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Por que os remédios frequentemente apresentam efeitos colaterais perigosos para as mulheres | Alyson McGregor | TEDxProvidence

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    Todos nós vamos a médicos.
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    E fazemos isso com a confiança cega
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    de que os exames pedidos
    e as medicações prescritas
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    se baseiam em evidência,
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    evidência feita para nos ajudar.
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    No entanto, a realidade é que isso
    nem sempre se aplicou a todo mundo.
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    E se eu lhes dissesse
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    que as descobertas feitas
    pelas ciências médicas no século passado
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    basearam-se apenas na metade da população?
  • 0:59 - 1:02
    Sou uma médica de emergência.
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    Fui treinada para enfrentar
    emergências médicas.
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    Tem a ver com salvar vidas.
    Mais legal, impossível!
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    É verdade, há muitos casos
    de nariz escorrendo e topadas no dedão
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    mas, não importa quem dê
    entrada no pronto-socorro,
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    pedimos os mesmos exames,
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    prescrevemos a mesma medicação,
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    sem nem mesmo pensar no sexo
    ou no gênero de nossos pacientes.
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    E por que deveríamos?
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    Nunca fomos ensinados que havia
    diferenças entre homens e mulheres.
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    Um estudo recente do órgão Government
    Accountability revelou que 80% das drogas
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    são retiradas do mercado
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    por causa dos efeitos
    colaterais nas mulheres.
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    Então, vamos pensar um pouco sobre isso.
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    Por que estamos descobrindo
    efeitos colaterais nas mulheres
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    apenas depois que as drogas
    são lançadas no mercado?
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    Vocês sabiam que são necessários anos
    para uma droga passar do plano da ideia,
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    a ser testada em células num laboratório,
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    passar por estudos em animais,
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    por testes clínicos em humanos,
  • 2:10 - 2:14
    finalmente ser submetida
    a um processo regulatório de aprovação
  • 2:14 - 2:18
    até estar disponível
    para seu médico receitá-la a você?
  • 2:20 - 2:24
    Sem falar nos milhões e bilhões
    de dólares de financiamento
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    necessários a esse processo todo.
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    Por que estamos descobrindo
    efeitos colaterais inaceitáveis
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    em metade da população depois disso tudo?
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    O que está acontecendo?
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    Bem, acontece que as células
    usadas nos laboratórios
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    eram células masculinas,
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    os animais usados nos estudos eram machos,
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    e os testes clínicos foram feitos
    quase exclusivamente em homens.
  • 2:55 - 3:00
    Como foi que o modelo masculino se tornou
    o padrão para a pesquisa médica?
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    Vejamos um exemplo
    que se popularizou na mídia,
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    relativo ao Zolpiden,
    um remédio para dormir.
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    O Zolpiden foi lançado no mercado
    há mais de 20 anos
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    e, desde então, centenas de milhões
    de receitas foram aviadas,
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    principalmente às mulheres, que sofrem
    mais com distúrbios do sono que os homens.
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    Mas, somente no ano passado,
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    a Food and Drug Administration
    recomendou cortar a dose pela metade
  • 3:31 - 3:33
    apenas para mulheres,
  • 3:34 - 3:37
    pois perceberam que as mulheres
    metabolizam a droga
  • 3:37 - 3:40
    numa velocidade menor do que os homens,
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    o que faz com que acordem de manhã
  • 3:42 - 3:45
    com uma quantidade maior
    da droga ativa em seu sistema.
  • 3:45 - 3:49
    E, aí, sonolentas, saem
    ao volante de um carro
  • 3:49 - 3:52
    e correm o risco de um acidente
    com veículos motores.
  • 3:53 - 3:57
    E não posso deixar de pensar,
    como médica de emergência,
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    quantas das pacientes
    das quais cuidei ao longo dos anos
  • 4:02 - 4:05
    se envolveram em acidente
    com veículo motor,
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    que provavelmente poderia ter sido evitado
  • 4:08 - 4:14
    se esse tipo de análise tivesse sido feito
    e posto em prática 20 anos atrás,
  • 4:14 - 4:16
    quando essa droga foi lançada.
