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Lições que podemos aprender com as formigas para mudarmos o mundo | Josh Leslie | TEDxWindsor

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    Há seis anos, larguei meu emprego
    ideal e bem remunerado,
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    ao qual dediquei
    quase 70 horas por semana,
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    consistentemente por quase cinco anos.
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    Tive meus motivos para tomar essa decisão,
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    mas também tive outros
    que não conseguia articular.
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    Hoje em dia, eu diria que tive
    um pressentimento,
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    e só agora sinto que consigo explicá-lo.
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    Mas para fazer isso,
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    preciso falar sobre algumas coisas
    que aprendi nesse meio tempo
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    sobre formigas e seres humanos.
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    Como empreendedor e inovador social,
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    passo muito tempo pensando
    em coopetição na indústria de serviços.
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    Ou seja, como podemos nos ajudar
    a prosperar e nos incentivar melhor.
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    Foi esse interesse que me levou
    a pesquisar formigas,
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    pois elas trabalham juntas.
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    E nem de longe sou mirmecólogo,
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    que é o cientista que estuda formigas,
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    mas acho essa área de pesquisa
    intrigante e valiosa,
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    e que tem diversas implicações
    para nós e nossos sistemas.
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    Deixem-me trazer algumas estatísticas.
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    As formigas existem
    há 100 milhões de anos,
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    desde a época dos dinossauros.
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    São provavelmente a espécie
    de maior sucesso da história,
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    e para aqueles marcando o placar:
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    dinossauros, zero, formigas, um.
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    Então elas entendem de sobrevivência.
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    As formigas constituem 25%
    da biomassa animal do planeta,
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    e considerando que elas têm
    1 milionésimo do tamanho de um humano,
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    isso é incrível.
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    Se voltarmos 250 anos,
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    formigas e humanos tinham o mesmo peso.
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    Elas nos compensavam no planeta.
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    Atualmente, embora tenhamos
    melhorado na procriação,
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    isso ainda é verdade.
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    Enquanto sofremos impactos ambientais
    e outras coisas, sem nossa intenção,
  • 2:31 - 2:33
    elas continuam trabalhando nos bastidores,
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    consertando o solo de florestas
    e coisas assim.
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    Elas conseguem erguer
    de 50 a 200 vezes seu próprio peso
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    e suportar entre 3 mil e 5 mil vezes
    seu peso em pressão.
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    Mas há três lições que podemos
    aprender com as formigas
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    e usar na nossa vida.
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    A primeira é trabalhar em equipe
    para superar obstáculos,
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    especialmente os que não conseguimos
    superar sozinhos.
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    Essa é uma foto de formigas lava-pés,
    e antes de continuar,
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    todo mundo que conhece
    ou já foi mordido por uma
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    vai dizer que elas são cretinas,
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    e provavelmente vai ter razão.
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    Mas há 14 mil espécies
    conhecidas de formigas
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    e outras milhares ainda sem classificação.
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    Então, eu perguntaria:
    as formigas lava-pés são cretinas?
  • 3:30 - 3:32
    Às vezes, mas humanos também são,
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    então não coloquem todas no mesmo saco.
  • 3:36 - 3:37
    (Risos)
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    E com isso, vou dizer
    do que se trata essa foto.
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    Esse é um monte de formigas lava-pés
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    durante o Furacão Harvey
    em Pearland, no Texas.
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    E como se pode imaginar,
    enchentes são terríveis para formigas,
  • 3:51 - 3:56
    e caso não façam nada, irão se afogar.
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    Então elas constroem um monte
  • 3:58 - 4:01
    no qual todas sobem
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    e que funciona por até três semanas.
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    Se elas tentassem nadar sozinhas,
  • 4:10 - 4:12
    não conseguiriam se manter
    por três semanas,
  • 4:12 - 4:15
    mas ficando juntas,
    elas conseguem sobreviver.
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    Literalmente sobreviver ao dilúvio.
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    Esse é outro exemplo
    de um exército de formigas.
