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O Fim do Eu

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    Satsang com Mooji
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    Zmar
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    O Fim Do Eu
    Zmar, Portugal
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    De alguma forma, fui abraçado de dentro
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    e quase todos os desejos foram ofuscados
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    por este desejo de ser
    realmente, realmente livre
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    e pela verdade.
  • 0:52 - 0:53
    [Mooji] Sim.
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    e a única coisa que está a regurgitar
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    intensivamente é este medo da morte e
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    do corpo, os apegos ao corpo
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    e ao corpo-mente.
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    Gostaria de lhe pedir que víssemos
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    juntos isto para podermos ver
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    quem está amedrontado por...
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    [Mooji] Sim, sim.
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    Todos têm alguma coisa que
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    irá de alguma maneira puxar a atenção
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    para este problema, estás a ver.
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    É como alguém que diz, "Sei de algo,
    algo está a faltar, algo está a faltar."
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    E eu digo,
    Ok, diz-me o que está a faltar.
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    "Não sei."
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    Mas isso ainda é acreditado.
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    Portanto, não há nada que
    possa ser encontrado de verdade.
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    Mas a crença ainda está aí;
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    algo está em falta.
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    E por que é que esta crença surge?
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    Por razão alguma.
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    Vês, podia ser como
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    uma salsicha no chão.
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    "Ah, há uma salsicha no chão.
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    Alguém que tire esta
    salsicha do chão, por favor
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    porque vou perder o Satsang
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    porque não suporto salsichas."
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    A mente vai criar qualquer disparate.
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    E, de facto, a maior
    parte são disparates, não?
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    Ela inventa qualquer coisa
    e depois, de alguma maneira
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    se alguma parte de ti acredita nisso,
  • 2:10 - 2:11
    e donde vem isto?
  • 2:11 - 2:17
    Vem, na verdade, da identidade.
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    Há algum apego à identidade,
  • 2:21 - 2:24
    e o medo de que a identidade
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    acabe, um dia.
  • 2:26 - 2:29
    E isso será como que o teu fim,
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    ou algo assim.
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    [Q] Sim, há uma espécie de apego,
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    até ao experienciar.
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    Como se, quando o corpo cair
    não haverá mais experiência
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    e então algo se amedronta,
    como, "E depois?"
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    [M] Sim. Mas duma forma,
    também posso dizer
  • 2:41 - 2:43
    que todas as noites
    vais para este "lugar".
  • 2:43 - 2:44
    [Q] Sim.
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    [M] Não é? Todas as noites vais
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    para um lugar onde não
    há nenhum experienciar.
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    Nada de todo existe aí,
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    e tu não vais para a cama a gritar,
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    Penso que não.
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    [audiência ri-se]
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    Estás a ver?
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    Nós ansiamos dormir,
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    depois dum longo dia,
    especialmente quando
  • 3:00 - 3:02
    a consciência tem estado
    tão ocupada durante o dia.
  • 3:02 - 3:06
    E algo agora fecha-se
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    para o dia,
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    fecha a loja para o dia.
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    E algo simplesmente cai nesse lugar
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    de sono tão lindamente,
  • 3:13 - 3:15
    tão rendidamente.
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    E tu rendes-te ao teu sono.
  • 3:17 - 3:19
    E estás muito feliz por
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    estar sem os teus pensamentos.
  • 3:20 - 3:22
    Estás muito feliz por
    estares sem experienciar.
  • 3:22 - 3:25
    Estás muito feliz por
    estares sem identidade.
  • 3:25 - 3:29
    Estás muito feliz por
    estares sem os teus apegos.
  • 3:29 - 3:33
    Estás muito feliz por
    estares sem vida, na verdade.
  • 3:33 - 3:34
    Não é?
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    Algo está aí. Onde vais?
  • 3:37 - 3:40
    Ou aquele que estava acordado e
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    falava sobre ser apanhado por isto,
  • 3:42 - 3:44
    o que é que acontece a este?
  • 3:44 - 3:46
    Também não está lá.
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    Mas algo está lá.
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    E também está aqui agora.
  • 3:56 - 3:59
    Está aqui até quando, um dia,
  • 3:59 - 4:02
    este corpo for levado também,
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    irá ver este corpo a ir também.