  • 4:18 - 4:22
    Quantas outras coisas precisam ser
    analisadas do ponto de vista do gênero?
  • 4:22 - 4:24
    O que mais estamos deixando escapar?
  • 4:28 - 4:32
    A Segunda Guerra Mundial
    mudou muitas coisas,
  • 4:32 - 4:34
    e uma delas foi a necessidade
    de evitar que as pessoas
  • 4:34 - 4:39
    se tornassem vítimas da pesquisa
    médica sem seu livre consentimento.
  • 4:40 - 4:43
    Assim, foram estabelecidas
    algumas orientações ou regras necessárias,
  • 4:43 - 4:48
    e parte disso foi o desejo de proteger
    as mulheres em idade fértil
  • 4:48 - 4:52
    de participar de quaisquer
    pesquisas médicas.
  • 4:53 - 4:58
    Havia medo: e se algo acontecesse
    ao feto durante o estudo?
  • 4:58 - 5:00
    Quem seria o responsável?
  • 5:00 - 5:03
    E, na verdade, os cientistas
    daquela época acharam
  • 5:03 - 5:06
    que isso foi um mal que veio para o bem,
  • 5:06 - 5:08
    pois, vamos reconhecer,
  • 5:10 - 5:13
    o corpo do homem é muito mais homogêneo.
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    Eles não possuem a constante
    flutuação dos níveis hormonais
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    que poderia afetar os dados limpos
    que conseguiriam testando apenas homens.
  • 5:22 - 5:25
    Era mais fácil. Era mais barato.
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    Sem contar que, naquele tempo,
    havia uma crença generalizada
  • 5:29 - 5:33
    de que homens e mulheres eram
    semelhantes em todos os aspectos,
  • 5:33 - 5:36
    exceto pelos órgãos reprodutivos
    e pelos hormônios sexuais.
  • 5:38 - 5:40
    Então, decidiu-se assim:
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    a pesquisa médica seria feita em homens,
  • 5:45 - 5:48
    e, mais tarde, os resultados
    seriam aplicados às mulheres.
  • 5:49 - 5:53
    O que isso causou à noção
    de saúde da mulher?
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    A saúde da mulher tornou-se
    sinônimo de reprodução:
  • 5:58 - 6:01
    mamas, ovários, útero, gravidez.
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    É esse termo que chamamos
    agora de "medicina do biquíni".
  • 6:07 - 6:09
    E foi assim até cerca dos anos 1980,
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    quando esse conceito foi questionado
    pela comunidade médica
  • 6:13 - 6:17
    e pelos formuladores de políticas
    de saúde pública, ao perceberem
  • 6:17 - 6:21
    que excluir as mulheres de todos
    os estudos na pesquisa médica,
  • 6:21 - 6:24
    na verdade, era prestar
    a elas um desserviço.
  • 6:25 - 6:27
    E, exceto pelas questões reprodutivas,
  • 6:27 - 6:30
    pouco se sabia sobre
    as necessidades específicas
  • 6:30 - 6:32
    da paciente mulher.
  • 6:33 - 6:39
    Desde aquela época, uma quantidade
    enorme de evidências vieram à tona,
  • 6:39 - 6:44
    mostrando-nos como homens e mulheres
    são diferentes em todos os aspectos.
  • 6:49 - 6:52
    Temos um ditado em medicina que diz:
  • 6:52 - 6:55
    "criança não é um adulto em miniatura".
  • 6:57 - 6:59
    E dizemos isso para lembrar a nós mesmos
  • 6:59 - 7:03
    que as crianças têm uma fisiologia
    diferente da dos adultos normais.
  • 7:05 - 7:10
    E foi por causa disso que surgiu
    a especialidade médica da pediatria.
  • 7:10 - 7:16
    Agora, realizamos pesquisas
    com crianças para melhorar a vida delas.
