - 3:23
    poluindo o ar e contribuindo
    para as mudanças climáticas.
  • 3:24 - 3:27
    No total, as cremações nos EUA emitem
  • 3:27 - 3:32
    surpreendentes 272 milhões de toneladas
    de dióxido de carbono ao ano na atmosfera.
  • 3:34 - 3:36
    A terrível verdade
  • 3:36 - 3:41
    é que a última coisa que a maioria
    de nós vai fazer na Terra
  • 3:41 - 3:43
    é envenená-la.
  • 3:47 - 3:53
    É como se tivéssemos criado, aceitado
    e levado a vida e a morte a um status quo
  • 3:53 - 3:56
    que traz tanta distância
    entre nós e a natureza
  • 3:57 - 3:59
    quanto é humanamente possível.
  • 3:59 - 4:01
    Nossas práticas funerárias
    modernas são projetadas
  • 4:01 - 4:05
    para evitar os processos naturais
    que ocorrem com o corpo após a morte.
  • 4:05 - 4:09
    Em outras palavras, elas evitam
    que nosso corpo se decomponha.
  • 4:09 - 4:11
    Mas a verdade
  • 4:11 - 4:15
    é que a natureza é muito boa
    no que se refere à morte.
  • 4:15 - 4:17
    Todos já testemunhamos isso.
  • 4:17 - 4:20
    Quando materiais orgânicos
    morrem na natureza,
  • 4:20 - 4:23
    micróbios e bactérias os transformam
    em solo rico em nutrientes,
  • 4:23 - 4:25
    completando o ciclo da vida.
  • 4:26 - 4:29
    Na natureza, a morte gera vida.
  • 4:32 - 4:36
    Na escola de arquitetura,
    eu pensava em tudo isso
  • 4:36 - 4:39
    e bolei um plano para reformular
    o sistema funerário.
  • 4:40 - 4:44
    Seria possível criar um sistema
    que fosse benéfico ao planeta
  • 4:44 - 4:48
    e que usasse a natureza como guia
    em vez de algo a ser temido,
  • 4:49 - 4:51
    um sistema que fosse gentil com o planeta?
  • 4:52 - 4:54
    Afinal, o planeta sustém
    nossos corpos vivos,
  • 4:54 - 4:56
    durante toda a nossa vida.
  • 4:57 - 5:01
    Enquanto eu pensava nisso tudo
    com esboços no quadro,
  • 5:02 - 5:03
    o telefone tocou.
  • 5:04 - 5:05
    Era minha amiga Kate.
  • 5:06 - 5:07
    Ela disse:
  • 5:07 - 5:12
    "Oi, ficou sabendo dos fazendeiros
    que estão compostando bois?"
  • 5:13 - 5:16
    Eu pensei: "Hum".
  • 5:16 - 5:17
    (Risos)
  • 5:19 - 5:22
    Acontece que instalações
    agropecuárias, há décadas,
  • 5:22 - 5:27
    têm feito algo chamado de compostagem
    de animais de grande porte,
  • 5:27 - 5:31
    Nesse tipo de compostagem,
    animais ricos em nitrogênio
  • 5:31 - 5:34
    são cobertos por materiais
    de co-compostagem ricos em carbono.
  • 5:34 - 5:36
    É um processo aeróbico,
  • 5:36 - 5:40
    que requer oxigênio,
    bem como bastante umidade.
  • 5:41 - 5:45
    Um exemplo básico é um boi ser coberto
    por alguns centímetros de serragem,
  • 5:45 - 5:47
    rica em carbono,
  • 5:47 - 5:53
    e deixado ao ar livre, exposto ao oxigênio
    e à umidade trazida pela chuva.
  • 5:54 - 5:56
    Em cerca de nove meses,
  • 5:56 - 5:59
    tudo que resta é uma compostagem
    rica em nutrientes.
  • 6:00 - 6:03
    A carne se decompõe totalmente,
  • 6:04 - 6:05
    e os ossos também.