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    Observou o estado de vigília a surgir.
  • 4:11 - 4:12
    Observa as atividades
  • 4:12 - 4:16
    que surgem no estado de vigília.
  • 4:16 - 4:20
    Observa também o
    desvanecer da consciência.
  • 4:23 - 4:25
    e goza do descanso.
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    Se podes dizer que goza do descanso.
  • 4:28 - 4:29
    Não sei.
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    Algum gozo está lá, de alguma forma,
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    no descanso.
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    Não estás apenas vivo no estado cognitivo,
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    o que significa que quando
    consciência funciona
  • 4:45 - 4:47
    é assim que sabes que estás vivo.
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    Algo sabe quando está a funcionar assim,
  • 4:51 - 4:52
    e quando não está a funcionar assim.
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    Sabe da atividade,
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    e sabe da ausência de atividade.
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    E ambos têm de estar lá no estado dinâmico,
  • 5:03 - 5:06
    tanto a atividade como
    o descanso têm de estar lá.
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    Mas há algo lá que observa ambos,
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    a atividade e o descanso.
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    E está aqui agora mesmo.
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    Agora, não tentes encontrar isso,
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    como tentas encontrar outras coisas.
  • 5:22 - 5:23
    "Estou à procura dos meus óculos.
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    Estou à procura... Encontro... Ah, aqui..."
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    Não vai ser encontrado assim.
  • 5:28 - 5:32
    Não será encontrado como um objeto.
  • 5:32 - 5:34
    Até a própria procura por isso,
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    é observada nisso,
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    e por isso.
  • 5:40 - 5:41
    Vês, é isto
  • 5:41 - 5:44
    o que realmente tem de
    ser compreendido agora.
  • 5:44 - 5:46
    Que não pode ser encontrado.
  • 5:46 - 5:48
    O Supremo não pode ser
    encontrado como um objeto.
  • 5:48 - 5:49
    Não é um objeto.
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    Aquele que está à procura, ele
    próprio é um objeto para isso.
  • 5:54 - 5:56
    Entendes isto?
  • 5:56 - 6:00
    Aquele que procura pelo Supremo
  • 6:02 - 6:03
    para depois dizer, "Aha! Eureka,
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    encontrei o Supremo,"
  • 6:05 - 6:07
    não pode ser.
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    Porque aquele que está à procura,
  • 6:11 - 6:13
    ele próprio é observado
    no interior do Supremo.
  • 6:13 - 6:16
    Tu és o Supremo.
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    Mas não como temos
    sido condicionados a ver.
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    E se só vivermos no domínio
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    do nosso ser condicionado,
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    então não vais encontrá-lo assim.
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    Só experienciarás o que
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    pertence ao plano relativo,
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    o sentido de evoluir,
    o sentido de evolução.
  • 6:33 - 6:35
    O que não tem mal,
    é também uma expressão
  • 6:35 - 6:38
    da consciência.
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    Estás à procura de algo,
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    e há consciência da tua procura.
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    A consciência da tua procura,
  • 6:45 - 6:47
    estará ela à procura?
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    Não será ela uma quietude?
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    Nenhuma ansiedade está lá.
  • 7:00 - 7:02
    Nenhuma dualidade está lá.
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    Nada a reportar.
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    Nada para atingir.
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    Nada para curar.
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    Nada para mudar.
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    Nada para arranjar.
  • 7:10 - 7:11
    Nada a obter, outra vez.
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    Nada a perder.
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    Nada desse género está lá.
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    Mas a mente está muito perto,
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    a aproximar-se,
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    [sussurra] está a vir, a vir
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    "Que é que vais fazer agora?"
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    E algo diz,
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    "Ah, o que é que vou fazer agora?"
  • 7:31 - 7:33
    E tanto o sentido da mente a vir e
  • 7:33 - 7:35
    o "Ah, o que é que vou fazer?"
  • 7:35 - 7:37
    ainda é observado deste lugar.
  • 7:37 - 7:39
    Agora, onde estás tu?
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    Quem és tu na verdade?