  • 7:17 - 7:20
    E sei que o mesmo pode ser
    dito com relação às mulheres.
  • 7:20 - 7:26
    As mulheres não são apenas
    homens com peitos e trompas.
  • 7:26 - 7:27
    (Risos)
  • 7:27 - 7:30
    Mas elas têm uma anatomia
    e fisiologia próprias
  • 7:30 - 7:33
    que merecem ser estudadas
    com o mesmo interesse.
  • 7:36 - 7:40
    O sistema cardiovascular, por exemplo.
  • 7:40 - 7:44
    Nessa área da medicina, tem-se
    feito o máximo para descobrir
  • 7:44 - 7:48
    por que parece que homens e mulheres
    têm infartos completamente diferentes.
  • 7:49 - 7:52
    A doença coronariana é a que mais mata,
    tanto homens quanto mulheres,
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    mas mais mulheres morrem no primeiro ano
    após ter um infarto do que os homens.
  • 8:00 - 8:04
    Homens reclamam de dor opressiva no peito,
  • 8:04 - 8:07
    como se houvesse um elefante
    sentado em seu peito.
  • 8:07 - 8:09
    E chamamos isso de típico.
  • 8:11 - 8:14
    As mulheres têm dor no peito também.
  • 8:14 - 8:20
    Contudo, mais mulheres do que homens
    reclamam de "não se sentir muito bem",
  • 8:21 - 8:25
    "estar com falta de ar",
  • 8:25 - 8:27
    "se sentir tão cansada ultimamente".
  • 8:28 - 8:31
    E, por alguma razão,
    chamamos isso de atípico,
  • 8:31 - 8:35
    mesmo que, como mencionei,
    as mulheres sejam metade da população.
  • 8:36 - 8:42
    Então, qual é a evidência que explica
    algumas dessas diferenças?
  • 8:43 - 8:45
    Se observarmos a anatomia,
  • 8:45 - 8:51
    os vasos sanguíneos ao redor do coração
    são menores nas mulheres,
  • 8:52 - 8:56
    e a forma como esses vasos sanguíneos
    desenvolvem a doença é diferente
  • 8:56 - 8:59
    nas mulheres, comparado com os homens.
  • 8:59 - 9:03
    E os exames que usamos para determinar
    o risco de alguém ter um ataque cardíaco
  • 9:04 - 9:08
    foram inicialmente criados, testados
    e aperfeiçoados em homens
  • 9:08 - 9:11
    e, assim, não são muito bons
    para detectar isso em mulheres.
  • 9:13 - 9:16
    E, se pensarmos nos remédios,
  • 9:16 - 9:19
    remédios comuns que usamos, como aspirina,
  • 9:21 - 9:25
    damos aspirina para homens saudáveis
    para ajudar a prevenir ataques cardíacos,
  • 9:25 - 9:29
    mas vocês sabiam que a aspirina
    para uma mulher saudável
  • 9:29 - 9:32
    na verdade é prejudicial?
  • 9:33 - 9:36
    O que isso claramente nos mostra
  • 9:36 - 9:39
    é que se trata apenas da ponta do iceberg.
  • 9:40 - 9:43
    A medicina de emergência é uma área
    que tem um ritmo frenético.
  • 9:44 - 9:48
    Em quantos tratamentos médicos
    que envolvem risco de vida,
  • 9:48 - 9:50
    como no caso do câncer e do derrame,
  • 9:52 - 9:56
    há diferenças importantes entre os sexos
    às quais deveríamos atentar?
  • 9:57 - 10:02
    Até para saber por que alguns têm
    mais problema de nariz escorrendo
  • 10:02 - 10:03
    do que outros,
  • 10:03 - 10:08
    ou por que os remédios dados
    para aliviar a dor das topadas no dedão
  • 10:08 - 10:11
    funcionam para alguns, e não para outros?
  • 10:14 - 10:19
    O Instituto de Medicina afirma
    que toda célula tem um sexo.
