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A ciência da fricção e o seu surpreendente impacto nas nossas vidas

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    Admito que é muito engraçado
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    quando me perguntam o que faço,
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    porque digo-lhes que, literalmente,
    esfrego umas coisas nas outras.
  • 0:09 - 0:10
    Parece ridículo,
  • 0:10 - 0:12
    andar só a esfregar coisas.
  • 0:13 - 0:16
    Mas isso tem um nome técnico:
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    tribologia.
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    T-r-i-b-o-l-o-g-i-a,
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    do grego antigo "tribos",
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    que significa "esfregar".
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    É uma palavra engraçada que provavelmente
    nunca ouviram, mas garanto-vos
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    que descobri-la muda a nossa
    atitude para com o mundo físico.
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    A tribologia tem-me dado
    projetos incríveis.
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    Já trabalhei com materiais voadores
    e já trabalhei com comida para cães,
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    uma combinação que parece
    improvável de ser trabalhada
  • 0:44 - 0:46
    por uma pessoa
    num período de poucos anos,
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    até começarem a ver o mundo
    numa perspetiva tribológica.
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    Acho que ficarão surpreendidos
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    com o papel que um pouco
    de tribologia pode desempenhar
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    no alívio de alguns
    problemas significativos.
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    A tribologia é o estudo da fricção,
    do desgaste e da lubrificação.
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    Já todos experienciaram estas três coisas.
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    Lembram-se da última vez que tentaram
    arrastar um objeto pesado pelo chão
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    e sentiram uma certa resistência?
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    Era a fricção.
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    A fricção é a força
    que se opõe ao movimento.
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    O desgaste é a perda
    ou transformação do material,
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    que vos obriga a substituir
    os vossos sapatos favoritos,
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    porque, ao fim de algum tempo,
    a sola desaparece.
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    Os lubrificantes servem
    para reduzir a fricção e o desgaste.
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    Soltam os parafusos enferrujados
    que, de outra forma, não se mexeriam.
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    Mas a tribologia também é definida
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    como a ciência da interação de superfícies
    em movimento relativo.
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    Interação de superfícies
    em movimento relativo:
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    há muitas no mundo.
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    Enquanto estão aí sentados,
    estão a bater o pé,
  • 1:50 - 1:51
    ou a movimentar-se no vosso lugar?
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    Porque, adivinhem...
    A tribologia está a acontecer.
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    Mesmo o mais pequeno movimento no assento,
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    envolve duas superfícies
    a moverem-se uma com a outra.
  • 2:00 - 2:03
    E a vossa interação tribológica
    ao moverem-se
  • 2:03 - 2:05
    é diferente da pessoa ao vosso lado.
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    Isto porque as roupas que têm vestidas
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    alteram a fricção entre vocês e o assento.
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    Se são de seda, é mais fácil
    escorregar no assento,
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    do que se forem de lã.
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    Isto porque a fricção é menor para a seda.
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    Quando movem o tornozelo,
    faz um barulho de estalo?
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    Já vos aconteceu, certo?
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    Levantam-se, mexem-se
    e há uma articulação que estala.
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    Obrigada por esse som, tribologia.
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    Esse som pode vir do líquido
    que lubrifica as articulações,
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    só por se mexerem.
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    Estão a lançar bolhas
    de gás nesse líquido.
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    Esse som também pode vir dos tendões
    a mexerem-se, sobrepondo-se.
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    É muito comum nos tornozelos
    por isso, quem gosta de abanar os pés,
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    pode ficar curioso
    acerca da tribologia dos tendões.
  • 2:51 - 2:54
    Mas como é que se
    podem tornar tribologistas como eu?
  • 2:55 - 2:56
    Começa em criança, claro.
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    Eu era bailarina em pequena.
  • 2:58 - 3:02
    Cheguei ao nível em que dançava
    em bicos de pés, ou "en pointe".
  • 3:03 - 3:06
    Quando dançamos "en pointe",
    usamos aquelas sapatilhas maravilhosas,
  • 3:06 - 3:08
    que podem ser escorregadias no palco.
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    A última coisa que queremos quando
    dançamos em bicos de pés,
  • 3:11 - 3:13
    é escorregar e cair.
  • 3:13 - 3:16
    Tínhamos caixas de uma coisa
    chamada resina.
  • 3:16 - 3:19
    Púnhamos o pé na resina,
    pondo uma pequena camada nas sapatilhas.
  • 3:19 - 3:21
    A resina vem da seiva de árvores
  • 3:21 - 3:24
    e, quando em pó, faz com que
    as coisas fiquem menos escorregadias.
  • 3:25 - 3:27
    Nós, bailarinas, aprendíamos rapidamente
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    a quantidade certa a pôr nas sapatilhas,
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    se não puséssemos o suficiente,
    provavelmente escorregaríamos,
  • 3:32 - 3:34
    devido à falta de fricção
    entre a sapatilha e o palco.
