Bem-vindo a este vídeo! Estou muito animado para falar aqui sobre igreja. Eu tenho Justin, eu tenho Brooke, e tenho o pequeno Zion (Sião) conosco, o mais novo entre quatro filhos. E nós queremos conversar sobre igrejas. Acabei de lançar um novo livro, chamado: "O Chamado de Jesus" e estou empolgado com isso. E eu realmente acredito que é hora de vermos um novo movimento, quando se trata de vermos novas, orgânicas, poderosas comunhões em casas iniciarem. Antes de ouvirmos a história deles, sobre o que eles têm visto, eu quero dizer que, há muitos anos, quando fui apresentado à igreja doméstica, igreja orgânica ou igreja simples, há muitos nomes para isso. Eu fazia parte de uma rede de igreja simples na Europa, antes de virmos à América. Havia muitas, muitas coisas que eram boas nisso, mas quando eu dei uma olhada ao redor, em muito daquilo, eu senti que algo estava em falta e algumas das coisas que vi foi que, em alguns desses círculos, falamos muito sobre a importância de ter uma estrutura orgânica. E eu acredito nisso. Mas, não conversamos muito sobre o vinho que é colocado nos odres (Lucas 5:37-39). Você pode ter um bom odre, mas se você colocar um vinho errado nele, isso não muda nada. E o que eu realmente vejo agora, espero também que isso fique claro no meu novo livro, é que de verdade primeiramente se trata de um avanço com relação à vida. É sobre o evangelho, é sobre discipulado, é sobre libertar as pessoas de verdade, curar doentes, expulsar demônios e tudo isso; mas quando esse aspecto estiver certo, se você colocá-lo no sistema antigo, você irá quebrá-lo. Mas se você colocá-lo em uma boa estrutura, você o multiplicará. E é sobre isso que queremos falar aqui. Então, espero que você esteja pronto. Vocês tiveram uma história maravilhosa antes disso. Vocês experimentaram Deus. Vocês estiveram em uma viagem missionária na África e no Nepal. Vocês estiveram por toda parte. Mas 18 meses atrás vocês realmente começaram com comunhões em casas. As comunhões em casa não eram o foco. O foco era: "Vamos fazer discípulos". Vocês podem contar o que os levou até isso e então um pouco sobre o que aconteceu? - Percebemos que havia uma falta nas pessoas, no corpo de Cristo, na verdade, em obedecer a Jesus. Que era algo muito baseado em conhecimento. Então nós pegamos isso, como que sobre nós mesmos. Sentimos que o Senhor estava nos pedindo para levarmos pessoas à nossa casa para discipulado, o que mais tarde acabou se tornando em verdadeiras igrejas, o que é ótimo, porque o mandamento é fazer discípulos. Então, quando trouxemos as pessoas, percebemos que elas tinham uma falta em muitos dos fundamentos da fé. Não só as pessoas não tinham entendido como compartilhar a sua própria fé, como também elas mesmas não tinham experimentado partes dos evangelho. E então, um dos aspectos mais importantes, que eu acho, que precisa ser discutido, que precisa ser apresentado, - se você está falando com um indivíduo ou um grupo, uma comunidade de fé - é o próprio evangelho. Para garantir que todos tenham passado de forma completa pelo arrependimento perante a Deus, que eles tenham recebido o Espírito Santo, que eles cortaram a vida antiga para fora através do batismo nas águas, todos esses aspectos; e uma vez que eles tenham experimentado essas coisas e se tornado estáveis, então você pode equipá-los e treiná-los para saírem ao ministério. - Então, na verdade, vocês se encontravam com pessoas de igreja? | - Sim. - E você viu que pessoas de igreja receberam o que estava faltando nelas. Poderia ser o arrependimento; para algumas pessoas poderia ser o verdadeiro batismo, sepultar a vida antiga; poderia ser com relação ao Espírito Santo, ou então eles andavam com falta de perdão e mágoa em suas vidas, e precisavam pôr isso para fora, e precisavam de libertação. E então vocês começaram a ver pessoas sendo livres. Correto? - Correto. - Correto. - E vocês começaram a fazer encontros e isso começou a crescer? - Sim, exatamente. - Começamos