EAHA DM 3.4a: Principles of Disaster Planning - Captions

This is a remix of 3.4a: Principles of Disaster Planning narrated by Roy William Mayega (Makerere University). This version includes English captions. The original video (without captions) can be found at http://www.youtube.com/watch?v=QIb1zOeBKME. Video transcribed by Trisha Paul (University of Michigan). This video is part of a learning module from the East Africa HEALTH Alliance called Public Health Emergency Planning and Management for Districts. The full module and the video transcript can be accessed at http://openmi.ch/disaster-mgmt. Copyright 2009-2019 Roy Mayega (Makerere University). The video, transcript, and module are all shared under a Creative Commons Attribution (CC BY) 3.0 License: http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/.

(Portuguese/Português translation by Liliane Tambasco)
Nesta sessão, você será apresentado aos princípios de planejamento de desastre e você

será apresentado à matriz de planejamento de desastre districtal.

Por que planejar?

Pense sobre as razoes para fazer um planejamento.

Planejamos para que as equipes de emergências de saúde estejam melhor preparadas para reagir ao desastre e salvar

vidas, para saber que existem recursos necessários e atividades previstas.

Os recursos são limitados e devem ser utilizados da melhor maneira possível.

Os bons planos devem ser operacionais, isto é, simples de usar, incluindo a descrição detalhada a nível operacional

de cada coisa que deve ser feita, e acompanhado de uma padronizaçao dos

procedimentos e de listas de verificação.

Os bons planos são consensuais, isto é, escritos por um grupo, e são desenvolvidos por consenso

entre as partes interessadas.

Os bons planos são baseados na capacidade, isto é, com base no que nós somos realmente capazes de

fazer ou devemos prescrever atividades que levam à capacitação.

Os bons planos são baseado em objetivos, isto é, devem incluir objetivos mensuráveis.

Os bons planos devem estar em conformidade, ou seja, eles devem estar em consonância com as diretrizes e políticas nacionais

e nos quadros e diretrizes regionais adicionais.

Planejamento consensual

Os melhores planos são escritos por aqueles que vão efetivamente implementar lo.

Eles são vistos como "contratados" que resultam da negociação entre as partes interessados.

Eles requerem, o processo requer um apoio muito bem organizado com o objetivo de

economizar tempo e produzir resultados.

Objetivos, os objetivos da boa gestão de desastres devem ser SMART.

Ou seja, específico, mensurável, atingível, realista, baseado, comprometido e guiado pelo fator tempo.

Os bons objetivos respondem a 5 perguntas.

Quais as tarefas que vamos realizar durante o desastre?

Quem vai executar as tarefas?

Como é que vamos executar as tarefas?

Quando é que vamos executar as tarefas?

Onde vamos executar as tarefas?

Os planos devem ser feitos de acordo com o tempo, ou seja, planos a curto, médio e largo prazo.

mas os planos também podem ser feitas de acordo com o nível de detalhe,

tanto planos estratégicos como operacionais.

Os planos estratégicos são amplos e generalizados, em geral tem a forma de protocolos.

Prescrevem as ações que devem ser executadas de forma ampla.

Planos operacionais, por outro lado, são detalhados e enfocados e descrevem como as ações

serão realizadas, quem irá realizar-las, quando serão executados, no que diz respeito ao desastre,

e onde essas ações serão realizadas?

Os planos estratégicos de identificação, identificam a estratégia principal, proporcionam uma visão geral da reação,

e identificam as possíveis colaborações.

Eles não contratam trabalhadores e pessoas interessadas a nível operacional, eles não descrevem detalhadamente

as ações, e muitas vezes não fornecem referências como listas de verificação, formulários e modelos.

Este é um exemplo de uma matriz para o planeamento operacional.

Como você pode ver, ele mostra o objetivo estratégico, os objetivos operacionais dentro dessa estratégia,

as ações, as listas de verificação, se necessário, as partes responsáveis, o timing e a localização no que diz respeito

ao desastre.

O ciclo de planejamento envolve a descrição das tarefas,o treinamento, no qual

aprendemos as tarefas através de reuniões, sessões para chegar a um consenso, as negociações, os exercícios

nos quais executamos as tarefas e las testamos com respeito a cenários, as análises, em que

avaliamos o desempenho dessas tarefas com relação aos exercícios para os desastres que

hajam ocorrido.

Então, planejamos novamente, ou melhoramos o plano.

Ao planejar, colabore com outros, preparar o plano,destaque os padrões e os indicadores,

atribuía tarefas, e faça listas de verificação relevantes, se possível, para orientar os implementadores sobre o que

que queremos dizer com uma determinada operação.

Treinamento.

