[sons de percussão] [artista cantando] Eu me lembro de me mudar para Nova York e vir para o "The Kitchen" para ver uma produção, e agora nosso trabalho está sendo montado aqui. ["New York Close Up"] Já não é mais um sonho! Esta é a nossa primeira vez montando uma ópera de verdade. [Raúl de Nieves and Collin Self Harmonize"] [grito] Eu interpreto o cachoro Eu sou a velha. E a velha é a mais sábia. [risos] Ela é. Eu não sei, acho que talvez o cachorro seja o mais esperto. Bom, o cachorro e a velha são a mesma pessoa, então... Mas eles são a mesma pessoa. Ou talvez é como se eu te desse a minha mão ou algo do tipo. E se nós não chegássemos a nos tocar tipo, muito longes um do outro. [gemidos] Eu acho que está muito bom. Sim. [os dois riem] Você é muito louco Isso é legal. Você e eu tendo essa interação forte... Eu e Collin nos conhecemos quando fomos, os dois, convidados para participar de um espetáculo. Eu acho que eu havia acabado de me mudar para Nova York, e eu lembro que eu estava tentando achar um senso de comunidade ou lugar. [ambos gritam] Eu havia acabado de me mudar do México para os Estados Unidos, e a música era a primeira forma de fuga da realidade do meu cotidiano. Foi aí que criei minha banda, Haribo. Nós estávamos criando um som para a paisagem sonora desta performance. Colin começou a performar antes de nós. Eu me lembro de vê-lo se debatendo. Foi um daqueles momentos em que você assiste alguém performando e pensa, "Meu Deus! Nós viemos do mesmo Universo!" Nunca foi só eu, eu, eu, eu, eu, entende? Sempre foi eu e você. Nós, nós, nós, nós, nós, nós, nós, nós. Meus amigos me ensinam a dar e receber. Sem a pequena ajuda que cada um de nós dá ao outro, seria muito difícil sustentar uma vida normal. É verdade! Meus amigos são o meu norte. Porque não fazemos um círculo. [artistas cantando] A maioria das pessoas que se juntaram a nós fazem parte do coral que temos ensaiado, e que eu lidero. Aquecendo o quarto. Eu comecei a pensar sobre o que significa unir as pessoas para cantar.. O que pode surgir disso? Foi muito forte, de um jeito que eu não estava prevendo. Experiências pessoais ajudaram muito a dar forma ao trabalho. No México nós não tínhamos muito acesso à arte contemporânea. Então eu sempre me inspirei nas performances que eu via nas ruas, retratando esses personagens através dos trajes e adereços e performances espontâneas de rua. Performar abriu um portal para eu poder experimentar a arte. Os cenários e as fantasias eram feitos de quase nada. Nós sempre desejamos um cenário com duas portas enormes. Através da ajuda de organizações sem fins lucrativos, como "Materials for the Arts", nós conseguimos adquirir todas as pedras. Todo o resto foi um trabalho de amor. O "The Fool" é uma personificação do aprendizado essa prática de descoberta, quando eles terminam a jornada, estão de volta ao lugar onde começaram. [aplausos da plateia] [cordas e vocais] Todos os personagens no palco são O Idiota inclusive a criança, a mãe, os idiotas que estão escondidos no fundo, a velha e o cão. [grito] Essencialmente, cada personagem enxerga algo diferente. E é por isso que no fim o cachorro retorna e fala com a velha para lembrá-la que ela tem carregado toda a sabedoria com ela. [artistas cantando]