Vamos digitalizar todo o planeta com o LiDAR
-
0:02 - 0:05O lugar mais impressionante que já visitei
-
0:05 - 0:07foi a floresta tropical
de Mosquitia, nas Honduras. -
0:07 - 0:10Já fiz investigações arqueológicas
por todo o mundo, -
0:10 - 0:13e pensava já saber o que esperar
ao aventurar-me na selva, -
0:13 - 0:15mas estava enganado.
-
0:15 - 0:17Pela primeira vez na vida, aliás.
-
0:17 - 0:20(Risos)
-
0:20 - 0:23Para começar, é gélido.
-
0:23 - 0:26São 30 graus, mas ficamos encharcados
por causa da humidade, -
0:26 - 0:30e as copas das árvores são tão espessas
que a luz do sol nunca chega ao solo. -
0:30 - 0:32Não conseguimos estar secos.
-
0:32 - 0:35Percebi logo que não tinha
levado roupas suficientes. -
0:37 - 0:41Na primeira noite, sentia coisas
a mexer-se por baixo da minha rede, -
0:41 - 0:46criaturas desconhecidas a arrastar-se,
a mordiscar o tecido fino de "nylon". -
0:46 - 0:49Era quase impossível dormir
com todo aquele barulho. -
0:49 - 0:51A selva é barulhenta.
Incrivelmente barulhenta. -
0:51 - 0:54É como estar no centro
de uma cidade frenética. -
0:55 - 0:57À medida que a noite passava,
-
0:57 - 1:00ia ficando cada vez mais frustrado
com a dificuldade em dormir, -
1:00 - 1:02sabendo que teria
um longo dia pela frente. -
1:02 - 1:05Quando finalmente acordei ao amanhecer,
-
1:05 - 1:08a sensação das coisas invisíveis
era demasiado real. -
1:08 - 1:10Havia marcas de cascos, marcas de patas,
-
1:10 - 1:13rastos de cobras por toda a parte.
-
1:13 - 1:15O que ainda é mais chocante,
-
1:15 - 1:18é que tínhamos visto
aqueles mesmos animais à luz do dia, -
1:18 - 1:21e eles não tinham nenhum medo de nós.
-
1:21 - 1:23Nunca tinham visto pessoas,
-
1:23 - 1:26não tinham razão para ter medo.
-
1:27 - 1:31Quando me dirigia à cidade desconhecida
— a razão para eu ali estar — -
1:31 - 1:34reparei que aquele era o único lugar
em que já estivera -
1:34 - 1:37onde não vira
nem um só pedaço de plástico. -
1:37 - 1:40Tal era o seu isolamento.
-
1:40 - 1:42Talvez seja surpreendente
-
1:42 - 1:47que ainda haja locais no planeta
que os seres humanos não tocaram, -
1:47 - 1:48mas é verdade.
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1:49 - 1:53Ainda há centenas de locais
que as pessoas não pisam há séculos -
1:53 - 1:55ou talvez nunca tenham pisado.
-
1:57 - 2:00É uma época incrível
para um arqueólogo. -
2:00 - 2:03Temos ferramentas e tecnologia
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2:03 - 2:06suficientes para compreender
o planeta como nunca. -
2:06 - 2:09Apesar disso, estamos a ficar sem tempo.
-
2:09 - 2:14A crise climática ameaça destruir
o nosso património ecológico e cultural. -
2:16 - 2:18Sinto uma urgência no meu trabalho
-
2:18 - 2:20que não sentia há 20 anos.
-
2:21 - 2:24Como podemos documentar tudo isto
antes que seja tarde demais? -
2:25 - 2:28A minha formação
é de arqueologia tradicional -
2:28 - 2:31que usa as mesmas metodologias
dos anos 50. -
2:32 - 2:34Tudo isso mudou em julho de 2009,
-
2:34 - 2:36em Michoacán, no México.
