Então, agora que entendemos as tarefas,
o que temos a seguir?
>> Bem, vocês na verdade começam
a desenhar as telas.
Têm que pegar a caneta, ou
o marcador do quadro branco, ou o mouse e
começar a tentar imaginar
o que essas cenas,
esses ambientes com os quais o usuário
vai interagir realmente são.
Então, vocês vão voltar para as tarefas e
vão imaginar quais são as
informações que eles precisam ver.
Quais são as
informações que eles precisam fornecer.
Como todas elas se harmonizam
na tela como suporte a essa tarefa?
E a partir daí, vocês podem meio que
começar a desenvolver uma tela e
talvez algumas telas
que abranjam essa tarefa.
Depois, procurem as conexões.
É possível começar a procurar pelo
que aconteceu anteriormente ao usuário,
que lhe trouxe até este estágio.
Sabem, essas telas querem
se relacionar de alguma forma.
Ou vocês pensam sobre as coisas
que eles desejam fazer a partir
desse momento assim que concluírem a tarefa,
bem, para onde vão?
E à medida que vocês começarem a obter todas
essas telas, vocês começam a desenvolver esses
fluxos e conectá-los.
Vocês têm uma noção de quais coisas são
realmente importantes, quais delas são menos
importantes ou usadas com frequência.
Vocês começam a desenvolver a estrutura para
essa experiência.
E pensam que o usuário pode agir
dessa forma e gastar muito tempo aqui
e depois passar para essa condição
diferente e gastar tempo ali.
Isso começa a guiá-lo sobre como a
navegação em geral dessa experiência
vai funcionar.
>> E qual ferramenta você
adora usar para fazer isso?
>> Eu amo papel e lápis.
>> Certo.
>> Porém, em algum momento, você obtém mais detalhes
do que está fazendo.
Então, pode começar muito irregular.
Pode simplesmente começar com um quadro branco ou
com um pedaço de papel pois
quer se dar a chance de falhar rapidamente.
Deseja desenhar coisas,
entender o que está errado com elas,
amassá-las e jogá-las fora.
E desenhá-las novamente.
Muito do que faço como
designer é iteração.
E há um ditado que diz que
escrever é reescrever
que se aplica igualmente ao design.
-Certo.
>> Design é redesigning.
>> Então, você faz o design para mostrá-lo
a alguém, recebe um feedback, e
depois faz o redesign.
>> Sim, absolutamente.
E muitas vezes desenhará
várias coisas.
E simplesmente obtém uma noção, a partir do
feedback e pela própria experiência,
e a partir do entendimento do usuário
que você desenvolveu percorrendo todas essas
outras etapas.
Quais delas são as melhores apostas,
que fazem mais sentido?
E parte disso trata de fazer
uma escolha com base no produto inteiro.
É bom se você puder chegar a um número menor
de padrões que o usuário tem que
aprender em vez de o usuário ter que
aprender 100 estilos diferentes
de trabalhar com o seu aplicativo.
>> Certo.
Então quando eu sei que
terminei todas essas verificações?
>> Tudo bem.
Assim, você nunca termina.
É uma piada.
Isso é design.
Isso soou mal.
>> Sem desculpas.
>> Tudo bem.
>> Quero dizer, é ótimo que você tente mas
você nunca vai realmente chegar lá.
Como se sempre houvesse
alguma coisa que quisesse mudar.
Você aprende algo mais com
os testes ou ao lançar.
Ou há algum novo recurso
que surge que você
deseja incorporar nesse produto.
Você chega cada vez mais perto.
Continua a se aproximar,
mas nunca realmente chega lá.
Então, você meio que atravessa e
itera, e faz o redesign, e
vai para níveis cada vez maiores
de fidelidade.
Você parte desses esboços a lápis
e chega às simulações, faz simulações refinadas e chega aos
protótipos.
E começa a desenvolver
em algum momento.
Isso tendo sido dito,
existem coisas que você pode buscar.
>> Tudo bem.
Você não precisa perder a esperança.
>> Tudo bem.
>> Então,
você já abordou todas essas tarefas
que deseja solucionar, certo?
Você resolveu completamente
o problema que estava analisando?
O produto tem um ponto de vista
sobre quais coisas são importantes e
quais não são?
Sabem, se vocês têm as tarefas que
têm alta prioridade faça com que elas apareçam
importantes para o usuário.
Enfatizando-as para que eles saibam
que é disso o que trata o produto.
Vocês já concluíram os testes de usuário, certo?
>> Naturalmente
>> Okay, então
já abordaram todas as
questões decorrentes disso?
Já trataram
desses itens de alta prioridade?
E finalmente, já resolveram
o problema que partiram para resolver?
Vocês voltam a essas metas originais e
veem que eu realmente estou atendendo o que
entendo que preciso fazer para esse usuário?
>> E qual seria uma boa marca ou
sinal para me informar o que eu preciso para mudar
do design para uma rápida
prototipação ou algo assim?
>> Vocês deveriam fazer isso
o mais rápido que puderem.
Sabem, mesmo se estiverem apenas testando as
coisas em papel fazendo a prototipação.
Usando as ferramentas mais simples
que podem usar.
Vocês têm essa fase de análise e
depois de terem entrado no design,
já sabem, o design e a prototipação
devem funcionar muito em conjunto.
Quanto mais próximo vocês chegarem a alguma coisa que se
pareça com uma experiência real para o usuário,
melhor feedback vocês vão
obter deles.
>> Naturalmente.
Em muitos casos.
Então, vocês desejam chegar a esse
ponto o mais rápido que puderem.