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Seja "ridículo de propósito" | Angelina Blasich | TEDxProvincetown

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    Então, para mim,
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    tudo isso começou com o Jack.
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    Jack tem 60 e poucos anos,
    é um cara rústico, trabalhador,
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    de pouco mais de um metro e meio,
    com uma barba grande
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    e cabelo prateado brilhante.
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    Jack é uma figura,
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    ele te daria seu casaco
    antes que você começasse a tremer de frio.
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    Jack tinha um favor a me pedir.
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    Sua cunhada e querida amiga Janet
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    estava morrendo de câncer.
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    Ela tinha poucos dias de vida,
    e a vida parecida terrivelmente pesada.
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    Jack queria injetar alegria nos últimos
    momentos dessa eterna dançarina.
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    Então, ele resolveu que a solução era...
    um tutu hospitalar, obviamente...
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    E para já!
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    (Risos)
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    Acontece que uma colega minha de trabalho
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    tinha há pouco esvaziado
    a loja de noivas da sua mãe
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    e espontaneamente me presenteado
    com um rolo de 36 metros de tule roxo.
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    Porque... eu não sei costurar.
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    Eu não sei. Sem motivo.
  • 1:13 - 1:15
    E agora?
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    Uau. Um motivo.
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    Em uma noite, fiz para o Jack o tutu roxo
    mais rebelde que pude produzir.
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    Era assombrosamente mágico.
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    Ele não está uma teteia?
  • 1:27 - 1:30
    (Risos) (Aplausos)
  • 1:33 - 1:35
    Janet morreu.
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    Ela morreu antes que o Jack pudesse
    completar sua missão ridícula.
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    Depois do enterro, ele devolveu
    aquele tutu de proporções absurdas
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    com um: "Use-o pela Janet".
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    Pessoas lindas, eu não sabia o que dizer,
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    mas Jack me pediu para "ridicular".
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    Ridicular:
  • 1:58 - 2:04
    participar propositalmente de atos
    comunitários de alegria e bobeira
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    em vez de rejeitá-los
    como se fossem totalmente ridículos.
  • 2:08 - 2:12
    Eu estava sendo convidada
    para criar coragem
  • 2:12 - 2:15
    e participar de uma bobeira séria.
  • 2:15 - 2:20
    Jack estava me pedindo para levar leveza
    onde a vida estivesse pesada.
  • 2:22 - 2:23
    Pessoas lindas,
  • 2:23 - 2:27
    a vida pode parecer muito pesada
    na maior parte do tempo, não é?
  • 2:28 - 2:31
    Mesmo quando temos lugares lindos para ir
  • 2:31 - 2:34
    e pessoas maravilhosas para amar
    e coisas pelas quais esperar,
  • 2:34 - 2:39
    pode parecer quase impossível
    nos arrastarmos por mais um dia.
  • 2:40 - 2:43
    Às vezes, a única coisa
    que faz a diferença
  • 2:43 - 2:48
    é quando somos presenteados com
    o mais breve momento de alegria e leveza,
  • 2:49 - 2:52
    e escolhemos celebrá-lo.
  • 2:52 - 2:55
    Esses momentos se tornam
    ainda mais profundos
  • 2:55 - 2:56
    quando os compartilhamos.
  • 2:57 - 3:01
    Então, vamos voltar para a história
    dos tutus, dos Jacks e das Janets.
  • 3:02 - 3:04
    Umas três semanas
    depois que a Janet do Jack morreu,
  • 3:04 - 3:08
    a minha própria amiga querida,
    que também se chama Janet,
  • 3:08 - 3:12
    foi para o hospital
    para fazer uma cirurgia de rotina.
  • 3:13 - 3:16
    Houve complicações,
    e o coração dela parou.
  • 3:17 - 3:20
    Ela foi ressuscitada
    e tinha um longo caminho pela frente.
  • 3:21 - 3:23
    Então, a minha Janet ama roxo.
  • 3:23 - 3:28
    Ela ama roxo da forma que só as pessoas
    que amam roxo amam roxo.
  • 3:29 - 3:33
    E eu tinha esta bizarrice
    magnífica deste tutu roxo.
  • 3:33 - 3:36
    Meu deus! "Use-o pela Janet."
  • 3:38 - 3:40
    Dane-se a imagem corporal negativa.
  • 3:40 - 3:43
    Eu vesti o tutu roxo
    e parti para o hospital.
  • 3:43 - 3:46
    Eu "ridiculei". Não é?