-
2:37 - 2:39Eu estava a estudar o antigo
Império Purépecha, -
2:39 - 2:42contemporâneo do Império Azteca,
-
2:42 - 2:44menos conhecido,
mas igualmente importante. -
2:44 - 2:46Duas semanas antes, a minha equipa
-
2:46 - 2:48tinha documentado
uma povoação desconhecida, -
2:48 - 2:52por isso estávamos
a cartografar penosamente -
2:52 - 2:54fundações de edifícios, manualmente
-
2:54 - 2:56— eram às centenas.
-
2:56 - 3:00O protocolo arqueológico de base
é encontrar os limites da povoação -
3:00 - 3:02para saber com o que é
que estamos a lidar. -
3:02 - 3:05Foi o que os meus alunos
me convenceram a fazer. -
3:06 - 3:10Assim, agarrei numas barras de cereais,
água, um "walkie talkie" -
3:10 - 3:12e parti sozinho, a pé,
-
3:12 - 3:16esperando encontrar «o limite»
em poucos minutos. -
3:16 - 3:18Passaram-se minutos
-
3:18 - 3:20Passou-se uma hora.
-
3:20 - 3:22Finalmente, cheguei
ao outro lado do «malpaís». -
3:23 - 3:27Oh! Havia fundações de antigos edifícios
por todo o lado. -
3:27 - 3:29Seria uma cidade?
-
3:29 - 3:30Oh, bolas!
-
3:30 - 3:31(Risos)
-
3:31 - 3:33É uma cidade!
-
3:34 - 3:37Acontece que essa povoação
aparentemente pequena -
3:37 - 3:40era uma antiga megalópole urbana,
-
3:40 - 3:43com 26 quilómetros quadrados de área,
-
3:43 - 3:47com tantas fundações de edificações
como em Manhattan nos dias de hoje. -
3:47 - 3:50Era uma povoação arqueológica tão grande
-
3:50 - 3:53que eu levaria décadas
a estudar exaustivamente, -
3:53 - 3:55todo o resto da minha carreira.
-
3:56 - 4:01Mas não era assim que queria
passar o resto da minha carreira, -
4:01 - 4:03(Risos)
-
4:03 - 4:05a suar, exausto,
-
4:05 - 4:08a apaziguar estudantes cheios de «stress»,
-
4:09 - 4:10(Risos)
-
4:10 - 4:13a lançar pedaços de sanduíches
de manteiga de amendoim e geleia -
4:13 - 4:14aos cães selvagens,
-
4:15 - 4:16o que, aliás, é inútil
-
4:16 - 4:19porque os cães mexicanos
detestam manteiga de amendoim. -
4:19 - 4:21(Risos)
-
4:22 - 4:25Só de pensar nisso
vinham-me as lágrimas aos olhos. -
4:26 - 4:28Então, voltei para casa no Colorado,
-
4:28 - 4:30e bati à porta de um colega.
-
4:30 - 4:33«Tem de haver uma forma melhor, pá.»
-
4:34 - 4:36Ele perguntou se eu já ouvira falar
-
4:36 - 4:39da nova tecnologia LiDAR.
-
4:39 - 4:40Fiz uma pesquisa.
-
4:40 - 4:43O LiDAR emite uma rede densa
de pulsos de raios «laser» -
4:44 - 4:46de um avião para à superfície do solo.
-
4:46 - 4:49O resultado é uma digitalização
de alta resolução -
4:49 - 4:52da superfície terrestre
e de tudo o que se encontra sobre ela. -
4:52 - 4:53Não é uma imagem,
-
4:53 - 4:57é um conjunto de pontos,
densos e tridimensionais. -
4:57 - 5:00Tínhamos dinheiro suficiente
para a digitalização, -
5:00 - 5:01por isso, decidimos fazê-la.
-
5:01 - 5:04A empresa foi ao México,
fizeram o voo com o LiDAR -
5:04 - 5:06e enviaram-nos os dados obtidos.
