Por que eu não podia deixar o futebol me manter no armário | Shane Wickes | TEDxUniversityofNevada
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0:19 - 0:20Eu amo o futebol.
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0:20 - 0:22Comecei a jogar quando tinha 12 anos,
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0:22 - 0:25e isso tem sido uma presença dominante
em minha vida desde então. -
0:25 - 0:28Do futebol juvenil ao do ensino médio
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0:29 - 0:30e da faculdade,
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0:30 - 0:32e agora como treinador,
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0:33 - 0:36o futebol tem desempenhado um papel
enorme em me moldar como pessoa. -
0:36 - 0:39Recentemente, consegui o emprego
dos sonhos de me tornar treinador -
0:39 - 0:41da escola em que estudei.
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0:41 - 0:43Em março, eu estava
numa sessão de treinamento. -
0:43 - 0:46Era final de tarde, e eu estava cansado.
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0:46 - 0:48Essas sessões tendem a ser
um pouco chatas às vezes. -
0:49 - 0:51Horas e dias ininterruptos
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0:51 - 0:53de apresentações sobre
esquemas táticos do futebol. -
0:54 - 0:56Havia uma apresentação, no entanto,
que parecia interessante. -
0:56 - 0:58Era intitulada "Disneylândia".
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0:58 - 1:01Essa apresentação mudou minha vida.
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1:01 - 1:03Ela não tratava dos esquemas
táticos do futebol, -
1:03 - 1:07mas da verdade emocional
do motivo pelo qual somos treinadores. -
1:08 - 1:12Somos treinadores para poder ter
um impacto significativo na vida de jovens -
1:12 - 1:14e ajudá-los a se tornarem
pessoas melhores. -
1:14 - 1:17Como treinadores, queremos ter
o tipo de impacto que garante -
1:17 - 1:20que, um dia, nossos jogadores
possam dar as mãos a seus filhos -
1:20 - 1:22e entrar na Disneylândia.
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1:22 - 1:25A moral dessa incrível mensagem era:
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1:25 - 1:27como treinadores, podemos
aconselhar os jogadores -
1:27 - 1:29que é mais importante
eles serem pessoas melhores -
1:29 - 1:31do que grandes jogadores de futebol.
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1:31 - 1:35Mas, se não formos honestos com eles
e não praticarmos o que aconselhamos, -
1:35 - 1:36isso nunca vai funcionar.
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1:36 - 1:38Em outras palavras,
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1:38 - 1:40os adolescentes são especialistas
em sacar papo furado. -
1:40 - 1:42(Risos)
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1:44 - 1:47Como treinadores, devemos estar dispostos
a compartilhar nossa verdade. -
1:47 - 1:51Essa é a única maneira
de termos o tipo de impacto -
1:51 - 1:52que realmente queremos ter.
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1:53 - 1:55A verdade do treinador
que fez essa apresentação -
1:55 - 1:57era que o filho dele
se tornou viciado em drogas -
1:57 - 2:00devido ao bullying e à pressão
a que estava sujeito -
2:00 - 2:03porque o pai era treinador de futebol
de sua escola em Eagle, Idaho, -
2:03 - 2:06um programa que, na época,
não fez muito sucesso. -
2:06 - 2:08Passei de uma apresentação
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2:08 - 2:11sobre como executar a força
contra uma defesa 3-4 -
2:11 - 2:15para a palestra mais sincera, emotiva
e inspiradora sobre filosofia de coaching -
2:15 - 2:16a que eu já tinha assistido.
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2:17 - 2:18Então, isso me fez pensar.
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2:19 - 2:20Qual é o meu papo furado?
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2:21 - 2:23O que é único a meu respeito
que tenho a oferecer -
2:23 - 2:25e que terá um impacto significativo?
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2:25 - 2:27Qual é a minha verdade?
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2:28 - 2:29Minha verdade é esta.
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2:30 - 2:32Sou ex-jogador de futebol
americano universitário. -
2:32 - 2:35Atualmente, sou treinador
de futebol do ensino médio. -
2:35 - 2:37E eu sou gay.
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2:39 - 2:41Lutei com essa verdade por um longo tempo.
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2:41 - 2:42De modo pessoal, profissional
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2:42 - 2:45e em minha carreira
de jogador e treinador. -
2:45 - 2:48Foi uma crise de identidade que teve
um tremendo impacto em minha vida. -
2:49 - 2:51Muito antes de ouvir
a apresentação "Disneylândia", -
2:51 - 2:53pensei em revelar
que eu era gay no futebol. -
2:53 - 2:55No começo, eu dizia a mim mesmo:
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2:55 - 2:58"Você é gay e levará isso para o túmulo".
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2:58 - 3:00Percorri um longo caminho
desde aquele dia. -
3:02 - 3:04(Aplausos) (Vivas)
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3:10 - 3:11Obrigado.
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3:12 - 3:14Percorri um longo caminho
desde aquele dia, -
3:14 - 3:17mas o processo quase me custou a vida.
