Atividade cerebral: uma nova forma de diagnosticar a demência | Ramtin Mehraram | TEDxNewcastleUniversity
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0:21 - 0:23Desde que eu era criança,
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0:23 - 0:26uma pergunta vivia me assombrando:
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0:27 - 0:29"O que nos torna quem somos?"
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0:30 - 0:32Certo, vocês vão responder
essa pergunta dizendo -
0:32 - 0:35que eu era uma criança esquisita,
e devo concordar com vocês, -
0:35 - 0:38mas creio que essa questão
pode ser muito interessante. -
0:39 - 0:44O que quero dizer é:
qual é o cerne de nossa identidade? -
0:45 - 0:47Alguém poderia dizer:
nossa aparência física. -
0:47 - 0:50Bem, faz sentido,
é assim que eu reconheceria vocês. -
0:51 - 0:54Outra pessoa poderia sugerir:
a forma que nos vestimos. -
0:54 - 0:57Bem, isso definitivamente
reflete nossa personalidade. -
0:57 - 1:00Porém, acho que encontrei
uma resposta mais convincente -
1:00 - 1:03na aula de biologia no ensino médio,
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1:03 - 1:08e essa resposta me deixou
ainda mais curioso para explorar mais. -
1:09 - 1:12Nossa identidade é nosso cérebro.
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1:12 - 1:14Pense sobre isso!
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1:14 - 1:18Nosso cérebro comanda a forma
com que nos movemos, que falamos, -
1:18 - 1:19a forma que nos sentimos.
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1:19 - 1:21Ele preserva nossas memórias.
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1:21 - 1:25Ele cria nosso pensamento
e também muda conosco. -
1:27 - 1:30Um ano e meio atrás, consegui
uma vaga de estudante de doutorado -
1:30 - 1:34no Centro de Pesquisa Biomédica Newcastle.
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1:34 - 1:39Isso me deu a oportunidade de descobrir
um pouco mais sobre como o cérebro muda -
1:39 - 1:42quando crescemos, quando envelhecemos,
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1:42 - 1:45e, em casos infelizes,
quando ficamos com demência. -
1:46 - 1:51Hoje, vou levar vocês a uma jornada
através da história e da mente, -
1:51 - 1:53e exploraremos uma nova forma eficiente
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1:53 - 1:57de entender mais sobre como o cérebro
muda quando alguém tem demência -
1:57 - 2:00e como isso pode ajudar
milhões de pessoas no mundo todo. -
2:02 - 2:06Mas o que é demência?
O que sabemos sobre a demência? -
2:06 - 2:09Sempre tivemos o mesmo
conhecimento sobre isso? -
2:09 - 2:13Bem, não é esse o caso.
Vamos voltar 2 mil anos no tempo. -
2:13 - 2:19A antiga Grécia, grandes mentes
como Pitágoras ou Hipócrates. -
2:19 - 2:23Eles já podiam perceber
um estágio tardio de nossa vida -
2:23 - 2:26que envolvia algum tipo
de regressão mental. -
2:27 - 2:33Mas achavam que era apenas
uma consequência inevitável do envelhecer. -
2:33 - 2:36Vamos seguir em frente: Idade Média.
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2:36 - 2:41Infelizmente, a Idade Média não foi
proficiente em progresso científico -
2:41 - 2:44e nada de novo foi descoberto
sobre demência, -
2:44 - 2:46até o século 18,
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2:46 - 2:49quando, graças ao desenvolvimento
da pesquisa em anatomia, -
2:49 - 2:51puderam ver pela primeira vez
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2:51 - 2:55a atrofia cerebral relacionada
a essa regressão mental. -
2:56 - 3:00Porém, naquele tempo, se alguém mostrasse
alguma forma de doença mental, -
3:01 - 3:06era apenas considerado louco
e confinado em um hospício, -
3:06 - 3:11até o século 19, quando
um cientista chamado Alzheimer -
3:12 - 3:16pôde ver pela primeira vez
no cérebro de uma moça morta -
3:16 - 3:21que a doença que afeta
nossas habilidades mentais e memória -
3:21 - 3:26é associada à presença
de algumas placas em nosso cérebro. -
3:27 - 3:30Isso é o que hoje é conhecido
como a doença de Alzheimer, -
3:31 - 3:33que eu acredito que todos nesta sala
já tenham ouvido falar. -
3:33 - 3:38Esta é a causa mais comum de demência.
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3:39 - 3:44Porém, uma a cada dez pessoas com demência
é afetada por uma forma diferente, -
3:44 - 3:47que foi descoberta no século passado
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3:47 - 3:50por um psiquiatra japonês chamado Kosaka.