-
5:07 - 5:11Durante os meses seguintes,
aprendi a fazer desmatação digital, -
5:11 - 5:14eliminando árvores, arbustos
e restante vegetação -
5:14 - 5:18para descobrir a antiga
paisagem cultural por baixo. -
5:18 - 5:21Quando vi a primeira visualização,
-
5:21 - 5:22comecei a chorar,
-
5:23 - 5:25o que pode ser
um grande choque para vocês -
5:25 - 5:27dado parecer muito homem.
-
5:28 - 5:29(Risos)
-
5:30 - 5:32Em apenas 45 minutos de voo,
-
5:32 - 5:35o LiDAR recolheu
a mesma quantidade de dados -
5:35 - 5:38que eu demoraria décadas
a recolher manualmente: -
5:38 - 5:42as fundações de todas as casas,
edifícios, ruas e pirâmides, -
5:42 - 5:44com um pormenor fantástico,
-
5:44 - 5:48representando a vida
de milhares de pessoas -
5:48 - 5:51que tinham vivido, amado
e morrido naquele espaço. -
5:51 - 5:55Além disso, a qualidade das informações
-
5:55 - 5:58não tinha comparação com a tradicional
a investigação arqueológica. -
5:58 - 6:01Era muito, mas muito melhor.
-
6:01 - 6:05Percebi que esta tecnologia ia mudar
todo o trabalho de terreno da arqueologia -
6:05 - 6:07nos anos vindouros...
-
6:07 - 6:09e mudou mesmo.
-
6:10 - 6:13O nosso trabalho chamou a atenção
de um grupo de cineastas -
6:13 - 6:17que estavam à procura duma lendária
cidade perdida nas Honduras. -
6:17 - 6:19Não cumpriram o seu objetivo,
-
6:19 - 6:22mas, em vez disso, documentaram
uma cultura desconhecida, -
6:22 - 6:26sepultada no meio
de uma floresta virgem tropical -
6:26 - 6:28usando o LiDAR.
-
6:29 - 6:31Concordei em ajudá-los
a interpretar os dados, -
6:31 - 6:35razão por que me encontrei metido
de novo na selva de Mosquitia, -
6:35 - 6:38isenta de plásticos e cheia
de animais curiosos. -
6:39 - 6:42O nosso objetivo era verificar
se as características arqueológicas -
6:42 - 6:44que tínhamos identificado no LiDAR
-
6:44 - 6:46existiam de facto no terreno,
-
6:46 - 6:47e lá estavam.
-
6:49 - 6:53Onze meses depois, voltei
com uma excelente equipa de arqueólogos -
6:54 - 6:56patrocinada pela
National Geographic Society -
6:56 - 6:58e pelo governo hondurenho.
-
6:58 - 7:02Num mês, escavámos mais de 400 objetos
-
7:02 - 7:05daquilo a que agora chamamos
a Cidade do Jaguar. -
7:06 - 7:11Sentíamos a responsabilidade moral e ética
de proteger este sítio tal como estava, -
7:11 - 7:13mas, pouco tempo depois
de lá estarmos, -
7:13 - 7:15as coisas mudaram inevitavelmente.
-
7:15 - 7:18Desaparecera a estreita pista de cascalho
-
7:18 - 7:20onde o helicóptero tinha aterrado
pela primeira vez. -
7:21 - 7:23A vegetação tinha sido limpa
e as árvores cortadas -
7:24 - 7:27para criar uma zona de aterragem maior
para vários helicópteros ao mesmo tempo. -
7:28 - 7:29Sem a vegetação,
-
7:29 - 7:31logo após uma única estação das chuvas,
-
7:31 - 7:35os antigos canais que tínhamos
visto na digitalização do LiDAR -
7:35 - 7:37estavam danificados ou destruídos.
