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R-evolução | Diego di Bernardo | TEDxLakeComo

  • 0:10 - 0:13
    Como vocês podem ver, esta é uma banana
  • 0:13 - 0:15
    como todos conhecemos:
  • 0:16 - 0:19
    é grande, doce, saborosa
    e não tem sementes.
  • 0:19 - 0:23
    Mas não foi assim
    que a mãe natureza a concebeu.
  • 0:23 - 0:27
    Vejam como era uma banana
    há aproximadamente 7 mil anos.
  • 0:27 - 0:30
    Obviamente, não era algo bonito de se ver
  • 0:30 - 0:34
    e, com todas aquelas sementes,
    não era bem a nossa banana ideal.
  • 0:34 - 0:39
    E então, nós a domesticamos,
    selecionando os melhores frutos,
  • 0:39 - 0:44
    plantando as sementes,
    fazendo com que as plantas crescessem,
  • 0:45 - 0:48
    selecionando novamente os melhores
    frutos, e assim por diante,
  • 0:48 - 0:54
    até obter a banana ideal,
    a "Cavendish", que conhecemos hoje,
  • 0:54 - 0:59
    que corresponde a cerca de 50%
    das bananeiras no mundo.
  • 1:00 - 1:07
    Características como doçura,
    tamanho e resistência a patógenos
  • 1:07 - 1:12
    são transmitidas de uma geração
    a outra por meio do DNA,
  • 1:13 - 1:17
    que está contido em cada célula
    de cada ser vivo.
  • 1:18 - 1:22
    O DNA é uma longa cadeia
    de bases azotadas,
  • 1:22 - 1:26
    chamadas adenina, guanina,
    citosina e timina,
  • 1:26 - 1:30
    as quais constituem o código da vida.
  • 1:31 - 1:35
    Assim como uma sequência
    de letras forma palavras,
  • 1:35 - 1:41
    uma sequência de bases forma genes,
    que têm um início e um fim,
  • 1:41 - 1:44
    e um comprimento
    de alguns milhares de bases.
  • 1:46 - 1:51
    Algumas características
    são do tipo "binárias".
  • 1:51 - 1:58
    Por exemplo, uma banana ou uma planta
    pode ou não ser resistente a um patógeno.
  • 1:59 - 2:04
    Características desse tipo
    são chamadas de "monogênicas"
  • 2:05 - 2:09
    e são, portanto, transmitidas
    por um único gene,
  • 2:10 - 2:12
    denominado "o gene de resistência".
  • 2:13 - 2:18
    Se a planta herdar a versão correta
    do gene de resistência,
  • 2:18 - 2:20
    então será resistente;
  • 2:20 - 2:22
    caso contrário, não o será.
  • 2:23 - 2:25
    Eu me referi à "versão correta",
  • 2:25 - 2:30
    já que, durante a transmissão
    do DNA de uma geração a outra,
  • 2:30 - 2:35
    pequenos erros podem ocorrer,
    chamados "mutações",
  • 2:35 - 2:39
    capazes de alterar um ou mais traços
  • 2:39 - 2:45
    que, se forem vantajosos, serão mantidos
    e expandidos na população.
  • 2:46 - 2:52
    Isso se dá na base da evolução
    e permite à planta
  • 2:52 - 2:56
    a adaptação a um novo ambiente
    e a competição com outras espécies.
  • 2:57 - 3:03
    Ao contrário do gene de resistência,
    não existe o "gene de doçura".
  • 3:04 - 3:08
    Então, como essa informação
    é transmitida de uma geração a outra?
  • 3:09 - 3:13
    Esse é um exemplo de traço "poligênico",
  • 3:13 - 3:16
    ou seja, que não está contido
    em um único gene,
  • 3:16 - 3:21
    mas em dezenas, centenas
    e até milhares deles.
  • 3:22 - 3:25
    Em geral, traços como esses são graduais.
  • 3:25 - 3:27
    Por exemplo, uma banana pode ser
  • 3:27 - 3:32
    doce, não muito doce, meio doce
    ou extremamente doce.