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    Porque parece que
    temos a capacidade
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    de nos deslocarmos
    em diferentes dimensões
  • 7:46 - 7:48
    dentro do nosso próprio ser.
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    Para funcionar a partir do nível de ser uma pessoa
  • 7:50 - 7:52
    e, "Isto está me a acontecer
    a mim e ao meu corpo,
  • 7:52 - 7:53
    vou morrer,"
  • 7:53 - 7:58
    e ao mesmo tempo estar a observar isso.
  • 7:58 - 8:00
    E ao mesmo tempo
    ver a partir do lugar
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    mais elevado em ti.
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    que tudo isso é ainda o drama
  • 8:05 - 8:07
    do estado de vigília.
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    Mas esse estado não pode ser simplesmente
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    chamado de estado de vigília.
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    Estás ciente disto ou não, estás a ver?
  • 8:22 - 8:24
    [Q] Para mim parece que surge este
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    medo e eu observo isto mais ou menos.
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    Mas depois este medo
    tem a mensagem,
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    "Fila prioritária número 1... vai, vai ,vai.
  • 8:29 - 8:30
    Tens que cuidar disso,
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    se não, és excluído!"
  • 8:33 - 8:35
    Eu envolvo-me e eu tenho que
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    correr ou outra coisa qualquer, praticamente.
  • 8:38 - 8:39
    [M] Sim, porque de momento ainda tens
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    algum sentido forte de identidade.
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    [Q] Sim, era isto que
    eu estava a tentar ver,
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    para ver quem está
    verdadeiramente a fazê-lo,
  • 8:49 - 8:50
    e quem é que tem de cuidar disso?
  • 8:50 - 8:53
    [M] A ideia que tens de quem és
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    está a fazer isso.
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    A ideia que tens, a tua auto-imagem.
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    Tu, consciência, tens um retrato,
  • 9:00 - 9:04
    um auto-retrato de ti
    mesmo enquanto uma pessoa,
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    e uma quantidade tremenda de energia
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    é vertida nesse aspeto pessoal.
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    É consciência ainda,
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    mas é consciência que
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    é feita para se tornar muito superficial
  • 9:13 - 9:15
    ao acolher o corpo enquanto
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    ela própria, enquanto sua fonte,
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    enquanto sua raiz,
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    e o condicionamento
    enquanto seu histórico.
  • 9:22 - 9:25
    E de alguma forma, isso está a atuar.
  • 9:25 - 9:26
    Portanto, quando eu te chamo de volta
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    para a profundeza do teu próprio ser
  • 9:27 - 9:29
    que está sempre lá,
  • 9:30 - 9:33
    este ser superficial move-se
  • 9:33 - 9:35
    e a crença nesse ser está lá,
  • 9:35 - 9:36
    e isso é o que está a sofrer.
  • 9:36 - 9:38
    E tem que sofrer, na verdade.
  • 9:38 - 9:40
    Tem que embater, tem que sofrer.
  • 9:40 - 9:43
    Porque pelo sofrimento a esse nível,
  • 9:43 - 9:47
    vem a aspiração de ir
    mais profundamente.
  • 9:47 - 9:49
    Porque isto não é a tua casa
  • 9:49 - 9:50
    desta forma.
  • 9:50 - 9:54
    Não é um lugar estável.
  • 9:54 - 9:56
    Tens que encontrar, deves
    vir e encontrar a tua estabilidade.
  • 9:56 - 10:00
    E então podes apreciar
    o que é mutável, sem medo.
  • 10:00 - 10:03
    Aceitarás como sendo uma parte natural da
  • 10:03 - 10:05
    expressão da consciência.
  • 10:05 - 10:07
    Mas quando tu te identificas
  • 10:07 - 10:10
    dentro do que é limitado pelo tempo,
  • 10:10 - 10:12
    então, claro, terás medo
  • 10:12 - 10:13
    porque o que é limitado pelo tempo
  • 10:13 - 10:15
    chegará a um fim também.
  • 10:16 - 10:18
    [Q] Eu verdadeiramente
    consigo sentir que isto
  • 10:18 - 10:20
    está a vir agora mesmo, porque
  • 10:20 - 10:22
    há algo que está a tentar
  • 10:22 - 10:25
    puxar-me para eu realizar isso,
  • 10:25 - 10:26
    e para me livrar disso.
