Como a revolução do Smartphone da Índia está a criar uma nova geração de leitores e escritores
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0:01 - 0:03Olhem à vossa volta.
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0:03 - 0:08Quer estejam no metro, num parque,
num aeroporto, num restaurante, -
0:08 - 0:10ou mesmo nesta conferência,
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0:10 - 0:13todos têm um telemóvel na mão,
ou talvez na algibeira. -
0:14 - 0:15Quem aqui tem um livro?
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0:15 - 0:17Muito poucos, não é?
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0:17 - 0:19A imagem que costumava
cumprimentar-me -
0:19 - 0:21sempre que eu saía
do edifício do meu escritório. -
0:21 - 0:25era estar rodeada por um mar
de uns 20 profissionais -
0:25 - 0:26colados aos telemóveis.
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0:27 - 0:29Nenhum deles tinha um livro na mão.
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0:30 - 0:32Isso fazia com que eu ficasse
muito frustrada. -
0:33 - 0:35Eu sempre fui um rato de biblioteca
toda a vida. -
0:35 - 0:38Os livros foram os marcos da minha vida.
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0:38 - 0:41O primeiro homem por quem
me apaixonei foi Mr. Darcy. -
0:41 - 0:44Li "Harry Potter" pela primeira vez
quando tinha 21 anos, -
0:44 - 0:47numas férias de verão da faculdade.
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0:47 - 0:50Lembro-me da primeira noite
que passei num pequeno apartamento -
0:50 - 0:52que comprei aos 20 e tal anos,
com muito orgulho, -
0:52 - 0:55e passei a noite inteira
a ler "O Código Da Vinci". -
0:55 - 0:57Mas vou fazer uma confissão horrível.
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0:58 - 1:01ainda hoje, quando estou em baixo,
vou para a cama com "Guerra e Paz" -
1:01 - 1:03Não se riam.
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1:03 - 1:04(Risos)
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1:04 - 1:07Mas eu também era como
aquelas pessoas à minha volta. -
1:07 - 1:09Também vivia para o meu telemóvel.
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1:09 - 1:12Encomendava a mercearia "online"
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1:12 - 1:14e, em breve, a minha aplicação sabia
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1:14 - 1:16que eu precisava
duma dose mensal de fraldas. -
1:16 - 1:19Reservava os cinemas pelo telemóvel,
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1:19 - 1:22reservava os voos pelo telemóvel.
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1:22 - 1:25Quando fazia os longos transbordos
de volta a casa, -
1:25 - 1:26como a maioria dos indianos urbanos,
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1:27 - 1:28e ficava presa no tráfego,
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1:28 - 1:32passava o tempo no WhatsApp,
a conversar com o meu irmão gémeo. -
1:33 - 1:38Fazia parte duma revolução extraordinária
que estava a ocorrer na Índia. -
1:38 - 1:42Os indianos são os segundos maiores
utilizadores de Smartphones do mundo. -
1:42 - 1:46Os preços dos dados reduziram-se
a um ponto tão radical -
1:46 - 1:50que metade da Índia urbana
e uma parte da India rural -
1:50 - 1:53têm um Smartphone na mão
com ligação a dados. -
1:53 - 1:55Se conhecem um pouco a Índia,
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1:55 - 1:59sabem que "metade" significa
todos os norte-americanos, mais ou menos. -
1:59 - 2:01Estão a ver, é um número enorme.
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2:01 - 2:02(Risos)
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2:02 - 2:05Este número está a crescer
cada vez mais. -
2:05 - 2:06Está a explodir.
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2:06 - 2:08Isso está a dar poder aos indianos
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2:08 - 2:11de todo o tipo de formas extraordinárias.
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2:11 - 2:14Mas nenhuma dessas mudanças
que eu via à minha volta -
2:14 - 2:17se refletia no meu mundo,
no meu mundo dos livros. -
2:18 - 2:21Eu vivo num país do tamanho da Europa
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2:21 - 2:24que só tem 50 livrarias decentes.
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2:24 - 2:27Segundo parece, os indianos
não querem ler só por prazer. -
2:27 - 2:30Se olharmos para as listas
dos "best-sellers" na Índia, -
2:30 - 2:32descobrimos que a lista
dos "best-sellers" -
2:32 - 2:34são guias de exames e profissionais.
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2:34 - 2:37Imaginem se encontrassem o guia SAT
como o mais vendido -
2:37 - 2:39no "New York Times",
mês após mês. -
2:42 - 2:45No entanto, a revolução dos Smartphones
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2:45 - 2:48estava a criar leitores e escritores
de um tipo diferente. -
2:48 - 2:51Fosse no Facebook ou no WhatsApp,
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2:51 - 2:56os indianos estavam a escrever,
a partilhar e a ler todo o tipo de coisas, -
2:56 - 3:00piadas terríveis,
histórias populares falaciosas, -
3:00 - 3:02longas confissões emotivas,
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3:02 - 3:04diatribes contra o governo.
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3:05 - 3:08À medida que eu lia e partilhava
estas coisas, ficava a pensar: -
3:08 - 3:12"Será que podia transformar
estes escritores e estes leitores -
3:12 - 3:15"nos meus leitores?"