  • 3:35 - 3:38
    Na melhor das hipóteses,
    éramos a bailarina trapalhona no palco,
  • 3:39 - 3:42
    mas na pior das hipóteses seria uma lesão.
  • 3:43 - 3:47
    Aí já estava a otimizar
    e a manipular a fricção.
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    Como veem, eu estava destinada
    a ser uma tribologista.
  • 3:50 - 3:52
    (Risos)
  • 3:53 - 3:55
    Vocês também foram pequenos tribologistas.
  • 3:56 - 3:58
    Quando usavam lápis de cera ou de cor,
  • 3:58 - 4:01
    sabiam que, quanto mais força fizessem,
    mais forte seria a cor.
  • 4:01 - 4:04
    Também sabiam que precisavam
    de afiar os lápis
  • 4:04 - 4:07
    mais frequentemente,
    porque se gastavam mais rápido.
  • 4:09 - 4:12
    Falemos daqueles sedutores soalhos,
    brilhantes e encerados,
  • 4:12 - 4:14
    nos quais tínhamos de deslizar.
  • 4:14 - 4:16
    Sabíamos que, se calçássemos umas meias,
  • 4:16 - 4:19
    deslizaríamos pelo soalho
    muito mais facilmente.
  • 4:19 - 4:21
    Mas nem pensar tentarmos
    fazê-lo descalços.
  • 4:21 - 4:24
    Seus manipuladores da fricção!
  • 4:26 - 4:29
    As crianças são todas tribologistas.
    Mas, e nós, os adultos?
  • 4:31 - 4:33
    Já hoje lavaram os dentes?
  • 4:34 - 4:35
    Espero que sim.
  • 4:35 - 4:36
    (Risos)
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    Isto é a tribologia em ação.
  • 4:38 - 4:41
    A pasta e a escova de dentes
    servem para remover ou desgastar
  • 4:41 - 4:42
    a placa dos dentes.
  • 4:44 - 4:46
    A propósito, o meu pai é dentista.
  • 4:46 - 4:49
    Nunca pensei vir a trabalhar
    na mesma área.
  • 4:49 - 4:52
    Mas, um dia, demos por nós
    a falar a mesma língua,
  • 4:52 - 4:54
    quando trabalhei
    no desenvolvimento de um teste
  • 4:54 - 4:56
    para investigar a remoção da placa.
  • 4:56 - 5:00
    Parecia simples, até começar
    a pensar como uma tribologista,
  • 5:01 - 5:03
    e aí, tornou-se incrivelmente complexo.
  • 5:03 - 5:06
    Temos os materiais duros,
    os nossos dentes,
  • 5:06 - 5:09
    materiais moles, como as gengivas,
    a pasta ou a escova de dentes.
  • 5:09 - 5:12
    Há a lubrificação,
    sob a forma de saliva e água,
  • 5:12 - 5:16
    a dinâmica da pessoa
    a lavar os dentes e mais ainda.
  • 5:16 - 5:19
    Garanto que, se pusermos
    diamantes na nossa pasta de dentes,
  • 5:19 - 5:21
    vamos remover aquela placa indesejada.
  • 5:21 - 5:23
    E provavelmente remover os dentes, também.
  • 5:24 - 5:27
    Tem de haver um meio termo
    entre desgastar a placa
  • 5:27 - 5:29
    e não danificar os dentes e as gengivas.
  • 5:31 - 5:33
    Lavamos os dentes porque comemos.
  • 5:33 - 5:35
    Comer é outra rotina que temos.
  • 5:35 - 5:36
    Parece simples.
  • 5:36 - 5:39
    Mas é outro campo da tribologia
    e não é assim tão simples.
  • 5:40 - 5:43
    Temos a comida, que se vai partir
    e desgastar enquanto comemos
  • 5:43 - 5:46
    e essa comida interage
    com os dentes, com a língua,
  • 5:46 - 5:47
    com a saliva, com a garganta.
  • 5:47 - 5:52
    Todas estas interações
    influenciam o ato de comer.
  • 5:52 - 5:56
    Penso que todos se lembram de um momento
    em que experimentaram algo novo
  • 5:56 - 5:58
    e ficaram do género:
  • 5:59 - 6:02
    "Bem, não sabe mal,
    mas não gosto nada da textura."
  • 6:04 - 6:07
    Os tribologistas estão a estudar
    a lubrificação, o coeficiente da fricção,
  • 6:07 - 6:13
    como uma maneira de ligar o que sentimos
    na boca e textura, ao que experienciamos.
  • 6:13 - 6:16
    E se mudarmos a composição
    do que comemos e bebemos,
  • 6:16 - 6:18
    se a quantidade de açúcar
    ou de gordura se alterar,
  • 6:19 - 6:21
    como é que isso altera o que sentimos?
