Os Artistas | Pensa como um Programador, Episódio 5
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0:23 - 0:28A madrugada e o comboio estão a chegar
quando a Ética e o Hedge chegam ao bosque. -
0:28 - 0:31Os aventureiros recuperaram
o primeiro artefacto -
0:31 - 0:33— o Nódulo do Poder —
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0:33 - 0:37e foram para a floresta 198
à procura do segundo. -
0:37 - 0:41Aí foram bem recebidos
pela diretora da colónia, a Otávia -
0:42 - 0:45que fundara aquele santuário
de casas nas árvores -
0:45 - 0:48depois de os robôs terem libertado
toda a gente de terem de trabalhar. -
0:48 - 0:51Pretendia ser um paraíso onde as pessoas
se dedicassem às suas paixões, -
0:52 - 0:53às artes e se sentissem realizadas.
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0:53 - 0:56O que aconteceu... a princípio.
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0:56 - 0:58Há uns anos, todos se esqueceram
desse objetivo. -
0:58 - 1:00Abandonaram as artes e os ofícios
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1:00 - 1:03e passaram a pintar e a expor
retratos de si mesmas, -
1:03 - 1:05vezes e vezes sem conta.
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1:06 - 1:08O local do segundo artefacto
não é segredo. -
1:08 - 1:11Está numa torre, guardado
por uma guarnição de robôs, -
1:11 - 1:16uma ravina sem fundo,
e, quem sabe, mais umas ratoeiras. -
1:16 - 1:19Logo que a torre foi erguida
com o nodo lá dentro, -
1:19 - 1:23a comunicação humana
em toda a região afundou-se nas trevas. -
1:23 - 1:25Há anos que a Otávia o tenta recuperar
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1:25 - 1:29mas, por mais que tente,
as defesas frustram os seus intentos. -
1:29 - 1:33Para poderem chegar à torre, a equipa
precisa de uma manobra de diversão. -
1:33 - 1:35A Otávia tem uma ideia:
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1:35 - 1:39agitar as pessoas, com um vandalismo
bem intencionado. -
1:39 - 1:43As pinturas dos residentes são todas
quadrados de diversos tamanhos, -
1:43 - 1:47todas elas com um número ímpar
de pixéis de largura. -
1:47 - 1:49Os robôs assistentes agarram
nos retratos acabados -
1:49 - 1:53e penduram-nos em espaços públicos
para todos os poderem admirar. -
1:53 - 1:57Há uma estreita margem de tempo
para o Hedge chegar às pinturas. -
1:57 - 2:00Se ele as desfigurar todas com um X,
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2:00 - 2:03as pessoas culparão os robôs assistentes
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2:03 - 2:06criando a distração
de que a equipa precisa. -
2:06 - 2:09Mas não é assim tão fácil.
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2:09 - 2:11O Hedge não consegue pintar um X
de qualquer maneira -
2:11 - 2:15— o processador de pintura
exige instruções muito específicas. -
2:15 - 2:18Se considerarmos as pinturas
como grelhas de quadrados, -
2:18 - 2:21ele pode preencher um pixel,
ou seja, um quadrado, de cada vez. -
2:22 - 2:25Pode avançar e fazer uma mudança
de 90 graus sobre a tela, -
2:25 - 2:28mas não se pode mover na diagonal.
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2:28 - 2:33Como é que a Ética programa o Hedge
para pintar um X em cada retrato? -
2:33 - 2:36[Suspende aqui o vídeo
para resolveres sozinho.] -
2:41 - 2:43Uma pista:
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2:43 - 2:46Tenta desenhar uma grelha
de quadrados como esta -
2:46 - 2:48e simula o caminho do Hedge sobre ela.
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2:49 - 2:51Qual o padrão que encontras
para o guiar? -
2:51 - 2:55[Suspende agora o vídeo
para resolveres sozinho] -
2:56 - 2:58O problema aqui
é desenhar um conjunto de instruções -
2:58 - 3:01que funcione em qualquer
grelha de quadrados. -
3:01 - 3:04Felizmente, uma das vantagens
da programação -
3:04 - 3:07é a flexibilidade de resolver
não apenas um problema, -
3:07 - 3:10mas toda uma série deles
duma vez só. -
3:10 - 3:15Por vezes ajuda começar com um caso
e trabalhar para depois generalizar. -
3:15 - 3:17Digamos que tínhamos este quadrado.
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3:17 - 3:21O Hedge pode medir o comprimento dos lados
e guardar esse número, como variável, -
3:21 - 3:26Precisamos de um plano
para o Hedge pintar um X, -
3:26 - 3:27pixel a pixel.
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3:27 - 3:30Há mais de uma resposta certa
para fazer isto. -
3:30 - 3:32Vamos ver duas.
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3:32 - 3:34Primeira: e se o Hedge
percorresse linha a linha, -
3:34 - 3:36como uma máquina de escrever?
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3:36 - 3:38É uma pintura de 9 pixels por 9 pixels.
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3:38 - 3:43Na primeira linha ele pintava,
saltava 7 e pintava de novo. -
3:43 - 3:47Na segunda linha, saltava o primeiro,
pintava, saltava 5 e pintava. -
3:47 - 3:49E assim, sucessivamente.