-
7:37 - 7:41O Éden que eu descrevera
em breve tinha uma grande clareira, -
7:41 - 7:43um acampamento central, iluminação,
-
7:43 - 7:45e uma capela ao ar livre.
-
7:45 - 7:48Por outras palavras, apesar
dos nossos melhores esforços -
7:48 - 7:50para proteger o sítio tal como ele era,
-
7:50 - 7:52as coisas mudaram.
-
7:52 - 7:57A digitalização inicial do LiDAR
desta Cidade do Jaguar -
7:57 - 8:02é o único registo deste local
tal como existia ainda há poucos anos. -
8:04 - 8:05Falando de modo geral,
-
8:05 - 8:07isto é um problema para os arqueólogos.
-
8:08 - 8:11Não podemos estudar uma área
sem a alterar, seja como for -
8:11 - 8:14e, de qualquer modo,
o planeta está a mudar. -
8:14 - 8:17Os sítios arqueológicos são destruídos.
-
8:17 - 8:19Perde-se a História.
-
8:20 - 8:22Ainda este ano, observámos horrorizados
-
8:22 - 8:25a Catedral de Notre-Dame
a desaparecer em chamas. -
8:25 - 8:29A agulha icónica caiu
e pouco resta do teto. -
8:30 - 8:34Milagrosamente, o historiador de arte
Andrew Tallon e os seus colegas -
8:34 - 8:37tinham digitalizado a catedral
em 2010, usando o LiDAR. -
8:38 - 8:42Na altura, o objetivo era perceber
como tinha sido construído o edifício. -
8:43 - 8:47Agora, essa digitalização é o registo
mais completo da catedral -
8:47 - 8:50e será um elemento valiosíssimo
na sua reconstrução. -
8:51 - 8:53Não previram o incêndio
-
8:53 - 8:56nem previram como seria utilizada
a digitalização, -
8:56 - 8:58mas ainda bem que a fizeram.
-
8:58 - 9:01Temos a convicção de que o nosso
património cultural e ecológico -
9:01 - 9:03durará para sempre.
-
9:03 - 9:04Não é verdade.
-
9:05 - 9:08Organizações como o SCI-Arc
e a Virtual Wonders -
9:08 - 9:10estão a fazer um trabalho extraordinário
-
9:10 - 9:13de registo dos monumentos
históricos mundiais, -
9:14 - 9:17mas não existe nada semelhante
para as paisagens da Terra. -
9:18 - 9:20Já perdemos 50% das florestas tropicais.
-
9:21 - 9:24Perdemos sete milhões de hectares
de florestas, por ano. -
9:24 - 9:28E a subida do nível do mar tornará
totalmente irreconhecíveis -
9:28 - 9:31cidades, países e continentes.
-
9:32 - 9:35Se não tivermos um registo destes locais,
-
9:35 - 9:38ninguém, no futuro,
saberá que eles existiram. -
9:38 - 9:42Se a Terra é o Titanic,
já embatemos no icebergue, -
9:42 - 9:46estamos todos no convés
e a orquestra está a tocar. -
9:46 - 9:51A crise climática ameaça destruir
o nosso património cultural e ecológico -
9:51 - 9:53em poucas décadas.
-
9:53 - 9:57Mas ficar de braços cruzados
sem fazer nada não é opção. -
9:58 - 10:01Não devemos salvar tudo o que pudermos
nos barcos salva-vidas? -
10:02 - 10:04(Aplausos)
-
10:10 - 10:13Olhando para as minhas digitalizações
das Honduras e do México, -
10:13 - 10:17torna-se claro que precisamos
de digitalizar, sem parar, -
10:17 - 10:19tudo o que seja possível,
-
10:19 - 10:21enquanto pudermos.
-
10:21 - 10:24Foi isso que inspirou o Earth Archive,
-
10:24 - 10:26um esforço científico sem precedentes,
-
10:26 - 10:29a digitalizar todo o planeta
com o LiDAR, -
10:29 - 10:31começando pelas áreas mais ameaçadas.
