Quyen Nguyen: Cirurgia codificada por cor
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0:00 - 0:02Quero falar com vocês
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0:02 - 0:04sobre um dos maiores mitos na medicina,
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0:04 - 0:06que é a ideia
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0:06 - 0:09de que tudo que precisamos são mais avanços médicos
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0:09 - 0:12e aí todos os nossos problemas serão resolvidos.
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0:12 - 0:15Nossa sociedade adora romantizar
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0:15 - 0:17a ideia de um único inventor, sozinho,
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0:17 - 0:20que, trabalhando até tarde no laboratório, uma noite,
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0:20 - 0:23faz uma descoberta extraordinária,
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0:23 - 0:27e 'voilà', da noite para o dia tudo muda.
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0:27 - 0:29É uma cena fascinante,
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0:29 - 0:32mas simplesmente não é real.
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0:32 - 0:35Na verdade, medicina, hoje, é um esporte coletivo.
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0:35 - 0:37E em muitos aspectos,
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0:37 - 0:39sempre foi.
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0:39 - 0:41Gostaria de partilhar com vocês uma história
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0:41 - 0:44sobre como eu dramaticamente experienciei isso
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0:44 - 0:46em meu próprio trabalho.
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0:46 - 0:48Sou uma cirurgiã,
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0:48 - 0:50e nós, cirurgiões, sempre tivemos
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0:50 - 0:53essa relação especial com a luz.
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0:53 - 0:57Quando faço uma incisão no interior do corpo de um paciente, está escuro.
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0:57 - 1:00Precisamos da claridade da luz para ver o que fazemos.
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1:00 - 1:03E é por isso, que tradicionalmente,
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1:03 - 1:05cirurgias sempre começam de manhã bem cedo --
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1:05 - 1:07para aproveitar a luz do dia.
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1:07 - 1:09E se vocês olharem as imagens históricas
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1:09 - 1:11das antigas salas de cirurgia,
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1:11 - 1:14elas ficavam sempre no topo dos edifícios.
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1:14 - 1:16Por exemplo, esta é a sala de cirurgia mais antiga do Ocidente,
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1:16 - 1:18em Londres,
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1:18 - 1:20onde a sala de cirurgia
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1:20 - 1:22era no alto de uma igreja
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1:22 - 1:24com uma clarabóia em cima.
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1:24 - 1:26E esta é a imagem
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1:26 - 1:29de um dos hospitais mais famosos da América.
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1:29 - 1:31Este é o Mass General em Boston.
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1:31 - 1:33E sabem onde fica a sala de cirurgia?
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1:33 - 1:35Está aqui,
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1:35 - 1:37no topo do edifício,
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1:37 - 1:40com janelas suficientes para que a luz entre.
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1:40 - 1:42Nos dias de hoje, na sala de cirurgia,
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1:42 - 1:45não precisamos mais usar a luz solar.
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1:45 - 1:48E por não precisarmos mais usar a luz solar,
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1:48 - 1:50nós temos luzes muito especiais
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1:50 - 1:52feitas para a sala de cirurgia.
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1:52 - 1:54Temos a oportunidade
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1:54 - 1:56de trazer outros tipos de luzes --
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1:56 - 1:58luzes que nos permitam ver
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1:58 - 2:01o que comumente não vemos.
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2:01 - 2:03E isso é o que penso
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2:03 - 2:05ser a mágica da fluorescência.
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2:05 - 2:07Então, deixem-me retroceder um pouco.
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2:07 - 2:10Quando estamos na faculdade de medicina,
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2:10 - 2:13aprendemos anatomia a partir de ilustrações como esta
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2:13 - 2:16na qual tudo é codificado por cor.
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2:16 - 2:18Nervos são amarelos, artérias são vermelhas,
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2:18 - 2:20veias são azuis.
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2:20 - 2:24É tão fácil que qualquer um pode tornar-se cirurgião, certo?
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2:24 - 2:27Contudo, quando temos um paciente de verdade na mesa,
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2:27 - 2:30esta é a mesma dissecção de pescoço --
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2:30 - 2:32não é tão fácil dizer a diferença
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2:32 - 2:34entre as diversas estruturas.
