JOHN BOEHNER: Membros do Congresso, eu tenho o grande privilégio e grande honra de apresentar a vocês o Presidente dos Estados Unidos. (Aplausos.) Obrigado. (Aplausos continuam.) Muito obrigado. Obrigado. Muitissimo obrigado. Sr Orador, Sr Vice-Presidente, membros do congresso, companheiros americanos: Há 51 anos atrás, Jonh F. Kennedy declarou para esta sala que "a Constituição não nos faz rivais pelo poder, mas parceiros pelo progresso." "É minha tarefa," ele disse. "reportar ao Estado da União -- Melhorá-lo é tarefa de todos nós." Esta noite, graças à luta e determinação da população americana, há muito progresso para relatar. Após uma década de penosa guerra, nossos bravos militares homens e mulheres estão vindo para casa. (Aplausos) Após anos de severa recessão, nossa economia criou mais de 6 milhões de novos empregos. Nós compramos mais carros americanos do que fizemos nos últimos 5 anos, e menos petróleo estrangeiro do que nos últimos 20 anos. (Aplausos.) Nosso mercado imobiliário está sudável, nossa Bolsa de Valores está se recuperando, e consumidores, pacientes e donos de imóveis tem proteções mais fortes do que nunca. (Aplausos) Então, juntos, nós superamos as consequências da crise e podemos dizer com a confiança renovada que a União de nossos Estados é mais forte. (Aplausos.) Mas nós estamos reunidos aqui sabendo que há milhões de americanos que trabalham duro com dedicação e que ainda não foram recopensados Nossa economia está criando empregos, mas muitas pessoas ainda não conseguiram um emprego fixo. O lucro das empresas é o maior em todos os tempos mas por mais de uma década, salários e rendimentos mal se moveram. É dever de nossa geração, então, reacender o verdadeiro motor do crescimento econômico americano: uma crescente e próspera classe média. (Aplausos) Essa é --- (aplausos) Esta é a nossa inacabada tarefa, restaurar o conceito básico que faz este país crescer, a idéia de que se você trabalha duro e cumpre com suas responsabilidades, você pode crescer, não importa de onde você vem, não importa com o que se parece ou o quem você ama. É nossa inacabada tarefa ter certeza de que este governo trabalha a favor da maioria, e não apenas para poucos; que encoraja as novas empresas, que recompensa iniciativas individuais, e oferece oportunidades para cada criança nessa grande nação. O povo americano não espera que o governo resolva todos os problemas Eles não esperam que nós nessa sala concordemos em todas as questões. Mas eles esperam que nós coloquemos os interesses da nação antes dos partidos políticos. (Aplausos) Eles esperam que nós firmemos razoáveis compromissos onde nós pudermos. Para que eles saibam que a América se move à frente apenas quando nós fazemos isso juntos, e que a responsabilidade de fortalecer essa união permanece sendo trabalho de todos nós. Nosso trabalho deve começar com algumas decisões básicas sobre nosso orçamento, decisões que terão um enorme impacto na força de nossa recuperação. Durante os últimos anos, ambos os partidos tem trabalhado juntos para reduzir a dívida em mais de $2,5 trilhões, a maioria através do corte de gastos, mas também com aumento da taxa de impostos de 1% da população americana mais rica. Como resultado, nós estamos com mais de meio caminho percorrido para a meta de redução de $4 trilhões na dívida, que os economistas dizem ser necessária para estabilizar nossas finanças. Agora nós precisamos terminar esse trabalho. E a questão é: como? Em 2011, foi aprovada pelo Congresso uma lei que diz que se ambos os partidos não entrarem em acordo em um plano para atingir nossa meta da dívida, cerca de $1 trilhão do valor do orçamento deste ano seria automaticamente cortado. Este súbito, severo e arbitrário corte prejudicaria a preparação de nossas forças armadas. Eles devastariam prioridades como educação, energia e pesquisas médicas. Eles certamente iriam frear nossa recuperação e iriam nos custar centenas de milhares de empregos. É por isso que Democratas, Republicanos, líderes empresariais e economistas já disseram que esses cortes, conhecidos aqui em Washington como o sequestro, são realmente uma má ideia. Agora, alguns no Congresso tem proposto evitar apenas os cortes na defesa, através de cortes ainda maiores em áreas como educação e treinamento profissionalizante, no Medicare e benefícios do Seguro Social. Essa ideia é ainda pior. (Aplausos) Sim, o maior causador da dívida a longo prazo é o aumento do custo dos cuidados médicos para uma população envelhecida. e quem realmente acompanha os projetos para saúde como o Medicare deve compreender a necessidade por reformas, caso contrário, nossos programas de aposentadoria terão que utilizar o dinheiro que seria investido em nossos filhos, e prejudicar o compromisso de uma segura aposentadoria para as futuras gerações. Mas não podemos pedir a nossos idosos e famílias de trabalhadores que arquem com toda a redução da dívida, enquanto não pedimos nada a mais dos mais ricos e mais poderosos Nós não melhoraremos a classe média simplesmente deslocando o custo de saúde ou educação em famílias que já estão se virando, ou forçando comunidades a demitir mais professores, policiais e bombeiros. A maioria dos americanos, Democratas, Republicanos e Independentes, entendem que nós não podemos simplesmente interromper nosso caminho para a prosperidade. Eles sabem que o amplo crescimento econômico requer uma equilibrada aproximação da redução da dívida. com cortes nos gastos e aumento da receita, e com todos fazendo sua parte. E é esta aproximação que eu proponho esta noite. No Medicare, eu estou preparado para decretar reformas que irão economizar muito para os cuidados médicos, no início da próxima década como a reforma proposta pela comissão bipartidária Simpson- Bowles. (Aplausos.) O programa já está ajudando a reduzir o crescimento dos custos com a saúde. (Aplausos) E as reformas que eu proponho vão além disso. Nós iremos reduzir o custos dos medicamentos para os contribuintes e pedir mais dos idosos mais ricos. Nós iremos baixar os custos mudando a forma que pagamos pelo Medicare, porque nossas despesas com médicos não devem ser baseadas no número de pedidos ou de dias em hospitais Elas deveriam ser baseadas na qualidade do atendimento que nossos idosos recebem. (aplausos) E eu estou aberto a adicionais reformas vindas de ambos partidos, contanto que elas não violem a garantia de uma aposentadoria segura. Nosso governo não deve fazer promessas que não podemos cumprir mas nós devemos manter as promessas que fizemos. Para atingir meta de redução de nossa dívida, nós devemos fazer o que os líderes de ambos partidos tem sugerido, e economizar centenas de bilhões de dólares eliminando as brechas na lei tributária e deduzindo dos mais abastados. Afinal, por que escolheríamos fazer profundos cortes em educação e Saúde, apenas para proteger incentivos fiscais? Isso é justo? Como pode a redução do déficit ser tão emergencial que justifique fazer cortes nos benefícios da Previdência Social? e nao fechando algumas brechas? Como isso promove o crescimento?