a nos encontrar com indivíduos. Uma vez que eles tivessem esse alicerce colocado, naturalmente algo que toma lugar após isso é que eles começam a querer compartilhar com outras pessoas o mesmo. E nós incentivamos isso. Tipo: "Agora, você recebeu de graça, então, dê de volta gratuitamente". Você não pode guardar isso para si mesmo. Então, nós ensinávamos e equipávamos de maneiras práticas, de modo que eles poderiam ir e compartilhar o que ocorreu na vida deles, e os ajudávamos a entenderem o evangelho, ajudávamos a se sentirem seguros em como compartilhar o evangelho com pessoas. Então, isso se iniciava com membros familiares e amigos, e pessoas do tipo. Em algumas semanas estávamos vendo a multiplicação ocorrer. E para a pessoa que era do grupo original, do grupo anterior com o qual iniciamos, falávamos: "Agora é a sua vez de levar essas pessoas à sua casa. Não as traga de volta aqui, senão nos tornaríamos uma grande igreja em questão de semanas. Vá com elas até a casa delas ou até a sua própria casa, estabeleça os fundamentos do evangelho, certifique-se que elas realmente nasceram de novo, e então comece a liderá-las. Tudo o que é necessário é que você esteja um pouco mais avançado do que as pessoas que estão sendo discipuladas por você. E se você não souber responder alguma pergunta que elas tiverem, você tem outros a quem pode perguntar. Então, você vai até eles e faz as perguntas. - Nos últimos '18 anos', vocês começaram nove comunhões e isso está crescendo... - 18 meses. - 18 meses, perdão. Então, em 18 meses, foram nove comunhões e isso está crescendo. Um aspecto que realmente precisa estar presente lá, é algo que lemos na Bíblia - que quando os primeiros discípulos foram proibidos de falar sobre Jesus, eles disseram: "Não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido" (At 4:20). E também, a mulher no poço de água, correu e disse a todos em Samaria: "Venham, eu conheci um homem que me disse tudo o que tenho feito" (João 4:28-29). E lá havia empolgação quando as pessoas realmente experimentavam essa vida verdadeira. E é isso que precisa ser o alicerce. Este é o vinho: essa vida verdadeira. E se estudarmos o movimento de igrejas domésticas na China, 90% entre todas elas, quando começaram muitos anos atrás, eram como evangelistas, porque as pessoas não podiam parar de falar sobre isso. Então, não é assim: Ei, agora tomamos pessoas de igreja e precisamos simplesmente açoitá-las e dizer: "Vocês têm que falar sobre Jesus". Não, nós pegamos pessoas de igreja, que foram profundamente salvas e nasceram de novo e que estejam animadas com a vida, e então, elas crescem; de algum modo, o compartilhar acontece automaticamente. Então, como o crescimento começou a acontecer? Passou de pessoa para pessoa, por meio de relacionamentos? - Sim. Muitas vezes por meio de relacionamentos. Mas um aspecto que quero dizer também é que... Todo aquela empolgação do princípio, quando as pessoas estão sendo libertas, na comunhão, pessoas de igreja sendo livres, sendo cheias com o Espírito Santo, libertas, todas essas coisas, é algo muito animador. Mas assim que todos se estabilizam, se não compartilham essa mensagem, com a comunidade deles, se não continuam vendo o poder de Deus operando através deles, a situação se torna muito tediosa, porque eles passam a voltar os olhos para si mesmos. E o que nós percebemos é que, havia um certo período de tempo - após alguns meses, em que todos estavam estabilizados, em que tivemos certeza que, quando nos reuníssemos, o nosso foco estaria em Jesus Cristo. E quando o nosso foco estivesse em Jesus Cristo nos encontros, Ele próprio nos lembraria da missão. E essa missão não é igreja. Correto? Na verdade, a igreja tem uma missão. Então, o objetivo final não era simplesmente ficarmos juntos. Era ficarmos juntos para que pudéssemos encorajar, edificar e equipar uns aos outros na presença de Cristo e sair e compartilhar o evangelho com o mundo. - No princípio do meu livro, "O Chamado