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Como encontrar a pessoa que vos pode ajudar a progredir no trabalho

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    Era a primavera de 1988
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    quando tive um momento "eureca!".
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    Na minha primeira mesa redonda
  • 0:10 - 0:12
    — para quem não sabe,
  • 0:12 - 0:16
    a mesa redonda era uma expressão
    muito utilizada em Wall Street
  • 0:16 - 0:19
    para descrever o processo
    de avaliação do final do ano
  • 0:19 - 0:24
    para analistas, associados,
    vice-presidentes, directores gerais.
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    Era o processo em que eles
    eram analisados à porta fechada
  • 0:28 - 0:31
    em volta da mesa, ou seja, a mesa redonda.
  • 0:31 - 0:34
    Toda a gente era colocada numa categoria
  • 0:34 - 0:37
    — escalão do topo, médio e baixo —
  • 0:37 - 0:40
    que depois era traduzida
    numa variedade de bónus
  • 0:40 - 0:43
    que seriam atribuídos a cada profissional.
  • 0:43 - 0:47
    Era a primeira vez que lá estava
    e, tal como observei,
  • 0:47 - 0:50
    havia um secretário, a pessoa responsável
  • 0:50 - 0:53
    por registar o resultado da conversa.
  • 0:53 - 0:56
    Outras pessoas na sala
    tinham a responsabilidade
  • 0:56 - 0:59
    de apresentar os casos
    de todos os candidatos.
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    E havia outros convidados
    que teriam de comentar
  • 1:03 - 1:06
    à medida que era apresentada
    a posição de um candidato.
  • 1:06 - 1:10
    Para mim, era interessante
    que essas outras pessoas
  • 1:10 - 1:14
    eram pessoas com cargos superiores
    aos das pessoas que eram analisadas
  • 1:14 - 1:18
    e, teoricamente, tinham tido
    algum contacto com esses candidatos.
  • 1:18 - 1:22
    Eu estava entusiasmada por estar
    na mesa redonda pela primeira vez,
  • 1:22 - 1:26
    pois eu sabia que o meu processo
    iria passar pelo mesmo
  • 1:26 - 1:29
    e que o meu bónus iria ser decidido
    da mesma forma,
  • 1:29 - 1:31
    por isso, queria saber como funcionava.
  • 1:31 - 1:32
    Mas, mais importante ainda,
  • 1:32 - 1:36
    eu queria compreender
    como é que este conceito de meritocracia
  • 1:36 - 1:39
    que todas as empresas com que eu falava
    após deixar a escola de gestão
  • 1:39 - 1:40
    estava a ser defendido.
  • 1:40 - 1:42
    Sempre que falava com uma empresa,
  • 1:42 - 1:46
    diziam: "A nossa cultura,
    o nosso processo é uma meritocracia.
  • 1:46 - 1:49
    "A forma de avançares nesta organização,
    é seres inteligente,
  • 1:49 - 1:52
    "baixares a cabeça, trabalhares no duro.
  • 1:52 - 1:53
    "Assim, vais direta ao topo."
  • 1:53 - 1:57
    Ora esta era a minha oportunidade
    de ver como funcionava.
  • 1:57 - 1:59
    Enquanto o processo iniciava,
  • 1:59 - 2:02
    ouvi o secretário proferir
    o nome da primeira pessoa.
  • 2:02 - 2:04
    "Joe Smith."
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    A pessoa responsável
    por apresentar o caso de Joe fez isso.
  • 2:08 - 2:11
    A três quartos do caminho
    alguém interrompeu e disse:
  • 2:11 - 2:13
    "Este é um candidato óptimo, excepcional,
  • 2:13 - 2:16
    "tem óptimas aptidões analíticas
    e quantitativas.
  • 2:16 - 2:18
    "É uma super estrela."
  • 2:18 - 2:20
    O secretário disse:
  • 2:20 - 2:23
    "Parece que o Joe
    deve ir para o escalão de topo."
  • 2:23 - 2:26
    A segunda pessoa, Mary Smith.
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    A meio da apresentação alguém disse:
    "Uma candidata sólida.
  • 2:29 - 2:32
    "Nada de especial,
    mas muito competente."
  • 2:32 - 2:34
    O secretário disse:
  • 2:34 - 2:36
    "Parece que a Mary
    deve estar no escalão do meio."
