Bom dia a todas e todos, a boa notícia é: não tenho slides, por isso, sem problemas técnicos. Bem, vou fazer uma pergunta, proponho que a compartilhem. Com o conhecimento que temos sobre o mundo digital, até onde nossa sociedade pretende ir no mundo digital, até onde você, como cidadão, pretende ir no mundo digital? Bem, vou ser meio chato neste evento, pois pegarei os elementos e bastiões que Henri citou, como os bancos, os seguros, etc. Não estou convencido de que as organizações gerem resistência. Talvez nós sejamos apegados aos fundamentos, aos papéis, quando precisamos assumir um compromisso. Se fizermos uma rápida enquete aqui, sem dúvida, todo mundo aqui tem duas ou três contas de e-mail, um ou dois telefones no bolso, um tablet, dois ou três computadores em casa, no escritório, etc. Assim, você troca, consome, produz centenas, milhares de documentos todos os dias. Mas, quando falamos de assumir algo, seja sincero, vou refazer essa enquete: "Você já assinou algum contrato usando seu tablet, PC ou telefone?" As estatísticas caem. Você está pronto para isso? Então, assino um contrato, uma hipoteca, por 30 anos, bem encaminhado com apenas um clique no celular ou no tablet, não é óbvio? Tecnicamente, não há problema algum. Legalmente, nenhum problema. Mas você ficaria confortável com isso? Tenho quatro minutos, não entrarei em detalhes técnicos nem regulamentares, embora ache que são interessantes. Com o que estamos lidando, então? Estamos lidando com o que chamo de "consentimento eletrônico". Quando precisamos clicar e assumir o compromisso, há alguma resistência. Se compararmos com outros exemplos, fazemos coisas de fato absurdas, quando precisamos dar nosso consentimento. Tenho certeza que essa você conhece, quando alguém pede que você assine um documento enviado por e-mail e reenvie. Um acordo, uma nota, qualquer coisa. Olhe só o que fazemos. Recebemos por e-mail, imprimimos, buscamos na impressora, assinamos com nossa caneta, pegamos essa folha, digitalizamos, para anexá-la a um e-mail, reenviamos e jogamos a folha, ainda quente, no lixo. É terrível, mas acontece todo dia com milhões de documentos. Mas, tecnicamente, sabemos como fazer. Nenhuma dificuldade. É divertido. No laboratório efêmero, dizemos: "Vamos pegar esse equipamento atual, essas telas e tablets famosos, e mostrar o que se pode fazer com eles". Temos um aplicativo que permite coletar o consentimento. A capacidade dos tablets é insuficiente para preencher os regulamentos, então juntamos a um sistema chamado infraestrutura de confiança digital, que permite que esse documento eletrônico tenha o mesmo valor probatório do documento impresso, tudo é possível. Terei o prazer de mostrar a vocês se nos visitarem. Aliás, uma palavra de conclusão, um parêntesis sobre os tablets, que fazem sucesso e, junto-me a Henri, vão modificar basicamente nossa maneira de trabalhar, de nos divertir, etc. Cerca de quatro anos atrás, em um exercício parecido, falei sobre as diferentes telas também. Costumamos dizer que o smartphone será a quarta tela da humanidade: o cinema, uma tela gigante, depois a televisão, um pouco menor, então o computador, ainda menor, o telefone, menor ainda. Me preocupo com qual será a quinta tela. Eu falava: "Será muito pequena". Costumávamos falar que os tablets, já que a tela dos smartphones aumentou, os tablets cresceram, agora falamos da televisão conectada, talvez daqui a alguns anos falaremos do cinema conectado, e o ciclo vai se fechar, estaremos de volta à nossa tela gigante. Era isso que eu queria compartilhar. Convido todos a visitarem o laboratório efêmero. Obrigado a todos. (Aplausos)