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2:34 - 2:37Temos ouvido nos últimos dois dias
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2:37 - 2:39que problema urgente é
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2:39 - 2:41o câncer em nossa sociedade,
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2:41 - 2:43que é necessidade premente
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2:43 - 2:45para nós não ter
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2:45 - 2:49uma pessoa morrendo a cada minuto.
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2:49 - 2:51Bem, se o câncer pode ser detectado cedo,
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2:51 - 2:56a tempo de alguém tê-lo todo retirado,
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2:56 - 2:58excisado com cirurgia,
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2:58 - 3:00não me interessa se ele tem esse ou aquele gene,
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3:00 - 3:02ou se ele tem essa ou aquela proteína,
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3:02 - 3:04está lá no vidro.
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3:04 - 3:07Está feito, foi retirado, você está curado do câncer.
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3:07 - 3:09É assim que excisamos câncer.
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3:09 - 3:12Fazemos o melhor que podemos, conforme nossa formação,
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3:12 - 3:15a aparência do câncer, a sensação ao toque,
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3:15 - 3:18sua relação com outras estruturas e através de nossa experiência,
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3:18 - 3:21dizemos, quer saber de uma coisa, o câncer se foi.
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3:21 - 3:24Fizemos um bom trabalho. Retiramos todo o câncer.
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3:24 - 3:26É isso que o cirurgião diz na sala de cirurgia
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3:26 - 3:28enquanto o paciente está na mesa.
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3:28 - 3:31Mas aí não sabemos realmente se ele foi todo retirado.
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3:31 - 3:34Temos que pegar amostras da mesa cirúrgica,
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3:34 - 3:36do que deixamos no paciente,
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3:36 - 3:40e enviar essas peças ao laboratório de patologia.
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3:40 - 3:42Nesse meio tempo, o paciente está na mesa de cirurgia.
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3:42 - 3:44Os enfermeiros, anestesistas, o cirurgião,
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3:44 - 3:46todos os assistentes estão esperando em volta.
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3:46 - 3:48E nós esperamos.
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3:48 - 3:50O patologista pega o material,
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3:50 - 3:53congela-o, corta-o, olha no microscópio um a um
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3:53 - 3:55e depois retorna à sala.
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3:55 - 3:57E isso pode levar 20 minutos para cada amostra.
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3:57 - 3:59Assim se você tiver enviado 3 segmentos,
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3:59 - 4:01leva uma hora.
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4:01 - 4:03E frequentemente eles dizem:
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4:03 - 4:06"Sabe, os pontos A e B estão ok,
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4:06 - 4:08mas o ponto C, ainda há um resíduo de câncer lá.
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4:08 - 4:11Por favor, corte fora aquela parte."
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4:11 - 4:14Então retornamos e fazemos isso outra vez, e mais outra.
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4:14 - 4:16E todo esse processo:
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4:16 - 4:18"Ok, terminamos.
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4:18 - 4:20Achamos que todo o tumor foi retirado".
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4:20 - 4:23Mas, frequentemente, muitos dias depois,
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4:23 - 4:25o paciente já está em casa,
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4:25 - 4:27nós recebemos uma ligação:
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4:27 - 4:29"Sinto muito,
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4:29 - 4:31assim que vimos o resultado final da patologia,
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4:31 - 4:33assim que vimos a amostra final,
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4:33 - 4:36descobrimos que há outros pontos
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4:36 - 4:39onde as margens são positivas.
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4:39 - 4:42Seu paciente ainda tem câncer."
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4:42 - 4:45Aí você tem que contar a seu paciente, primeiramente,
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4:45 - 4:47que ele talvez precise de nova cirurgia,
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4:47 - 4:49ou que ele precisa de terapia adicional
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4:49 - 4:53como radioterapia ou quimioterapia.
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4:53 - 4:55Então, não seria melhor
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4:55 - 4:57se pudéssemos realmente dizer,
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4:57 - 5:00se o cirurgião pudesse realmente dizer,
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5:00 - 5:03se ainda há ou não câncer no campo cirúrgico?
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5:03 - 5:06Quero dizer, de muitas formas, o jeito que fazemos isso,
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5:06 - 5:10ainda operamos no escuro.