  • 10:21 - 10:24
    O que isto significa?
  • 10:24 - 10:26
    Sexo é DNA.
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    Gênero é a forma como alguém
    se apresenta na sociedade.
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    E esses dois nem sempre combinam,
  • 10:34 - 10:38
    como podemos ver na população transgênero.
  • 10:38 - 10:42
    Mas é importante perceber que,
    desde o momento da concepção,
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    todas as células do nosso corpo,
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    pele, cabelo, coração e pulmões,
  • 10:49 - 10:52
    contêm nosso DNA único,
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    e esse DNA contém
    os cromossomos que determinam
  • 10:56 - 11:02
    se vamos nos tornar macho
    ou fêmea, homem ou mulher.
  • 11:02 - 11:03
    Costumava-se pensar
  • 11:03 - 11:08
    que esses cromossomos determinantes
    do sexo mostrados aqui,
  • 11:08 - 11:11
    XY para macho, XX para fêmea,
  • 11:11 - 11:16
    meramente determinavam se íamos
    nascer com ovários ou testículos,
  • 11:16 - 11:20
    e eram os hormônios sexuais
    que esses órgãos produziam
  • 11:20 - 11:24
    que eram os responsáveis pelas diferenças
    que vemos no sexo oposto.
  • 11:26 - 11:30
    Mas sabemos que essa teoria está errada,
  • 11:31 - 11:34
    ou pelo menos está um pouco incompleta.
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    E, graças a cientistas como o Dr. Page,
    do Whitehead Institute,
  • 11:38 - 11:40
    que trabalha com o cromossomo Y,
  • 11:40 - 11:43
    e o Dr. Yang, da UCLA,
  • 11:43 - 11:48
    que encontraram evidências de que
    esses cromossomos determinantes do sexo,
  • 11:48 - 11:51
    presentes em todas
    as células do nosso corpo,
  • 11:51 - 11:56
    continuam ativos durante toda nossa vida
  • 11:58 - 12:02
    e poderiam ser os responsáveis
    pelas diferenças que vemos
  • 12:02 - 12:04
    na dosagem das drogas,
  • 12:04 - 12:07
    ou pelas diferenças
    entre homens e mulheres
  • 12:07 - 12:10
    na susceptibilidade
    e severidade das doenças.
  • 12:12 - 12:16
    Este novo conhecimento é decisivo,
  • 12:19 - 12:22
    e cabe aos cientistas continuarem
    a descobrir essas evidências,
  • 12:22 - 12:26
    mas cabe aos médicos começarem
    a traduzir esses dados
  • 12:26 - 12:29
    no leito dos pacientes
  • 12:29 - 12:31
    hoje.
  • 12:31 - 12:33
    Imediatamente.
  • 12:35 - 12:38
    Eu ajudo nisso. Sou cofundadora
    de uma organização nacional
  • 12:38 - 12:41
    chamada "Sex and Gender
    Women's Health Collaborative",
  • 12:41 - 12:46
    em que coletamos todos esses dados,
    que ficam disponíveis para o ensino
  • 12:46 - 12:48
    e para o cuidado dos pacientes.
  • 12:48 - 12:53
    E estamos tentando promover
    um debate entre os educadores médicos.
  • 12:53 - 12:55
    É uma grande empreitada.
  • 12:55 - 13:02
    Está havendo mudança na formação médica.
  • 13:03 - 13:05
    Mas acredito neles.
  • 13:05 - 13:11
    Sei que vão perceber a importância
    de se adotar o ponto de vista do gênero
  • 13:11 - 13:14
    no atual currículo escolar.
  • 13:14 - 13:21
    Tem a ver com treinar futuros provedores
    de assistência médica corretamente.