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3:18 - 3:22Escolhi revelar que era gay para a família
e amigos a partir de agosto de 2014. -
3:22 - 3:24Contei à minha família
mais próxima primeiro -
3:24 - 3:27e depois, cuidadosamente,
a outros familiares e amigos, -
3:27 - 3:30tentando escolher a hora e o lugar certos.
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3:32 - 3:36Para ficar só em parte fora do armário,
eu tinha que ser duas pessoas diferentes -
3:36 - 3:38e sempre estar bem atento
a onde eu estava -
3:38 - 3:40e com quem eu estava.
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3:40 - 3:44Isso causava um estado constante
de pânico e ansiedade. -
3:46 - 3:47Então, a pergunta se tornou:
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3:48 - 3:50"É importante para mim
revelar minha sexualidade?" -
3:50 - 3:52Sim, e eis o motivo.
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3:53 - 3:56Meu tempo dentro e fora do armário
me ajudou a perceber -
3:56 - 3:58que há outras pessoas na minha situação.
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3:58 - 3:59E não é uma situação legal.
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3:59 - 4:01Também me ajudou a perceber
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4:01 - 4:04que sair do armário não se trata
de compartilhar meus hábitos na cama, -
4:04 - 4:08mas de me permitir viver
minha vida em sua totalidade. -
4:08 - 4:09Deixem-me explicar.
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4:09 - 4:12Após conversar com um de meus
colegas treinadores, ele me disse: -
4:12 - 4:16"Não falo sobre minha vida sexual
com os jogadores, por que você falaria?" -
4:16 - 4:17É uma pergunta legítima,
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4:18 - 4:20mas um equívoco comum
a respeito de sair do armário. -
4:20 - 4:23Mais uma vez, não estou falando
da minha vida sexual. -
4:23 - 4:25Estou falando da minha vida.
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4:26 - 4:29Costuma-se dizer
que sua vida particular é sua. -
4:29 - 4:33Mas imaginem ser colocado numa situação
em que ir praticamente à qualquer lugar -
4:33 - 4:36e fazer atividades humanas normais
e saudáveis com alguém que você ama -
4:36 - 4:41possa ter consequências substanciais
em sua vida, reputação e carreira. -
4:41 - 4:45Você ganha uma perspectiva muito nova
do que sua vida particular é na verdade. -
4:46 - 4:48Foi assim que ficar no armário
afetou minha vida. -
4:48 - 4:50Era literalmente um armário.
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4:51 - 4:54Sem espaço, sem liberdade e sem conforto.
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4:55 - 4:59É um estilo de vida sufocante
com efeitos mensuráveis. -
4:59 - 5:01Isso me esgotou,
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5:01 - 5:02até que, por fim,
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5:03 - 5:05eu abusava de álcool
e medicamentos prescritos -
5:05 - 5:07para manter minha ansiedade sob controle.
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5:08 - 5:10Foi uma época terrível da minha vida.
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5:10 - 5:13Quando te colocam numa situação
de ter que viver uma vida dupla, -
5:13 - 5:16isso tira a sua dignidade
e mecanismos normais de enfrentamento. -
5:17 - 5:21Naquela época, o único lugar
em que eu me sentia seguro era em casa. -
5:21 - 5:24Eu morava com meus pais,
que me davam todo o apoio, -
5:24 - 5:27mas eu ainda não me sentia à vontade
trazendo rapazes para perto deles. -
5:28 - 5:30Então, lá estava eu.
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5:30 - 5:32Sem lugar seguro,
sem lugar para ser eu mesmo, -
5:32 - 5:35encarando um novo estilo de vida
que eu não sabia conduzir. -
5:35 - 5:38A ansiedade e a depressão
eram inevitáveis. -
5:39 - 5:42Reagi da única maneira
que senti que conseguia na época: -
5:42 - 5:43drogas e álcool.
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5:44 - 5:48O futebol ensina muitas lições de vida
para aqueles que jogam ou treinam: -
5:48 - 5:51perseverança, resistência,
respeito, autoestima. -
5:51 - 5:54Mas a única coisa negativa
que ele ensina mesmo -
5:54 - 5:57é que ser gay não é bom.
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5:58 - 5:59Para ser sincero,
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5:59 - 6:03a palavra "bicha" é usada
quase tanto quanto a palavra "futebol". -
6:04 - 6:07Há um equívoco sobre a proeminência
de gays no futebol, -
6:07 - 6:10e isso tem sérias consequências.
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6:10 - 6:12Sou o exemplo perfeito dessa questão:
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6:13 - 6:15jogador representante estadual
no ensino médio, -
6:15 - 6:19capitão por dois anos do time da faculdade
entre um grupo seleto em sua história -
6:19 - 6:22para jogar em um programa
de futebol da primeira divisão, -
6:22 - 6:25o treinador de futebol mais jovem
da história da faculdade. -
6:25 - 6:27E eu estava disposto a me matar.