As equipes de treinamento de reação , garantem que as tarefas sejam aprendidas, realizam exercícios e treinamentos, e

avaliam o desempenho dos exercícios.

Exercício.

Implemente o plano, implemente as atividades de pré-desastre, implemente as atividades de reação

em caso de um desastre.

Implemente as atividades de pós desastre depois do desastre.

Análise.

Monitorar e avaliar o plano, verificar o desempenho real, avaliar o que funcionou e o que

não funcionou, melhorar o plano, isso é chamado de plano de manutenção.

As questões problemáticas nos planos de desastres atuais incluem o fato de que eles são complicados de usar,

as listas de verificação que não funcionam ou não são adequadas para o desastre, focar nas tarefas ao invés

da gestão, vários riscos e cenários, então tentamos planejar para todos os possíveis

perigo que se podem encontrar em nosso distrito, e depois a falta de objetivos claros e medidas de eficácia;

Como saber que respondemos adequadamente?

Desafios do planejamento de gestão de emergência para situações de emergência de saúde pública.

O planejamento deve ser escrito por consenso entre todas as partes interessadas, ou seja, os que planejam e os que atuam,

e os gerentes.

O planejamento não deve ser um fim em si mesmo, e não deve ser mais importante do que o plano.

Deve ser um caminho para que todos possam aprender a implementar o plano

Você agora será introduzida à matriz de planejamento do distrito do desastre.

A matriz SOA é utilizada para o planejamento de desastres.

A sigla SOA inclui Objetivos Estratégicos, os Objetivos operacionais e Atividades.

Os distritos já se acostumaram a usar matrizes para o planejamento.

Os objetivos estratégicos da matriz foram preparados com base nas

Normas Sphere

Os objetivos operacionais foram preparados com base nas normas SPHERE.

Estes foram preparados pela equipe de treinamento de gestão de desastres regional, discutidos e

analisados.

Estes objetivos estratégicos preparados e os objetivos operacionais estão contidos em uma matriz que

que enviaremos a você, e está disponível neste recurso.

É a chamadoa "Biblioteca SOA ", a sigla SOA significando em inglês Estratégias, Objetivos e Atividades operacionais.

No âmbito de cada objectivo operacional, temos várias atividades.

Sua tarefa é selecionar as atividades adequadas que atendam cada objectivo operacional.

Reveja os objetivos, se necessário, de modo a adequa- los ao seu contexto local e sua situação.

Alguns deles podem ser fundidos, alguns podem ser divididos, e alguns podem ser reformulados.

Esta é a matriz de planejamento que você irá usar no planejamento para desastres para o seu distrito ou agência.

Ele mostra os objetivos estratégicos, os objetivos operacionais, as atividades, as partes responsáveis,

o horário e a localização, e uma estimativa do orçamento.

Por serem planos operacionais, eles fornecem este nível de detalhe, para que possamos saber exatamente quem vai

fazer o que em uma situação de desastre.

A Biblioteca SOA é uma forma de planejar os recursos.

Você planejará melhor dividindo os recursos por áreas.

Estes se baseiam nos padrões SPHERE.

Os recursos incluem a gestão da resposta, isto é, padrões mínimas comuns a todos os desastres.

A segunda é a capacidade de água, em caso de uma situação de catástrofe, que precisa de água.

Abrigo, em caso de um desastre que precisa de abrigo.

Alimentos, em caso de um desastre que necessite de comida, o que você pode fazer?

Serviços de saúde, em caso de um desastre que requer serviços de saúde de emergência ou que

causa uma interrupção dos serviços existentes, o que você pode fazer?

Então você apresenta atividades que mostram o que você vai fazer em cada uma dessas áreas, caso

necessário, numa situação de emergência.

Quando você faz um plano com base nesses recursos, os 5 recursos mencionados, isso se chama

Planejamento baseado nos recursos.

Quando tomados em conjunto, a soma total de recursos é o que é descrito como "capacidade".

Estas capacidades de planejamento foram usados como base para o desenvolvimento de novos objetivos estratégicos e

de objetivos operacionais.

Elas estão contidas  num modelo de planejamento eletrônico chamado "Biblioteca SOA.

Nesta atividade de extensão, consulte o manual SPHERE e mapeie a estratégia

e os objetivos operacionais para as áreas de resposta que são prescritos no manual.

Você vai ver que eles correspondem, no entanto, eles foram revistos e aprimorados para incluir

questões que ficaram de fora e para torná-los relevantes para a região da África Oriental.

Faça um breve exercício de verificação.

Comece com a gestão da capacidade de resposta generalizada e navegue.

Depois disso, olhe para a água e saneamento, e veja como os objetivos estratégicos e operacionais

são compatíveis com as principais áreas estratégicas e operacionais estabelecidos nas normas SPHERE.