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Para criar meninas corajosas, incentive a aventura.

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    Quando criança, eu era obcecada pelo
    livro dos recordes mundiais, o Guinness,
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    e eu queria muito ser
    uma recordista mundial.
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    Só que havia um pequeno problema:
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    eu não tinha talento nenhum.
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    Decidi então me tornar
    recordista mundial em algo
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    que não exigisse qualquer habilidade.
  • 0:22 - 0:25
    Decidi me tornar recordista mundial
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    em engatinhar.
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    (Risos)
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    Bom, o recorde mundial
    na época era de 20 quilômetros
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    e, por alguma razão,
    me parecia perfeitamente possível.
  • 0:39 - 0:41
    (Risos)
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    Recrutei minha amiga Anne
  • 0:44 - 0:48
    e juntas decidimos
    que nem precisaríamos treinar.
  • 0:48 - 0:51
    (Risos)
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    No dia em que tentamos o recorde,
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    prendemos almofadas
    nos nossos bons e velhos jeans
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    e partimos.
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    De cara, já tivemos um problema:
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    o jeans, em contato com a nossa pele,
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    começou a causar irritação
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    e logo nossos joelhos
    estavam sendo corroídos.
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    Horas depois,
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    começou a chover.
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    (Risos)
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    E então, a Anne desistiu.
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    (Risos)
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    Depois, escureceu.
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    (Risos)
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    A essa altura, meus joelhos
    já estavam sangrando pelo jeans
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    e eu estava tendo alucinações
    por causa do frio, da dor e da monotonia.
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    Para vocês terem uma ideia
    do meu sofrimento,
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    a primeira volta na pista da escola
    levou dez minutos.
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    A última levou quase 30.
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    Após 12 horas engatinhando,
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    eu parei.
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    Já tinha feito 13,5 quilômetros.
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    Faltaram 6,5 quilômetros
    para bater o recorde.
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    Por muitos anos, achei que essa era
    uma história horrorosa de fracasso,
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    mas hoje vejo de forma diferente,
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    porque, ao tentar o recorde mundial,
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    fiz três coisas:
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    saí da minha zona de conforto,
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    recorri à minha resiliência
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    e comecei a confiar em mim mesma
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    e em minhas próprias decisões.
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    Não sabia na época, mas essas não são
    as características de fracasso,
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    são as características de bravura.
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    Bem, em 1989, aos 26 anos,
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    entrei para o corpo de bombeiros
    de São Francisco.
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    Eu era uma das 15 mulheres
    em uma instituição com 1,5 mil homens.
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    (Aplausos)
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    Como podem imaginar, quando cheguei lá,
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    muitos duvidaram que poderíamos
    fazer o trabalho.
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    E embora eu fosse uma remadora
    de 1,78 m de altura e 68 quilos,
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    e alguém que poderia suportar 12 horas
    de dor excruciante no joelho,
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    (Risos)
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    sabia que ainda precisava provar
    minha força e preparo físico.
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    Um dia, recebi um alerta de incêndio,
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    e, quando meu grupo chegou ao local,
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    havia fumaça preta
    saindo de um prédio em um beco.
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    Eu estava com um cara grande chamado Skip,
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    ele segurava o bocal da mangueira,
    e eu estava logo atrás.
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    Era um tipo comum de incêndio.
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    Tinha muita fumaça, estava quente,
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    e, de repente,
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    houve uma explosão.
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    Skip e eu fomos jogados para trás,
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    minha máscara caiu para o lado,
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    e houve um momento de confusão.
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    Então, me levantei,
  • 3:32 - 3:34
    peguei o bocal da mangueira
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    e fiz o que um bombeiro deveria fazer:
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    fui em frente,
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    liberei a água
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    e enfrentei o fogo sozinha.
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    A explosão foi causada
    por um aquecedor de água.
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    Ninguém tinha se ferido,
    então, não foi grande coisa,
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    mas, depois, Skip veio até mim e disse:
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    "Bom trabalho, Caroline".
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    E pela voz, parecia surpreso.
  • 3:55 - 3:57
    (Risos)
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    Eu estava confusa,
    não tinha sido difícil fisicamente,
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    então, por que ele olhava
    para mim com espanto?