  • 3:34 - 3:40
    O homem também mudou
    no decorrer dos últimos 7 mil anos.
  • 3:40 - 3:47
    Tivemos que nos adaptar, por exemplo,
    aqui na Europa, ao clima mais frio.
  • 3:47 - 3:51
    Passamos a depender
    de outras espécies, como o gado,
  • 3:51 - 3:54
    adquirindo, assim, tolerância à lactose.
  • 3:54 - 3:58
    E, provavelmente, não precisamos
    mais ter olhos escuros
  • 3:58 - 4:03
    para nos proteger do sol da África,
    e desenvolvemos olhos de outras cores.
  • 4:04 - 4:08
    Outros sinais de que continuamos a evoluir
  • 4:08 - 4:11
    são, por exemplo, a perda
    dos "dentes do juízo", os sisos,
  • 4:11 - 4:14
    e, ao que parece,
    a redução da massa encefálica.
  • 4:14 - 4:18
    O motivo desse último traço
    não está bem definido,
  • 4:18 - 4:23
    mas talvez se deva ao fato de que
    ao passarmos de nômades a sedentários,
  • 4:23 - 4:28
    não sentimos mais a necessidade
    daquela capacidade de orientação
  • 4:28 - 4:33
    e de sobrevivência na natureza selvagem,
    o que demanda muitos recursos.
  • 4:33 - 4:37
    E quem sabe o uso de nossos
    dispositivos eletrônicos,
  • 4:37 - 4:41
    aos quais confiamos a nossa memória,
    poderá causar mais redução.
  • 4:41 - 4:42
    Quem poderá dizer?
  • 4:42 - 4:48
    Portanto, a evolução humana
    continua ininterrupta.
  • 4:48 - 4:52
    Traços monogênicos
    também são encontrados no homem,
  • 4:52 - 4:58
    como o lóbulo auricular preso
    ou a presença ou ausência de covinhas.
  • 4:58 - 5:03
    Ou ainda, a capacidade que alguns
    de nós têm de dobrar a língua.
  • 5:04 - 5:10
    Entretanto, os traços monogênicos
    também causam doenças genéticas raras
  • 5:10 - 5:12
    que, em geral e infelizmente,
    acometem as crianças,
  • 5:12 - 5:17
    e que são causadas por una única
    mutação em um único gene.
  • 5:18 - 5:23
    São exemplos de traços poligênicos
  • 5:23 - 5:26
    a altura, a cor dos olhos e dos cabelos,
  • 5:26 - 5:30
    bem como fatores de risco
    de doenças comuns,
  • 5:31 - 5:36
    como câncer, infarto,
    demência senil e diabetes.
  • 5:37 - 5:41
    Portanto, a evolução humana
    continua ininterrupta,
  • 5:41 - 5:44
    mas de modo totalmente aleatório,
  • 5:44 - 5:47
    guiada pela evolução natural.
  • 5:48 - 5:53
    Por exemplo, no homem existem
    cerca de 65 novas mutações,
  • 5:53 - 5:57
    que são passadas de uma geração a outra.
  • 5:58 - 6:03
    Algumas dessas mutações
    podem alterar um ou mais traços
  • 6:03 - 6:07
    que, se forem vantajosos,
    serão mantidos na população.
  • 6:09 - 6:14
    Entretanto, hoje em dia,
    estamos diante de uma "revolução",
  • 6:15 - 6:17
    ou seja, há a possibilidade
  • 6:18 - 6:22
    de que a evolução humana
    seja conduzida pelo homem,
  • 6:22 - 6:25
    e não mais aleatoriamente.
  • 6:25 - 6:29
    Assim como o homem possibilitou
    a evolução da banana,
  • 6:29 - 6:32
    hoje podemos conduzir a nossa evolução,
  • 6:33 - 6:37
    graças a três tecnologias
    que apresentarei a vocês.
  • 6:38 - 6:42
    A primeira delas é a leitura do DNA.
