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Protocol Labs
Siga sua curiosidade.
Leve a humanidade adiante.
Existem duas possibilidades:
Existem duas possibilidades: ou nós estamos sozinhos no universo,
Existem duas possibilidades: ou nós estamos sozinhos no universo, ou não estamos.
Ambas são igualmente aterrorizantes.
Arthur C. Clarke
Em todo o tempo
em todos os planetas de
todas as galáxias no espaço
quais civilizações ascenderam,
olharam para a noite,
viram o que vemos,
perguntaram o que perguntamos?
Estamos sozinhos?
A Terra é o único capítulo da história da vida?
As respostas se encontram em algum lugar
distante no espaço - e distante no tempo.
Pela primeira vez, a verdade está
finalmente ao nosso alcance.
A procura revelará quem somos
e quem poderemos nos tornar.
VIDA ALÉM
CAPÍTULO I
CAPÍTULO I
O Amanhecer
Na busca pela vida lá fora, devemos
primeiro olhar para dentro.
O que vemos ao nosso redor é uma
complexidade impressionante.
Como isso é possível?
O que é preciso para criar vida?
Organismos vivos são criados pela química.
Somos enormes pacotes de produtos químicos.
E quais são as condições ideais para a química?
Bem, primeiro, você precisa de energia.
I -) ENERGIA
ex: Luz solar, calor geotérmico
Mas não muita.
O que você quer é a quantidade certa
e os planetas a produzem na medida,
porque ficam perto das estrelas,
mas não perto demais.
Você também precisa: uma grande
diversidade de elementos químicos.
II -) ELEMENTOS PESADOS
ex: Oxigênio, Carbono, Enxofre
E você precisa de líquidos, como água.
III-) LÍQUIDO
ex: Água.
Por que?
Bem, nos gases, átomos passam um pelo outro
tão rápido que eles não podem se ligar.
Nos sólidos, átomos ficam juntos e presos.
De forma que não podem se mover.
Em líquidos...
Eles podem cruzar, abraçar e se conectar,
para formar moléculas.
Água líquida é tão boa para obter o
andamento da evolução.
As moléculas podem se dissolver na
água e formar cadeias mais complexas.
Agora, onde encontrar tais
condições especiais?
Bem, planetas são ótimos,
e nossa Terra primitiva era quase perfeita.
TERRA
4 BILHÕES DE ANOS ATRÁS
Estava na distância perfeita de sua estrela
para conter oceanos enormes de água líquida.
E no fundo desses oceanos, em
rachaduras na crosta terrestre,
química fantástica começou a acontecer:
átomos se combinando
em todos os tipos de combinações exóticas.
A receita exata ainda é um mistério,
mas os ingredientes para a vida
são simples - energia, moléculas
orgânicas e água líquida.
Em algum lugar nos mares
do início da Terra,
a química básica tornou-se biologia -
talvez até mais de uma vez.
As primeiras células provavelmente nasceram em
águas vulcânicas quentes,
em condições que antes eram imaginadas
impossíveis para a biologia.
Quanto mais estudamos a vida, mais extremos são
os lugares onde a encontramos prosperando.
Aqui em nosso planeta, os micróbios
se adaptaram para
sobreviverem nas condições mais hostis.
Desertos áridos, Himalaias congelados,
em trincheiras sob milhares de
toneladas de pressão
nas profundezas do oceano.
No vácuo de um simulador espacial,
formas de vida, vêm florescendo há anos,
sem oxigênio.
Novas pesquisas sugerem que a vida
surgiu mais de 4 bilhões de anos atrás
quando a Terra era um lugar alienígena e mortal.
O planeta foi devastado por intenso vulcanismo
e uma tempestade de asteroides que
durou 100 milhões de anos.
No entanto, mesmo nessas condições extremas,
a vida rapidamente encontrou um ponto de apoio.
Muito, muito rapidamente, assim que a Terra
esfriou após a sua formação,
sabemos que a vida começou aqui.
Porque aconteceu rapidamente aqui na Terra,
nós pensamos que isso vai acontecer rapidamente
em outros planetas também.
A história da Terra nos dá esperança de que
a vida poderia ser universalmente comum.
Isso nos ensina que a vida é
de ação rápida, tenaz,
e feita de ingredientes básicos e comuns.
Após 4 bilhões de anos de isolamento,
a busca por nossos parentes
cósmicos finalmente começou.
Onde há água, há vida - e assim
nossa melhor chance
é procurar mundos oceânicos como a Terra.
Nossa busca por planetas semelhantes à Terra
apenas começou,
e as descobertas são tentadoras.
KEPLER-62F: Distância: 1200 anos-luz. Tamanho: 1,4x Terra. Temperatura: ≥ -65ºC.
Idade: ~ 7 bilhões de anos.
Possível mundo de água
TRAPPIST-1D: Distância: 41 anos-luz. Tamanho: 0,77x Terra. Idade: ~ 7,5 bilhões de anos.
Temperatura: ≥ -6 °C.