  • 6:07 - 6:08
    Pois é.
  • 6:08 - 6:09
    (Risos)
  • 6:09 - 6:14
    Bem, eu com certeza me consideraria
    uma "nerd" da decomposição,
  • 6:14 - 6:17
    mas estou bem longe de ser cientista.
  • 6:17 - 6:19
    Uma prova de que isso é verdade
  • 6:19 - 6:23
    é que sempre chamo de "mágica"
    o processo de compostagem.
  • 6:24 - 6:25
    (Risos)
  • 6:27 - 6:31
    Tudo que nós humanos
    precisamos fazer, basicamente,
  • 6:31 - 6:34
    é criar o ambiente propício
    para que a natureza atue.
  • 6:34 - 6:38
    É como se fosse o oposto
    do sabão antibacteriano.
  • 6:38 - 6:39
    Em vez de enfrentar,
  • 6:39 - 6:42
    aceitamos de braços abertos
    os micróbios e das bactérias.
  • 6:43 - 6:46
    Essas criaturas minúsculas e incríveis
  • 6:46 - 6:50
    transformam moléculas
    em moléculas menores e em átomos,
  • 6:50 - 6:53
    que são incorporados em novas moléculas.
  • 6:54 - 6:58
    Em outras palavras,
    aquele boi é transformado.
  • 6:58 - 7:00
    Não é mais um boi.
  • 7:01 - 7:03
    Ele foi reciclado e devolvido à natureza.
  • 7:04 - 7:06
    Viram? É mágica.
  • 7:09 - 7:12
    Vocês podem imaginar a luz
    que se acedeu em minha mente
  • 7:12 - 7:14
    depois de ter recebido aquela ligação.
  • 7:14 - 7:16
    Comecei a criar um sistema
  • 7:16 - 7:19
    baseado nos princípios
    da compostagem de carcaças de animais,
  • 7:20 - 7:23
    em que seres humanos seriam
    transformados em solo.
  • 7:28 - 7:30
    Cinco anos depois,
  • 7:30 - 7:34
    o projeto já cresceu de uma forma
    que eu jamais poderia ter imaginado.
  • 7:34 - 7:39
    Criamos um modelo urbano
    proporcional e replicável,
  • 7:39 - 7:42
    com base na ciência da compostagem
    de carcaças de animais de grande porte,
  • 7:42 - 7:45
    que transforma seres humanos em solo.
  • 7:46 - 7:49
    Fizemos parcerias e colaborações
    com especialistas em ciências do solo,
  • 7:49 - 7:52
    decomposição, assistência
    funerária alternativa,
  • 7:52 - 7:53
    direito e arquitetura.
  • 7:54 - 7:57
    Arrecadamos fundos
    de fundações e pessoas físicas
  • 7:57 - 8:01
    para criar um protótipo desse sistema,
  • 8:01 - 8:05
    e sabemos que dezenas de milhares
    de pessoas no mundo todo
  • 8:05 - 8:07
    querem ter essa opção disponível.
  • 8:09 - 8:10
    Certo.
  • 8:10 - 8:12
    Nos próximos anos,
  • 8:12 - 8:18
    queremos construir a primeira instalação
    de compostagem humana em grande escala
  • 8:18 - 8:20
    na cidade de Seattle.
  • 8:20 - 8:22
    (Aplausos)
  • 8:28 - 8:29
    Imaginem só:
  • 8:30 - 8:32
    parte parque público,
  • 8:32 - 8:34
    parte casa funerária,
  • 8:34 - 8:36
    parte memorial às pessoas que amamos,
  • 8:36 - 8:40
    um lugar onde possamos nos reconectar
    com os ciclos da natureza
  • 8:40 - 8:42
    e tratar os corpos
    com gentileza e respeito.
  • 8:45 - 8:47
    A infraestrutura é simples.