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5:10 - 5:13Assim em 2004, durante minha residência em cirurgia,
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5:13 - 5:15tive a felicidade
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5:15 - 5:18de conhecer o Dr. Roger Tsien,
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5:18 - 5:21que ganhou o Prêmio Nobel de Química
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5:21 - 5:23em 2008.
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5:23 - 5:25Roger e sua equipe
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5:25 - 5:28trabalhavam em uma forma de detectar câncer,
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5:28 - 5:30e eles tinham uma molécula muito inteligente,
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5:30 - 5:32descoberta por eles.
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5:32 - 5:34A molécula que eles desenvolveram
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5:34 - 5:36tinha três partes.
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5:36 - 5:39Sua parte principal é a azul, 'polycation',
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5:39 - 5:41e ela é basicamente bem aderente
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5:41 - 5:43a todos os tecidos do corpo.
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5:43 - 5:45Então imaginem que vocês façam uma solução
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5:45 - 5:47cheia desse material aderente
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5:47 - 5:49e a injetem nas veias de alguém com câncer,
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5:49 - 5:51tudo ficará luminoso.
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5:51 - 5:53Não haverá nada específico.
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5:53 - 5:55Não haverá especificidade lá.
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5:55 - 5:57Então eles adicionaram mais dois componentes.
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5:57 - 6:00O primeiro é um segmento polianiônico,
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6:00 - 6:02que age basicamente como apoio antiaderente,
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6:02 - 6:04como o verso de um adesivo.
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6:04 - 6:07Assim quando esses dois estão juntos, a molécula fica neutra
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6:07 - 6:09e nada fica preso lá.
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6:09 - 6:12E as duas partes, então, ficam unidas
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6:12 - 6:15por algo que só pode ser cortado
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6:15 - 6:17se vocês tiverem a tesoura molecular certa --
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6:17 - 6:19por exemplo, os tipos de enzimas proteolíticas
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6:19 - 6:21que os tumores produzem.
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6:21 - 6:23Assim, nesta situação aqui,
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6:23 - 6:27se vocês fizerem uma solução cheia dessa molécula de 3 partes
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6:27 - 6:29junto com o corante, mostrado em verde,
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6:29 - 6:32e a injetarem na veia
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6:32 - 6:34de alguém com câncer,
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6:34 - 6:36o tecido normal não consegue cortá-la.
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6:36 - 6:39A molécula atravessa e é excretada.
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6:39 - 6:41Contudo, na presença do tumor,
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6:41 - 6:43agora há tesouras moleculares
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6:43 - 6:45que podem quebrar essa molécula
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6:45 - 6:47bem no ponto de ruptura.
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6:47 - 6:49E aí, bum,
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6:49 - 6:51o próprio tumor se marca
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6:51 - 6:53e fica fluorescente.
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6:53 - 6:56Então aqui está um exemplo de um nervo
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6:56 - 6:58com um tumor ao seu redor.
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6:58 - 7:00Vocês conseguem dizer onde está o tumor?
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7:00 - 7:03Quando estava trabalhando nisso eu não conseguia.
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7:03 - 7:05Mas aqui está. Ele está fluorescente.
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7:05 - 7:07Agora está verde.
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7:07 - 7:10Vejam, assim todos da platéia
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7:10 - 7:13agora podem dizer onde está o câncer.
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7:13 - 7:16Nós podemos dizer na sala de cirurgia, na área,
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7:16 - 7:18a um nível molecular,
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7:18 - 7:20onde está o câncer e o que o cirurgião precisa fazer
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7:20 - 7:22e qual o trabalho que será necessário
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7:22 - 7:25para removê-lo.
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7:25 - 7:27E o interessante sobre fluorescência
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7:27 - 7:30é que não é só brilhante,
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7:30 - 7:33ela realmente pode reluzir através do tecido.
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7:33 - 7:36A luz emitida pela fluorescência
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7:36 - 7:38pode atravessar o tecido.
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7:38 - 7:41Então, mesmo se o tumor não estiver na superfície
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7:41 - 7:44vocês serão capazes de vê-lo.
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7:44 - 7:46Neste filme, vocês podem ver
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7:46 - 7:49que o tumor está verde.
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7:49 - 7:52Há realmente músculo normal por cima dele. Conseguem ver?