  • 6:43 - 6:45
    Em 2001,
  • 6:45 - 6:50
    quando o primeiro projeto
    de DNA humano foi apresentado,
  • 6:50 - 6:55
    envolveu um esforço internacional
    de mais de 10 anos
  • 6:55 - 6:58
    e um custo de cerca de US$ 3 bilhões.
  • 6:59 - 7:04
    Hoje, em nosso instituo de pesquisa,
    como em tantos outros no mundo,
  • 7:04 - 7:09
    temos instrumentos capazes de ler
    o genoma, o DNA de uma pessoa,
  • 7:09 - 7:13
    em menos de um dia,
    a um custo inferior a mil euros.
  • 7:14 - 7:19
    A tecnologia funciona por meio
    da "coloração" das bases do DNA
  • 7:19 - 7:24
    com cores diversas, que são fotografadas,
    e então há a reconstrução da imagem
  • 7:24 - 7:27
    da sequência de letras, de bases,
    que formam o nosso DNA.
  • 7:28 - 7:31
    Quais são as implicações dessa tenologia?
  • 7:31 - 7:37
    A primeira é que hoje já é possível
    ler o DNA de cada recém-nascido.
  • 7:38 - 7:39
    Por exemplo,
  • 7:39 - 7:45
    podemos identificar as mutações
    causadoras de doenças genéticas raras.
  • 7:46 - 7:51
    Algumas delas são "acionáveis",
    no sentindo de que existem terapias
  • 7:51 - 7:55
    para prevenir ou retardar
    o surgimento da doença.
  • 7:56 - 8:01
    É possível ler o DNA
    antes mesmo do nascimento,
  • 8:01 - 8:04
    e até da concepção,
  • 8:04 - 8:07
    graças à técnica de fertilização in vitro,
  • 8:07 - 8:11
    na qual o óvulo é fecundado
    em tubo de ensaio.
  • 8:11 - 8:13
    Em alguns países,
  • 8:13 - 8:17
    já é permitido ler o DNA do embrião
    antes da implantação,
  • 8:17 - 8:24
    para identificar a presença
    de mutações letais
  • 8:24 - 8:26
    e, portanto, incompatíveis com a vida.
  • 8:26 - 8:32
    Nesse caso, em tais países,
    o embrião rejeitado não é implantado.
  • 8:32 - 8:35
    Prevejo que nos próximos dez anos,
  • 8:35 - 8:39
    com o aumento do número
    de pessoas cujo DNA será lido,
  • 8:40 - 8:43
    seremos capazes de prognosticar
    com mais precisão
  • 8:43 - 8:45
    também os traços poligênicos,
  • 8:46 - 8:50
    por exemplo, os fatores de risco
    de doenças comuns.
  • 8:51 - 8:55
    Então, seria possível associar
    a cada embrião, antes da implantação,
  • 8:55 - 9:02
    o risco que o indivíduo poderia
    desenvolver, como um câncer.
  • 9:03 - 9:06
    É óbvio que a seleção do embrião
  • 9:06 - 9:12
    com base na presença dessas mutações
    e de traços poligênicos desejados
  • 9:12 - 9:15
    não é eticamente aceitável
  • 9:16 - 9:19
    e é praticamente impossível,
  • 9:19 - 9:22
    em razão do caráter
    completamente aleatório
  • 9:22 - 9:25
    da presença de mutações no embrião,
  • 9:25 - 9:30
    bem como do número elevado
    das que conferem um traço poligênico.
  • 9:31 - 9:34
    Atualmente, tudo isso está
    a ponto de mudar.
  • 9:34 - 9:40
    Na verdade, já mudou graças
    a uma descoberta de duas cientistas
  • 9:40 - 9:46
    que identificaram na bactéria
    estreptococo, causadora da faringite,
  • 9:46 - 9:50
    uma proteína que podem ver
    aqui no telão, chamada "Cas9",
  • 9:50 - 9:54
    que pode ser utilizada para ligar o DNA
  • 9:54 - 9:59
    e inserir, cancelar
    ou modificar uma base dele
  • 9:59 - 10:02
    no interior de uma célula humana.