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    Quando elas encontram
    um abismo intransponível,
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    elas formam uma ponte viva,
    uma por cima da outra,
  • 4:30 - 4:34
    e assim as outras formigas
    conseguem trafegar,
  • 4:34 - 4:38
    atingindo seu objetivo
    de forma mais eficaz.
  • 4:40 - 4:42
    Em termos práticos para nós,
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    creio que os problemas mais insolúveis
  • 4:46 - 4:50
    sejam aqueles que lidam com esse aspecto.
  • 4:50 - 4:52
    São os problemas sistêmicos, estruturais,
  • 4:52 - 4:57
    problemas ambientais,
    políticos, sociais e econômicos.
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    E só por meio do trabalho conjunto
    que conseguiremos resolvê-los.
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    A segunda lição é sobre liderança
    e nossa redefinição do conceito.
  • 5:11 - 5:17
    Vou mostrar um vídeo de uma espécie
    conhecida como formiga-louca.
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    Elas carregam um Cheetos.
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    Oito ou nove formigas
    o carregam em uma direção
  • 5:23 - 5:25
    quando uma aparece
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    e as outras começam a carregá-lo
    em outra direção.
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    Claro que só uma formiga
    não é tão forte quanto as outras nove,
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    mas elas são confiantes, seguras,
    chegam lá e sabem do que falam.
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    Elas começam a levar o Cheetos
    com convicção, e as outras as seguem.
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    Esse vídeo e o próximo
    são do Prof. Ofer Feinerman
  • 5:46 - 5:49
    e de seus colegas,
    do Instituto de Ciências Weizmann
  • 5:49 - 5:54
    e ele tem algumas informações
    sobre liderança no contexto desse vídeo.
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    "A líder que chega não tem
    que se apresentar,
  • 5:59 - 6:04
    nem ser mais forte que as outras;
    só tem que empurrar na direção certa."
  • 6:06 - 6:07
    "Até onde sabemos,
  • 6:07 - 6:10
    formigas forrageiras são iguais às outras.
  • 6:10 - 6:11
    Ninguém indica uma líder.
  • 6:11 - 6:15
    Ela assume o papel sozinha
    por ter conhecimento da direção correta."
  • 6:17 - 6:22
    Acho que essa seja a lição
    mais importante para quem trabalha
  • 6:24 - 6:28
    ou voluntaria em cargos que não são
    tradicionalmente ligados à liderança.
  • 6:29 - 6:34
    Minha proposta para vocês
    é pensar se há algum conhecimento,
  • 6:34 - 6:37
    uma maneira mais eficiente,
    um caminho melhor para seguir
  • 6:37 - 6:41
    para que se possa aparecer
    e guiar para o destino correto,
  • 6:41 - 6:43
    fazendo as pessoas acompanharem.
  • 6:45 - 6:49
    A terceira lição é se certificar
    que há o bastante para todos.
  • 6:50 - 6:55
    Esse vídeo mostra formigas-carpinteiro
    fazendo uma coisa chamada tropalaxia.
  • 6:56 - 6:59
    É uma comida fluorescente,
    então dá pra ver a direção.
  • 7:00 - 7:02
    Duas formigas procuram comida.
  • 7:02 - 7:05
    Dá pra ver que uma delas
    acha quase toda a comida,
  • 7:05 - 7:07
    enquanto a outra não encontra muita coisa.
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    É por meio dessa tropalaxia
    vista nesse vídeo
  • 7:12 - 7:13
    que elas compartilham comida.
  • 7:13 - 7:17
    Uma coisa pouco conhecida das formigas
    é que elas têm dois estômagos.
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    Um estômago próprio e um social.
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    O propósito do estômago social,
  • 7:24 - 7:26
    não é um exemplo comum,
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    é que apenas algumas formigas
    saem para procurar alimento,
  • 7:29 - 7:34
    enquanto outras ficam na colônia,
    cuidando dos filhotes e das operações.