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6:28 - 6:32Porque eu achava que, mesmo que o programa
fosse como uma segunda família para mim, -
6:32 - 6:33eu temia que eles me marginalizassem.
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6:34 - 6:38Era um peso esmagador
que eu carregava comigo o tempo todo. -
6:39 - 6:43Meses e meses de privação de sono,
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6:43 - 6:45ansiedade grave e depressão.
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6:45 - 6:50E, sinceramente, a falta de vontade
de viver começou a me acompanhar. -
6:51 - 6:52Era esmagador.
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6:53 - 6:56Eu estava desesperado
por uma saída; qualquer uma. -
6:57 - 7:01Certa noite, peguei uma garrafa de vodka
e alguns comprimidos. -
7:03 - 7:04Eu não via uma saída.
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7:04 - 7:06Só queria que aquilo acabasse.
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7:07 - 7:10Se eu não pudesse ser eu mesmo
e ainda viver a minha vida, -
7:11 - 7:12qual seria o propósito?
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7:14 - 7:16Desmaiei no chão do banheiro,
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7:17 - 7:18e minha mãe me encontrou.
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7:23 - 7:25Tive a sorte de acordar no dia seguinte.
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7:25 - 7:27Escapei de uma overdose.
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7:29 - 7:31Foi o momento mais assustador
da minha vida. -
7:33 - 7:37Quando acordei no dia seguinte,
sabia que não estava pronto para desistir. -
7:37 - 7:39E, quando ouvi aquela
palestra "Disneylândia", -
7:39 - 7:41eu sabia como, quando e por que
-
7:41 - 7:44era importante para mim
compartilhar minha história. -
7:44 - 7:48Fiquei preocupado por tanto tempo sobre
como a comunidade do futebol reagiria. -
7:49 - 7:51Embora, a esta altura, só o tempo dirá,
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7:52 - 7:54minha experiência me deu uma teoria.
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7:54 - 7:55É simples.
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7:55 - 7:58Um dia, ser gay no futebol será normal.
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7:59 - 8:00Mas, para que isso aconteça,
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8:00 - 8:04aqueles de nós que são gays precisam
se levantar e reconhecer esse fato. -
8:04 - 8:07Os treinadores que conheço
são exemplos perfeitos. -
8:07 - 8:11Fui acolhido com todo o amor e apoio
por meus colegas treinadores. -
8:11 - 8:13Mas agora o desafio é mudar isso.
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8:13 - 8:15E não apenas a nível particular.
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8:16 - 8:21As chances de um adolescente
ou adulto gay abusar de drogas, álcool, -
8:21 - 8:25ou sentir ansiedade, depressão
ou até mesmo tentar suicídio -
8:25 - 8:26são drasticamente altas.
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8:27 - 8:28Quando se trata de futebol,
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8:28 - 8:32a norma social que criamos
deixa muitos sem esperança. -
8:33 - 8:35Fizemos um progresso incrível
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8:35 - 8:37no movimento de igualdade
de direitos sob a lei. -
8:37 - 8:40Mas agora devemos abordar
um problema diferente: -
8:40 - 8:44igualdade social e a mensagem
que passamos aos jovens que jogam futebol. -
8:45 - 8:49Continuem a usar o esporte
para inspirar, se relacionar -
8:49 - 8:51e compartilhar uma mensagem positiva.
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8:51 - 8:54Uma pessoa saudável
não pode viver a vida no escuro. -
8:55 - 8:56E, se estiverem por aí,
-
8:56 - 8:58levantem-se e reconheçam isso.
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8:59 - 9:00Obrigado.
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9:00 - 9:02(Aplausos) (Vivas)
- Title:
- Por que eu não podia deixar o futebol me manter no armário | Shane Wickes | TEDxUniversityofNevada
- Description:
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Shane Wickes ama o futebol. Nesta palestra, Shane compartilha sua verdade sobre o fato de ser um treinador de futebol gay; no entanto, ser gay no futebol às vezes tem causado sérios conflitos com sua capacidade de viver sua vida inteira com transparência e autenticidade.
Como ex-jogador de futebol americano universitário e atual treinador de futebol do ensino médio, Shane foi confrontado com uma escolha - deixar o esporte que tanto ama ou admitir uma verdade impopular na comunidade do futebol. Shane acredita firmemente no poder dos treinadores de moldar a vida dos jovens; mas, para isso, acredita que você deve estar disposto a compartilhar seu verdadeiro eu com aqueles que está tentando impactar. Essa foi uma tarefa particularmente difícil para Shane porque ele é gay.
Shane decidiu que, em vez de deixar o futebol, sua experiência poderia ser usada para esclarecer um assunto difícil. O objetivo final de Shane é espalhar a consciência sobre os efeitos nocivos que o clima do futebol moderno provoca e mostrar a outros jogadores e treinadores gays que eles não estão sozinhos.Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais visite http://ted.com/tedx
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- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDxTalks
- Duration:
- 09:11