Possível mundo de água
TEEGARDEN-B: Distância: 12 anos-luz. Tamanho: 1,07x Terra. Idade: 2,5 bilhões de anos.
Temperatura mínima: ≥ -6 °C.
Possível mundo de água
K2-18B: Distância: 111 anos-luz.
Tamanho: 2.7x Terra.
Temperatura: -73 -82 °C.
Vapor de água atmosférico confirmado
Nós mal arranhamos a superfície.
A natureza é um tesouro sem fundo.
Sabemos que a galáxia está inundada de água.
Está inundada de moléculas
orgânicas e química complexa.
Todas as coisas que sabemos serem
necessárias para a vida começar neste planeta
existem em abundância por toda a galáxia.
Algo semelhante ao que
aconteceu em nosso próprio planeta
aconteceu nesses outros planetas?
Olhando para os números brutos, a existência de vida alienígena parece quase inevitável.
Os dados mais recentes sugerem que até 1/4 das
estrelas têm planetas rochosos
orbitando em suas zonas habitáveis - a
distância certa para a água líquida.
Somente em nossa galáxia Via Láctea, isso é ~ 50 bilhões de mundos como a Terra.
Em todo o universo, o número possível de planetas habitáveis é impressionante:
100,000,000,000,000,000,000.
Imagine que cada flash de luz represente
um planeta parecido com a Terra.
Você teria que assistir a essa animação por mais de um bilhão de anos para vê-los todos.
Cada um com uma história tão rica
e única quanto a Terra.
Trilhões e trilhões de produtos químicos
sopas, cozinhando por eras.
Há mais planetas habitáveis com a massa da
Terra no volume observável
do universo, quanto existem grãos
de areias em todas as praias da Terra.
Entre essa abundância de mundos, muitos serão mortais para a vida como a conhecemos.
Haverá planetas na zona habitável
que são queimados,
congelados e sufocados por gases tóxicos.
Muitos carecem de atmosfera, algo crítico para a regulação da temperatura, ou têm um que é mortal.
Vênus, uma vez imaginado que era
potencialmente capaz de suportar a vida,
agora é esterilizado por uma
atmosfera tóxica e esmagadora.
Mas a vida pode não estar
confinada à zona habitável.
Longe do calor de sua estrela, as luas de planetas
gigantes de gás podem ser oásis
escondidos para vida.
Sua energia não vem da
luz das estrelas, mas da gravidade -
do movimento de puxa e empurra
do planeta hospedeiro.
A gelada Encélado tem tudo:
um imenso oceano subterrâneo
com respiradouros hidrotérmicos
vomitando a química da vida.
Titã é especialmente atraente -
maior que Mercúrio
e salpicado de lagos de metano
e compostos orgânicos.
Em 2026, a NASA planeja enviar
um drone para Titã,
com o objetivo de buscar sinais de vida
em seus vales e crateras.
Podem haver 100 trilhões de exoluas apenas em nossa galáxia - 100 vezes o número de planetas.
Alguns podem até ser do tamanho da Terra,
com atmosferas e águas superficiais.
Com tantos lugares para encontrar
a vida, parece apenas uma
questão de tempo antes de
fazermos uma descoberta.
Alguns acham que já fizemos.
Em 30 de junho de 1976, a sonda Viking em Marte
encontrou algo que ainda permanece inexplicável.
Depois de serem injetadas com nutrientes, as amostras de solo de Marte expulsaram uma
assinatura de gás radioativa -
assim como os solos da Terra.
SOLO ESTERILIZADO - SOLO DA CALIFÓRNIA - SOLO MARCIANO
Esse sinal foi um fenômeno natural ou nosso primeiro encontro com uma biologia alienígena?
A descoberta de apenas uma bactéria em Marte ou em qualquer outro corpo no Sistema Solar
poderia indicar que toda a cadeia
da evolução: cósmica,
química e biológica, está funcionando
em todos os lugares.
Nesse caso, a criação da vida
em qualquer lugar do universo
seria mais a regra do que a exceção.
Se ainda não encontramos vida,
pode não demorar muito até conseguirmos.
Os cientistas da NASA agora acham que nós estamos à beira da descoberta.
Dentro do nosso tempo de vida, vamos entender
que há vida em outros corpos no Sistema Solar.
Nós vamos entender as implicações disso para a evolução da vida aqui na Terra.
Nós vamos encontrar planetas em torno de outras
estrelas que poderemos dizer:
vemos sinais em potencial de
habitabilidade em suas atmosferas.
Tudo isso vai acontecer
nos próximos 10 a 20 anos.
Quão emocionante isso é?
Estamos à beira do que as pessoas se perguntam
há milênios: "Estamos sozinhos?"
E aqui estamos à beira de descobrir isso!
Se encontrarmos a vida lá fora, o que iremos
descobrir sobre nós mesmos?
Que capítulo está a Terra na história da vida?
O universo tem quase 14 bilhões de anos.
E nossa galáxia tem algo em torno de
12 bilhões de anos.