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    E depois ficou claro:
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    Skip, que a propósito
    é um cara muito legal
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    e um excelente bombeiro,
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    não só pensava que as mulheres
    não podiam ser fortes
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    mas também que não podiam ser corajosas.
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    E ele não era o único.
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    Amigos, conhecidos e desconhecidos,
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    homens e mulheres ao longo
    da minha carreira me perguntam sempre:
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    "Caroline, todo esse fogo,
    todo esse perigo,
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    você não tem medo?"
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    Honestamente, nunca vi alguém
    perguntar isso a um bombeiro,
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    e fiquei curiosa.
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    Por que não se espera
    que mulheres sejam corajosas?
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    Tive a resposta para isso
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    quando um amigo se lamentou comigo
    que sua filha era muito medrosa,
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    e então comecei a perceber
    que a filha dele estava com medo,
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    mas mais do que isso,
    os pais estavam com medo.
  • 5:00 - 5:03
    Quando ela saía, o que mais ouvia
    deles começava com:
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    "Tenha cuidado",
    "Preste atenção" ou "Não".
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    Meus amigos não eram pais ruins,
  • 5:12 - 5:14
    estavam apenas fazendo
    o que a maioria faz,
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    alertando a filha muito mais
    do que fariam com um filho.
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    Houve um estudo sobre o cano de bombeiro
    do playground, ironicamente.
  • 5:24 - 5:27
    Pesquisadores descobriram
    que, na infância,
  • 5:27 - 5:32
    era bem provável uma menina ser advertida
    pelos pais sobre o risco do brinquedo,
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    e, se ainda assim
    ela quisesse brincar nele,
  • 5:36 - 5:39
    provavelmente um dos pais a ajudaria.
  • 5:39 - 5:41
    Mas, e os meninos?
  • 5:41 - 5:44
    Eles eram encorajados a brincar lá,
  • 5:44 - 5:47
    apesar de toda a insegurança
    que pudessem ter.
  • 5:47 - 5:52
    E, muitas vezes, os pais orientavam
    sobre como subir por conta própria.
  • 5:53 - 5:57
    Então, qual mensagem
    isso passa para as crianças?
  • 5:58 - 6:02
    Que as meninas são frágeis
    e necessitam mais de ajuda,
  • 6:02 - 6:06
    e os meninos podem e devem realizar
    tarefas difíceis sozinhos.
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    Ela afirma que as meninas devem ter medo,
  • 6:09 - 6:12
    e os meninos devem ser corajosos.
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    Mas a ironia é que, na infância,
  • 6:16 - 6:18
    meninas e meninos são muito
    parecidos fisicamente.
  • 6:18 - 6:22
    Geralmente, as meninas são mais fortes
    até chegarem à puberdade, e mais maduras.
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    No entanto, os adultos agem
    como se elas fossem mais frágeis,
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    necessitassem mais de ajuda
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    e não pudessem lidar com tudo.
  • 6:31 - 6:34
    Essa é a mensagem
    que absorvemos na infância,
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    é a mensagem que fica
    à medida que crescemos.
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    As mulheres acreditam nisso
    e os homens também, e adivinha?
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    Quando nos tornamos pais,
    passamos essa mensagem aos filhos,
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    e por aí vai.
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    Então, pude responder aquela pergunta,
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    por isso esperam que mulheres,
    mesmo as bombeiras,
  • 6:52 - 6:54
    tivessem medo.
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    É por isso que, geralmente,
    as mulheres vivem com medo.
  • 6:58 - 7:01
    Sei que alguns não vão acreditar
    em mim quando eu disser isto,
  • 7:01 - 7:04
    mas não tenho nada contra o medo,
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    sei que é uma emoção importante
    e que está lá para nos manter seguros.
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    Mas o problema é quando o medo
    é a reação primária
  • 7:11 - 7:14
    que ensinamos e encorajamos
    as meninas a ter
  • 7:14 - 7:17
    sempre que forem enfrentar algo
    fora da zona de conforto delas.
  • 7:18 - 7:20
    Fui pilota de parapente por muitos anos.
