Levante a mão
quem já entrou em um relacionamento
porque se apaixonou?
Muito bem!
Quantos já terminaram e disseram à pessoa:
"Você não me merece".
Ah-ha!
"Na verdade,
nem sei como me apaixonei por você."
É, eu sei.
Você estava louco de amor, não é?
No meu trabalho,
como coach de relacionamento,
os clientes me procuram
com problemas de relacionamento.
Uma cliente quer que eu avalie
seu relacionamento.
Ela está namorando há mais de quatro anos.
Sem aliança de compromisso,
nem de noivado,
nem conversas sobre casamento.
E para piorar,
ele a está traindo.
Ela quer saber
se deve continuar no relacionamento
ou terminar com ele.
Então pergunto: "Quantas
vezes ele te traiu?"
Ela responde: "Pelo menos quatro vezes".
Quando uma mulher diz:
"Pelo menos quatro vezes",
multiplique por dois.
Foram oito vezes.
"Você o ama?"
"Sim", ela responde.
"Ele te ama?"
"Ele diz que sim,
mas a atitude não mostra isso."
"Qual atitude em especial?"
"A traição."
"Se você amasse alguém,
você trairia a pessoa?
Se você realmente amasse alguém,
você trairia a pessoa
pelo menos quatro vezes
multiplicadas por dois?"
Ela diz: "Não".
Se sua resposta é "não",
então você sabe o que fazer.
O amor verdadeiro que não é
sustentado pela atitude certa
não é amor verdadeiro.
Outro cliente diz
que está feliz no relacionamento,
ele ama a namorada,
mas está traindo-a com uma mulher casada,
e os dois estão apaixonados.
Ele não sabe como foi parar
nessa situação.
Eu digo: "Você sabe como
foi para nessa situação.
Você mudou o foco
da sua namorada para outra pessoa.
Dividiu sua atenção e suas emoções.
Alguém que tinha prioridade
máxima no seu coração
perdeu essa posição.
Foi assim que você foi parar
nessa bagunça.
O que você quer fazer?"
Ele diz que queria que a mulher
casada resolvesse a situação.
"O que você quer dizer com isso?"
Toda vez que ela está com o marido,
ela sempre pensa nele,
e ele não quer que o marido suspeite
para que ele possa continuar com o caso.
E eu digo: "Espere aí!
Você quer continuar tendo
um caso com essa mulher?"
Ele responde: "Sim".
Eu digo: "Sério?
Como sua namorada se sentiria?
Coloque-se no lugar dela.
Você tem um namorado que diz
que está feliz com você,
que está apaixonado por você,
mas, ao mesmo tempo,
está te traindo com outra pessoa
por quem se apaixonou.
Você consegue de fato amar
duas pessoas ao mesmo tempo?"
Ele responde:
"Eu não quero nenhuma mudança.
Só quero que a situação permaneça assim.
Quero as duas mulheres na minha vida".
E eu digo: "Uau!
Você é igual ao slogan do McDonald's:
você ama muito tudo isso.
Não é?"
O amor é poderoso.
De acordo com uma pesquisa,
nove em cada dez norte-americanos
mencionaram o amor como um fator
importante para se casar.
Outras estatísticas mostram
que 50% dos primeiros casamentos,
67% dos segundos casamentos
e impressionantes 73%
de terceiros casamentos
terminam em divórcio.
A questão é:
se o amor é um fator importante
que influencia as pessoas a se casarem,
por que não sustenta o casamento?
Como não consegue manter a relação?
Quando examinamos o amor em um término,
acredito que uma dessas
três coisas aconteceu.
Um:
não havia amor
no início do relacionamento;
dois:
algo maior que o amor arruinou
o relacionamento;
ou três:
o amor diminuiu.
Entendo quando você sente
que seu amor está diminuindo
e você diz ao seu parceiro:
"Eu não estou te amando agora",
especialmente durante a refeição,
quando seu parceiro começa a perguntar
por que você comeu o último
pedaço da torta:
"Se você me amasse,
teria me deixado comer".
É isso que vocês dizem, não é?
Da mesma forma,
acredito que não há nada maior que o amor,
que possa destruir um relacionamento,
absolutamente nada;
se o casal realmente se ama.
E é sobre isso que quero
falar com vocês hoje:
amor verdadeiro.
Existem diferentes tipos de amor por aí.
Você tem o amor "philia",
que é o amor fraternal.
É o que você compartilha
com sua família, seus amigos ou colegas.
Outro amor é o eros.
É o amor sexual.
Dá a sensação de excitação.
É o que você sente
quando vê uma pessoa sexy
passando por você
e você pensa: "Oh, oh, ma ma ma ma".