  • 7:35 - 7:39
    Então as formigas trazem o alimento,
    que é o bastante para todas
  • 7:39 - 7:40
    pelo estômago social.
  • 7:41 - 7:44
    Para nós, o estômago social
    seria o sistema de impostos,
  • 7:44 - 7:49
    em que se paga ou se investe mais
    para suprir as necessidades de todos,
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    e não só as nossas.
  • 7:51 - 7:55
    Logo mais haverá uma ótima palestra
    sobre renda básica universal
  • 7:55 - 7:58
    como proposta de reformar
    nosso sistema tributário.
  • 7:58 - 8:02
    Mas deixarei o Floyd falar sobre isso.
  • 8:04 - 8:06
    A próxima lição trata de humanos
  • 8:06 - 8:10
    e como conseguimos também
    pensar como as formigas.
  • 8:13 - 8:15
    "Umuntu ngumuntu ngabantu"
  • 8:15 - 8:19
    é um ditado da língua xhosa,
    da África do Sul,
  • 8:19 - 8:20
    que basicamente significa:
  • 8:20 - 8:24
    "Uma pessoa é uma pessoa
    através de outras pessoas".
  • 8:24 - 8:27
    Em outras palavras, ninguém é uma ilha.
  • 8:27 - 8:30
    Nos definimos com relação aos outros,
  • 8:30 - 8:34
    nos tornamos melhores
    por nossos gestos de cuidado
  • 8:34 - 8:37
    e pelo modo como cuidamos uns dos outros.
  • 8:38 - 8:39
    Essa é uma citação.
  • 8:39 - 8:42
    Talvez vocês já conheçam
    o conceito por outro termo,
  • 8:42 - 8:45
    que é "ubuntu", mais famoso.
  • 8:45 - 8:50
    Sobre ubuntu, Audrey Tang diz:
    "Todos têm habilidades diferentes,
  • 8:50 - 8:51
    ninguém é isolado,
  • 8:51 - 8:54
    e que com apoio mútuo,
    podemos nos completar".
  • 8:55 - 9:02
    Acho que essa seja uma visão humana
    mais próxima daquela das formigas,
  • 9:02 - 9:05
    que também é o significado de "ethos",
  • 9:05 - 9:06
    e como nós, humanos,
  • 9:06 - 9:11
    podíamos adotar a forma
    de trabalhar das formigas.
  • 9:13 - 9:16
    Mas para isso,
    precisamos atualizar o firmware.
  • 9:16 - 9:18
    Se não sabem o que é firmware,
  • 9:18 - 9:21
    trata-se de um programa
    instalado em uma placa-mãe.
  • 9:21 - 9:24
    Talvez vocês conheçam dos seus celulares.
  • 9:24 - 9:27
    Se já atualizou seu Android ou iOS,
  • 9:27 - 9:29
    modificou o sistema,
  • 9:29 - 9:32
    a atualização permite fazer,
    expressar e construir coisas
  • 9:32 - 9:34
    que antes não eram possíveis.
  • 9:34 - 9:37
    Um exemplo prático é que uma vez por ano
  • 9:37 - 9:40
    se faz uma atualização
    e aparecem novos emojis.
  • 9:41 - 9:42
    (Risos)
  • 9:43 - 9:46
    Mas a atualização de firmware
    que precisamos fazer
  • 9:50 - 9:51
    é um trabalho interno.
  • 9:51 - 9:54
    Nosso firmware...
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    é herdado de gerações, milênios,
  • 10:01 - 10:02
    e existe muita coisa no sistema.
  • 10:02 - 10:07
    O firmware, sendo mais claro, é o programa
    que roda entre nossas orelhas.
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    Muitas coisas foram herdadas,
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    sem serem mais relevantes nem úteis.
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    Digamos que há vários
    "formigamentos" no sistema,
  • 10:15 - 10:16
    (Risos)
  • 10:16 - 10:19
    com o perdão do trocadilho.