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7:52 - 7:54E estou descolando esse músculo.
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7:54 - 7:56Mas mesmo antes de descolá-lo,
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7:56 - 7:59vocês viram que havia um tumor por baixo.
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7:59 - 8:02Essa é a beleza de ter um tumor
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8:02 - 8:05que se marca com moléculas fluorescentes.
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8:05 - 8:07Que vocês podem, não apenas ver as margens
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8:07 - 8:09bem ali a um nível molecular,
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8:09 - 8:12mas podem vê-lo mesmo se não estiver bem no topo --
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8:12 - 8:15mesmo se estiver fora de seu campo de visão.
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8:15 - 8:18E isso funciona para linfonodos metastáticos também.
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8:18 - 8:20A dissecção de linfonodo sentinela
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8:20 - 8:24mudou nossa conduta em relação ao câncer de mama, melanoma.
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8:24 - 8:26As mulheres eram submetidas
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8:26 - 8:28a cirurgias realmente debilitantes
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8:28 - 8:31para excisar os linfonodos axilares.
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8:31 - 8:34Mas quando o linfonodo sentinela
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8:34 - 8:37chegou ao nosso protocolo de tratamento,
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8:37 - 8:40o cirurgião basicamente procura pelo único gânglio
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8:40 - 8:43que é o primeiro linfonodo a drenar o câncer.
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8:43 - 8:46E aí se o linfonodo tiver câncer,
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8:46 - 8:48a mulher é submetida a uma
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8:48 - 8:50disseccção dos linfonodos axilares.
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8:50 - 8:52Então, isso significa
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8:52 - 8:55que se esse linfonodo não tiver câncer,
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8:55 - 8:57a mulher está a salvo
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8:57 - 8:59de uma cirurgia desnecessária.
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8:59 - 9:02Mas o linfonodo sentinela, a forma como o fazemos hoje,
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9:02 - 9:04é como se tivéssemos um mapa
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9:04 - 9:06para saber onde ir.
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9:06 - 9:08Assim se vocês estão dirigindo em uma autoestrada
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9:08 - 9:10e querem saber onde está o próximo posto de gasolina,
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9:10 - 9:13vocês têm um mapa que mostra esse posto em seu caminho.
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9:13 - 9:15Ele não lhe diz se o posto
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9:15 - 9:17tem ou não gasolina.
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9:17 - 9:20Vocês têm que retirá-lo, levá-lo para casa,
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9:20 - 9:22cortá-lo, examiná-lo por dentro,
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9:22 - 9:24e dizer, "Ah, sim, tem gasolina."
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9:24 - 9:26Isso leva mais tempo.
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9:26 - 9:28Os pacientes estão ainda na mesa de cirurgia.
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9:28 - 9:30Anestesistas, cirurgiões esperam ao redor.
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9:30 - 9:32Isso leva tempo.
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9:32 - 9:35Assim com nossa tecnologia, podemos dizer ali mesmo.
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9:35 - 9:38Vocês veem muitas pequenas áreas arrendondadas ali.
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9:38 - 9:41Algumas dessas são linfonodos inchados
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9:41 - 9:43que parecem um pouco maiores do que os outros.
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9:43 - 9:46Quem de nós já não teve linfonodos inchados por um resfriado?
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9:46 - 9:48Isso não quer dizer que há câncer lá.
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9:48 - 9:50Bem, com nossa tecnologia,
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9:50 - 9:53o cirurgião é capaz de dizer imediatamente
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9:53 - 9:55quais gânglios têm câncer.
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9:55 - 9:57Não irei me aprofundar muito nisso,
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9:57 - 9:59mas nossa tecnologia, além de ser capaz
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9:59 - 10:03de marcar o tumor e os linfonodos metastáticos com fluorescência,
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10:03 - 10:07nos permite também usar a mesma engenhosa molécula de 3 partes
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10:07 - 10:10para marcar gadolínio no sistema
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10:10 - 10:12de forma que vocês possam fazer isso não invasivamente.
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10:12 - 10:14O paciente tem câncer
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10:14 - 10:16vocês querem saber se os linfonodos têm câncer
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10:16 - 10:18inclusive antes de abrir.