de Jesus", eu falo sobre três aspectos. Eu falo sobre a igreja, a missão e Cristo. Falo que muitas vezes nós começamos com a igreja e com nosso sistema, com nossa cultura, e tradições de homens. E fora daquele edifício de igreja, com tudo o que o acompanha, pensamos: "Oh, devemos fazer missão", e no meio disso de fazer missão assim... porque ela está posta numa caixa agora, nós esquecemos de Cristo. Mas se invertermos isso e começarmos com Cristo, nunca poderemos olhar para Cristo e dizer: "Oh, eu já vi tudo". Há sempre empolgação. Há sempre algo novo. E então, isso é sobre Ele e sobre obedecê-Lo e segui-Lo, e então fazemos missão; não do nosso jeito, mas do jeito dEle; e automaticamente finalizamos isso com a igreja. E também, como você disse, não era algo como... Jesus não disse: "Vão, façam igreja. E talvez discipule aquelas pessoas". Ele disse: "Vão, façam discípulos, e eu edificarei a Minha igreja". E esse foi o seu foco no começo. Foi: "Como discipulamos pessoas?" "Como edificamos as pessoas?"; e você viu como Jesus estava edificando-as como pedras vivas juntas. - Correto. - Como isso ocorreu? Você pode dar um exemplo de como uma pessoa conhecia alguém, que então conhecia alguém; e o modo como isso é gerado? - Houve uma época que iniciamos com um grupo de cinco casais e nós estávamos nos reunindo, e certificamos que eles tinham nascido de novo, e como você disse: Cristo era quem vinha à frente e o nosso relacionamento com Ele; assim, há uma missão de irmos ao mundo e nós mesmos fazermos discípulos; e então, a fé da igreja é formada. Assim que tivemos essas três revelações, naturalmente isso ocorreu. Então, por exemplo, houve um casal que começou a compartilhar com os seus próprios pais. E os pais ficaram como: "Certo, nós queremos saber mais sobre isso". Então, eles solicitaram que nós fôssemos lá. E nós compartilhamos com os pais deles o que estava acontecendo e, eventualmente, os pais deles foram libertos e nasceram de novo. E depois, nesse grupo de pessoas, esses pais se reuniram com seus filhos e eles agora estão se multiplicando e aquela pessoa tinha pai e mãe, que estavam antes na igreja tradicional, e ela na verdade tinha uma posição paga na igreja e deixando o cargo, realmente foi instruída a compartilhar a sua fé com o seu próximo, e com outras pessoas na igreja, e eles ficam como: "Conte-me mais". E eles se tornam interessados nisso. E com isso, uma família natural nasce, naquele lugar. Então, isso ocorre repetidamente. Fomos à casa de uma outra família, e nós começamos a ministrar e falar para ela sobre o que é igreja. Por exemplo, igreja não é um prédio, não é um evento. Você é a igreja. Então, por que você vai à "igreja" e faz aqueles rituais e aquelas tradições que anulam a Palavra de Deus? Na verdade, você tem que aplicar aquilo que está lendo nas Escrituras e conceder isso às vidas de outras pessoas. E a família disse: "Temos sete casais que sabemos que querem fazer isso". Eu disse: "Encontrem-se com eles, partam o pão com eles, tomem a comunhão com eles, falem sobre santidade, sobre o evangelho e vejam o que acontecerá. Então, eles os trouxeram e começaram a ter relacionamento com aqueles casais. E então a família pediu que nós fôssemos e estabelecêssemos um fundamento do evangelho, então fizemos isso. E algumas dessas pessoas eram antes como diáconos nas igrejas. E então passaram a se arrepender pela primeira vez em suas vidas. Foram batizados. Foram libertos. E ali mesmo, passamos a ter um grupo de 20 pessoas se reunindo, todas livres, todas cheias com o Espírito Santo, em uma só verdade, e agora estão se multiplicando. E nesse grupo, há dois casais prontos para fazer discípulos e estão começando seus próprios grupos, e nós não temos ligação direta com eles. Pois nós não conhecemos tais pessoas. Aquelas pessoas não nos ouviriam. Elas não sabem quem nós somos. Porém, as pessoas que estão liderando tal grupo, irão ajudar aqueles discípulos a começarem a sua própria comunhão. E