  • 7:22 - 7:24
    (Aplausos)
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    A asa do parapente
    se parece com um paraquedas
  • 7:26 - 7:30
    e ele voa muito bem,
  • 7:30 - 7:34
    mas, para muitas pessoas, percebo
    que ele parece um lençol com amarras.
  • 7:34 - 7:36
    (Risos)
  • 7:36 - 7:40
    Passei muito tempo no topo
    de montanhas inflando este lençol,
  • 7:40 - 7:42
    correndo e saltando.
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    E eu sei no que estão pensando:
  • 7:44 - 7:48
    "Caroline, um pouco de medo
    faria sentido aqui".
  • 7:48 - 7:49
    (Risos)
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    Vocês têm razão, ele faz.
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    Admito, senti medo.
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    Mas no topo daquela montanha,
    esperando o vento entrar do jeito certo,
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    senti várias outras coisas também,
    como euforia e confiança.
  • 8:02 - 8:04
    Eu sabia que era uma boa pilota
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    e que as condições eram boas,
    ou eu não estaria lá.
  • 8:07 - 8:10
    Eu sabia como me sentiria bem
    por estar no ar a mil pés de altura.
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    Então, sim, o medo estava lá,
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    mas eu quis aproveitar
    e olhar bem para ele,
  • 8:15 - 8:18
    avaliar o quanto ele era relevante
  • 8:18 - 8:20
    e depois colocá-lo onde ele pertencia,
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    que era, na maioria das vezes,
    abaixo da minha euforia,
  • 8:24 - 8:27
    minha expectativa e minha confiança.
  • 8:27 - 8:29
    Então, eu não sou contra o medo,
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    só sou a favor da coragem.
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    Não estou dizendo que suas filhas
    devem ser bombeiras
  • 8:38 - 8:40
    ou voar de parapentes,
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    mas estamos criando as meninas
    para serem tímidas, até mesmo impotentes.
  • 8:46 - 8:49
    E isso começa quando as alertamos
    sobre riscos físicos.
  • 8:49 - 8:52
    O que aprendemos a temer
    e as experiências que não temos
  • 8:52 - 8:54
    ficam conosco enquanto
    nos tornamos mulheres
  • 8:54 - 8:58
    e se transformam naquilo
    que enfrentamos e tentamos esquecer:
  • 8:58 - 9:00
    nossa hesitação ao nos expressar,
  • 9:00 - 9:03
    nossa submissão para sermos apreciadas
  • 9:03 - 9:06
    e nossa falta de confiança
    em nossas próprias decisões.
  • 9:07 - 9:09
    Então, como nos tornamos corajosas?
  • 9:10 - 9:12
    Bem, aqui está a boa notícia:
  • 9:12 - 9:14
    podemos aprender a ter coragem,
  • 9:14 - 9:18
    e assim como qualquer coisa
    que aprendemos, só precisamos praticar.
  • 9:18 - 9:20
    Então, primeiro,
  • 9:20 - 9:21
    temos que respirar fundo
  • 9:21 - 9:23
    e incentivar as meninas
  • 9:23 - 9:26
    a andar de esqueite, subir em árvores
  • 9:26 - 9:29
    e brincar no cano
    de bombeiro do playground.
  • 9:29 - 9:32
    Foi isso que minha mãe fez.
  • 9:32 - 9:36
    Ela não sabia, mas os pesquisadores
    têm um nome para isso,
  • 9:36 - 9:38
    eles chamam de "percepção de risco",
  • 9:38 - 9:40
    e estudos mostram
    que certo risco ao brincar
  • 9:40 - 9:42
    é muito importante para todas as crianças,
  • 9:42 - 9:45
    porque ensina a avaliar o perigo,
  • 9:45 - 9:47
    a adiar a gratificação,
  • 9:47 - 9:50
    a ter resiliência e confiança.
  • 9:51 - 9:53
    Em outras palavras,
  • 9:53 - 9:56
    quando as crianças saem
    e praticam a coragem,
  • 9:56 - 9:59
    elas aprendem lições
    valiosas sobre a vida.
