As alterações climáticas estão a tornar-se num problema que se sente na boca
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0:01 - 0:03Nos primeiros meses da pandemia,
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0:03 - 0:05o "chef" José Andrés partilhou duas fotos
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0:05 - 0:09que se tornaram no símbolo
de uma crise alimentar da América moderna. -
0:09 - 0:11A primeira mostra montanhas de batatas
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0:11 - 0:14que foram deixadas a apodrecer
num campo em Idaho. -
0:14 - 0:18Os restaurantes, cantinas
e estádios que as consumiam -
0:18 - 0:20foram encerrados durante a pandemia.
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0:20 - 0:22A segunda mostra uma cena devastadora
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0:22 - 0:25no exterior do banco alimentar
de San Antonio. -
0:25 - 0:27Milhares de carros em fila,
cheios de pessoas, -
0:27 - 0:30à espera de comida
que não era suficiente para todos. -
0:30 - 0:35"Como é possível que estas duas fotos
existam ao mesmo tempo, -
0:35 - 0:37"no momento mais próspero
-
0:37 - 0:40"e tecnologicamente mais avançado
da história?" escreveu Andrés num "tweet". -
0:41 - 0:44Nos meses que se seguiram
à publicação das fotos, -
0:44 - 0:46a crise piorou.
-
0:46 - 0:49Milhares de milhões de quilos de batatas
e outros produtos frescos -
0:49 - 0:52foram deitados fora
pelos agricultores americanos. -
0:52 - 0:53Ao mesmo tempo,
-
0:53 - 0:57os bancos alimentares por todo o país
assinalavam o aumento da procura -
0:57 - 1:00e 40% deles enfrentavam
carências críticas. -
1:00 - 1:01Fora dos EUA,
-
1:01 - 1:05especialmente no Médio Oriente
e em todo o sudeste de África, -
1:05 - 1:10a COVID-19 paralisava
o já vulnerável sistema alimentar. -
1:10 - 1:14A Oxfam previu que, no final de 2020,
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1:14 - 1:19podiam morrer de fome
12 000 pessoas por dia, devido à COVID-19. -
1:19 - 1:21Isso é mais do que
a maior taxa de mortalidade diária -
1:21 - 1:23registada até agora.
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1:23 - 1:25Mas o que é pior
-
1:25 - 1:27e mais preocupante para todos nós
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1:27 - 1:30é que a COVID é apenas uma
das muitas e grandes perturbações -
1:30 - 1:32que foram previstas
-
1:32 - 1:35para os próximos anos e décadas.
-
1:35 - 1:39Mais crónicas e mais complexas
do que as pressões resultantes da COVID -
1:39 - 1:41são as pressões da alteração climática.
-
1:41 - 1:45E quem vive na Califórnia
tem visto isso nas suas quintas. -
1:45 - 1:48Têm visto um calor estiolante,
seca e incêndios -
1:48 - 1:54a prejudicar as plantações de abacate,
de amêndoa, de citrinos e de morangos. -
1:54 - 1:57Neste verão, vimos os impactos
devastadores das tempestades -
1:57 - 2:00nas plantações de milho e soja
-
2:00 - 2:03Eu tenho visto as várias pressões da seca,
-
2:03 - 2:05do calor, das inundações,
das tempestades, -
2:05 - 2:08dos insetos invasores,
das pragas bacterianas, -
2:08 - 2:10da mudança de estações
e da instabilidade climática, -
2:10 - 2:12de Washington à Flórida
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2:12 - 2:15e da Guatemala à Austrália.