é assim que naturalmente se multiplica, e isso começa lentamente no princípio, por causa do pequeno número de pessoas, mas quando a multiplicação cresce em número, temos um número de pessoas em massa, que passam a conhecer a Cristo. E estes não são discípulos indiferentes. São pessoas totalmente rendidas, que estão prontas para levar a Grande Comissão até os confins da terra. E isso começa em apenas um local. Então, é animador. Você disse tantas coisas maravilhosas aqui. Eu gostaria de dizer, isso começou aqui, com.. - Obediência de duas pessoas. - Duas pessoas. Aquelas duas pessoas tinham algo que vocês não tinham. Elas tinham um relacionamento. Um círculo de pessoas ao redor delas. Mas vocês tinham algo que aquelas pessoas não tinham. Vocês tinham o conhecimento e sabiam como fazer. E isso se tornou um lindo ponto de convergência, em que elas tinham os relacionamentos vocês tinham o conhecimento, e vocês se juntam e se conectam, e então vocês afetam a rede delas. A rede de contatos delas é influenciada e ao mesmo tempo elas são discipuladas, porque veem o que vocês estão fazendo; e portanto, elas passam a ter uma rede. E está se espalhando por meio disso. Eu falo sobre isso no meu livro. Eu acredito que somos chamados a sair e encontrar a pessoa de paz. Jesus disse isso (Lucas 10). Mas Ele também disse: "Quando você encontrar a pessoa de paz, permaneça na casa dela. Não vá de casa em casa". - Correto. - Porque, quando entramos em uma casa, em um "oikos" ou em uma rede de contatos, queremos impactar todos naquela rede. - Verdade. E, eu acredito em sair às ruas; mas, se você já tem pessoas e está trabalhando na rede delas, não as deixe e não saia a tentar construir novos relacionamentos, enquanto você tiver aquelas pessoas ali. Porque na rua pode ser difícil, porque existe esse ceticismo e você precisa construir esse relacionamento primeiro. - E não é algo natural. | - Não. - O relacionamento é algo natural. - Então, eu diria, trabalhe com o que você tem, trabalhe com o que você tem, mas se de repente isso vier a parar e não houver nada mais a edificar com aquele relacionamento, então você precisa sair e construir novos relacionamentos. Mas quando você tiver um relacionamento, trabalhe com esse relacionamento, de pessoa a pessoa, de pessoa a pessoa. - E Jesus até diz, por exemplo: "Levantem os olhos, a colheita é abundante, mas os trabalhadores são poucos". Então, encontre os trabalhadores. Onde você os encontrará? Na colheita. Então você encontra aquele trabalhador, na colheita, e dá a ele tudo o que você tem, e aquela pessoa ceifará uma colheita de 30 e a próxima colheita será de 60 e então 100; e todo o crédito voltará ao lugar onde começou, mas ninguém sabe onde começou. Mas essa é a beleza da multiplicação. E é isso que Jesus faria. Se você simplesmente estiver de acordo com o que Ele já disse e ordenou, Ele dará vida a isso e isso se tornará um movimento. Mas se nos sentarmos aqui, assim: "Qual é o meu chamado? Sou chamado para fazer o quê?" "Certo, recebi esse chamado especial. Deus, venha abençoar esse chamado em minha vida, que eu inventei", Ele não abençoará isso. A benção, vem por estar de acordo e por fazer algo que Ele já abençoou. E Ele disse: "Vão, façam discípulos". Vocês edificam o povo, Ele edifica a igreja. É simples assim. - E eu diria, mantenha isso simples dessa forma, como você disse - o evangelho, sempre o evangelho. E então, algo bom que você disse também, foi: "Vão, encontrem-se com eles, partam o pão, tenham comunhão". Tenham comunhão, de modo que vocês se juntam, vocês comem juntos, e há algo nisso que conecta as pessoas. Jesus disse: "Quando você for a uma casa, coma e beba o que eles servirem" (Lucas 10:7). Mas não é apenas sobre comer e beber. É também um momento em que vocês realmente focam em Deus e na missão, na razão de estarem ali, e então vocês começam a ministrar. E vocês podem fazer isso. Isso passou para... Como vocês fazem isso? Porque às vezes há muitos