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3:51 - 3:53Esta forma de demência
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3:53 - 3:57é causada pelo acúmulo de agregados
anormais de proteínas no cérebro. -
3:58 - 4:01Estes corpos proteicos são
chamados de "Corpos de Lewy", -
4:01 - 4:04em homenagem ao cientista
que os encontrou primeiro. -
4:05 - 4:09Esta forma de demência, que é chamada
demência com Corpos de Lewy, -
4:09 - 4:12causa problemas em nossos movimentos
e em nosso caminhar. -
4:12 - 4:15Mas, bem lá no começo,
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4:15 - 4:19seus sintomas são muito similares
aos da doença de Alzheimer. -
4:21 - 4:25Para fazer um diagnóstico,
a maneira mais comum usada pelos médicos -
4:25 - 4:30é pedir à pessoa que tem os sintomas
que responda alguns questionários. -
4:32 - 4:33Os resultados desses questionários
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4:33 - 4:37estão de alguma forma relacionados
à severidade dos sintomas, -
4:37 - 4:41e por fim auxiliam no diagnóstico.
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4:42 - 4:43Mas, como podem imaginar,
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4:43 - 4:47a similaridade entre os sintomas
da demência pela doença de Alzheimer -
4:47 - 4:50e a demência com corpos de Lewy
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4:50 - 4:53torna muito difícil
diagnosticar corretamente; -
4:53 - 4:56e um diagnóstico errado significa
um tratamento errado. -
4:58 - 4:59Para melhores diagnósticos
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4:59 - 5:04os médicos podem contar
com alguns danos causados pela doença -
5:04 - 5:06para encontrar a diferença.
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5:07 - 5:11Até o momento, poucas tecnologias foram
usadas para avaliar como o cérebro muda -
5:11 - 5:13quando alguém tem demência.
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5:14 - 5:17Por exemplo, graças às imagens
por ressonância magnética, -
5:17 - 5:20também conhecido como MRI,
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5:20 - 5:24podemos ver que quando alguém
possui demência com corpos de Lewy, -
5:24 - 5:27algumas partes do cérebro se tornam
mais finas do que o comum. -
5:29 - 5:34Contudo, essas e outras tecnologias
ainda são muito caras, demoradas, -
5:35 - 5:37ou desconfortáveis para os pacientes.
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5:38 - 5:42Há alguma outra forma melhor
para obter um diagnóstico certo -
5:42 - 5:44nos estados iniciais da demência?
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5:45 - 5:49Esta é a principal questão que tento
responder com minha pesquisa. -
5:50 - 5:53Agora, quero que todos vocês pensem
sobre seu próprio cérebro -
5:53 - 5:55como um computador poderoso.
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5:56 - 6:00Um computador usa eletricidade
para processar o texto digitado, -
6:00 - 6:03as imagens que vemos na tela,
ou os jogos que jogamos. -
6:04 - 6:07Ele não é apenas um bloco
de metal e plástico. -
6:07 - 6:09É feito de várias partes independentes,
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6:09 - 6:12que se relacionam
através de cabos coloridos. -
6:13 - 6:18De forma muito similar,
seu cérebro usa eletricidade -
6:18 - 6:21para processar todas as informações
coletadas do mundo ao redor. -
6:22 - 6:25Podemos chamá-la de atividade elétrica.
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6:26 - 6:29Nosso cérebro não é apenas
uma esponja de matéria cinzenta. -
6:29 - 6:33Ele é feito de várias
áreas independentes ou regiões -
6:33 - 6:36que falam entre si
através de vias conectadas. -
6:37 - 6:40Podemos encontrar
tanto vias lentas quanto rápidas, -
6:41 - 6:46e a eletricidade flui através delas
e conecta nosso cérebro. -
6:47 - 6:50Neste ponto, podemos fazer a hipótese
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6:50 - 6:54que devido à doença que causa demência,
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6:54 - 6:58essas vias elétricas podem ser
de alguma forma afetadas, certo? -
6:59 - 7:02Mas para provar essa hipótese,
nós precisaríamos de um jeito -
7:02 - 7:04para registrar a atividade
elétrica do cérebro. -
7:06 - 7:07Há algum jeito de fazer isso?
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7:08 - 7:10Bem, a resposta para essa pergunta
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7:10 - 7:14é uma tecnologia chamada
eletroencefalograma, ou EEG. -
7:16 - 7:20O EEG consiste basicamente em um capuz
feito de pequenos objetos -
7:20 - 7:22chamados eletrodos,
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7:22 - 7:26que acompanham continuamente
a atividade elétrica do cérebro -
7:26 - 7:28a partir do couro cabeludo.
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7:28 - 7:34Comparada a outras tecnologias,
o EEG é muito mais fácil, barato e rápido. -
7:36 - 7:40Então, recentemente,
cientistas tentaram avaliar -
7:40 - 7:44como essas vias elétricas
do cérebro são afetadas -
7:44 - 7:47quando alguém tem demência, usando o EEG.
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7:49 - 7:52Interessantemente, descobriram
que quando alguém tem demência, -
7:52 - 7:55todas essas vias elétricas estão
de alguma forma defeituosas. -
7:56 - 8:00Isto significa que a eletricidade
não consegue fluir corretamente -
8:00 - 8:02da forma que deveria,
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8:02 - 8:05e a informação não é processada
de forma adequada -
8:05 - 8:07pelas diferentes áreas do cérebro.