  • 10:03 - 10:05
    Atualmente, no laboratório,
  • 10:05 - 10:09
    podemos modificar o DNA
    de uma célula em uma única base
  • 10:10 - 10:14
    e, assim, também o do embrião,
    antes da implantação.
  • 10:14 - 10:16
    Essa segunda tecnologia,
  • 10:17 - 10:21
    além da que faz a leitura do DNA
    e da fertilização in vitro,
  • 10:21 - 10:24
    é realmente revolucionária
  • 10:24 - 10:27
    para os pais portadores
    de doenças genéticas raras.
  • 10:27 - 10:30
    E é também menos controversa
    em termos éticos,
  • 10:30 - 10:34
    uma vez que o embrião
    com a mutação prejudicial,
  • 10:34 - 10:38
    ao invés de ser descartado,
    pode ser simplesmente corrigido,
  • 10:38 - 10:45
    inserindo a base correta
    no lugar daquela mutação.
  • 10:45 - 10:48
    Depois disso, o embrião
    poderá ser implantado,
  • 10:48 - 10:52
    e dele nascerá um indivíduo
    completamente saudável.
  • 10:53 - 10:59
    É possível prever que nos próximos
    dez anos seremos capazes
  • 10:59 - 11:02
    não apenas de modificar
    uma única base no DNA,
  • 11:02 - 11:07
    mas de dezenas, centenas
    e até milhares delas.
  • 11:07 - 11:08
    O que isso significa?
  • 11:08 - 11:11
    Que poderemos atribuir ao embrião
  • 11:12 - 11:15
    também os traços poligênicos desejados,
  • 11:15 - 11:21
    por exemplo, baixo risco de doenças
    consideradas comuns atualmente.
  • 11:21 - 11:25
    É óbvio que surge um debate ético,
  • 11:25 - 11:29
    e é isso o que a tecnologia
    pode nos oferecer.
  • 11:30 - 11:34
    A terceira e última tecnologia
    sobre a qual quero falar
  • 11:34 - 11:36
    é a biologia sintética,
  • 11:37 - 11:40
    que surge da união
    entre engenheiros, como eu,
  • 11:40 - 11:43
    e biólogos, como a minha esposa.
  • 11:43 - 11:46
    O propósito da biologia sintética
  • 11:46 - 11:51
    é dotar as células
    de novas funcionalidades,
  • 11:51 - 11:55
    úteis ao ser humano ou ao ambiente.
  • 11:55 - 12:01
    Isso pode ser alcançado
  • 12:01 - 12:05
    por meio da construção
    de circuitos biológicos reais,
  • 12:05 - 12:08
    análogos aos circuitos eletrônicos
  • 12:08 - 12:11
    que encontramos nos pilotos
    automáticos dos aviões
  • 12:11 - 12:15
    e também no termostato
    que usamos em casa.
  • 12:15 - 12:19
    Evidentemente, não é fácil
    manipular a biologia,
  • 12:19 - 12:22
    devido à complexidade da célula
  • 12:22 - 12:25
    e também ao fato de que,
    ao contrário de um avião,
  • 12:26 - 12:29
    ela se duplica e se adapta ao ambiente.
  • 12:29 - 12:33
    Por isso, estamos desenvolvendo
    a tecnologia em nosso laboratório
  • 12:33 - 12:39
    para a construção de circuitos biológicos
    robustos no interior da célula.
  • 12:40 - 12:46
    O propósito do futuro não muito distante
    da biologia sintética
  • 12:46 - 12:50
    é desenvolver medicamentos reais vivos.
  • 12:51 - 12:54
    Por exemplo, as bactérias probióticas,
    encontradas no iogurte,
  • 12:54 - 12:56
    e que podemos ingerir,
  • 12:56 - 13:01
    mas que foram modificadas com circuitos
    biológicos que as tornam capazes
  • 13:01 - 13:05
    de reconhecer substâncias tóxicas
    no interior do organismo,
  • 13:05 - 13:11
    em especial nos pacientes portadores
    de doenças metabólicas raras
  • 13:11 - 13:13
    e, assim, curá-los.