relacionamentos de uma vez só, mas muitas vezes também há apenas um relacionamento, e então mais um relacionamento, e mais um, e logo você acaba tendo muitos. Como vocês viram isso ocorrer? - Então, muitas vezes isso ocorre com uma pessoa ou um casal, e perseveramos em reunir com eles um a um, ou em casal, para entendermos onde eles estão, e para ajudarmos a colocá-los de pé, dando a eles as ferramentas necessárias para conseguirem os fundamentos. Mas muitas vezes, enquanto fazemos isso, Deus tem outro casal ali, e outra pessoa aqui e ali, e então em cada uma das vezes Ele os juntará. Às vezes haverá relacionamentos em que nem saberemos que as pessoas já se conhecem há três anos, por exemplo. Então, quando Deus junta esse grupo, tipo, quando nós estamos discipulando, e então Ele edifica, e Ele faz isso, e Ele ajunta isso. Eu oro todos os dias ao Senhor da colheita, as 10:02, "Senhor da colheita, envie trabalhadores", e essa oração é respondida porque Ele envia pessoas, nós as discipulamos, nós as apontamos para Jesus, e ensinamos a obedecerem, e Ele as une. E tudo o que precisamos fazer é dizer: "Sim, está tudo bem". - E a beleza dessa união é que, um influencia o outro a fazer um bom trabalho. Porque se você se unir apenas para comer pão, você não sairá querendo salvar o mundo. Mas há uma garota em nossa comunhão, que fizemos duas noites atrás, ela disse: "Quando eu sair daqui, estarei pronta para enfrentar o mundo, porque eu sei que estou capacitada, porque isso foi derramado em mim, eu fui edificada, eu fui incentivada e agora eu preciso sair e fazer um discípulo em minha vida. E meus olhos estão abertos: Quem está pronto? Quem está com fome?" E então essa pessoa reproduz isso na vida de outro alguém. - Se tivermos um grupo de 100 pessoas em uma igreja tradicional e perguntarmos: "Quantos aqui querem ser pastor em uma megaigreja? Levantem suas mãos". E tipo: Trabalho, a administração, o dinheiro, as responsabilidades, o estresse. 95% de todos os pastores estão sofrendo de estresse. Quem quer esse emprego? Mas se perguntarmos: "Quem pode achar uma pessoa e levá-la a Cristo? (Eu também digo isso muito claramente no livro) - Você já as conhece. Isso é muito frequente, quando você pergunta isso às pessoas, você já as conhece. Agora elas estão em sua atmosfera. Estão na sua rede, agora mesmo. Pergunte a Deus: "Quem é?" Às vezes é levar um pecador total a Cristo. Às vezes é um crente que precisa do arrependimento. Às vezes é uma pessoa arrependida que precisa do batismo. Às vezes é pessoa batizada, que precisa do Espírito Santo. E quando você dá a ela a peça que falta, isso se espalha e a vida cresce. A pergunta sempre será, e eu acho que esse é o desafio, e precisamos manter isso simples, mas muitas pessoas sempre querem saber em detalhes tipo: "Como vocês fazem isso?" E eu sei, nosso foco não é tanto em como fazemos. Nosso foco não são os detalhes. Nosso foco é a pessoa... e o modo como você traz essa pessoa para a vida. - Correto. Para a maturidade. - Sim, para a maturidade. As pessoas querem saber, falem um pouco mais como a vida de vocês é. Como é a semana de vocês? Como é isso na prática? E também, quando vocês se reúnem e fazem encontros, como ocorre? - A primeira coisa para nós, pessoalmente, é que gostamos de ensinar pessoas, quando nos reunimos como uma comunidade de fé. A principal diferença entre a visão tradicional da igreja e os encontros nas casas são, como Paulo disse aos Coríntios, e os instruiu: "Todos têm algo a compartilhar". Portanto, nesse caso, se você não estiver preparado com seu relacionamento íntimo com Cristo ao longo da semana, então você não terá nada para compartilhar ao nosso grupo, e logo todos nós estaremos em falta, porque uma peça do quebra-cabeça estará faltando. E assim, nós buscamos cultivar um relacionamento íntimo com Cristo durante a semana, temos quatro filhos, fazemos ensino domiciliar devido a todas essas coisas; mas também precisamos aprender como estar em constante