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8:08 - 8:12Mas o achado mais interessante foi
que na demência com corpos de Lewy, -
8:12 - 8:15as vias mais rápidas estão
ainda mais prejudicadas. -
8:16 - 8:20Isso significa que a informação
é mais lenta em todo o cérebro, -
8:20 - 8:24e isso leva a todos os sintomas associados
à demência com corpos de Lewy, -
8:24 - 8:30como a perda temporária de consciência,
alucinações visuais, problemas de sono. -
8:31 - 8:35Como podem ver, graças a uma ferramenta
fácil e conveniente como o EEG, -
8:35 - 8:39podemos ter melhor compreensão
sobre como o cérebro lida com a demência. -
8:40 - 8:41Porém,
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8:42 - 8:45ainda há uma grande questão não resolvida:
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8:46 - 8:49onde está a fonte dessas mudanças anormais
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8:50 - 8:51dentro do cérebro?
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8:52 - 8:56Com a minha pesquisa, eu espero bolar
uma estratégia para encontrar a posição, -
8:56 - 8:59a força, e o tamanho dessa fonte,
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8:59 - 9:03e acredito que a forma de fazer isso pode
estar mais perto do que pensamos. -
9:04 - 9:07Agora, quantas pessoas no auditório têm
um smartphone? Levantem a mão! -
9:08 - 9:10Era exatamente isso que eu esperava!
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9:10 - 9:14Se vocês pegarem os smartphones,
se abrirem o mapa nele, -
9:14 - 9:17a primeira coisa que vão ver é
algo parecido com isto: -
9:18 - 9:21um ponto azul mostrando sua posição atual.
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9:22 - 9:23Alta tecnologia, não é?
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9:24 - 9:26Já se perguntaram como isso funciona?
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9:27 - 9:32Basicamente, há objetos chamados satélites
que giram em volta da Terra. -
9:33 - 9:38Cada satélite coleta algumas informações
sobre a posição de seus smartphones. -
9:39 - 9:42Finalmente, seus smartphones
reúnem todas essas informações, -
9:43 - 9:46e coletam a sua própria posição,
a de cada um de vocês. -
9:47 - 9:51Talvez se perguntem por que comecei
a falar de smartphones... -
9:51 - 9:53não estou tentando vender nada a vocês.
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9:53 - 9:58O que estou tentando dizer
é que podemos utilizar a mesma estratégia -
9:58 - 10:00para encontrar aquela fonte no cérebro.
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10:01 - 10:07No nosso caso, os satélites serão
os eletrodos do capuz de EEG. -
10:08 - 10:11O smartphone será a fonte cerebral
que estamos procurando. -
10:12 - 10:17Se tudo isso funcionar, graças
a ferramentas poderosas como o EEG, -
10:17 - 10:21estaremos muito mais perto
da fonte da doença em si, -
10:21 - 10:23e isso será uma grande contribuição
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10:23 - 10:25em um futuro próximo
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10:25 - 10:28para encontrar uma maneira eficiente
de diagnosticar a demência, -
10:28 - 10:30para curar as pessoas afetadas,
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10:30 - 10:36e, finalmente, consertar este incrível
computador que é o nosso cérebro. -
10:37 - 10:38Obrigado.
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10:38 - 10:39(Aplausos)
- Title:
- Atividade cerebral: uma nova forma de diagnosticar a demência | Ramtin Mehraram | TEDxNewcastleUniversity
- Description:
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Demência é uma consequência de diferentes doenças que afetam nossas funções cerebrais. Devido a seus sintomas similares, nem sempre é fácil diagnosticar suas várias formas. A atividade elétrica do cérebro poderia ser uma forma mais efetiva de diagnosticar demência?
A conferência anual TEDxNewcastleUniversity discutiu o tema "Construindo um Futuro Melhor", em março de 2019, visando conectar nosso potencial presente com as infinitas possibilidade adiante. Ramtin Mehraram obteve grau de mestre em Neuroengenharia em 2017 na Universidade de Gênova (Itália) e é atualmente aluno de doutorado em Neurociência na Newcastle University e no NIHR - Newcastle Biomedical Research Centre (UK). Com essa pesquisa, Ramtin tem como objetivo avaliar como a atividade elétrica cerebral é afetada quando alguém tem demência. Especificamente, ele tenta desenvolver pistas biológicas, conhecidas como "biomarcadores", baseado em eletroencefalogramas (EEG), para efetivamente discriminar a doença de Alzheimer de demência com corpos de Lewy, cuja similaridade de sintomas leva frequentemente a diagnósticos errados. A carreira paralela de Ramtin e sua outra grande paixão desde a infância é a música - ele é pianista, cantor e compositor.
Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais visite http://ted.com/tedx
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- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDxTalks
- Duration:
- 10:44