  • 3:46 - 3:49
    (Aplausos) (Vivas)
  • 3:51 - 3:55
    Eu saí do senso automático
    de ridículo, o "Nem morta!"
  • 3:55 - 3:59
    e entrei num sério compromisso
    com o ridículo proposital.
  • 4:00 - 4:04
    Eu me dei espaço para ridicular.
  • 4:04 - 4:09
    Eu fiquei profundamente comovida
    e mudei o rumo da minha vida naquele dia.
  • 4:09 - 4:12
    O ato de vestir em público
    aquele tutu colossal
  • 4:12 - 4:16
    também deu a outras pessoas
    permissão para se envolverem.
  • 4:17 - 4:21
    Em vez de apenas visitar uma amiga,
    eu estava ridiculando o hospital.
  • 4:21 - 4:23
    (Risos)
  • 4:27 - 4:30
    Pacientes e suas famílias acenavam e riam.
  • 4:30 - 4:32
    (Risos)
  • 4:32 - 4:35
    Uma enfermeira, no fim
    do seu plantão de 16 horas,
  • 4:35 - 4:38
    disse que eu deveria voltar
    neste horário todos os dias.
  • 4:38 - 4:40
    (Risos)
  • 4:40 - 4:44
    Janet disse que este foi o melhor remédio
    que ela tomou em muito tempo.
  • 4:45 - 4:47
    (Aplausos)
  • 4:51 - 4:54
    Nós brincamos que este
    deveria ser o meu trabalho.
  • 4:54 - 4:56
    Colocar um tutu e sair pelos hospitais
  • 4:56 - 4:59
    para compartilhar alegria e promover cura.
  • 4:59 - 5:02
    É, daí a gente riu
    porque isso seria ridículo!
  • 5:03 - 5:07
    Tutus só servem para festivais
    e animadoras de torcida, né?
  • 5:08 - 5:14
    Só que eu descobri que toda vez
    que eu vestia este traje ridículo,
  • 5:14 - 5:17
    eu me dava permissão
  • 5:17 - 5:22
    para ser a expressão mais boba, completa,
    corajosa e gloriosa de mim mesma.
  • 5:25 - 5:28
    (Aplausos) (Vivas)
  • 5:31 - 5:36
    Eu parei de apenas colocar um tutu
    e comecei a "vestir minhas permissões".
  • 5:38 - 5:44
    Permissão para aceitar meus medos,
    para experimentar liberdade em meu corpo,
  • 5:44 - 5:47
    para dançar com minha tristeza
    e viver minha coragem.
  • 5:49 - 5:52
    Comecei a oferecer a mim mesma,
    e a todos que eu encontrava,
  • 5:52 - 5:56
    permissão para ser boba e alegre,
    em público e de propósito.
  • 5:57 - 6:01
    Aqueles tufos de tule eram a princípio
    uma muleta para o meu próprio autocuidado.
  • 6:02 - 6:04
    Mas o que vim a entender depois
  • 6:04 - 6:07
    foi o impacto significante que isso tinha
    no bem-estar mental comunitário.
  • 6:09 - 6:11
    Apesar de estar aqui hoje
  • 6:11 - 6:15
    como usuária de tutu, emissária do "Divino
    Absurdo", andarilha de hospitais...
  • 6:16 - 6:19
    também sou uma profissional
    da saúde mental.
  • 6:21 - 6:23
    (Aplausos) (Vivas)
  • 6:28 - 6:29
    É isso que acontece.
  • 6:29 - 6:31
    (Risos)
  • 6:31 - 6:34
    Eu comando um curso
    de medicina bem-sucedido
  • 6:34 - 6:37
    e dou aulas no mestrado
    de Serviço Social na universidade.
  • 6:38 - 6:42
    Pessoas lindas, vou falar para vocês:
    a ciência apoia os bobos.
  • 6:43 - 6:46
    (Vivas) (Aplausos)
  • 6:46 - 6:50
    Pesquisas sugerem
    que a integração de brincadeira,
  • 6:50 - 6:53
    expressão criativa, movimento,
    consciência e ajuda mútua
  • 6:53 - 6:56
    se constitui como uma "boa prática"
  • 6:57 - 7:00
    na educação, na prática da medicina,
    e na saúde mental.
  • 7:01 - 7:04
    É amplamente documentado que o riso
    estimula o sistema imunológico,
  • 7:05 - 7:08
    melhora a circulação
    e promove a cura física real.
  • 7:08 - 7:10
    Quer dizer, hospitais
    chamam médicos-palhaços
  • 7:11 - 7:13
    para fazerem parte
    das equipes de tratamento.