Então, poderia haver vida lá fora
que poderia ser dramaticamente avançada
do que a vida que temos aqui neste planeta.
A Terra é chegou atrasada no palco cósmico?
Quão antiga poderia ser a vida?
Nos primeiros milhões de anos, o cosmos estava quente demais para a vida como a conhecemos.
A temperatura ambiente
te ferveria vivo.
Quando finalmente estava frio o suficiente para a vida, não havia estrelas ou planetas.
Apenas enormes nuvens pesadas
de hidrogênio.
Após 70 milhões de anos, a gravidade tomou
posse dessas nuvens e
moldou-as para a primeira geração de estrelas.
As primeiras estrelas eram enormes e brilhantes,
mas não havia vida para vê-las nascer.
Elementos vitais pesados ainda estavam sendo
forjados em seus núcleos estelares quentes.
Nem mesmo o big bang estava
quente o suficiente para criá-los.
Os únicos elementos que foram criados
no big bang foram hidrogênio,
hélio e um pouco de lítio.
Todas as coisas que tornam sua vida habitável? Esses elementos não foram criados no big bang.
O único lugar em que foram criados foi
no quente núcleo estelar
e a única maneira de colocá-los em seu corpo...
É se as estrelas fossem boas o
bastante para explodirem.
A morte explosiva das primeiras
estrelas de tamanho médio
semearam o cosmos com os
ingredientes da vida.
De suas cinzas subiu uma segunda
geração de sóis -
desta vez com planetas rochosos
dançando ao seu redor.
Este é o momento: os ingredientes crus para a vida ficam juntos pela primeira vez,
~ 13,7 bilhões de anos atrás.
Alguns acreditam que as condições para a
vida existiam ainda
mais cedo, no calor quente da criação.
À medida que o calor do big bang dissipou-se,
o universo passou por uma era dourada.
Cerca de 15 milhões de anos após o início do tempo, a temperatura ambiente chegou a 24°C.
Por milhões de anos, esteve quente
em todas as direções,
como um dia de verão
interminável na Terra.
Em teoria, estrelas e planetas poderiam ter
se formado bem cedo,
em hipotéticas regiões ultra-densas do espaço.
Se essas regiões existiram, a água líquida poderia ter fluído abundantemente,
mesmo em planetas órfãos,
longe de qualquer estrela.
Poderia isso ter sido o início da vida? Seres alienígenas se alimentando do calor do big bang?
Em algum lugar lá fora, pode haver
um planeta com vida
quase tão antiga quanto o próprio universo.
Com uma vantagem de 10 bilhões de anos, o
universo poderia estar fervilhando
com vida muito mais avançada que a nossa.
Apesar de décadas de busca, nenhum
sinal de vida alienígena
inteligente ou não, já foi confirmado.
Então, onde estão todos?
Poderíamos realmente estar sozinhos?
Talvez a vida primitiva seja comum, mas
a inteligência seja extremamente rara.
Talvez o espaço seja muito vasto para
uma comunicação viável.
Ou talvez nós somos os primeiros.
Poderíamos ser o capítulo de abertura em uma
história em expansão da vida?
O universo é jovem e a grande maioria
dos planetas ainda não nasceram.
Os ingredientes para a vida serão misturados
por mais 100,000,000,000,000 de anos.
Nesta perspectiva, somos o amanhecer:
a melodia de abertura em uma sinfonia da vida.
Vida na Terra
-
Última estrela morre: ~ 100 trilhões de anos
O que poderá vir muito depois de nós?
As estrelas anãs vermelhas podem viver
até 10 trilhões de anos,
banhando seus planetas
na luz estelar por eras.
A vida é muito mais provável
nessas escalas de tempo,
onde as condições são estáveis por
vastos períodos de tempo.
Quaisquer seres vivendo perto
dessas estrelas teriam que lutar
com explosões solares violentas que continuamente ameaçam a extinção.
Muitos desses planetas teriam uma
rotação sincronizada - um lado permanentemente
exposto ao sol, o outro congelado na escuridão.
Mas como a Terra nos ensinou, a vida é
notavelmente adaptável.
Que formas a vida pode assumir com
trilhões de anos para evoluir?
Um dia, de alguma forma, a história da
a vida chegará ao fim.
Se formos o primeiro capítulo dessa
história, teremos a chance
de levar a tocha da vida para o futuro distante.
E se a biologia persistir no futuro,
então vivemos em um momento privilegiado.
Nos capítulos posteriores, o universo
vai parecer muito diferente.
A expansão do espaço-tempo tornará as estrelas distantes invisíveis e o céu noturno escurecerá.
Talvez a vida no futuro distante se pergunte:
Como era viver no brilhante
universo dos dias passados?
Temos a sorte de saber a resposta.
Tudo o que precisamos fazer é olhar para cima.
Feito à mão por Melodysheep
VIDA ALÉM
Próximo em Vida Álem:
Fazendo contato com a vida inteligente
Sobrevivendo ao fim do universo.
A física da vida alienígena & mais.