  • 10:19 - 10:23
    Para resolver esse formigamento
    precisamos de trabalho interno,
  • 10:23 - 10:27
    reestruturando a maneira como pensamos,
    e em nosso coração,
  • 10:27 - 10:29
    a maneira de enxergar o mundo.
  • 10:29 - 10:30
    Me sinto inspirado
  • 10:30 - 10:34
    que existam milhares de pessoas
    se prontificando a fazer esse trabalho,
  • 10:34 - 10:38
    porque assim como o caso do Cheetos,
    não conseguimos fazer tudo sozinhos.
  • 10:38 - 10:39
    E é necessário
  • 10:39 - 10:45
    revisitar programas que nem conhecemos
    que nos fazem trabalhar sem parar.
  • 10:46 - 10:49
    Especificamente, creio que precisamos
    de menos formigamento,
  • 10:49 - 10:50
    se me permitem,
  • 10:50 - 10:53
    para sairmos de uma situação
    e chegarmos a outra.
  • 10:53 - 10:58
    Então precisamos abandonar
    um pensamento banal,
  • 10:58 - 11:02
    de "como consigo me valorizar
    e valorizar meus conhecidos?"
  • 11:02 - 11:08
    e transformá-lo em "com o que posso
    contribuir para ajudar a todos?"
  • 11:08 - 11:12
    E com isso, agora posso explicar melhor
  • 11:12 - 11:17
    o motivo de ter abandonado
    meu antigo emprego ideal há seis anos.
  • 11:18 - 11:23
    Percebi que tinha um grande conhecimento
  • 11:23 - 11:26
    e mesmo que meu trabalho fosse importante,
  • 11:26 - 11:31
    e eu me empenhasse muito,
    eu não era eu mesmo.
  • 11:31 - 11:35
    Não demonstrava todo o valor
    que podia trazer para o mundo.
  • 11:35 - 11:39
    Essa é uma questão
    que tenho analisado por seis anos,
  • 11:39 - 11:44
    e que me envolveu não em um,
    nem dois, mas três negócios distintos.
  • 11:44 - 11:46
    A melhor maneira de explicar
  • 11:46 - 11:50
    é que um representa
    a minha contribuição para o mundo
  • 11:50 - 11:52
    com o lado esquerdo do meu cérebro,
  • 11:52 - 11:54
    outro com o lado direito,
  • 11:54 - 11:57
    e o outro é a contribuição do coração.
  • 11:58 - 12:02
    Muitas pessoas não entendem isso,
    e nem espero que entendam.
  • 12:02 - 12:05
    Não estou querendo permissão ou aprovação.
  • 12:05 - 12:07
    Sei que o que faço tem valor,
  • 12:07 - 12:09
    e assim como a formiga e o Cheetos,
  • 12:09 - 12:15
    estou concentrando toda minha energia
    em todos esses sentidos.
  • 12:16 - 12:20
    Minha pergunta é: qual o seu legado?
  • 12:20 - 12:23
    Quais são as partes
    que você esconde do mundo?
  • 12:24 - 12:27
    Como você pode valorizar todos nós?
  • 12:30 - 12:35
    Resumindo, é fazendo mais
    do que o necessário.
  • 12:35 - 12:37
    Em vez de cumprir a jornada diária,
  • 12:37 - 12:40
    para depois jogar Candy Crush
    ou maratonar algo na Netflix,
  • 12:40 - 12:42
    ou mesmo passar cinco horas
    nas redes sociais,
  • 12:42 - 12:45
    ou, como eu, mais de uma dessas opções,
  • 12:46 - 12:51
    reserve um tempo para investir nos outros
  • 12:51 - 12:55
    em vez de consumir
    o que outras pessoas criaram.
  • 12:55 - 12:59
    Há um ditado que diz: "Como passamos
    nossos dias é como passamos a nossa vida".
  • 12:59 - 13:01
    E com isso,
  • 13:01 - 13:04
    considerando que vocês têm
    16 horas por dia para gastar,
  • 13:04 - 13:06
    e que às vezes vocês dormem,
  • 13:06 - 13:11
    se navegarem nas redes uma hora por dia,
    lá se foram três semanas do ano.