-
10:32 - 10:35São três os objetivos.
-
10:35 - 10:40Número um: criar um registo de referência
da Terra, tal como existe hoje -
10:40 - 10:43para mitigar de forma mais eficaz
a crise climática. -
10:44 - 10:47Para medir as alterações
precisamos de dois conjuntos de dados: -
10:47 - 10:49um antes e um depois.
-
10:49 - 10:54Neste momento, não temos um conjunto
de dados de alta resolução para o antes -
10:54 - 10:55para a maior parte do planeta,
-
10:56 - 10:58por isso, não podemos medir as alterações
-
10:58 - 11:01e claro, não podemos avaliar
qual dos nossos esforços atuais -
11:01 - 11:02de combate à crise climática
-
11:02 - 11:05tem o impacto mais positivo.
-
11:06 - 11:10Número dois: criar um planeta virtual
-
11:11 - 11:15para que os cientistas
possam estudar a nossa paisagem atual. -
11:15 - 11:19Os arqueólogos como eu podem
procurar povoações desconhecidas. -
11:20 - 11:22Os ecologistas podem estudar
a dimensão das árvores, -
11:22 - 11:25a composição e a idade das florestas.
-
11:25 - 11:27Os geólogos podem estudar a hidrologia,
-
11:27 - 11:29as falhas, as perturbações.
-
11:30 - 11:32As possibilidades são infinitas.
-
11:32 - 11:36Número três: preservar
um registo do planeta -
11:36 - 11:38para que os netos dos nossos netos
-
11:38 - 11:44possam reconstruir e estudar
o património cultural perdido, no futuro. -
11:45 - 11:48À medida que a ciência
e a tecnologia progridem, -
11:48 - 11:51eles poderão aplicar novas ferramentas,
novos algoritmos, -
11:51 - 11:55até a IA na digitalização
LiDAR feita hoje, -
11:55 - 11:58e fazer perguntas que nós
não conseguimos formular atualmente. -
12:00 - 12:01Tal como em Notre-Dame,
-
12:01 - 12:06não sabemos como serão
usados estes registos. -
12:06 - 12:09Mas sabemos que serão
extremamente importantes. -
12:10 - 12:14O Earth Archive é o melhor presente
para as futuras gerações, -
12:15 - 12:17porque, verdade seja dita,
-
12:18 - 12:21não viverei o suficiente
para ver o seu pleno impacto, -
12:21 - 12:22e vocês também não.
-
12:24 - 12:26É exatamente por isso
que vale a pena fazê-lo. -
12:27 - 12:31O Earth Archive é uma aposta
no futuro da Humanidade. -
12:31 - 12:35É uma aposta de que, todos juntos,
coletivamente, -
12:35 - 12:38enquanto pessoas e enquanto cientistas,
-
12:38 - 12:41enfrentaremos a crise climática
-
12:41 - 12:43e optaremos por fazer o que está certo,
-
12:44 - 12:46não apenas para nós, hoje,
-
12:47 - 12:50mas em homenagem a todos
os que vieram antes de nós -
12:50 - 12:54e em prol das gerações futuras
-
12:54 - 12:57a quem transmitimos o nosso legado.
-
12:57 - 12:58Obrigado.
-
12:59 - 13:01(Aplausos)
- Title:
- Vamos digitalizar todo o planeta com o LiDAR
- Speaker:
- Chris Fisher
- Description:
-
Temos arquivos de filmes, de jornais, até de sementes — que tal se pudéssemos fazer um arquivo de toda a superfície da Terra? Baseando-se na sua experiência de cartografia de uma antiga cidade na selva hondurenha, o arqueólogo Chris Fisher defende a digitalização de todo o planeta com o LiDAR — uma tecnologia que usa «lasers» disparados de um avião para cartografar o solo — a fim de preservar o nosso património cultural e ecológico.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 13:15
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