  • 8:47 - 8:48
    Dentro de um fosso profundo,
  • 8:48 - 8:52
    corpos e serragem passam por um processo
    acelerado de decomposição natural,
  • 8:52 - 8:54
    a compostagem,
  • 8:54 - 8:56
    e são transformados em solo.
  • 8:59 - 9:03
    Quando uma pessoa morre, o corpo é levado
    a uma instalação de compostagem humana.
  • 9:04 - 9:07
    Após embalar o falecido
    numa mortalha simples,
  • 9:07 - 9:10
    amigos e familiares carregam o corpo
    até o topo do fosso,
  • 9:11 - 9:14
    onde fica o sistema
    de decomposição natural.
  • 9:17 - 9:18
    Numa cerimônia de sepultamento,
  • 9:18 - 9:21
    eles colocam delicadamente
    o corpo no fosso
  • 9:21 - 9:23
    e o cobrem com serragem.
  • 9:23 - 9:27
    Isso dá início à delicada transformação
    do corpo humano em solo.
  • 9:29 - 9:32
    Ao longo das semanas seguintes,
    o corpo se decompõe naturalmente.
  • 9:33 - 9:36
    Micróbios e bactérias quebram
    o carbono e depois a proteína,
  • 9:36 - 9:39
    criando uma nova substância,
    um solo rico e terroso.
  • 9:40 - 9:44
    Esse solo pode então ser usado
    para gerar vida nova.
  • 9:44 - 9:47
    Você pode acabar se transformando
    num pé de limão.
  • 9:51 - 9:53
    Pois é, obrigada.
  • 9:53 - 9:55
    (Aplausos)
  • 9:58 - 10:01
    Quem pensou em torta de limão
    com merengue agora?
  • 10:01 - 10:03
    (Risos)
  • 10:03 - 10:05
    Uma gota de limão?
  • 10:05 - 10:07
    Algo mais forte?
  • 10:08 - 10:10
    Além de abrigar o fosso,
  • 10:10 - 10:13
    essas instalações funcionarão
    em prol dos enlutados,
  • 10:13 - 10:17
    oferecendo espaço para velórios
    e planejamento de fim de vida.
  • 10:17 - 10:20
    O potencial para reutilização é enorme.
  • 10:20 - 10:24
    Igrejas antigas e armazéns industriais
    podem ser transformados em locais
  • 10:25 - 10:27
    onde criamos solo e honramos a vida.
  • 10:28 - 10:31
    Queremos trazer de volta
    a questão ritualística
  • 10:31 - 10:34
    que se perdeu ao longo do último século
  • 10:34 - 10:38
    com o aumento do número de cremações
    e o declínio do número de fiéis.
  • 10:39 - 10:43
    Nossa instalação em Seattle vai funcionar
    como modelo para esses locais
  • 10:43 - 10:45
    em todo o mundo.
  • 10:45 - 10:48
    Fomos contatados por comunidades
    da África do Sul, Austrália,
  • 10:48 - 10:51
    Reino Unido, Canadá e outros países.
  • 10:52 - 10:54
    Estamos elaborando um kit de design
  • 10:54 - 10:58
    para ajudar outras pessoas
    a projetar e construir essas instalações,
  • 10:58 - 11:03
    contendo especificações técnicas
    e as melhores práticas de controle.
  • 11:03 - 11:08
    Queremos ajudar pessoas, organizações
    e, mais adiante, governos locais
  • 11:08 - 11:11
    a projetar e criar instalações
    em suas próprias cidades.
  • 11:12 - 11:16
    A ideia é que esses locais
    devem parecer completamente diferentes,
  • 11:16 - 11:18
    mas com o mesmo sistema dentro.
  • 11:18 - 11:22
    Eles precisam ser projetados
    para os locais em que estão
  • 11:22 - 11:24
    e para as comunidades que atendem.
  • 11:27 - 11:30
    Outra ideia é ter
    pessoal de apoio à disposição
  • 11:30 - 11:34
    para ajudar as famílias a cuidar
    e preparar o corpo de seus entes queridos.