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2:15 - 2:17A conclusão é esta:
-
2:17 - 2:20a mudança climática está-se a tornar
em algo que se sente na boca. -
2:20 - 2:23É literalmente um problema
de todos os dias. -
2:23 - 2:26O Painel Intergovernamental
sobre Alteração Climática -
2:26 - 2:28previu que, em meados do século,
-
2:28 - 2:31o mundo pode atingir o limite
quanto ao aquecimento global, -
2:31 - 2:33para além do qual
as práticas agrícolas atuais -
2:33 - 2:37deixarão de poder suportar
grandes civilizações humanas. -
2:37 - 2:41Jerry Hatfield, cientista do USDA,
explicou-me isso: -
2:41 - 2:44A maior ameaça de todas
da alteração climática -
2:44 - 2:46é o colapso do sistema alimentar.
-
2:46 - 2:48A realidade que enfrentamos,
-
2:48 - 2:51a que foi denunciada
por aquela montanha de batatas -
2:51 - 2:53e os carros em fila durante a pandemia,
-
2:53 - 2:57é que as nossas cadeias
de abastecimento são antiquadas. -
2:57 - 3:00O nosso sistema alimentar não foi criado
-
3:00 - 3:04para se adaptar a grandes desastres
ou para evitá-los. -
3:04 - 3:08Abordar este desafio,
tal como acontece com outros, -
3:08 - 3:11vai definir o nosso progresso
no próximo século. -
3:11 - 3:13Mas há boas notícias.
-
3:13 - 3:17A boa notícia é que os agricultores,
os empresários e os académicos -
3:17 - 3:21estão a repensar os sistemas alimentares
a nível nacional e global. -
3:21 - 3:24Estão a fundir os princípios
da agroecologia do mundo antigo -
3:24 - 3:26com a tecnologia de ponta
-
3:27 - 3:31de forma a criar aquilo a que chamo
uma terceira via para o futuro alimentar. -
3:31 - 3:33Vamos começar a ver
mudanças radicais -
3:33 - 3:36no que plantamos e como comemos,
nas próximas décadas, -
3:36 - 3:38à medida que estas pressões ambientais,
-
3:38 - 3:41populacionais e de saúde pública
se intensificam. -
3:41 - 3:44Eu estudei estas mudanças
para o meu livro "The Fate of Food: -
3:44 - 3:47"What We'll Eat in a Bigger,
Hotter, Smarter World." -
3:47 - 3:50Viajei durante cinco anos
pelas terras, pelas mentes -
3:50 - 3:53e pelas máquinas que estão a modelar
o futuro dos alimentos. -
3:53 - 3:57As minhas viagens levaram-me
a 15 países e 18 estados, -
3:57 - 4:02dos pomares de maçã no Wisconsin
aos pequenos campos de milho no Quénia, -
4:02 - 4:04às enormes explorações piscícolas
norueguesas -
4:04 - 4:07e aos campos de comida
computadorizados em Xangai. -
4:07 - 4:09Investiguei novas ideias,
-
4:09 - 4:12como a robótica, o CRISPR
e as quintas verticais -
4:13 - 4:18e deias antigas, como insetos comestíveis,
permacultura e plantas antigas. -
4:18 - 4:22Comecei a ver surgir essa terceira via
de produção de alimentos. -
4:22 - 4:26Uma síntese do tradicional
e do radicalmente novo. -
4:26 - 4:28Há uma crescente controvérsia
-
4:28 - 4:32sobre o melhor caminho
para um futuro alimentar seguro nos EUA. -
4:32 - 4:36"A comida está pronta para a reinvenção",
afirmou Bill Gates. -
4:36 - 4:38Grandes fluxos de investimento
estão a financiar -
4:38 - 4:43novos métodos de agricultura
de clima inteligente e de alta tecnologia. -
4:43 - 4:45Mas muitos defensores
de alimentos sustentáveis -
4:45 - 4:47irritam-se com a ideia de reinvenção.
-
4:47 - 4:49Querem "desinventar" a comida.
-
4:49 - 4:52Defendem um retorno
à pré-revolução industrial -
4:52 - 4:55e à pré-revolução verde,
-
4:55 - 4:57à agricultura biodinâmica e orgânica.
-
4:57 - 5:00Ao que os céticos,
inevitavelmente, respondem: -
5:00 - 5:02"Tudo bem, mas isso ajusta-se?