  • 6:21 - 6:23
    Como é que quantificamos isto?
  • 6:23 - 6:26
    É isso que os tribologistas
    querem resolver.
  • 6:26 - 6:29
    Enquanto os meus colegas
    estavam num canto do laboratório
  • 6:29 - 6:31
    a analisar a gordura dos iogurtes,
  • 6:31 - 6:33
    eu estava noutro canto
    a estudar comida de cão.
  • 6:34 - 6:36
    Aquele laboratório
    cheirava mesmo bem, digo-vos.
  • 6:37 - 6:39
    Todos lavamos os dentes regularmente.
  • 6:39 - 6:42
    Mas quantos de nós é que
    lavam os dentes dos seus animais?
  • 6:43 - 6:46
    É comum que os animais,
    em adultos, tenham periodontite,
  • 6:46 - 6:48
    portanto devíamos lavar-lhes os dentes
  • 6:48 - 6:50
    e há cada vez mais
    donos de animais a fazer isso.
  • 6:50 - 6:53
    Sei de uma amiga minha
    que lava os dentes do seu gato.
  • 6:53 - 6:55
    Nunca conseguiria fazer isso ao meu.
  • 6:56 - 6:59
    Os fabricantes de comida de animais
    estão a tentar incorporar nos biscoitos
  • 6:59 - 7:01
    produtos que removam a placa.
  • 7:01 - 7:05
    Se têm um cão, talvez já tenham reparado
    que, se lhe dão um biscoito,
  • 7:05 - 7:08
    ele desaparece
    magicamente numa dentada.
  • 7:08 - 7:12
    O desafio adicional é:
    como remover a placa numa só dentada?
  • 7:13 - 7:16
    Desenvolvi um teste
    para estudar esta questão.
  • 7:16 - 7:18
    Para isso, tive de reproduzir
    a cavidade oral dos cães:
  • 7:18 - 7:22
    os dentes, a placa, a saliva.
  • 7:22 - 7:24
    Usei medições de fricção e desgaste
  • 7:24 - 7:27
    para testar a eficácia desse biscoito
    na remoção da placa.
  • 7:29 - 7:32
    Se estão a pensar na última vez
    que não lavaram os dentes do vosso cão,
  • 7:32 - 7:34
    não têm de quê.
  • 7:34 - 7:36
    Mas qual é a importância da tribologia?
  • 7:37 - 7:39
    Vou dar-vos mais um exemplo.
  • 7:40 - 7:44
    Estejam onde estejam, chegaram
    a essa localização de alguma forma,
  • 7:44 - 7:48
    talvez a pé ou de bicicleta, mas a maior
    parte das pessoas aqui, foi de carro.
  • 7:49 - 7:52
    Pensem em todos os sistemas
    tribológicos num carro.
  • 7:52 - 7:56
    Temos as nossas interações com o carro,
    as interações do carro com a estrada
  • 7:56 - 7:59
    e tudo o que acontece debaixo do capô
    e no seu sistema.
  • 7:59 - 8:03
    Algumas das manutenções de rotina
    estão diretamente ligadas à tribologia.
  • 8:04 - 8:08
    Sabemos os quilómetros recomendados
    para os pneus, antes de os substituir.
  • 8:08 - 8:10
    Vemos regularmente as estrias dos pneus.
  • 8:11 - 8:15
    Estamos sempre a acompanhar
    o desgaste dos pneus.
  • 8:16 - 8:19
    A tribologia é o estudo
    do desgaste e fricção.
  • 8:19 - 8:23
    E, com os pneus, a fricção pode ser
    a diferença entre uma chegada segura
  • 8:23 - 8:24
    e um acidente de viação.
  • 8:24 - 8:27
    Isto porque a fricção
    entre os pneus e a estrada
  • 8:27 - 8:32
    influencia a aceleração,
    a desaceleração e a distância de paragem.
  • 8:32 - 8:36
    Enquanto condutores, sabemos
    instintivamente a importância da fricção,
  • 8:36 - 8:39
    porque sabemos que as estradas
    molhadas são mais perigosas,
  • 8:39 - 8:40
    porque estão escorregadias.
  • 8:41 - 8:44
    Isto porque a água reduz a fricção
    entre os pneus e a estrada.
  • 8:44 - 8:47
    Lembrem-se que a fricção
    é a força que se opõe ao movimento,
  • 8:47 - 8:51
    e a água que reduz essa força faz
    com que a movimentação seja mais fácil,
  • 8:51 - 8:54
    assim, quando as estradas
    estão molhadas, são mais escorregadias.
  • 8:54 - 8:58
    Outra coisa a considerar é que
    superar a fricção requer energia,
  • 8:59 - 9:01
    então, perdemos energia para a fricção.