comunhão com o Senhor, ouvindo a Ele, orando durante o dia. - Eu preciso dizer algo, porque conversamos sobre isso antes. É importante entender que a fala: "todos têm algo a compartilhar", agora está no contexto dos crentes. Porque o problema é que a igreja tem sido um lugar onde vão muitos descrentes, e se for permitido que todos compartilhem e eles não têm o Espírito... (acenos e barulho) Pode acontecer algo assim. Então, quando falamos sobre igreja, Deus falou muito claramente com você sobre o lobo e a ovelha. Você pode compartilhar isso também? - Sim, tínhamos acabado de voltar da Noruega. Eu tinha dormido muito pouco. E uma boa amiga me liga e diz: "Eu estou tendo meu bebê nove semanas antes". E então, eu fui correndo ao hospital; mas às vezes, quando estamos esgotados, ficamos muito sensíveis ao Espírito. Não tinha comido havia uns dias, havia uns dias que não dormia, e estava indo ao hospital, e eu literalmente ouvi no meu espírito: "Os lobos nunca foram feitos para serem convidados a irem entre as ovelhas". E eu fiquei como: "Senhor, se és Tu, preciso que me digas o que isso significa". E cerca de um dia depois, eu e Justin estávamos na mesma cidade, ele em um hotel alguns quilômetros de distância, enquanto eu ajudava minha amiga no hospital. E ele disse: "O que você pensa sobre descrentes serem convidados à igreja?" E eu: "Ah, esse era o significado". E então eu começo a vasculhar as Escrituras e estava: "O que isso representa, Senhor? Antes de tudo, o que é igreja? E por que lobos não deveriam estar no meio disso?" E Ele começou a me levar através de 1Coríntios, onde é dito sobre os descrentes que estavam tropeçando na congregação. Ao invés de, por exemplo, falarem em línguas e profetizarem, na esperança de que o coração do homem fosse revelado, e ele se arrependesse e voltasse ao Senhor. E eu disse: "Aqui diz: 'tropeçando', 'não sendo convidado a entrar'". E então eu olhei em outras escrituras que falam que a igreja é para o crente ir e ser edificado, ser incentivado, ser equipado a sair para a obra do ministério. Eles compartilham o evangelho, evangelizam, e quando a pessoa recebe o Espírito: "Tudo bem, é seguro trazê-los aqui, e então equipá-los e edificá-los, e incentivá-los, e ensiná-los a como sair e fazer o mesmo". Porque se todos aqueles diferentes espíritos forem convidados, haverá um tanto de espíritos diferentes entretendo um ao outro, que não são de Cristo. E as pessoas ficam confusas sobre o o que é verdadeiramente o Espírito Santo e o que não é. - O que queremos ver, o que realmente acreditamos é que igreja é para os crentes se reunirem, edificando uns aos outros. E é tão importante ser edificado, de modo que você precisa aprender que cada um tem algo a dar. E vocês crescem e edificam um ao outro, e o que gera mais crescimento é dar, e é fazer. E então, vocês crescem. Vamos dizer que alguém convidou umas pessoas descrentes a irem, está tudo bem, mas sendo assim não façam o que normalmente fazem. Sentem-se com eles. Compartilhem o evangelho. Diga: "Ei, temos duas pessoas aqui. João trouxe dois amigos com ele hoje". - Ei, entre! | - Ei, olá! | É isso que nós somos. É isso o que fazemos. - Um dia eu fui a um parque e havia uma mãe lá, e o Senhor disse: "Vá falar com ela". Então, fui até ela, comecei a conversar com ela. Eu disse: "Quem é você? O que você faz?" Ela disse: "Acabamos de nos mudar de Delaware para aqui, porque o Senhor quer que comecemos igrejas em casas, ou que participemos de uma. E eu: "Isto é fácil demais". Ela disse: "O que você e seu marido fazem?" Eu disse: "Bem, iniciamos igrejas em casas". E eu disse: "Na verdade, temos uma hoje à noite. Você deveria ir". Então ela e o marido foram. E eles sentaram, partimos o pão juntos, tomamos comunhão juntos, nós nos sentamos. E falamos: "Agora, conte-nos sua história". E todos os irmãos estavam lá. E ela compartilhou a história deles. "Eu tinha 13 anos, fui batizada aos 14, e eu meio que vivi uma vida legal. Eu ajudei um