-
5:02 - 5:04"Claro, um retorno
aos métodos agrícolas tradicionais -
5:04 - 5:06"poderá produzir melhores alimentos,
-
5:06 - 5:09"mas pode produzir
comida suficiente e acessível?" -
5:09 - 5:12O fosso entre o campo da reinvenção
e o campo da "desinvenção" -
5:12 - 5:13existe há décadas.
-
5:13 - 5:17Mas agora é uma batalha acesa.
-
5:17 - 5:19Um lado cobiça o passado
-
5:19 - 5:21e o outro cobiça o futuro
-
5:21 - 5:23e, enquanto alguém
que observa isto de fora, -
5:23 - 5:26eu comecei a perguntar
porque precisa de ser tão binário. -
5:26 - 5:29Não pode haver uma síntese
das duas abordagens? -
5:29 - 5:34O nosso desafio é ir buscar
à sabedoria de todas as eras -
5:34 - 5:37e à nossa ciência mais avançada,
-
5:37 - 5:39para criar esta terceira via.
-
5:39 - 5:43Uma via que nos permita melhorar
e dimensionar as nossas colheitas, -
5:43 - 5:45e, em vez de degradar,
-
5:45 - 5:48restaura a teia estrutural da vida.
-
5:48 - 5:50Eu não pertenço a nenhum dos lados.
-
5:50 - 5:53Sou uma vegana falhada,
uma vegetariana descomprometida -
5:53 - 5:55e uma péssima agricultora caseira.
-
5:55 - 5:56Sendo honesta,
-
5:56 - 5:59vou continuar a tentar,
mas poderei falhar. -
6:00 - 6:01Mas tenho esperança
-
6:01 - 6:03e se as minhas viagens
me ensinaram alguma coisa -
6:03 - 6:06é que há boas razões para ter esperança.
-
6:06 - 6:08Estão a surgir muitas soluções
que podem ajudar -
6:08 - 6:11a construir sistemas alimentares
sustentáveis e resilientes. -
6:11 - 6:14Mesmo que não possamos contar
com uma boa quantidade -
6:14 - 6:17de agricultores caseiros vegetarianos
para fazê-lo por si mesmos -
6:17 - 6:18desde o início.
-
6:19 - 6:22Vamos começar com
a inteligência artificial e a robótica. -
6:22 - 6:25Jorge Heraud é um engenheiro peruano
-
6:25 - 6:26que agora mora em Silicon Valley.
-
6:26 - 6:30A empresa dele desenvolveu
um eliminador de ervas daninhas robótico -
6:30 - 6:31chamado See and Spray.
-
6:31 - 6:35Fui ao Arkansas para ver
a viagem inaugural do See and Spray. -
6:35 - 6:39De certa forma, esperava
um batalhão de robôs ao estilo C3PO -
6:39 - 6:43a marchar nos campos com mãos-pinça
a arrancar as ervas daninhas. -
6:43 - 6:45Em vez disso, encontrei isto.
-
6:45 - 6:48Um trator com uma saia de aro
grande e branca na sua parte traseira. -
6:48 - 6:51Dentro dessa saia de aro
há 24 câmaras -
6:51 - 6:55que usam visão computacional
para ver o solo por baixo -
6:55 - 6:57e para distinguir entre
as plantas e as ervas daninhas. -
6:57 - 7:00E para distribuir,
com uma precisão de atirador, -
7:00 - 7:03uns jatos minúsculos
de fertilizante concentrado -
7:03 - 7:04ou herbicida,
-
7:04 - 7:07que incineram as pequenas ervas daninhas.