  • 10:26 - 10:27
    [M] Sim.
  • 10:27 - 10:29
    [Q] Isto começou logo após
  • 10:29 - 10:31
    ter realizado que há algo mais.
  • 10:31 - 10:34
    [M] Sim. Disseste algo
    muito importante agora.
  • 10:34 - 10:36
    Ouve isso.
  • 10:37 - 10:41
    Assim que a chance para acordar
  • 10:41 - 10:45
    para o ser mais profundo emerge,
  • 10:45 - 10:47
    então a batalha começa.
  • 10:47 - 10:48
    É quase uma batalha por
  • 10:48 - 10:49
    quem se sentará no trono
  • 10:49 - 10:51
    do teu coração agora.
  • 10:51 - 10:53
    Ora o senhor Mente
  • 10:53 - 10:56
    ou o Ser Supremo.
  • 10:56 - 10:58
    [Q] E eu também o sinto
    muito profundamente
  • 10:58 - 10:59
    no meu coração, que a batalha
  • 10:59 - 11:00
    já está vencida.
  • 11:00 - 11:02
    Logo, não há nenhuma
    dúvida no meu coração
  • 11:02 - 11:04
    o que vai acontecer.
  • 11:05 - 11:07
    [M] Sim. O que vai acontecer? Diz-me.
  • 11:07 - 11:09
    [Q] A mente vai morrer, completamente.
  • 11:09 - 11:09
    [M] Sim.
  • 11:09 - 11:11
    [Q] E é só uma questão de "tempo,"
  • 11:11 - 11:12
    por assim dizer.
  • 11:12 - 11:13
    [M] Sim.
  • 11:14 - 11:16
    [Q] Porque a ânsia é tão forte
  • 11:16 - 11:17
    eu sei que todas as
    circunstâncias estão
  • 11:17 - 11:18
    a puxar-me para lá,
  • 11:18 - 11:22
    e não é possível voltar atrás.
  • 11:22 - 11:22
    [M] Sim.
  • 11:22 - 11:24
    [Q] Ainda assim senti
    a necessidade de vir cá
  • 11:24 - 11:25
    com esta questão e...
  • 11:25 - 11:27
    [M] Sim. "A mente morrerá"
  • 11:27 - 11:29
    simplesmente significa que perderá
  • 11:29 - 11:30
    a sua influência.
  • 11:30 - 11:32
    Isto é o que significa.
  • 11:32 - 11:34
    Porque não há nenhuma
    mente para morrer.
  • 11:34 - 11:36
    Não existe, na verdade.
  • 11:36 - 11:39
    Existe apenas porque é acreditada,
  • 11:40 - 11:41
    dessa forma.
  • 11:41 - 11:42
    Sentimos que há
  • 11:42 - 11:45
    uma mente independente.
  • 11:45 - 11:48
    E não é que nós sejamos responsáveis
  • 11:48 - 11:49
    dessa forma.
  • 11:49 - 11:51
    É tudo um pacote de acordos
  • 11:51 - 11:53
    criado pelo Senhor Deus.
  • 11:53 - 11:54
    [risos]
  • 11:54 - 11:55
    Ok?
  • 11:55 - 11:58
    Que nós iremos, nós
    vemo-nos assim, enquanto isso,
  • 11:58 - 12:00
    porque a nossa raiz só pode ser o Supremo.
  • 12:01 - 12:03
    E na manifestação,
    enquanto individualidades,
  • 12:03 - 12:05
    na expressão assim,
  • 12:05 - 12:08
    em cada corpo, este acordar tem de vir.
  • 12:08 - 12:10
    E isto, verás
  • 12:10 - 12:13
    cada vez mais com gratidão,
  • 12:13 - 12:16
    o quão abençoada é a tua vida, sabes,
  • 12:16 - 12:19
    até para ter a chance de participar
  • 12:19 - 12:22
    neste grande jogo da existência.
  • 12:22 - 12:24
    Só quando acreditas em ti mesmo
  • 12:24 - 12:25
    como sendo apenas o corpo-mente,
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    então isto vai ser sentido
    como um jogo cruel.