  • 11:35 - 11:38
    Estamos abolindo práticas
    que descartam e desvalorizam
  • 11:38 - 11:44
    e estamos criando um sistema
    belo, construtivo e transparente.
  • 11:45 - 11:49
    Acreditamos que o acesso à assistência
    funerária ecológica é um direito humano.
  • 11:53 - 11:56
    Então, vocês já conhecem o ditado:
  • 11:56 - 11:58
    quem composta um boi,
    composta um humano.
  • 11:58 - 12:00
    (Risos)
  • 12:03 - 12:05
    E é verdade.
  • 12:06 - 12:11
    Desde 2014, dirigimos um projeto-piloto
    nas colinas da Carolina do Norte
  • 12:11 - 12:15
    com o Departamento de Antropologia Forense
    da Universidade de Western Carolina.
  • 12:16 - 12:20
    Seis corpos de doadores
    foram cobertos com serragem,
  • 12:20 - 12:24
    com o oxigênio do ar livre, micróbios
    e bactérias fazendo seu trabalho.
  • 12:25 - 12:28
    O projeto-piloto
    nos possibilitou demonstrar
  • 12:28 - 12:33
    que é possível aproveitar o incrível poder
    da decomposição natural
  • 12:33 - 12:35
    e transformar corpos humanos em solo.
  • 12:35 - 12:38
    Também temos trabalhado
    com outras universidades.
  • 12:39 - 12:42
    Cientistas do solo da Universidade
    do Estado de Washington,
  • 12:42 - 12:44
    pós-graduandos, na verdade,
  • 12:44 - 12:48
    vêm trabalhando para compostar
    dentes com preenchimento de amálgama,
  • 12:48 - 12:51
    para que possamos entender
    o que acontece com o mercúrio.
  • 12:52 - 12:54
    Em seguida, daremos início a experimentos
  • 12:54 - 12:58
    para verificar o que acontece
    com substâncias químicas e fármacos
  • 12:58 - 12:59
    durante o processo de compostagem,
  • 12:59 - 13:02
    e se tratamentos adicionais
    serão necessários.
  • 13:06 - 13:07
    Aliás,
  • 13:07 - 13:10
    a compostagem gera
    grande quantidade de calor,
  • 13:10 - 13:12
    principalmente esse tipo de compostagem.
  • 13:14 - 13:19
    Uma semana depois de começarmos
    a compostar o quinto corpo,
  • 13:19 - 13:25
    a temperatura dentro do monte
    de serragem chegou a 70° C.
  • 13:26 - 13:29
    Imaginem aproveitar esse calor
    para gerar energia
  • 13:29 - 13:32
    ou dar conforto
    aos enlutados num dia frio.
  • 13:33 - 13:35
    Não tem como não achar isso mágico.
  • 13:37 - 13:41
    E talvez seja essa a questão.
  • 13:41 - 13:46
    Ciência e mágica
    são meio que a mesma coisa.
  • 13:47 - 13:49
    Muito obrigada por se juntarem a mim
  • 13:49 - 13:53
    nessa jornada para transformar
    esse evento humano incrível.
  • 13:53 - 13:56
    A revolução da assistência
    funerária começou.
  • 13:56 - 13:58
    É uma época empolgante para se estar vivo.
  • 13:59 - 14:01
    (Aplausos)
Title:
Quando eu morrer, quero ser compostada | Katrina Spade | TEDxOrcasIsland
Description:

E se, em vez de sermos embalsamados e sepultados, ou cremados, nossos corpos pudessem ajudar a gerar vida nova depois da nossa morte? Assista a Katrina Spade falar sobre compostagem, um sistema que usa o processo natural de decomposição para transformar nossos entes queridos falecidos em solo rico em vida, honrando tanto a terra quanto os que se foram.

Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais visite http://ted.com/tedx

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
14:06

Portuguese, Brazilian subtitles

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