pouco na igreja, aqui e ali, meu marido foi um pastor de jovens por alguns anos. E agora ele trabalha em construção civil". E eu: "Vocês já receberam o Espírito Santo?" E eles: "Do que você está falando?" E eu disse: "Vamos compartilhar nossas histórias". Então, minha mãe compartilhou a história dela. (porque ela estava nessa comunhão) - Você quebra o planejamento e foca neles, onde eles estão. - Compartilhamos a nossa história e então fomos até o Atos, capítulos 18 e 19, em que as pessoas tinham se arrependido, mas nunca tinham recebido o Espírito. E depois disso, eles ficaram: "Temos muito a pensar". Eu disse: "Absolutamente". Eles: "Podemos ler isso primeiro e voltarmos, e participarmos do que vocês estão falando?" Dissemos: "Absolutamente". Então, eles não receberam o Espírito naquela noite, mas eles souberam que lhes faltava o Espírito. E que não poderiam fazer parte até que eles recebessem o Espírito de Deus. Portanto, quando voltarem, esta é a próxima pergunta: "Estão prontos?" Cabe a nós impormos as mãos em vocês, para que recebam o Espírito. - O que costumo fazer, quando é um grupo pequeno, tipo, fico em oração: "Deus, o que o Senhor quer que eu compartilhe? Mas então, quando você chega lá e às vezes vê pessoas que não creem, "Certo, hoje será outra coisa". Porque aquelas pessoas vieram. "Hoje, somos apenas nós. Vamos partir o pão. Vamos fazer o que fazemos, porque agora estamos juntos para que um equipe o outro". - Agora, vocês já viram muitas comunhões iniciarem, então a vida de vocês é como irem de comunhão a comunhão e ajudar, e alguns deles estão agora rompendo mais para fora, porque cresceram, vindo à maturidade. Vocês podem contar um pouco como é isso? - Quando vamos até eles, o nosso objetivo não é fazê-los dependentes de nós. Na verdade, é dar a eles preparo e tudo que podemos fazer para servi-los - para que eles possam chegar a um estado em que estejam completamente dependentes de Cristo, do Espírito Santo e dependentes uns dos outros. E, uma vez que eles estejam assim, então nós desejamos recuar. É como o relacionamento com filhos, ou entre pais e filhos. Correto? Eventualmente, você não quer mais que seus filhos sejam dependentes de você. Eles precisam passar a criar e começar as suas próprias famílias - mesma coisa. Isso pode levar três meses com um grupo, seis meses, pode levar mais de um ano com outro grupo. É diferente para cada grupo. Então, semanalmente, de domingo a domingo, atualmente nos encontramos com cinco grupos. Há dois grupos que estão se tornando muito maduros e então nos encontramos uma vez por semana. Ou, uma vez por mês, duas vezes por mês, atualmente. E assim, eventualmente, eles realmente passam a fazer as suas próprias coisas e realmente estão obedecendo a Cristo semanalmente, diariamente, vivendo em santidade, e estão se multiplicando por conta própria. Então, semanalmente, é isso que fazemos. Alguém nos perguntou na outra semana, vocês ficam exaustos com o que fazem? Eu disse: "Cortamos tudo em nossas vidas que não têm relação com o Reino de Deus. Então, tudo o que nos resta nesta vida é perseguir o Reino, buscar primeiro o Reino de Deus e tudo será adicionado a nós. Então, nossas finanças são adicionadas a nós, nossa resistência é adicionada a nós, nossa força é adicionada a nós, e a capacidade de realmente fazer algo que está gerando frutos, não apenas nesta vida, mas na vida que está por vir. Eu não quero ir para lá de mãos vazias, sabe? Então, é assim que essa vida é. É Jesus quem provê, porque não podemos mais trabalhar, porque estamos muito ocupados promovendo o Reino. Mas Ele proveu a casa, Ele proveu veículos, Ele proveu uma quantia de renda para vivermos, não para que nos tornemos ricos e busquemos as coisas deste mundo; essa é a última coisa que eu quero. Estou desapegada daquelas coisas. Mas para que eu possa continuar vivendo, e para que haja ferramentas e recursos para promover o Reino de Deus. - Quando olhamos para Lucas 10, onde Jesus disse: "Não