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3:15 - 3:18Então, larguei o meu gabinete luxuoso
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3:18 - 3:22e o meu trabalho de editora
da principal empresa da Índia -
3:22 - 3:24e estabeleci-me por conta própria.
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3:24 - 3:30Mudei-me para uma grande sala
num bairro boémio barato de Deli, -
3:31 - 3:32com uma pequena equipa.
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3:32 - 3:35Aí, fundei uma editora de um tipo novo.
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3:36 - 3:40Uma editora de um tipo novo
precisa de um tipo novo de leitores -
3:40 - 3:42e de um tipo novo de livros.
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3:42 - 3:45Perguntei a mim mesma:
"O que é que este novo leitor quer? -
3:45 - 3:49"Apreciará a urgência. a relevância,
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3:49 - 3:51"a oportunidade, a objetividade
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3:51 - 3:55"as qualidades que parecem querer
dos seus serviços 'online'. -
3:55 - 3:58"as qualidades que parecem querer
da vida, atualmente?" -
3:59 - 4:02Eu sabia que os meus leitores
estavam sempre em movimento. -
4:02 - 4:05Tinha de me encaixar
no seu estilo de vida e nos seus horários. -
4:05 - 4:08Queriam ler um livro de 200 páginas?
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4:08 - 4:11Ou queriam uma coisa
um pouco mais digerível? -
4:12 - 4:15Os indianos têm uma incrível
consciência de valores -
4:15 - 4:17especialmente no que toca
à leitura "online". -
4:17 - 4:21Eu sabia que tinha de lhes dar
livros a menos de um dólar. -
4:22 - 4:25Assim, fundei a minha empresa,
e ela nasceu. -
4:25 - 4:29Era uma plataforma onde criámos
uma lista de histórias -
4:29 - 4:31concebidas para o "smartphone",
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4:32 - 4:36mas também permitia aos escritores
amadores carregar as suas histórias -
4:36 - 4:38e, portanto, competiam
com os escritores -
4:38 - 4:40que eles liam e admiravam.
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4:40 - 4:45Também podíamos entrar
em plataformas digitais de outras pessoas. -
4:45 - 4:47Imaginem isto:
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4:47 - 4:50Imaginem que são um rececionista
e tiveram um enorme dia de trabalho, -
4:50 - 4:53chamam um táxi na vossa aplicação
de reservas. -
4:53 - 4:54Ele aparece,
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4:54 - 4:57vocês entram no carro
e recostam-se no assento traseiro. -
4:57 - 4:59Ligam a vossa aplicação
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4:59 - 5:04e encontram uma série de histórias
à vossa espera, adequadas à viagem. -
5:04 - 5:07Imaginem que são uma rapariga lésbica
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5:07 - 5:11numa cidade relativamente conservadora,
como Lucknow, que fica perto de Deli. -
5:11 - 5:15Nem pensar que os vossos pais
estejam ao corrente da vossa sexualidade. -
5:15 - 5:16Iam passar-se de todo.
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5:17 - 5:22Gostariam de ler histórias de amor lésbico
escritas em hindi, por um dólar, -
5:22 - 5:25na privacidade do vosso telemóvel?
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5:25 - 5:28Poderia eu proporcionar aos leitores
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5:28 - 5:32os eventos que estão a ocorrer
à volta deles, em tempo real? -
5:33 - 5:37Assim, publicamos biografias
de políticos muito famosos -
5:37 - 5:40depois de eles terem ganho
eleições importantes. -
5:41 - 5:44Quando o supremo tribunal
descriminalizou a homossexualidade -
5:44 - 5:48havia uma coleção LGBTQ
à espera na nossa página inicial. -
5:48 - 5:53Quando a Toni Morrison, da Índia,
a grande escritora Mahasweta Devi morreu, -
5:54 - 5:56os nossos leitores encontraram
uma breve história dela, -
5:56 - 5:58logo que a notícia foi dada.
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5:58 - 6:03A ideia era ser relevante
em cada momento da vida de um leitor. -
6:04 - 6:06Quem são os nossos leitores?
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6:06 - 6:09São sobretudo homens jovens
com menos de 30 anos. -
6:09 - 6:11Há um como Salil,
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6:11 - 6:14que vive numa cidade
onde não há uma livraria moderna. -
6:14 - 6:17Visita a nossa aplicação
quase todos os dias. -
6:17 - 6:19Há outro como Manoj,
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6:19 - 6:22que nos lê sobretudo durante
o longo percurso de volta a casa. -
6:22 - 6:26E há outro como Ahmed,
que adora a nossa não ficção -
6:26 - 6:30que pode ler duma assentada
e a um preço muito baixo. -
6:31 - 6:34Imaginem que são um jovem técnico
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6:34 - 6:38na cidade de Bangalore,
o Silicon Valley da Índia. -
6:39 - 6:42Um dia, recebem
uma notificação da aplicação -
6:42 - 6:45dizendo que a vossa atriz preferida
escreveu um conto sensual -
6:45 - 6:47e está à vossa espera.