-
7:07 - 7:09Aprendi como a robótica
pode acabar com a prática -
7:09 - 7:13de espalhar produtos químicos
em milhões de hectares de terra -
7:13 - 7:18e como podemos reduzir
o uso de herbicidas até 90%. -
7:18 - 7:21Mas o panorama geral
é ainda mais emocionante. -
7:21 - 7:24Máquinas inteligentes
podem tratar plantas individualmente, -
7:24 - 7:26aplicando não só herbicidas,
-
7:26 - 7:28mas também fungicidas e inseticidas
-
7:28 - 7:33e fertilizantes, planta a planta,
em vez de campo a campo. -
7:33 - 7:35Assim, a seu tempo,
-
7:35 - 7:38este tipo de agricultura hiperespecífica
-
7:38 - 7:41pode permitir mais diversidade
e plantação mista nos campos. -
7:41 - 7:45E as grandes quintas podem começar
a imitar os sistemas naturais -
7:45 - 7:48e a melhorar a saúde do solo.
-
7:48 - 7:52Heraud é a personificação
do pensamento de terceira via, certo? -
7:52 - 7:53"Os robôs" disse-me ele,
-
7:53 - 7:55"não têm que nos tirar da natureza,
-
7:55 - 7:58"podem aproximar-nos dela,
podem restituí-la." -
7:59 - 8:02Aumentar a diversidade de cultivo
será crucial -
8:02 - 8:04para construir
sistemas alimentares resistentes. -
8:04 - 8:07E o mesmo sucederá
com a agricultura descentralizada -
8:07 - 8:10de modo que, quando os agricultores
de uma região são prejudicados, -
8:10 - 8:12os outros ao redor
podem continuar a crescer. -
8:12 - 8:14O aumento das quintas verticais,
-
8:14 - 8:19como esta quinta, dentro de uma antiga
fábrica siderúrgica em Newark, New Jersey, -
8:19 - 8:23pode desempenhar um papel fundamental
na descentralização da agricultura. -
8:23 - 8:27Quintas aeropónicas usam
uma pequena fração da água -
8:27 - 8:29em comparação com
a que é usada em quintas de solo. -
8:29 - 8:33Conseguem cultivar alimentos mais rápido,
cerca de 40% mais rápido. -
8:33 - 8:35E quando estão localizadas
nas cidades e arredores, -
8:35 - 8:37onde a comida é consumida,
-
8:37 - 8:41eliminam uma enorme quantidade
de transporte e desperdício alimentar. -
8:41 - 8:42No início, pareceu-me assustador,
-
8:42 - 8:44do género de "Silent Running",
-
8:44 - 8:48que estaríamos a cultivar
as frutas e vegetais do futuro -
8:48 - 8:51dentro de portas, sem solo ou sol.
-
8:51 - 8:54E depois de passar semanas
nestas fábricas, -
8:54 - 8:58estranhamente, comecei a ver,
como quase perfeitamente natural, -
8:58 - 9:02oferecer às plantas apenas
e exatamente o que elas precisam, -
9:02 - 9:05com zero herbicidas
e eficiência radical. -
9:05 - 9:09De novo, vemos aqui os inovadores
a ir buscar — e talvez até a elevar — -
9:09 - 9:12a sabedoria dos ecossistemas naturais.
-
9:12 - 9:16Os desenvolvimentos em carnes
de origem vegetal e alternativas -
9:16 - 9:18são também
grandes motivos de esperança. -
9:18 - 9:20E seguem uma tendência semelhante
-
9:20 - 9:25na direção da produção de proteína local,
resiliente e baixa em carbono. -
9:25 - 9:26Os consumidores
estão animados com isto -
9:26 - 9:28e, durante a pandemia,
-
9:28 - 9:30vimos um aumento de 250%
-
9:30 - 9:32na procura de carnes alternativas.
-
9:32 - 9:35Um estudo da revista
Journal of Clinical Nutrition -
9:35 - 9:41descobriu que os participantes
que comiam proteínas vegetais -
9:41 - 9:44tiveram uma queda
nos níveis de colesterol, -
9:44 - 9:45no seu peso,
-
9:45 - 9:48e, por fim,
no risco de doenças cardíacas. -
9:48 - 9:52Os potenciais benefícios ambientais
das carnes vegetais são surpreendentes. -
9:52 - 9:57Há até potencial em carnes cultivadas
em laboratório ou baseadas em células. -
9:57 - 10:01Uma Valeti deu-me o meu primeiro prato
de peito de pato produzido em laboratório, -
10:01 - 10:04colhido de fresco de um biorreator.