Não consegue parar de olhar.
Não consegue se conter.
Começa a fantasiar e imaginar
de tudo com a pessoa.
Você está tendo o tipo eros de amor.
O outro é o que Mary J. Blige
chama de "amor real".
Vocês conhecem a música:
♪ Amor real, estou buscando um amor real,
alguém para fazer meu coração
sentir o amor real. ♪
Ainda estamos tentando entender
o que ela quis dizer com "amor real".
Todos esses tipos de amor
não conseguem sustentar uma relação.
Não conseguem manter a relação.
Mas o amor verdadeiro,
que a Bíblia também descreve
como amor ágape,
consegue manter o relacionamento,
consegue mantê-lo por um longo tempo.
O que é o amor verdadeiro?
O amor verdadeiro é passional.
Temos duas palavras
independentes, paixão e amor,
unidas para formar uma definição forte.
A paixão é a força
que impulsiona o amor por algo;
é o fluxo que mantém o amor.
O amor sem paixão é
como um corpo sem alma.
É como um carro sem motor.
Nenhum movimento acontece.
E caso você esteja pensando
em como saber se alguém realmente te ama,
ou se você ama realmente alguém:
sacrifício.
O sacrifício pelo outro indica
se vocês se amam de verdade.
E o sacrifício é abrir mão de algo
por outra coisa
que é muito mais importante.
Como abrir mão do pedaço de torta
para sua namorada, que é mais importante.
Ou liberar algo que você tem
em troca de outra coisa que você ama.
Foi exatamente isso que Deus fez
quando libertou e sacrificou
seu filho único, Jesus,
para nos ter.
"Porque Deus amou tanto o mundo
que deu Seu único Filho,
quem crer Nele não perecerá,
mas terá vida eterna."
Deus demonstrou o amor verdadeiro -
o amor ágape.
Amor cheio de paixão e sacrifício.
Eu tive oportunidade de demonstrar
meu verdadeiro amor.
Eu estava na faculdade,
e gostava de engajar as pessoas
para se conhecerem,
e eu fazia isso dando festas.
Se você sabe alguma coisa sobre dar festas
é que quanto mais mulheres você convidar,
mais homens vão querer ir,
gastar dinheiro no bar,
comprar bebidas, garrafas.
Então meu objetivo, toda vez,
era ter muitas mulheres na festa.
Mas isso abre a porta para sempre ter
mulheres em volta de mim.
Eu me lembro que, depois de uma festa,
três mulheres que não se conheciam
disseram que queriam passar
a noite na minha casa.
Elas acordaram de manhã,
uma delas fez café da manhã para mim.
A outra ficou com ciúmes.
Foi até a cozinha. Pegou comida.
Voltou. Começou a me alimentar.
A terceira disse: "Que doideira.
Devo me juntar a vocês ou não?"
E eu pensando: "É um sonho".
Mas não, é realidade.
Estou como o Hugh Hefner
na minha casa com as coelhinhas.
Mas aquilo durou pouco,
porque eu conheci uma garota
por quem realmente me apaixonei,
e ela também se apaixonou por mim.
Mas ela não gosta do meu estilo de vida.
Não quer competir
com nenhuma outra mulher.
Isso é um impasse para ela,
e, é claro, uma situação
complicada para mim
porque isso significa que terei
que parar de dar festas
e passar tempo com outras mulheres
para conseguir ficar com ela.
Então comecei a analisar a situação.
O que eu vou fazer?
Quem ou o que devo escolher?
Ela ou elas? Elas ou ela?
Esse foi o meu momento "kairós".
Meu momento de decisão.
Foi aí que o amor verdadeiro
e o sacrifício entraram em jogo.
Tomei uma decisão e fiz o sacrifício
de desistir de dar festas
e de passar meu tempo com outras mulheres
para poder ficar com essa garota
que eu realmente amava.
Alguns anos depois,
nos casamos e temos dois filhos lindos.
O amor verdadeiro é o único tipo de amor
que pode manter e sustentar
um relacionamento.
Ele ajuda a fazer o sacrifício final,
parar de fazer joguinhos,
eliminar hábitos destrutivos
e buscar ajuda quando puder
para obter ferramentas e conhecimento
para ter um relacionamento saudável.
É por causa dos problemas
de relacionamentos das pessoas
que escrevi meu livro:
"Revelações do Relacionamento -
O que você não sabe sobre encontrar
e manter o verdadeiro amor".
Aconselho todos vocês
a encontrar e praticar o amor
verdadeiro em seu relacionamento.
Um viva à sua melhoria!
(Aplausos)