  • 12:28 - 12:29
    Mas à medida que te descobres
  • 12:29 - 12:31
    enquanto consciência,
  • 12:31 - 12:34
    verás e estás a ver
  • 12:34 - 12:37
    que é um grandioso... É um tremendo...
  • 12:37 - 12:39
    Como é que a vida
    podia ser doutra forma?
  • 12:39 - 12:41
    Como podia a vida ser doutra forma,
  • 12:41 - 12:45
    se não um jogo para transcender,
  • 12:45 - 12:49
    para acordar para a nossa
    natureza inata, estás a ver?
  • 12:49 - 12:50
    Algumas pessoas dizem, "Mas
  • 12:50 - 12:52
    por que é que não é sempre
    agradável desde o início?"
  • 12:52 - 12:53
    Estás a ver?
  • 12:53 - 12:56
    Eu digo, Mas tem sido agradável sempre,
  • 12:56 - 12:57
    mas não vês isso
  • 12:57 - 13:00
    porque escolhes,
  • 13:00 - 13:02
    dalguma forma dizemos escolher,
  • 13:02 - 13:06
    para nos agarrarmos ao limitado.
  • 13:06 - 13:08
    E algo, a vida arde,
  • 13:08 - 13:11
    a batata aquece na tua mão,
  • 13:11 - 13:13
    e tu tens que a atirar.
  • 13:13 - 13:14
    E então dás conta de que,
  • 13:14 - 13:17
    "Ohhhh, com a minha mão
    livre sou muito mais,
  • 13:17 - 13:18
    posso aplaudir, posso dançar,
  • 13:18 - 13:20
    posso fazer alguma coisa."
  • 13:22 - 13:24
    Estás a ver?
  • 13:25 - 13:28
    Mas esta etapa é muito importante,
    o que disseste ainda agora,
  • 13:28 - 13:31
    porque algo escolheu a verdade.
  • 13:31 - 13:34
    Poderás dizer assim,
    liberdade escolhida.
  • 13:34 - 13:37
    És impelido para a liberdade.
  • 13:37 - 13:38
    Assim.
  • 13:38 - 13:39
    [Q] Eu nem consigo dizer quanto,
  • 13:39 - 13:42
    logo, calo-me invés.
  • 13:42 - 13:43
    [M] Sim, sim, sim.
  • 13:43 - 13:44
    [Q] Eu nunca realmente acreditei em Deus,
  • 13:44 - 13:46
    eu era um ateu e tudo.
  • 13:46 - 13:48
    E quando aconteceu,
  • 13:48 - 13:51
    um amor por Deus, na verdade,
  • 13:51 - 13:54
    e eu não sei o que dizer sobre isso.
  • 13:54 - 13:57
    [M] SIm. Portanto, assim
  • 13:57 - 14:01
    enquanto a tua
    consciência desabrocha,
  • 14:02 - 14:03
    sim, será,
  • 14:03 - 14:05
    estes são
  • 14:05 - 14:08
    tempos fortes para a mente.
  • 14:08 - 14:10
    Tem de pôr tudo agora
  • 14:10 - 14:14
    para tentar sabotar a tua
    liberdade dalguma forma.
  • 14:14 - 14:15
    Vai atuar assim.
  • 14:15 - 14:18
    Também é parte do jogo.
  • 14:18 - 14:19
    Também é um servo de Deus,
  • 14:19 - 14:20
    a um certo nível.
  • 14:21 - 14:24
    E tu tens que transcender isto.
  • 14:24 - 14:26
    E tu podes convidar isto,
  • 14:26 - 14:28
    "Vem agora, estou pronto.
  • 14:28 - 14:29
    Até se não estiver preparado
  • 14:29 - 14:31
    atira o teu melhor murro agora,
  • 14:31 - 14:33
    pronto ou não."
  • 14:33 - 14:36
    Porque se dizes, "Olha, estou pronto."
  • 14:36 - 14:37
    Ele vai dizer, "Ah, eu virei
  • 14:37 - 14:39
    quando não estiveres preparado." [risos]
  • 14:39 - 14:40
    Logo, diz, "Pronto ou não,
  • 14:40 - 14:42
    atira o teu murro."