  • 2:36 - 2:39
    Depois alguém disse: "Arnold Smith."
  • 2:39 - 2:42
    Antes de a pessoa poder apresentar
    o caso do Arnold, alguém disse:
  • 2:42 - 2:44
    "Um desastre, um desastre.
  • 2:44 - 2:48
    "O rapaz não faz a mínima ideia.
    Não pode servir de modelo."
  • 2:48 - 2:50
    E antes de o caso ser apresentado,
  • 2:50 - 2:51
    o secretário disse:
  • 2:52 - 2:55
    "Parece que o Arnold
    deve ir para o escalão de baixo."
  • 2:55 - 2:58
    Foi nesse momento
    que apertei as minhas pérolas
  • 2:58 - 3:01
    (Risos)
  • 3:02 - 3:05
    e pensei: "Quem vai falar por mim?"
  • 3:06 - 3:08
    "Quem vai falar por mim?"
  • 3:09 - 3:13
    Nesse momento apercebi-me
    que a ideia de meritocracia
  • 3:13 - 3:17
    que todas as organizações anunciam
    é de facto um mito.
  • 3:17 - 3:23
    Não é possível haver um ambiente
    100 % meritocrático
  • 3:23 - 3:27
    quando existe o elemento humano
    envolvido na equação de avaliação
  • 3:27 - 3:29
    pois, por definição,
  • 3:29 - 3:31
    isso torna-a subjectiva.
  • 3:31 - 3:37
    Eu sabia que naquele momento
    alguém teria de estar ali fechado
  • 3:37 - 3:40
    a defender-me,
  • 3:40 - 3:43
    a apresentar informações de uma forma
  • 3:43 - 3:46
    que os outros responsáveis na mesa
  • 3:46 - 3:48
    fossem decidir em meu benefício.
  • 3:49 - 3:52
    Foi uma lição realmente interessante.
  • 3:52 - 3:55
    Depois disse para mim:
    "Quem é essa pessoa?
  • 3:55 - 3:57
    "O que chamar a essa pessoa?"
  • 3:57 - 4:01
    Enquanto pensava nos termos
    de negócios mais populares,
  • 4:01 - 4:04
    disse: "Uau, essa pessoa
    não pode ser um mentor,
  • 4:04 - 4:09
    "porque a função de um mentor
    é dar conselhos individualizados,
  • 4:09 - 4:13
    "especificamente para nós
    e para as nossas aspirações de carreira.
  • 4:13 - 4:16
    "São aqueles que nos mostram,
    o bom, o mau e o feio
  • 4:16 - 4:18
    "sem tabus".
  • 4:19 - 4:23
    Ok. A pessoa não pode ser
    um paladino ou um advogado,
  • 4:23 - 4:27
    pois ninguém tem, necessariamente,
    de gastar dinheiro
  • 4:27 - 4:28
    para ser o paladino de alguém.
  • 4:28 - 4:31
    Não se é necessariamente
    convidado para a sala
  • 4:31 - 4:34
    à porta fechada, por se ser advogado.
  • 4:34 - 4:36
    Só quase dois anos depois
  • 4:36 - 4:40
    me apercebi do que chamar
    a essa pessoa.
  • 4:40 - 4:42
    Eu estava a falar
    na Universidade do Michigan
  • 4:42 - 4:44
    aos candidatos de mestrado,
  • 4:44 - 4:46
    a falar das lições que eu aprendera
  • 4:46 - 4:48
    depois de três curtos anos em Wall Street
  • 4:48 - 4:50
    até que me ocorreu.
  • 4:50 - 4:54
    Eu disse: "Ah, esta pessoa
    que defende os nossos interesses
  • 4:54 - 4:57
    "ou, como gosto de dizer,
    leva o nosso papel para a sala,
  • 4:57 - 4:59
    "a pessoa que investe em nós
  • 4:59 - 5:02
    "o seu precioso capital político e social,
  • 5:02 - 5:06
    "essa pessoa que vai
    bater na mesa por nós,
  • 5:06 - 5:09
    "é um promotor.
  • 5:10 - 5:12
    "É um promotor."
  • 5:13 - 5:15
    Depois disse para mim:
  • 5:15 - 5:17
    "Então, como é que arranjamos um promotor?