levem uma bolsa extra com vocês", "o trabalhador é digno de seu salário", tudo isso, vocês também podem testemunhar isso? - Verdade. E realmente não é necessário ter um site e um ministério, tudo isso. Mas frequentemente os recursos estão na colheita. Quando começamos a levar pessoas a Cristo e a ver as pessoas serem edificadas, há provisão, há recursos, há realmente o que necessitamos. E também, sobre o que eles disseram, eu penso que isso é importante; eu falo muito sobre igreja como família... Agora ele é um garotinho, vocês têm quatro crianças pequenas. Eu tenho filhas agora com 15 e 18. E tenho netos. Se olharmos todos os níveis, há momentos em que há mais trabalho. Há momentos, é claro, que você não consegue dormir muito à noite. Mas, a razão completa de termos filhos, não é para que permaneçam pequenos. É para os edificarmos. E então há momentos em que você se diverte mais com eles, quando você se diverte com eles e fazem coisas engraçadas e então eles passam a ser independentes. E isso realmente pode ajudar. Por exemplo, seu filho já está ajudando a cuidar dele. E então há momentos, como no que estou agora, em que eles são realmente independentes, de muitas formas, e que você precisa deixá-los ir. E foi difícil com nosso filho, porque eu quero estar com meu filho, mas eu sabia que para ele ser independente de mim, eu precisava deixá-lo ir. E a Bíblia diz... nós sabemos que não é bom que o homem fique só. Ele precisa deixar a mãe e o pai, mas eu posso ir ao outro lado: não é bom estar com a mãe e o pai para o resto da sua vida. Então, há aquele momento de "deixar ir", e agora nosso filho tem os seus filhos, e eu amo nossos netos. Eu sinto falta deles e são tão divertidos. E eu estou no momento divertido com meus netos, eles são tão fofinhos, como ele aí, e assim por diante, mas então... (cheiro de fezes) "Oh"... (colocando-os de lado) E então, os pais cuidam disso. E acho que, como é naturalmente, vemos isso espiritualmente. No natural, há um período de cerca de 18 anos, às vezes, e então eles saem de casa. Espiritualmente, eu acho, que depende das pessoas, depende do contexto do qual vieram, tipo, se as pessoas vierem de um contexto muito destruído, elas precisarão de algo, é claro, a libertação pode acontecer, mas renovar a mente e se edificar pode levar mais tempo, ou elas podem vir de um outro contexto. Mas você disse algo como 6 meses, 1 ano, e então elas estão prontas para seguirem em frente. - Oh, sim. Se estão demorando muito, não existe reprodução. - Então, teríamos que confiar neles. [...] - Então, teríamos que confiar neles. - Voltamos ao evangelho (risada). - É o mesmo que... Se seus filhos com 16 anos, ainda viverem no porão, você trataria isso, porque não é o que naturalmente deve acontecer. Se você tem uma macieira por aí, e ela não deu fruto em 1 ano, ou no segundo ano, você começa a podá-la, você precisa trabalhar com isso, algo está errado, se continuar não dando frutos, ou não começar a dar frutos, corte-a e plante uma nova. (risadas) - Correto. Correto. - Isso é bíblico. É tão bonito ouvir o que Deus está fazendo. E eu gostaria de dizer que isso é para todos. Este é o chamado de Jesus. Foi para isso que Ele nos chamou, foi para isso que Ele te chamou. Se você é um discípulo de Cristo, ser um discípulo é negar a si mesmo, pegar a cruz e segui-Lo. É se arrepender, ser batizado, receber o Espírito Santo e ser ensinado a obedecer a tudo que Ele ordenou. E tudo é tudo. E é isso que vemos aqui. E eu realmente quero encorajá-lo a ir até isso e a viver essa vida. - Muito obrigado pelo compartilhamento de vocês. Nós temos outros vídeos em que falamos mais em detalhes sobre... como Deus é o nosso Provedor, em que falamos em mais detalhes o porquê que o evangelho é importante, falamos em mais detalhes sobre algumas das coisas que eles compartilharam e que eu também tenho no meu livro. Então, veja os outros vídeos. Leia o livro e comece a obedecer a Jesus em Seu chamado. Deus te abençoe!