  • 10:01 - 10:05
    Em segundo lugar, temos que parar
    de alertar as meninas à toa.
  • 10:05 - 10:09
    Então, na próxima vez que disserem
    "Cuidado, você vai se machucar!"
  • 10:09 - 10:12
    ou "Não faça isso, é perigoso!",
  • 10:12 - 10:16
    lembrem-se de que, muitas vezes,
    o que estão realmente dizendo a elas
  • 10:16 - 10:18
    é que elas não devem se esforçar,
  • 10:18 - 10:21
    que não são boas o suficiente,
  • 10:21 - 10:23
    que devem ter medo.
  • 10:24 - 10:26
    Em terceiro lugar,
  • 10:26 - 10:29
    as mulheres precisam começar
    a praticar a coragem também.
  • 10:30 - 10:33
    Só podemos ensinar às meninas
    o que nós mesmas praticamos.
  • 10:34 - 10:36
    E mais uma coisa,
  • 10:36 - 10:38
    medo e euforia
  • 10:39 - 10:42
    causam reações muito parecidas:
  • 10:42 - 10:46
    mãos trêmulas, frequência cardíaca
    aumentada e tensão nervosa.
  • 10:46 - 10:50
    Eu aposto que na última vez que muitas
    de vocês pensaram estar morrendo de medo,
  • 10:50 - 10:53
    na verdade pode ter sido euforia,
  • 10:53 - 10:56
    e vocês perderam uma oportunidade.
  • 10:56 - 10:57
    Então, pratiquem.
  • 10:57 - 11:01
    Enquanto as meninas estão lá fora
    aprendendo a ser corajosas,
  • 11:01 - 11:07
    vejo que os adultos não querem
    testar "hoverboards" ou subir em árvores,
  • 11:07 - 11:10
    por isso todos devemos praticar,
  • 11:10 - 11:12
    em casa, no trabalho,
  • 11:12 - 11:17
    e mesmo aqui, tomando coragem para falar
    com alguém que vocês admiram muito.
  • 11:18 - 11:22
    E por último, quando a filha
    de vocês estiver, digamos,
  • 11:22 - 11:25
    andando de bicicleta
    no topo de uma ladeira íngreme,
  • 11:25 - 11:28
    mas ela insistir que está
    com muito medo de descer,
  • 11:28 - 11:30
    ajudem-a a encontrar a coragem.
  • 11:31 - 11:35
    No final das contas, talvez aquela ladeira
    seja mesmo muito íngreme,
  • 11:35 - 11:39
    mas ela chegará a essa conclusão
    através da coragem, não do medo.
  • 11:40 - 11:44
    Porque o importante não é
    a ladeira íngreme na frente dela,
  • 11:44 - 11:46
    é a vida que ela tem pela frente
  • 11:46 - 11:50
    e as ferramentas que ela
    precisa ter para avaliar e encarar
  • 11:50 - 11:54
    todos os perigos dos quais
    não podemos protegê-la,
  • 11:54 - 11:57
    todos os desafios com os quais
    não poderemos ajudá-la,
  • 11:58 - 12:02
    tudo o que ela e outras meninas
    ao redor do mundo
  • 12:02 - 12:04
    enfrentarão no futuro.
  • 12:06 - 12:08
    A propósito,
  • 12:08 - 12:11
    há um novo recorde mundial em engatinhar.
  • 12:11 - 12:14
    (Risos)
  • 12:14 - 12:17
    É de 57 quilômetros.
  • 12:19 - 12:22
    E eu gostaria muito
    de ver uma menina quebrá-lo.
  • 12:22 - 12:25
    (Aplausos)
Title:
Para criar meninas corajosas, incentive a aventura.
Speaker:
Caroline Paul
Description:

As meninas corajosas andam de skate, sobem em árvores, fazem escalada, caem, arranham os joelhos e se levantam logo em seguida. E elas crescem para se tornarem mulheres destemidas. Aprenda como incentivar pequenas tomadas de risco produtivas e educar meninas confiantes com as histórias e os conselhos da bombeira, pilota de parapente e aventureira Caroline Paul.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
12:41

Portuguese, Brazilian subtitles

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