  • 5:18 - 5:20
    "Sinceramente,
    porque é que é preciso um?"
  • 5:20 - 5:22
    Sinceramente, precisamos de um promotor,
  • 5:22 - 5:23
    pois como vemos,
  • 5:23 - 5:27
    não existe um único processo de avaliação
    em que eu consiga pensar,
  • 5:27 - 5:30
    seja na academia, nos cuidados de saúde,
    nos serviços financeiros,
  • 5:30 - 5:34
    um único que não tenha o elemento humano.
  • 5:34 - 5:37
    O que quer dizer
    que há uma medida de subjectividade.
  • 5:37 - 5:43
    Há uma medida de subjectividade
    em quem apresenta o caso.
  • 5:43 - 5:45
    Há uma medida de subjectividade
  • 5:45 - 5:47
    no que dizem
  • 5:47 - 5:51
    e como interpretam quaisquer
    dados objectivos que tenhamos.
  • 5:51 - 5:56
    Há uma medida de subjectividade
    na forma como dizem o que dizem
  • 5:56 - 5:59
    para influenciar o resultado.
  • 5:59 - 6:03
    Por isso, temos de garantir
    que essa pessoa que está a falar,
  • 6:03 - 6:04
    esse promotor,
  • 6:04 - 6:07
    tem o nosso melhor interesse no coração
  • 6:07 - 6:11
    e tem o poder de conseguir
    o que quer que seja para nós,
  • 6:11 - 6:13
    de o conseguir à porta fechada.
  • 6:13 - 6:16
    Agora, perguntam-me sempre:
  • 6:16 - 6:18
    "Como é que arranjamos um?"
  • 6:18 - 6:24
    Francamente, o ideal é quando essa pessoa
    nos vê num contexto e decide:
  • 6:24 - 6:27
    "Eu vou fazê-lo por ti.
  • 6:27 - 6:30
    "Vou garantir que és bem sucedido."
  • 6:30 - 6:34
    Mas muitos de nós nesta sala
    sabemos que não é bem assim.
  • 6:34 - 6:37
    Por isso, vou apresentar-vos
    este conceito de divisa
  • 6:37 - 6:42
    e falar-vos do impacto da vossa aptidão
    para arranjar um promotor.
  • 6:42 - 6:47
    Há dois tipos de moeda
    em qualquer ambiente:
  • 6:47 - 6:50
    a moeda do desempenho
    e a moeda do relacionamento.
  • 6:50 - 6:54
    A moeda do desempenho
    é a moeda que é gerada
  • 6:54 - 6:58
    pela vossa entrega ao que vos foi exigido
  • 6:58 - 7:00
    e um pouco mais ainda.
  • 7:00 - 7:04
    Cada vez que cumprem uma tarefa
    acima das expectativas,
  • 7:04 - 7:06
    geram moeda do desempenho.
  • 7:07 - 7:09
    Funciona exactamente
    como a bolsa de valores.
  • 7:09 - 7:12
    Sempre que uma empresa diz publicamente
  • 7:12 - 7:14
    que vão entregar 25 cêntimos por acção
  • 7:14 - 7:16
    e essa companhia entrega
    40 cêntimos por acção,
  • 7:16 - 7:19
    essas acções vão subir e as nossas também.
  • 7:19 - 7:22
    A moeda do desempenho
    é valiosa por três razões.
  • 7:22 - 7:25
    Número um, vai tornar-nos conhecidos.
  • 7:25 - 7:28
    vai criar a nossa reputação.
  • 7:28 - 7:32
    Número dois, vamos ser pagos e promovidos
  • 7:32 - 7:35
    muito cedo na nossa carreira
  • 7:35 - 7:38
    muito cedo em qualquer contexto.
  • 7:38 - 7:41
    E número três, poderá atrair um promotor.
  • 7:41 - 7:44
    Porquê?
    Porque uma moeda de desempenho forte
  • 7:44 - 7:48
    eleva o nosso nível de visibilidade
    no ambiente, como já disse,
  • 7:48 - 7:51
    de tal modo que um promotor
    pode sentir-se seduzido por nós.
  • 7:51 - 7:55
    Porquê?
    Porque toda a gente adora uma estrela.
  • 7:55 - 7:59
    Mas, se estiverem numa situação
  • 7:59 - 8:02
    em que não têm um promotor,
  • 8:02 - 8:03
    há boas notícias.