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3:49 - 3:53O padrão aqui é que para cada linha,
os pixéis que saltava no início -
3:53 - 3:55aumentavam mais um
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3:55 - 3:58e os pixéis que saltava no meio
diminuíam menos 2. -
3:58 - 4:02As coisas tornam-se mais complicadas
quando o Hedge chega ao centro. -
4:02 - 4:04Esta é uma linha que só tem
um pixel pintado. -
4:04 - 4:06Depois, as coisas invertem-se
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4:06 - 4:10— o número de pixels que ele salta
diminui em um à esquerda -
4:10 - 4:13e aumentam 2 no meio.
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4:14 - 4:17Instruir o Hedge para fazer isto
com uma série de "loops" funciona, -
4:17 - 4:20e será uma solução ótima.
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4:20 - 4:23O principal problema é que exige
uma boa quantidade de lógica -
4:23 - 4:26— saber o que fazer no meio
quando deve inverter o processo -
4:26 - 4:29e exatamente como o inverter.
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4:29 - 4:31Como é que podemos abordar isto
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4:31 - 4:34de modo a que a lógica se mantenha
consistente do princípio ao fim? -
4:35 - 4:40O segredo é olhar para uma grelha
como uma série de quadrados concêntricos. -
4:40 - 4:43Cada quadrado segue o mesmo padrão
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4:43 - 4:47— pixels pintados nos cantos,
e pixels sem pintura entre eles. -
4:47 - 4:51Se pudermos imaginar uma forma
de pintar um quadrado, -
4:51 - 4:55a transição para o seguinte e repetir,
podemos pintá-los todos. -
4:55 - 4:57Pintar o periférico é fácil.
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4:57 - 5:00Começa num canto e pinta esse pixel.
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5:00 - 5:02Se chamarmos n ao comprimento da pintura,
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5:02 - 5:05avança n menos 1 espaço.
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5:05 - 5:07Pinta outro pixel, e vira à direita.
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5:07 - 5:11Agora, faz a mesma coisa
outra vez... e outra vez. -
5:11 - 5:16Agora avança um espaço a menos,
vira à direita, avança um, -
5:16 - 5:19e o Hedge estará
no quadrado concêntrico seguinte, -
5:19 - 5:22pronto a repetir todo o processo.
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5:22 - 5:28Cada quadrado é mais pequeno 2 pixels
do que o último, em comprimento e largura, -
5:28 - 5:32e podemos seguir este padrão em espiral
até ao centro, -
5:32 - 5:37com um "loop" e uma variável
que determina até onde Hedge deve ir. -
5:37 - 5:39Um destes métodos é melhor do que o outro?
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5:39 - 5:41Depende do interesse que tiveres.
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5:41 - 5:45A vantagem da espiral é a simplicidade
de encontrar um padrão -
5:45 - 5:48e voltar a usar a mesma lógica
do princípio até ao fim. -
5:48 - 5:50A vantagem do método
de máquina de escrever -
5:50 - 5:52é que é uma solução mais genérica,
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5:52 - 5:55ou seja, pode ser adaptada
muito mais facilmente -
5:55 - 5:56para satisfazer qualquer padrão.
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5:56 - 5:59Para a Ética, qualquer deles é bom.
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5:59 - 6:01Então, o que é que acontece?
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6:01 - 6:04Hedge vandaliza rapidamente
todos os retratos. -
6:04 - 6:06Em pouco tempo,
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6:06 - 6:09ouvem-se gritos de angústia
por toda a floresta. -
6:09 - 6:12A guarnição de guarda à torre
abandona o seu posto -
6:12 - 6:14para acalmar as pessoas agitadas
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6:14 - 6:17e a Ética, o Hedge e a Otávia esgueiram-se
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6:17 - 6:20— e quase caem pela ravina
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6:20 - 6:24que está entre eles e a torre.
- Title:
- Os Artistas | Pensa como um Programador, Episódio 5
- Speaker:
- Alex Rosenthal
- Description:
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Vejam a lição completa: https://ed.ted.com/lessons/the-artists-think-like-a-coder-ep-5
Este é o episódio 5 da nossa série animada "Pensa como um Programador". Esta narrativa em 10 episódios acompanha uma rapariga, a Ética, e o Hedge, o seu companheiro robô, quando os dois tentam salvar o mundo. Os dois entram numa demanda para reunir três artefactos e têm de descobrir o caminho, através duma série de "puzzles de programação.
Lição de Alex Rosenthal, realização de Kozmonot Animation Studio.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TED-Ed
- Duration:
- 06:25
Margarida Ferreira approved Portuguese subtitles for The Artists | Think Like A Coder, Ep 5 | ||
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for The Artists | Think Like A Coder, Ep 5 | ||
Isabel Vaz Belchior accepted Portuguese subtitles for The Artists | Think Like A Coder, Ep 5 | ||
Isabel Vaz Belchior edited Portuguese subtitles for The Artists | Think Like A Coder, Ep 5 | ||
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for The Artists | Think Like A Coder, Ep 5 | ||
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Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for The Artists | Think Like A Coder, Ep 5 |