[Attitude Live]
[Música]
60% dos deficientes vivem em municípios e cidades ao longo da Ásia e do Pacífico,
mas aqui em Hanoi eu me destaco,
isso porque os deficientes não são vistos como parte da vida diária.
[música]
E qual é o papel que as emissoras e os produtores gostam que eu represente?
[música]
A Associação Asiática de Emissoras.
É uma das maiores e mais poderosas organizações de televisão governamental.
[música]
É ótimo que os 700 representantes dessa conferência estejam
ávidos por encontrar uma forma de serem capazes de desempenhar um papel
na mudança da atitude em suas comunidades.
[música]
As pessoas com deficiências de onde você vem costumam aparecer na televisão?
Pra falar a verdade, não muito.
Eu gostaria que aparecessem mais, mas isso não acontece,
e acho que a culpa é nossa, da mídia,
e em parte eu acho que eles hesitam em se expor.
Somos as pessoas que desfazem uma série de mitos, sabe,
somos as pessoas que contam ao povo.
Acho que é isso o que a mídia faz, ela tenta criar pontes sobre abismos
para unir as pessoas.
Então eu acho que a mídia tem um grande papel, não apenas para capacitar deficientes
mas em muitas áreas,
principalmente dando poder ao povo.
O que eu tiro disso é:
não basta apenas aos deficientes chamarem a atenção na mídia,
precisamos liderar.
Com a combinação das transmissões tradicionais com novas tecnologias,
conseguimos uma oportunidade para criar mais canais do que nunca
e elevar a consciência de pessoas com deficiências.
O fato é que estamos entrando numa nova era que nos dá grandes oportunidades.
[AttitudeLive]