  • 8:03 - 8:07
    Lembrem-se, podem exercer
    o vosso poder e pedir um.
  • 8:08 - 8:13
    Mas é aqui que a outra moeda
    se torna mais importante.
  • 8:13 - 8:16
    A moeda do relacionamento,
  • 8:16 - 8:20
    esta moeda é a moeda que é gerada
  • 8:20 - 8:25
    pelos investimentos que fazemos
    nas pessoas do nosso ambiente,
  • 8:25 - 8:29
    os investimentos que fazemos
    nas pessoas do nosso ambiente.
  • 8:29 - 8:33
    Não podemos pedir a alguém
    para usar a sua influência pessoal
  • 8:33 - 8:36
    arduamente conquistada
    em nosso favor,
  • 8:37 - 8:39
    se nunca interagimos com ela.
  • 8:39 - 8:41
    Não vai acontecer.
  • 8:42 - 8:47
    Por isso, é importante investir tempo
    para nos ligarmos, nos dedicarmos
  • 8:47 - 8:50
    e conhecermos as pessoas
    do nosso ambiente
  • 8:50 - 8:55
    e mais importante, darmos-lhes
    a oportunidade para nos conhecerem.
  • 8:55 - 8:57
    Pois, quando nos conhecerem,
  • 8:57 - 9:00
    quando as abordarmos,
    maior será a probabilidade
  • 9:00 - 9:03
    de lhes pedirmos
    para serem o nosso promotor,
  • 9:03 - 9:06
    e eles irão responder afirmativamente.
  • 9:06 - 9:10
    Então, se concordarem comigo
    em como têm de ter um promotor,
  • 9:10 - 9:14
    vamos falar de como
    identificar um promotor.
  • 9:15 - 9:17
    Se estiverem à procura de um promotor,
  • 9:17 - 9:20
    ele têm de ter
    três características principais.
  • 9:20 - 9:25
    Número um,
    têm de ter um lugar na mesa das decisões,
  • 9:25 - 9:28
    têm de ter exposição ao vosso trabalho
  • 9:29 - 9:32
    para terem credibilidade à porta fechada,
  • 9:32 - 9:34
    e têm de ter algum sumo
  • 9:34 - 9:37
    ou, dito de outra maneira,
    têm de ter algum poder.
  • 9:37 - 9:40
    É muito importante
    que tenham estas três características.
  • 9:40 - 9:43
    Quando tiverem identificado a pessoa,
  • 9:43 - 9:45
    como é que a pedem?
  • 9:45 - 9:47
    O guião é assim:
  • 9:47 - 9:52
    "Jim, estou muito interessado
    em ser promovido este ano.
  • 9:52 - 9:54
    "Tive um ano espectacular
  • 9:54 - 10:00
    "e não posso mostrar mais nada
    a esta organização para provar o meu valor
  • 10:00 - 10:02
    "ou a minha disposição para esta promoção,
  • 10:02 - 10:06
    "mas tenho consciência que alguém
    tem de estar à porta fechada
  • 10:06 - 10:09
    "a defender-me e a bater na mesa.
  • 10:09 - 10:13
    "Você conhece-me, conhece o meu trabalho
    e está ciente da opinião dos clientes.
  • 10:13 - 10:17
    "Espero que se sinta confortável
    em defender-me."
  • 10:17 - 10:19
    Se o Jim vos conhecer
  • 10:19 - 10:21
    e se tiverem algum tipo
    de relacionamento com ele,
  • 10:22 - 10:25
    a probabilidade de ele dizer sim, é maior.
  • 10:25 - 10:26
    E, se ele disser sim,
  • 10:26 - 10:29
    ele vai empenhar-se
    em consegui-lo por vocês.
  • 10:29 - 10:32
    Mas há sempre uma hipótese
    de o Jim dizer não.
  • 10:32 - 10:34
    Se ele disser não, na minha opinião,
  • 10:34 - 10:36
    só poderá haver três razões para isso.
  • 10:36 - 10:41
    Primeiro, pode pensar que não tem
    conhecimento suficiente do vosso trabalho
  • 10:41 - 10:44
    para ter credibilidade real
    à porta fechada
  • 10:44 - 10:48
    de ter impacto e eficácia.