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6:47 - 6:49Foi assim que lançámos Juggernaut.
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6:49 - 6:51Fomos buscar Sunny Leone,
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6:51 - 6:53uma ex-estrela famosa,
do cinema para adultos, -
6:53 - 6:57É a pessoa da Índia
mais pesquisada no Google. -
6:57 - 7:00Conseguimos que ela escrevesse
uma coleção de contos sensuais -
7:00 - 7:03que publicámos todas as noites
durante uma semana. -
7:03 - 7:05Foi uma sensação.
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7:05 - 7:08Ninguém acreditava que tínhamos
pedido a Sunny Leone para escrever. -
7:08 - 7:10Mas foi o que ela fez
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7:10 - 7:12e provou que estavam todos enganados
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7:12 - 7:15e encontrou um público enorme.
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7:15 - 7:20Tal como redefinimos o que é um livro
e como se comporta um leitor, -
7:21 - 7:23estamos a repensar quem é um autor.
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7:23 - 7:25Na nossa plataforma
de escritores amadores, -
7:25 - 7:28temos escritores que vão
desde adolescentes a donas de casa. -
7:28 - 7:31Estão a escrever todo o tipo de coisas.
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7:31 - 7:36Começam por um pequeno poema,
um ensaio, um conto... -
7:36 - 7:40Uns 50% voltam à aplicação
para voltar a escrever. -
7:41 - 7:42Reparem numa pessoa como Neeraj.
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7:42 - 7:47É um executivo de meia idade,
casado, dois filhos, um bom emprego. -
7:47 - 7:49Neeraj adora ler.
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7:49 - 7:52Mas sempre que Neeraj
lia um livro de que gostava, -
7:52 - 7:54também ficava desgostoso.
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7:54 - 7:57Pensava consigo mesmo
se não poderia escrever também. -
7:57 - 7:59Estava convencido de que tinha
histórias na sua cabeça. -
7:59 - 8:04Mas o tempo e a vida real ocuparam-no
e ele não conseguia pensar nisso. -
8:05 - 8:08Depois, ouviu falar na plataforma
dos escritores Juggernaut -
8:08 - 8:12e o que ele gostou nessa plataforma
foi que sentiu que era um local -
8:12 - 8:15onde ele podia ser tão bom
como os outros, -
8:15 - 8:17com aqueles escritores
que ele mais admirava. -
8:17 - 8:19Assim, começou a escrever.
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8:20 - 8:23Aproveitava um minuto aqui,
uma hora ali, -
8:23 - 8:25entre voos em aeroportos,
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8:25 - 8:28ao fim da noite, quando tinha
um pouco de tempo livre. -
8:29 - 8:31Escreveu uma história extraordinária.
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8:31 - 8:34Escreveu uma história
sobre uma família de assassinos -
8:34 - 8:37que vivia nas estradas sinuosas
da Velha Deli. -
8:37 - 8:40Adorámos essa história,
era fresca e original. -
8:40 - 8:45Antes de Neeraj dar por isso,
já tinha um contrato para um filme -
8:45 - 8:48e um segundo contrato
para escrever outra história. -
8:48 - 8:52A história de Neeraj é uma das histórias
mais lidas na nossa aplicação. -
8:54 - 8:56O meu percurso é muito jovem.
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8:56 - 9:00Somos uma empresa com dois anos
e temos um longo caminho a percorrer. -
9:01 - 9:04Mas até ao fim deste ano
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9:04 - 9:08queremos ter meio milhão de histórias,
na maioria a menos de um dólar. -
9:09 - 9:12A maioria dos nossos leitores adora ler
-
9:12 - 9:15e experimentar autores
de que nunca ouviram falar. -
9:15 - 9:1830% das leituras da nossa página inicial
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9:18 - 9:21provém da escrita que procede
da nossa plataforma de escritores. -
9:22 - 9:24Estando em toda a parte,
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9:24 - 9:27estando acessíveis e sendo relevantes,
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9:28 - 9:31espero tornar a leitura um hábito diário,
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9:31 - 9:34tão fácil e descontraído
como verificar o "email", -
9:35 - 9:36como reservar um bilhete "online"
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9:37 - 9:38ou encomendar a mercearia.
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9:39 - 9:40Quanto a mim,
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9:40 - 9:45descobri que, quando entro
nos 15 cm do mundo do Smartphone, -
9:45 - 9:47o meu mundo torna-se enorme.
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9:48 - 9:50Obrigada.
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9:50 - 9:54(Aplausos)
- Title:
- Como a revolução do Smartphone da Índia está a criar uma nova geração de leitores e escritores
- Speaker:
- Chiki Sarkar
- Description:
-
A Índia tem a segunda maior população de todos os países do mundo — mas só tem 50 livrarias decentes, diz a editora Chiki Sarkar. Assim, interrogou-se: "Como levamos mais pessoas a ler livros?" Descubram como Sarkar está a aproveitar a revolução dos Smartphones na Índia para criar uma nova geração de leitores e escritores nesta divertida palestra sobre um tipo novo de contar histórias.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 10:06