  • 13:11 - 13:14
    Duas horas são dois meses e meio.
  • 13:14 - 13:18
    Tempo é a única coisa que não se recupera.
  • 13:18 - 13:24
    Espero que isso inspire vocês a tirar
    cinco ou até quinze minutos dessas horas
  • 13:24 - 13:26
    e contribuir com o que eu digo.
  • 13:27 - 13:33
    Uma outra pessoa que já falou
    sobre o "ubuntu" foi Nelson Mandela.
  • 13:35 - 13:38
    Ele diz: "A expressão não significa
    que não devemos enriquecer.
  • 13:38 - 13:43
    A questão é: você vai ajudar
    a sua comunidade?
  • 13:43 - 13:45
    Ajudá-la a prosperar?"
  • 13:45 - 13:48
    Acredito que ele falava
    de um sentido mais amplo:
  • 13:48 - 13:52
    físico, mental, espiritual, financeiro.
  • 13:53 - 13:55
    Mas falta uma coisa:
  • 13:55 - 13:57
    um jeito de praticar esse pensamento,
  • 13:57 - 14:00
    torná-lo fácil de lembrar
    durante nossa rotina,
  • 14:00 - 14:03
    porque "ubuntu" não é um conceito solto.
  • 14:04 - 14:07
    Me acompanhem nessa viagem,
  • 14:07 - 14:10
    prometo que vou ligar os pontos
    nos próximos slides.
  • 14:10 - 14:12
    A palavra que me veio foi "ante",
  • 14:12 - 14:15
    e para quem joga pôquer, vem daí,
  • 14:15 - 14:20
    quando em cada rodada
    todos têm que apostar uma quantia.
  • 14:20 - 14:23
    Acredito que precisamos
    de outra definição de "ante",
  • 14:23 - 14:27
    que em vez de significar
    o valor em dinheiro de cada aposta
  • 14:27 - 14:33
    passa a ser o valor com que cada um
    pode contribuir com o mundo.
  • 14:38 - 14:42
    Outra expressão é "aumentar a aposta",
  • 14:42 - 14:45
    que nada mais é
    do que "fazer a sua parte",
  • 14:45 - 14:48
    e é isso que eu quero deixar para vocês
  • 14:48 - 14:51
    pensarem no que significa
    "fazer a sua parte".
  • 14:51 - 14:55
    Para mim, é fazer mais
    do que o necessário.
  • 14:55 - 14:58
    Em outras palavras, façam o que tem valor
  • 14:58 - 15:00
    além daquilo que o mundo prega,
  • 15:00 - 15:03
    mesmo se outras pessoas
    ainda não reconheçam.
  • 15:04 - 15:06
    E uma pergunta justa seria:
  • 15:06 - 15:08
    "Como vou saber?"
  • 15:09 - 15:14
    Respondo que todos têm
    o mesmo conhecimento
  • 15:14 - 15:18
    e que se vocês refletirem e pensarem,
  • 15:18 - 15:21
    saberão que há algo dentro de vocês,
    uma voz, que se ouvirem,
  • 15:21 - 15:22
    dirá o que é.
  • 15:22 - 15:26
    E se vocês não a escutarem,
    prestem mais atenção.
  • 15:27 - 15:30
    Uma dica: se há uma coisa
    que sempre quiseram fazer,
  • 15:30 - 15:32
    ou sabem que conseguem mas não fazem,
  • 15:32 - 15:34
    ponham a mão na massa.
  • 15:34 - 15:39
    E rapidamente, só como gancho,
  • 15:39 - 15:41
    eu pensava em formigas e em energia,
  • 15:41 - 15:44
    e Einstein formulou E=mc²,
  • 15:44 - 15:47
    então eu associei "formiga"
    e "fórmula de Einstein".