  • 10:48 - 10:50
    A segunda razão para ele dizer não
  • 10:50 - 10:53
    pode ser por vocês pensarem
    que ele tem a energia para o fazer,
  • 10:53 - 10:56
    mas ele sabe
    que não tem o poder para o fazer
  • 10:56 - 11:00
    e não vai admiti-lo na vossa conversa.
  • 11:00 - 11:01
    (Risos)
  • 11:01 - 11:03
    E a terceira razão para ele dizer não
  • 11:03 - 11:05
    é ele não gostar de vocês.
  • 11:05 - 11:06
    Ele não gosta de vocês.
  • 11:06 - 11:07
    (Risos)
  • 11:07 - 11:09
    Isso pode acontecer.
  • 11:10 - 11:14
    Mas até isso vai ser
    uma informação valiosa para vocês
  • 11:14 - 11:18
    que vos ajudará a reformular
    a vossa próxima conversa com um promotor,
  • 11:18 - 11:21
    poderá reduzir-lhe um pouco o impacto.
  • 11:22 - 11:26
    Não vos posso dizer a importância
    de ter um promotor.
  • 11:26 - 11:30
    É a relação crítica na vossa carreira.
  • 11:30 - 11:33
    Honestamente, é bom ter um mentor.
  • 11:33 - 11:35
    Vocês conseguem sobreviver
    bastante tempo
  • 11:35 - 11:37
    na vossa carreira sem um mentor,
  • 11:37 - 11:42
    mas não vão subir
    em nenhuma organização sem um promotor.
  • 11:43 - 11:47
    É tão importante
    que se devem perguntar regularmente:
  • 11:47 - 11:50
    "Quem leva o meu papel para a sala?
  • 11:50 - 11:52
    "Quem leva o meu papel para a sala?"
  • 11:52 - 11:56
    Se não conseguirem saber
    quem leva o vosso papel para a sala,
  • 11:56 - 11:59
    eu digo-vos para concentrarem
    parte das vossas energias de trabalho
  • 11:59 - 12:02
    no investimento num promotor,
  • 12:03 - 12:06
    pois vai ser crítico para o vosso sucesso.
  • 12:06 - 12:09
    Antes de terminar, deixem-me dizer
  • 12:09 - 12:11
    aos futuros promotores presentes na sala:
  • 12:12 - 12:15
    Se foram convidados para entrar na sala,
  • 12:15 - 12:18
    saibam que têm um lugar naquela mesa,
  • 12:18 - 12:20
    e, se têm um lugar naquela mesa,
  • 12:21 - 12:23
    têm a responsabilidade de falar.
  • 12:23 - 12:28
    Não desperdicem tempo a preocupar-se
    com o que os outros vão dizer
  • 12:28 - 12:31
    ou se eles estão a pensar ou não
    que vocês estão a apoiar alguém
  • 12:31 - 12:34
    só porque se parecem convosco.
  • 12:34 - 12:37
    Se alguém for merecedor da vossa moeda,
  • 12:38 - 12:40
    gastem-na.
  • 12:40 - 12:43
    Uma das coisas que aprendi
    depois de décadas em Wall Street
  • 12:43 - 12:46
    foi que a forma de aumentar
    o nosso poder é dá-lo,
  • 12:46 - 12:48
    e a nossa voz está no coração.
  • 12:48 - 12:53
    (Aplausos)
  • 12:54 - 12:59
    A nossa voz está no coração
    do nosso poder.
  • 13:00 - 13:01
    Usem-na.
  • 13:01 - 13:02
    Muito obrigada.
  • 13:02 - 13:09
    (Aplausos)
Title:
Como encontrar a pessoa que vos pode ajudar a progredir no trabalho
Speaker:
Carla Harris
Description:

O local de trabalho é muitas vezes apresentado como uma meritocracia, em que se pode ser bem sucedido baixando a cabeça e trabalhando no duro. Carla Harris, veterana de Wall Street aprendeu cedo na sua carreira que isso é um mito. A chave para realmente progredir no trabalho? Encontrar um promotor: a pessoa que vai falar em vosso nome no patamar mais elevado, em reuniões à porta fechada para as quais não foram convidados (ainda). Aprendam como identificar e desenvolver uma relação produtiva com um promotor nesta simples e poderosa conversa.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
13:23

Portuguese subtitles

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