  • 14:42 - 14:43
    Estás a ver?
  • 14:43 - 14:44
    Sim.
  • 14:48 - 14:51
    Estou muito feliz por te conhecer assim.
  • 14:51 - 14:52
    [Q] Eu também.
  • 14:52 - 14:55
    [M] Sim, sim. Muito, muito bom.
  • 14:56 - 14:57
    Muito bom.
  • 15:03 - 15:05
    [risos]
  • 15:06 - 15:07
    [M] É muito bom.
  • 15:07 - 15:07
    [Q] Obrigado.
  • 15:08 - 15:16
    [música]
  • 15:16 - 15:30
    Há algum apego à identidade e há um medo de que a identidade, um dia, acabe, e que isso seja o teu fim.
  • 15:30 - 15:44
    Tu pensas que estás vivo apenas quando a Consciência está a funcionar, mas tu não estás vivo apenas no estado cognitivo. Algo sabe da atividade e da ausência da atividade.
  • 15:44 - 15:59
    Algo sabe da atividade e da ausência da atividade. Algo observa a atividade e descanso, e está aqui agora mesmo. Até a própria procura por Isto, é observada Nisto, e por Isto.
  • 15:59 - 16:11
    O Supremo não pode ser encontrado como um objeto. Aquele que procura, ele próprio é objeto para Isto.
  • 16:13 - 16:26
    Tu és o Supremo.
    Não há nenhum fim para Ti.
  • 16:27 - 16:31
    [canto] Aberto, A-a-a-aberto.
  • 16:36 - 16:41
    Aberto, A-a-a-aberto.
  • 16:46 - 16:49
    Aberto para o que quer que
    possa surgir no meu caminho.
  • 16:55 - 16:57
    Aberto a ser aberto a
  • 16:57 - 16:59
    venha o que vier.
  • 17:04 - 17:07
    Aberto para abrir os meus olhos,
  • 17:07 - 17:09
    aberto para ver,
  • 17:14 - 17:17
    aberto para ser livre,
  • 17:17 - 17:19
    aberto para ser.
  • 17:23 - 17:28
    Aberto para a luz do amor que brilha.
  • 17:33 - 17:34
    Aberto para aceitar,
  • 17:34 - 17:38
    aberto para o "não me importo."
  • 17:43 - 17:46
    Aberto, aberto para mudar
  • 17:48 - 17:50
    e para o Imutável.
  • 17:52 - 17:56
    Aberto para abrir para mim mesmo
  • 17:56 - 17:59
    O que não tem nome.
  • 18:02 - 18:07
    Aberto, A-a-aberto.
  • 18:11 - 18:16
    Aberto, A-a-aberto.
  • 18:21 - 18:25
    Aberto, A-a-aberto.
  • 18:30 - 18:35
    Aberto
  • 18:39 - 19:04
    [zumbir]
  • 19:17 - 19:21
    www.mooji.org
Title:
O Fim do Eu
Description:

ZMAR Retiro de Silêncio, Portugal, 12 de setembro de 2013, Sessão 1

Há algum apego à identidade e existe um medo de que a identidade um dia termine, e que isso seja o fim de você. Você acha que você está vivo apenas quando a Consciência está a funcionar, mas você não está vivo apenas no estado cognitivo.

O DVD completo deste Satsang está disponível na loja online: http://www.satsangshop.com/satsangs/568-for-you-i-come-zmar-portugal-12th-september-2013- session-1-pal .html #

Canção: Open, por Soham; do CD 'Into the Deep Blue'.

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Video Language:
English
Duration:
19:22
Graça Conceição edited Portuguese subtitles for The End of Me
Camila Lobo edited Portuguese subtitles for The End of Me
Maria Da Graça Conceição edited Portuguese subtitles for The End of Me
Maria Da Graça Conceição edited Portuguese subtitles for The End of Me
Maria Da Graça Conceição edited Portuguese subtitles for The End of Me
Maria Da Graça Conceição edited Portuguese subtitles for The End of Me
Maria Da Graça Conceição edited Portuguese subtitles for The End of Me
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