-
10:04 - 10:07Foi desenvolvido a partir
de uma pequena amostra de células -
10:07 - 10:11de tecido muscular e gordura
e tecidos conjuntivos, -
10:11 - 10:14que é exatamente o que comemos
quando comemos carne. -
10:14 - 10:17Esta carne de pato cultivada
em laboratório ou baseada em células -
10:17 - 10:20tem muito poucas hipóteses
de contaminação bacteriana, -
10:20 - 10:24tem cerca de 85%
menos emissões de CO2 associadas -
10:24 - 10:26Finalmente, pode ser cultivada
-
10:26 - 10:30como as colheitas, em quintas verticais
em instalações descentralizadas -
10:30 - 10:34que não são vulneráveis
a perturbações na cadeia de abastecimento. -
10:34 - 10:36Valeti começou como cardiologista,
-
10:36 - 10:40que entendeu que os médicos
têm desenvolvido -
10:40 - 10:44tecido humano e animal
em laboratórios há décadas. -
10:44 - 10:46Ele foi inspirado tanto por isso,
-
10:46 - 10:51como por uma citação de 1931
de Winston Churchill que diz: -
10:51 - 10:54“Havemos de fugir do absurdo
de criar o frango inteiro -
10:54 - 10:56"para comer o peito ou a asa,
-
10:56 - 11:00"desenvolvendo-os separadamente
em meios adequados." -
11:00 - 11:04Como Heraud, Valeti é um pensador
de excelência da terceira via. -
11:04 - 11:08Ele reimaginou uma ideia antiga
usando uma nova tecnologia, -
11:08 - 11:12para introduzir uma solução
cujo tempo chegou. -
11:12 - 11:17Encontrei-me com dezenas
de agricultores, empresários e engenheiros -
11:17 - 11:20que rivalizam no pensamento
da terceira via, em todo o mundo. -
11:20 - 11:23Estão a usar ferramentas modernas,
de criação, como o CRISPR -
11:23 - 11:28para desenvolver colheitas nutritivas
que podem resistir à seca e ao calor. -
11:28 - 11:32Estão a usar IA para tornar
a aquicultura sustentável. -
11:32 - 11:35Estão a encontrar maneiras de eliminar
o desperdício de alimentos. -
11:35 - 11:36Estão a aumentar
-
11:36 - 11:39a agricultura de conservação
e o pastoreio administrado. -
11:39 - 11:41E estão a reviver plantas antigas,
-
11:41 - 11:43e a reciclar esgotos e água suja
-
11:43 - 11:46para desenvolver um abastecimento
de água à prova de seca. -
11:47 - 11:48O resultado é este:
-
11:48 - 11:52A inovação humana
que combina abordagens antigas e novas -
11:52 - 11:54na produção de alimentos
-
11:54 - 11:57pode inaugurar esta terceira via
— e acredito que o vai fazer — -
11:57 - 12:02e redefinir alimentos sustentáveis
em grande escala.
- Title:
- As alterações climáticas estão a tornar-se num problema que se sente na boca
- Speaker:
- Amanda Little
- Description:
-
Os nossos sistemas alimentares não foram projetados para se adaptarem a grandes catástrofes como a mudança climática, diz a jornalista ambiental Amanda Little. Nesta palestra reveladora, ela mostra como a crise climática pode devastar o nosso abastecimento de alimentos — e apresenta-nos aos agricultores, empresários e engenheiros que têm repensado radicalmente o que plantamos e como comemos, combinando a agricultura tradicional com tecnologia de ponta para criar um futuro alimentar robusto, resiliente e sustentável.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 12:16
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