  • 7:14 - 7:17
    Profissionais da saúde mental
    se apoiam em meios criativos
  • 7:17 - 7:19
    para que situações estagnadas progridam.
  • 7:19 - 7:21
    E eles encorajam o uso da ajuda recíproca
  • 7:21 - 7:24
    para redes de apoio e responsabilidade.
  • 7:26 - 7:28
    Então, vamos mudar o cenário.
  • 7:28 - 7:31
    A maioria de nós
    não precisa de diagnóstico
  • 7:31 - 7:32
    para saber que está estressado
  • 7:34 - 7:36
    e, sério, às vezes isso
    é um pouquinho imprevisível.
  • 7:37 - 7:40
    (Risos) (Sussurrando) Um pouquinho.
  • 7:44 - 7:47
    Quando nos permitimos a conexão
    propositadamente ridícula,
  • 7:47 - 7:48
    oferecemos oportunidade de atrair
  • 7:48 - 7:53
    todas essas melhores práticas clínicas
    para nossa experiência vivida real.
  • 7:54 - 7:58
    Nós criamos uma comunidade que oferece
    permissões compartilhadas mutualmente.
  • 7:59 - 8:02
    Nós criamos redes de apoio ativo.
  • 8:03 - 8:05
    Nós oferecemos espaço
    para expressão criativa
  • 8:05 - 8:09
    e derrubamos as barreiras da comunicação.
  • 8:10 - 8:13
    Essas intervenções de acesso público
  • 8:13 - 8:18
    criam conexões para objetivos terapêuticos
    e resultados clínicos reais.
  • 8:19 - 8:23
    Redução do isolamento,
    aumento do movimento e da motivação
  • 8:23 - 8:26
    e outros suportes para o autocuidado
  • 8:26 - 8:28
    e o bem-estar mental da comunidade.
  • 8:29 - 8:31
    Então, eu os levei ao trabalho.
  • 8:32 - 8:35
    Comecei a levar sacolas de tutus
    para o meu curso de medicina,
  • 8:35 - 8:40
    para lares de idosos, para eventos
    comunitários de saúde mental
  • 8:40 - 8:42
    e cerimônias de reconhecimento.
  • 8:42 - 8:46
    Junto com o meu parceiro no ridículo,
    nós identificamos "ridiculação"
  • 8:46 - 8:50
    como um "ato palpável
    de concentração alegre".
  • 8:51 - 8:53
    (Aplausos)
  • 8:56 - 9:00
    Começamos a ridicular espaços públicos,
    criando festivais espontâneos de liberdade
  • 9:00 - 9:02
    e processos artísticos comunitários.
  • 9:02 - 9:06
    Nós aparecíamos em todas
    as músicas dançáveis, com tutus,
  • 9:06 - 9:09
    pedindo às pessoas para pararem
    o que elas estivessem fazendo.
  • 9:10 - 9:15
    "Vista suas permissões, ponha um tutu
    e venha dançar conosco."
  • 9:15 - 9:18
    Agora. De propósito.
  • 9:20 - 9:26
    Pessoas de qualquer faixa etária,
    raça, habilidade e renda
  • 9:26 - 9:28
    relataram se sentirem
  • 9:28 - 9:34
    "seguras em seus corpos", "libertas",
    "poderosas" e "lindas".
  • 9:35 - 9:37
    (Aplausos)
  • 9:39 - 9:44
    Elas disseram que não sabiam o porquê,
    mas isso era o que elas precisavam.
  • 9:44 - 9:48
    Elas riram, dançaram e choraram.
  • 9:48 - 9:52
    Muitas delas choraram enquanto dançavam
  • 9:53 - 9:56
    usando tutus, no shopping.
  • 9:56 - 9:58
    (Risos)
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    Nos últimos três anos e meio,
  • 10:00 - 10:04
    mais de 3 mil pessoas têm pausado
    seus dias de trabalho na rua,
  • 10:04 - 10:07
    em mercados, bares,
    casas de repouso e pronto-socorros...
  • 10:07 - 10:11
    e parado o que elas estavam fazendo
    para dançarem, se vestirem, brincarem
  • 10:11 - 10:14
    e serem ridículas de propósito.
  • 10:16 - 10:20
    Sejamos claros, pessoas lindas.
    Não estou na função do tutu.
  • 10:22 - 10:25
    Eu não ligo mesmo para o que vocês vestem.
  • 10:25 - 10:27
    Se não quiserem vestir
    um tutu, eu fico de boa.
  • 10:27 - 10:29
    Não ligo para o que vocês vestem.