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10:18 - 10:21Bem, vocês podem ver isso em uma ressonância.
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10:21 - 10:23Assim, em cirurgia,
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10:23 - 10:26é importante saber o que cortar fora.
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10:26 - 10:28Mas igualmente importante
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10:28 - 10:31é preservar coisas
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10:31 - 10:34que são importantes por sua função.
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10:34 - 10:37Assim é muito importante evitar um dano acidental.
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10:37 - 10:39E estou falando
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10:39 - 10:41de nervos.
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10:41 - 10:43Os nervos, se danificados,
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10:43 - 10:45podem causar paralisia,
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10:45 - 10:48podem causar dor.
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10:48 - 10:50No contexto do câncer de próstata,
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10:50 - 10:52até 60% dos homens,
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10:52 - 10:54depois de uma cirurgia de câncer de próstata,
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10:54 - 10:56podem ter incontinência urinária
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10:56 - 10:58e disfunção erétil.
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10:58 - 11:01Há muita gente que tem muitos problemas --
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11:01 - 11:03e isto inclusive na
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11:03 - 11:05chamada cirurgia conservadora,
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11:05 - 11:09que significa que o cirurgião está a par desse problema
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11:09 - 11:11e está tentando evitar os nervos.
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11:11 - 11:14Mas saibam que, os nervos são tão pequenos,
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11:14 - 11:17no contexto de um câncer de próstata,
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11:17 - 11:19que realmente nunca os vemos.
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11:19 - 11:21Eles são traçados
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11:21 - 11:23apenas por suas vias anatômicas conhecidas
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11:23 - 11:25junto à vasculatura.
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11:25 - 11:29E são conhecidos por que alguém decidiu estudá-los,
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11:29 - 11:31o que significa que ainda estamos aprendendo
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11:31 - 11:33sobre onde estão.
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11:33 - 11:36Uma loucura pensar que fazemos cirurgia,
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11:36 - 11:39estamos tentando excisar o câncer, não sabemos onde há câncer.
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11:39 - 11:42Tentamos preservar nervos, não conseguimos ver onde estão.
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11:42 - 11:44Então digo, não seria maravilhoso
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11:44 - 11:46se pudéssemos encontrar um modo
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11:46 - 11:49de ver os nervos com fluorescência?
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11:49 - 11:53E a princípio não conseguimos muito apoio.
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11:53 - 11:55Diziam: "Temos feito assim durante todos esses anos.
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11:55 - 11:57Qual o problema?
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11:57 - 12:00Não temos tido muitas complicações."
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12:00 - 12:02Mas, segui adiante assim mesmo.
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12:02 - 12:04E Roger me ajudou.
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12:04 - 12:07E trouxe toda sua equipe com ele.
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12:07 - 12:11Essa coisa de trabalho em equipe, novamente.
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12:11 - 12:14E acabamos descobrindo moléculas
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12:14 - 12:16que especificamente 'marcam' os nervos.
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12:16 - 12:18E quando fizemos uma solução disso,
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12:18 - 12:20contrastando com fluorescência,
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12:20 - 12:23e a injetamos no corpo de um rato,
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12:23 - 12:25seus nervos literalmente brilharam.
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12:25 - 12:27Vocês podem ver onde estão.
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12:27 - 12:31Vocês veem aqui o nervo ciático de um rato,
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12:31 - 12:34e vocês podem ver facilmente essa porção grande, gorda.
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12:34 - 12:37Mas na verdade, na ponta disso onde estou dissecando agora,
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12:37 - 12:40há realmente arborizações muito finas
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12:40 - 12:42que não conseguimos ver.
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12:42 - 12:46Vejam que se parece com uma pequena cabeça de Medusa saindo.
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12:46 - 12:48Somos capazes de ver os nervos
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12:48 - 12:51da expressão facial, do movimento facial, da respiração --
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12:51 - 12:53cada um dos nervos --
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12:53 - 12:56nervos da função urinária ao redor da próstata.
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12:56 - 12:59Somos capazes de ver cada um dos nervos.
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12:59 - 13:03Quando colocamos estas duas sondas juntas...
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13:03 - 13:05Aqui está o tumor.
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13:05 - 13:08Sabem onde estão as margens do tumor?