  • 9:02 - 9:05
    Assim, os pneus influenciam
    a eficiência do combustível.
  • 9:05 - 9:10
    Sabiam que, de facto, cerca de um terço
    do combustível que põem no vosso veículo
  • 9:11 - 9:13
    será gasto a superar a fricção?
  • 9:14 - 9:15
    Um terço.
  • 9:15 - 9:18
    A pesquisa tribológica ajudou-nos
    a reduzir a fricção e, portanto,
  • 9:18 - 9:21
    a aumentar a eficiência do combustível
    e a reduzir as emissões.
  • 9:22 - 9:26
    Holmberg e Erdemir fizeram grandes estudos
    a provar o impacto da pesquisa tribológica
  • 9:26 - 9:28
    na redução do consumo de energia.
  • 9:28 - 9:33
    E descobriram que, dentro de 20 anos,
    teremos a oportunidade de reduzir
  • 9:33 - 9:37
    o consumo de energia
    dos veículos de passageiros, até 60%.
  • 9:38 - 9:41
    Pensando em todos os carros do mundo,
    é muita energia a ser poupada.
  • 9:42 - 9:47
    É parte dos quase 9% do nosso
    consumo de energia atual global
  • 9:47 - 9:51
    que os autores descobriram que
    a tribologia nos pode ajudar a poupar.
  • 9:52 - 9:54
    É uma grande quantidade de energia.
  • 9:54 - 9:58
    Então, olhando para os números,
    a tribologia consegue feitos incríveis.
  • 9:59 - 10:03
    Os meus colegas identificaram 20 "quads"
    de energia que podemos poupar, só nos EUA.
  • 10:04 - 10:05
    Por outras palavras:
  • 10:05 - 10:11
    Um "quad" de energia equivale
    a 180 milhões de barris de petróleo
  • 10:11 - 10:13
    e a tribologia pode ajudar-nos
    a poupar 20 vezes isso.
  • 10:14 - 10:18
    Isto através de novos materiais,
    lubrificantes, "designs",
  • 10:19 - 10:22
    fazendo coisas como tornar turbinas
    eólicas mais eficientes e fiáveis.
  • 10:23 - 10:26
    Isto aconteceu por se juntarem
    31 pessoas numa sala,
  • 10:26 - 10:28
    que veem o mundo através
    de uma perspetiva tribológica.
  • 10:29 - 10:32
    Imaginem as oportunidades
    que vão aparecer,
  • 10:32 - 10:34
    quando formos mais
    a ver tribologia em tudo.
  • 10:35 - 10:38
    Os meus projetos favoritos agora
    são as aplicações aeroespaciais.
  • 10:38 - 10:42
    Adoro reduzir o desgaste e fricção
    nestes ambientes desafiadores.
  • 10:42 - 10:44
    Posso fazer materiais e elementos,
  • 10:44 - 10:47
    que vão reduzir a fricção
    nos componentes móveis e motores,
  • 10:47 - 10:50
    para terem menos força
    a opor-se ao seu movimento.
  • 10:51 - 10:54
    Menos força para se mover,
    significa que requerem menos combustível,
  • 10:54 - 10:58
    podemos usar um atuador mais pequeno,
    que pesará muito menos,
  • 10:58 - 10:59
    o que poupará combustível.
  • 11:00 - 11:03
    Também posso fazer elementos
    que duram mais tempo, com menos desgaste.
  • 11:03 - 11:05
    Reduzirá o desperdício de material
  • 11:05 - 11:09
    e significa que manufaturemos
    os elementos com menos frequência.
  • 11:09 - 11:11
    Poupamos energia na manufatura.
  • 11:11 - 11:14
    Incentivo-vos a começarem a ver
    a tribologia no mundo à vossa volta
  • 11:14 - 11:16
    e a pensarem em como melhorariam
  • 11:16 - 11:19
    as interações com as superfícies
    com que lidam,
  • 11:19 - 11:22
    mesmo as pequenas mudanças
    podem fazer a diferença.
  • 11:23 - 11:26
    Tribologia pode ser uma palavra engraçada,
  • 11:26 - 11:29
    mas tem um impacto enorme no nosso mundo.
  • 11:29 - 11:31
    Obrigada.
  • 11:31 - 11:33
    (Aplausos)
Title:
A ciência da fricção e o seu surpreendente impacto nas nossas vidas
Speaker:
Jennifer Vail
Description:

Tribologia: é uma palavra engraçada que talvez nunca tenham ouvido, mas que pode mudar a maneira como veem e interagem com o mundo físico, diz a engenheira mecânica, Jennifer Vail. Dando lições de tribologia, o estudo da fricção e do desgaste, Vail descreve os surpreendentes diversos impactos que tem na nossa vida e como pode contribuir para um mundo melhor.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
11:47

Portuguese subtitles

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