  • 10:29 - 10:32
    Estou aqui para pedir a vocês
    para ridicularem suas vidas.
  • 10:33 - 10:36
    Respondam àquele pássaro de manhã.
  • 10:37 - 10:41
    Brinquem de esconde-esconde com o bebê
    naquela fila imensa do mercado.
  • 10:43 - 10:46
    Cantem para acalmar sua mãe
    quando ela se esquecer de seu nome.
  • 10:48 - 10:50
    Deem aquela chacoalhada no microfone
  • 10:50 - 10:53
    e repitam a música, para completar o show.
  • 10:54 - 10:57
    Esses momentos por vezes bobos,
    por vezes carinhosos
  • 10:58 - 11:01
    são pequenos e acabam quase sempre
    tão rapidamente como começaram.
  • 11:03 - 11:07
    Às vezes, é fácil rejeitá-los
    por serem ridículos e insignificantes.
  • 11:08 - 11:11
    Eu queria desafiar essa rejeição hoje
  • 11:11 - 11:15
    e propor que estes sejam
    os momentos para se celebrar
  • 11:15 - 11:17
    e criar com determinação.
  • 11:18 - 11:21
    Buscar conscientemente
    momentos de conexão e encanto
  • 11:22 - 11:24
    e celebrá-los de propósito.
  • 11:25 - 11:28
    Esta é a razão pela qual nós vivemos.
  • 11:29 - 11:31
    Pessoas lindas, com ou sem tutu,
  • 11:31 - 11:34
    é hora de ser responsável
    pelo seu próprio ridículo.
  • 11:35 - 11:37
    Não é função de ninguém fazê-lo feliz.
  • 11:37 - 11:40
    Não é função de seu filho
    aliviar seu ânimo,
  • 11:40 - 11:42
    não é função de seu parceiro
    motivar o seu crescimento.
  • 11:43 - 11:47
    Você é o único que pode
    escolher fazer cada momento
  • 11:47 - 11:49
    ser inesquecível e cheio de alegria.
  • 11:50 - 11:55
    Eu imploro que vocês reconheçam,
    celebrem e compartilhem essa escolha.
  • 11:57 - 12:01
    Exaltem aquilo que for prazeroso,
    grandioso e afetuoso.
  • 12:02 - 12:06
    Achem todo caçador de alegria que puderem
  • 12:06 - 12:09
    e criem uma rede de carinho.
  • 12:10 - 12:13
    Reservem espaços ridiculamente seguros
    uns para os outros.
  • 12:15 - 12:18
    E, por último, pessoas lindas... mexam-se.
  • 12:18 - 12:20
    (Risos)
  • 12:21 - 12:25
    Quando estamos paralisados de medo,
    dor, tristeza ou ansiedade,
  • 12:25 - 12:27
    pode parecer impossível se mexer.
  • 12:28 - 12:30
    Aproveitem essa oportunidade
    para conhecer a coragem
  • 12:31 - 12:34
    e passar pelo que vocês estão sentindo.
  • 12:34 - 12:38
    Se ficarem paralisados,
    chacoalhem alguma coisa.
  • 12:38 - 12:39
    (Risos)
  • 12:39 - 12:40
    Só um pouquinho.
  • 12:40 - 12:42
    Não se machuquem...
  • 12:45 - 12:48
    Mesmo que achem que isso parece ridículo.
  • 12:48 - 12:50
    Lembrem-se, meus lindos queridos...
  • 12:50 - 12:53
    a coragem fica linda em um tutu.
  • 12:53 - 12:56
    Vistam suas permissões e dancem.
  • 12:56 - 12:59
    (Aplausos) (Vivas)
Title:
Seja "ridículo de propósito" | Angelina Blasich | TEDxProvincetown
Description:

Nesta palestra criativa e dinâmica, Angelina Blasich, uma usuária de tutu, profissional de saúde mental licenciada e cofundadora do grupo de participação comunitária Purposefully Ridiculous (Ridículos de Propósito) explica os resultados clínicos e na saúde de darmos a nós mesmos a liberdade de "vestir nossas permissões" e sermos ridículos de propósito. Ridicule sua vida! www.purposefullyridiculous.com #saúdemental #compartilhealuz #tutu #ridículosdepropósito #ridiculação #bemestarcomunitário #angelinablasich #ridiculesuavida #vistasuaspermissões #TEDxPtown #CapeCod #Provincetown

Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais, visite http://ted.com/tedx

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
13:08

Portuguese, Brazilian subtitles

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