  • 13:13 - 13:17
    Também é possível inserir circuitos
    no interior de células humanas,
  • 13:17 - 13:23
    o que já está revolucionando
    o tratamento do câncer de sangue.
  • 13:24 - 13:27
    As células imunes do paciente
    são extraídas do sangue,
  • 13:27 - 13:32
    e um circuito simples, porém eficiente,
    é inserido no interior da célula imune,
  • 13:32 - 13:36
    fazendo com que ela seja capaz
    de reconhecer a célula cancerígena
  • 13:36 - 13:37
    e eliminá-la.
  • 13:37 - 13:42
    Essas células manipuladas
    são reinseridas no paciente
  • 13:42 - 13:47
    e podem, em alguns casos,
    curar completamente o câncer.
  • 13:48 - 13:51
    Evidentemente, como toda tenologia,
  • 13:51 - 13:55
    seu uso pode ser de modo
    construtivo ou destrutivo.
  • 13:56 - 14:01
    Por exemplo, é possível imaginar,
    em um futuro não tão distante,
  • 14:01 - 14:03
    que alguns regimes totalitários
  • 14:03 - 14:07
    possam criar leis para a imposição
    da fertilização in vitro
  • 14:08 - 14:14
    e obrigar a inserção dos traços
    poligênicos que o regime desejar,
  • 14:14 - 14:17
    como uma determinada
    altura ou cor dos olhos.
  • 14:17 - 14:20
    Mas também, talvez haja, no futuro
  • 14:20 - 14:24
    a inserção dos traços psicofísicos,
    como baixos níveis de agressividade.
  • 14:25 - 14:29
    Talvez pareça um cenário
    de ficção científica distópica,
  • 14:29 - 14:30
    mas nem tanto.
  • 14:30 - 14:33
    Neste ano, na China,
  • 14:33 - 14:38
    um cientista modificou dois embriões
  • 14:38 - 14:41
    ao alterar um gene para conferir a eles
  • 14:41 - 14:46
    a resistência ao vírus HIV,
    causador da AIDS.
  • 14:46 - 14:52
    Desses dois embriões, nasceram gêmeas,
    as primeiras do mundo com DNA modificado.
  • 14:53 - 14:57
    Infelizmente, tudo isso
    foi realizado secretamente,
  • 14:57 - 15:00
    em relação à comunidade
    científica e ao público,
  • 15:00 - 15:06
    sem uma real necessidade médica
    ou alguma justificativa ética.
  • 15:06 - 15:10
    O cientista em questão está hoje
    em prisão domiciliar, na China.
  • 15:12 - 15:17
    A união entre a tecnologia
    de leitura e modificação do DNA,
  • 15:17 - 15:18
    e a biologia sintética
  • 15:18 - 15:23
    abre horizontes e portas
    realmente incríveis
  • 15:23 - 15:26
    para a evolução humana
    conduzida pelo homem.
  • 15:26 - 15:31
    Queremos mesmo deixar a evolução
    ao acaso ou queremos liderá-la?
  • 15:31 - 15:34
    E aonde queremos chegar?
  • 15:35 - 15:38
    Para isso, cada um de nós
    tem o dever de se informar
  • 15:38 - 15:43
    e participar ativamente da decisão
    que a sociedade deverá tomar
  • 15:43 - 15:47
    sobre o direcionamento
    dos investimentos futuros da ciência,
  • 15:47 - 15:52
    a fim de reduzir a miséria humana,
    respeitando as liberdades individuais.
  • 15:53 - 15:54
    Obrigado.
  • 15:54 - 15:56
    (Aplausos)
Title:
R-evolução | Diego di Bernardo | TEDxLakeComo
Description:

Em sua palestra no TEDxLakeComo, Diego di Bernardo nos diz o que a tecnologia, aliada à biossíntese e à biomedicina, oferece atualmente e as soluções que disponibilizará para diminuir o sofrimento humano. Mas sua utilização pode ocasionar problemas que requerem regulamentação, resultado de uma reflexão coletiva e democrática.

Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais, visite http://ted.com/tedx

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Video Language:
Italian
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
06:22

Portuguese, Brazilian subtitles

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