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13:08 - 13:11Agora vocês sabem.
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13:11 - 13:14E o nervo que passa por este tumor?
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13:14 - 13:16Esta porção branca é fácil de ser vista.
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13:16 - 13:18Mas o que ocorre com a parte que está dentro do tumor?
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13:18 - 13:20Sabem para onde vai?
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13:20 - 13:22Agora sabem.
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13:22 - 13:24Basicamente, chegamos a uma forma
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13:24 - 13:26de marcar tecidos
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13:26 - 13:28e codificar por cor o campo cirúrgico.
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13:28 - 13:31Este foi um pequeno avanço.
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13:31 - 13:35Creio que mudará a forma como operamos.
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13:35 - 13:37Publicamos nossos resultados
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13:37 - 13:39nas coleções da Academia Nacional de Ciências
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13:39 - 13:41e na 'Nature Biotechnology'.
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13:41 - 13:44Recebemos comentários da revista Discover,
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13:44 - 13:46e do 'The Economist'.
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13:46 - 13:49E temos mostrado isso a muitos de meus colegas cirurgiões.
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13:49 - 13:51Eles dizem "Nossa!
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13:51 - 13:53Tenho pacientes
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13:53 - 13:55que podem se beneficiar com isso.
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13:55 - 13:57Creio que isto fará com que minhas cirurgias
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13:57 - 13:59tenham melhores resultados
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13:59 - 14:02e menos complicações."
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14:02 - 14:04Agora precisam acontecer
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14:04 - 14:07maiores avanços de nossa tecnologia
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14:07 - 14:09junto com desenvolvimento
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14:09 - 14:11da instrumentação
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14:11 - 14:13que nos permitam ver
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14:13 - 14:16este tipo de fluorescência em salas de cirurgia.
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14:16 - 14:18O objetivo final
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14:18 - 14:21é conseguirmos fazer isto em pacientes.
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14:21 - 14:24Contudo, nós descobrimos
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14:24 - 14:26que não há realmente um mecanismo simples
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14:26 - 14:28de desenvolver uma molécula
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14:28 - 14:30para utilização única.
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14:30 - 14:33Compreensivelmente, a maioria da indústria médica
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14:33 - 14:37está focada nos medicamentos de uso múltiplo,
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14:37 - 14:40como medicamentos de uso constante.
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14:40 - 14:43Estamos focados em melhorar esta tecnologia.
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14:43 - 14:46Estamos focados em adicionar medicamentos,
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14:46 - 14:48adicionar fatores de crescimento,
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14:48 - 14:50'matando' os nervos que estão causando problemas
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14:50 - 14:53e não o tecido circundante.
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14:53 - 14:57Sabemos que isso pode ser feito e nos comprometemos a fazê-lo.
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14:57 - 15:01Gostaria de deixá-los com este pensamento final.
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15:01 - 15:03Inovação de sucesso
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15:03 - 15:06não é um avanço isolado.
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15:06 - 15:09Não é uma arrancada.
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15:09 - 15:13Não é algo para um corredor só.
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15:13 - 15:15Inovação de sucesso
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15:15 - 15:18é um esporte coletivo, é uma corrida de revezamento.
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15:18 - 15:22Requer uma equipe para a descoberta
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15:22 - 15:24e uma outra equipe
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15:24 - 15:26para fazer a descoberta ser aceita e adotada.
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15:26 - 15:29E isso requer a coragem permanente
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15:29 - 15:31da luta diária
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15:31 - 15:34para educar, persuadir
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15:34 - 15:37e ganhar aceitação.
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15:37 - 15:39E essa é a luz que quero ver brilhar
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15:39 - 15:41na saúde e na medicina atual.
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15:41 - 15:43Muito obrigada.
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15:43 - 15:47(Aplausos)
- Title:
- Quyen Nguyen: Cirurgia codificada por cor
- Speaker:
- Quyen Nguyen
- Description:
-
Cirurgiões aprendem nos livros a diferenciar os tipos de tecidos através de um código de cores, só que isso não corresponde à vida real -- até agora. No TEDMED, Quyen Nguyen demonstra como um marcador molecular pode iluminar os tumores em verde neon, mostrando aos cirurgiões exatamente onde cortar.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 15:48