  • 15:47 - 15:50
    E se isso não basta para acreditar,
  • 15:50 - 15:55
    mas Gandhi também disse:
    "Devemos ser a mudança que queremos".
  • 15:55 - 15:58
    E na minha opinião,
    isso incorpora essa mentalidade.
  • 15:58 - 16:00
    Como incorporar a energia das formigas?
  • 16:02 - 16:05
    Atualmente nós temos que enfrentar
    problemas bem sérios,
  • 16:05 - 16:07
    aparentemente impossíveis,
  • 16:07 - 16:11
    e que exigem tudo de nós.
  • 16:12 - 16:18
    As apostas aumentam
    nos jogos de pôquer,
  • 16:18 - 16:22
    o mundo e os problemas
    ficam mais complexos.
  • 16:22 - 16:26
    Creio que seja a hora
    de "formigarmos" nossa energia.
  • 16:27 - 16:29
    A pergunta que fica é:
  • 16:29 - 16:31
    como vocês vão "formigar"?
Title:
Lições que podemos aprender com as formigas para mudarmos o mundo | Josh Leslie | TEDxWindsor
Description:

Nessa palestra TEDx, Josh Leslie resume, além de pesquisas científicas recentes a respeito das formigas, diversas lições capazes de ajudar aqueles que querem melhorar seus comportamentos e, de quebra, o mundo. Como será que as formigas podem nos ensinar a encarar os complicados problemas do mundo e ao mesmo tempo nos inspirar a tomar a iniciativa para tentar solucioná-los? Se você anda "formigando" quanto ao aquecimento global ou quanto a outro problema, seja ele social, político ou econômico, e se sente desanimado para tomar alguma iniciativa, verá que vale a pena reservar um tempo para assistir a essa palestra.

Agradecimentos ao Dr. Chris Reid (com seu trabalho feito no Instituto de Tecnologia de Nova Jersey) e ao Dr. Matthew Lutz (com trabalho concluído na Universidade de Princeton) pela foto da ponte viva de formigas do gênero Eciton e ao Prof. Ofer Feinerman (com trabalho feito em conjunto com sua equipe e seus colegas no Instituto de Ciências Weizmann) pelo vídeo sobre mirmecologia. Josh Leslie trabalhou por mais de uma década na administração de ética em pesquisa, um campo desconhecido para muitas pessoas, ajudando órgãos de supervisão dos quais muita gente nunca ouviu falar a respeito, de forma melhor e mais rápida, tarefas que muita gente ignora. Ansiando por grandes mudanças, e não por mudanças a passos de formiga, depois de passar mais de dez anos na área de pesquisa do sistema de saúde em Halifax, Nova Escócia, tanto na Rede de Atenção à Saúde do Hospital Universitário quanto no SickKids, departamento de pediatria, ambos em Toronto, Ontário, ele passou a se concentrar no empreendedorismo em 2013. Atualmente, enquanto inovador social e catalisador de mudanças, investe tempo e energia em três áreas bem diferentes, que acredita poder trazer maiores mudanças. Por meio da Stewardly, sua empresa de software com fins sociais, ele luta para fornecer medicamentos e equipamentos melhores para as pessoas que mais precisam, reduzindo o tempo gasto para que as inovações cheguem aos sistemas de saúde. Além disso, Josh atua como chefe de planejamento estratégico da Poutination, empresa que fundou ao lado de Ravi Supaul. Juntos, a missão é atingir a paz mundial através do poutine, um tradicional prato franco-canadense que virou fenômeno global, cujo amor no preparo aproxima pessoas que levam diferentes estilos de vida e que vêm das mais variadas partes do mundo. Por fim, por meio da ALLony™, uma incubadora para empreendedores, Josh e sua equipe ajudam coaches, curandeiros, intuitivos e outros profissionais "da luz" a encontrar e auxiliar as mil pessoas no mundo que cada um pode alcançar e amparar.

Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais visite http://ted.com/tedx

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
16:32

Portuguese, Brazilian subtitles

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