  • 13:22 - 13:23
    E, regionalmente,
  • 13:23 - 13:27
    sou cocriadora de um setor dentro
    do Departamento de Medicina de Emergência
  • 13:27 - 13:28
    aqui na Brown University,
  • 13:28 - 13:31
    chamado "Sexo e Gênero
    na Medicina de Emergência",
  • 13:31 - 13:36
    e realizamos pesquisas para determinar
    as diferenças entre homens e mulheres
  • 13:36 - 13:38
    nas situações de emergência,
  • 13:38 - 13:43
    como doença cardíaca, derrame,
    sepse e abuso de substâncias,
  • 13:43 - 13:49
    mas também acreditamos
    que a educação é fundamental.
  • 13:49 - 13:53
    Criamos um modelo de educação abrangente.
  • 13:53 - 13:59
    Temos programas para os médicos,
    para os enfermeiros, para os estudantes
  • 13:59 - 14:01
    e para os pacientes.
  • 14:01 - 14:06
    Porque isso não pode ser deixado a cargo
    apenas dos profissionais de saúde.
  • 14:06 - 14:10
    Todos tempos um papel a desempenhar.
  • 14:12 - 14:18
    Mas tenho de lhes avisar que não é fácil.
  • 14:18 - 14:21
    Na verdade, é difícil.
  • 14:21 - 14:26
    Basicamente, é mudar a forma
    como pensamos a medicina,
  • 14:26 - 14:30
    a saúde e a pesquisa.
  • 14:30 - 14:34
    É mudar nosso relacionamento
    com o sistema de saúde.
  • 14:34 - 14:37
    Mas não há volta.
  • 14:37 - 14:41
    Agora sabemos o bastante
  • 14:41 - 14:46
    para saber que não estávamos
    no caminho certo.
  • 14:46 - 14:48
    Martin Luther King Jr. disse:
  • 14:48 - 14:53
    “A mudança não anda
    sobre as rodas da inevitabilidade,
  • 14:53 - 14:57
    mas acontece através da luta contínua".
  • 14:57 - 15:00
    E o primeiro passo em direção
    à mudança é a conscientização.
  • 15:00 - 15:05
    Não tem a ver somente com melhorar
    o tratamento para as mulheres.
  • 15:05 - 15:11
    Tem a ver com prestar assistência
    médica personalizada a todos.
  • 15:11 - 15:15
    Essa conscientização tem
    o poder de transformar
  • 15:15 - 15:19
    os serviços de saúde para
    homens e mulheres.
  • 15:19 - 15:25
    E, de agora em diante, quero
    que perguntem a seus médicos
  • 15:25 - 15:29
    se o tratamento que estão recebendo
    é específico para seu sexo e gênero.
  • 15:30 - 15:33
    Talvez eles não saibam a resposta
  • 15:33 - 15:35
    ainda.
  • 15:35 - 15:40
    Mas o debate começou e podemos
    todos aprender juntos.
  • 15:40 - 15:48
    Lembrem-se, para mim e meus colegas
    da área, seu sexo e gênero importam.
  • 15:48 - 15:49
    Obrigada.
  • 15:49 - 15:51
    (Aplausos)
Title:
Por que os remédios frequentemente apresentam efeitos colaterais perigosos para as mulheres | Alyson McGregor | TEDxProvidence
Description:

Em grande parte do século passado, as drogas aprovadas e lançadas no mercado foram testadas apenas em pacientes masculinos, levando a dosagens inadequadas e a efeitos colaterais inaceitáveis para as mulheres. Apenas recentemente, diferenças fisiológicas importantes entre homens e mulheres foram levadas em consideração na pesquisa médica. A médica especialista em emergência, Dra. Alyson McGregor, estuda essas diferenças e, em sua fascinante palestra, discute a história por trás de como o modelo masculino se tornou o padrão para a pesquisa médica, mostrando que entender as diferenças entre homens e mulheres pode levar a tratamentos mais efetivos para ambos os sexos.

Esta palestra foi dada num evento TEDx, usando o formato da Conferência TED, mas organizada independentemente por uma comunidade local.
Veja mais em http://ted.com/tedx

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
15:52

Portuguese, Brazilian subtitles

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