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Como podemos nivelar o campo de jogo da vida? | Lee Elliot Major | TEDxExeter

  • 0:10 - 0:13
    Vocês acham que a vida é justa?
  • 0:14 - 0:17
    Bem, ao longo da minha vida,
    me apeguei à esperança
  • 0:17 - 0:20
    de permitirmos a todos,
    independentemente de sua origem,
  • 0:20 - 0:21
    progredirem na vida,
  • 0:22 - 0:24
    e que a educação seria
    o grande nivelador social.
  • 0:25 - 0:29
    Sua universidade e suas notas escolares
    importam mais do que nunca,
  • 0:30 - 0:34
    e um "A" é sempre melhor
    do que um "B" ou um "C", certo?
  • 0:36 - 0:38
    Eu pensava sobre esses assuntos
  • 0:38 - 0:40
    quando limpava as ruas
    de Londres na adolescência.
  • 0:41 - 0:42
    Minha mãe era do conselho local.
  • 0:42 - 0:45
    Ela dizia que podia abrir portas
    e me arrumou um emprego.
  • 0:46 - 0:49
    Eu não contava que seriam
    as portas do caminhão de lixo,
  • 0:49 - 0:50
    (Risos)
  • 0:50 - 0:54
    mas eu estava orgulhoso
    de ser gari por um verão.
  • 0:54 - 0:57
    Ganhei um dinheirinho limpando ruas,
  • 0:57 - 1:01
    e, até hoje, não deixo de amarrar
    os sacos de lixo de certa maneira.
  • 1:02 - 1:05
    E junto lixo quando caminho nas ruas.
  • 1:05 - 1:07
    Eu não resisti a contar essa história
  • 1:07 - 1:11
    quando escrevi um artigo de jornal
    alguns anos atrás.
  • 1:12 - 1:16
    Era sobre como minha vida havia sido
    transformada pela educação.
  • 1:17 - 1:19
    Meus pais se separaram
    quando eu tinha 15 anos.
  • 1:19 - 1:23
    Acabei ficando sozinho,
    matava aulas na escola.
  • 1:24 - 1:26
    Minhas perspectivas eram
    bem sombrias nessa época.
  • 1:27 - 1:30
    Para ser honesto,
    o maior impacto dos artigos
  • 1:30 - 1:32
    foi o corte de cabelo anos 80.
  • 1:32 - 1:33
    (Risos)
  • 1:33 - 1:35
    O cabelo oxigenado,
    os brincos, o delineador.
  • 1:35 - 1:37
    (Risos)
  • 1:37 - 1:40
    E agora estou condenado,
    pois o que quer que meus filhos vistam,
  • 1:40 - 1:42
    eu vesti algo pior nos anos 80.
  • 1:42 - 1:44
    (Risos)
  • 1:44 - 1:46
    Mas, apesar do visual chocante,
  • 1:46 - 1:48
    minha vida mudou totalmente.
  • 1:48 - 1:50
    E isso se deu principalmente
    devido a família e amigos.
  • 1:50 - 1:53
    Meu melhor amigo me encorajou
    a voltar para a faculdade,
  • 1:53 - 1:56
    sua mãe e seu pai me acolheram,
  • 1:56 - 1:58
    um tio pagou por mim
    para que eu fosse para universidade.
  • 2:00 - 2:02
    Sabe, quando você olha
    para um sucesso individual,
  • 2:02 - 2:06
    geralmente é um produto
    de esforço coletivo.
  • 2:07 - 2:09
    Nunca deveríamos esquecer disso.
  • 2:10 - 2:11
    Então voltei para a faculdade
  • 2:12 - 2:15
    e finalmente conquistei
    um PhD em física teórica,
  • 2:16 - 2:18
    algo que não menciono muito em festas
  • 2:18 - 2:20
    porque isso acaba com a conversa.
  • 2:21 - 2:23
    Eu me tornei um repórter
    em um jornal nacional.
  • 2:24 - 2:27
    Eu era presidente executivo
    da instituição de caridade Sutton Trust,
  • 2:27 - 2:29
    uma das principais fundações
    de educação no país,
  • 2:30 - 2:32
    e um autor publicado.
  • 2:32 - 2:36
    E agora sou o primeiro
    professor de mobilidade social.
  • 2:36 - 2:39
    Minha mãe estaria muito orgulhosa,
    se ainda estivesse por perto.
  • 2:40 - 2:44
    Então usei essa história
    para tentar inspirar outros jovens,
  • 2:45 - 2:48
    para mostrar que sua origem não deveria
    determinar o que acontece em sua vida.
  • 2:49 - 2:53
    Mas a dura verdade é que alguém como eu,
    com a minha minha origem,
  • 2:53 - 2:57
    tem menos chance de subir
    a escada social agora do que em meu tempo.
  • 2:59 - 3:03
    Nós observamos uma desenfreada
    corrida armamentista na educação,
  • 3:03 - 3:07
    uma em que o comandante rico
    com armas poderosas
  • 3:07 - 3:08
    coloca seus filhos em vantagem,
  • 3:09 - 3:11
    e os pobres estão
    mal equipados para lutar.
  • 3:12 - 3:14
    Aulas particulares, por exemplo.
  • 3:15 - 3:18
    Houve uma explosão de aulas particulares
  • 3:18 - 3:20
    nos últimos 20 anos
    na Inglaterra e no País de Gales.
  • 3:21 - 3:25
    Em 2005, 18% dos adolescentes
  • 3:25 - 3:29
    disseram que estavam tendo
    aulas particulares fora da escola.
  • 3:29 - 3:33
    Em 2017, isso tinha crescido
    para um a cada três adolescentes.
  • 3:34 - 3:37
    E quem são os clientes
    desse mercado de bilhões de libras?
  • 3:39 - 3:41
    Bem, são os filhos
    das classes privilegiadas.
  • 3:43 - 3:48
    Cave fundo na sociedade britânica
    organizada e respeitosa,
  • 3:48 - 3:50
    e você encontrará
    uma história bem diferente.
  • 3:52 - 3:56
    Muitos pais admitirão que burlam
    as regras de ingresso nas escolas,
  • 3:57 - 4:00
    alugando um imóvel perto da escola
    para seus filhos terem vantagem.
  • 4:01 - 4:04
    O jornal The Times
    fez uma pesquisa que mostrou
  • 4:04 - 4:09
    que milhares de pais alegam
    que seus filhos têm problemas de saúde
  • 4:09 - 4:11
    para furarem a fila.
  • 4:11 - 4:13
    E, assim como os falsos endereços,
  • 4:13 - 4:17
    esses problemas misteriosamente
    desaparecem mais tarde.
  • 4:17 - 4:20
    E isso vai para outro patamar,
  • 4:20 - 4:22
    quando se trata de entrar
    nas melhores universidades.
  • 4:24 - 4:26
    Talvez vocês tenham visto, mês passado,
  • 4:26 - 4:30
    notícias do maior escândalo na história
    dos EUA no ingresso em universidades.
  • 4:30 - 4:32
    Atores de Hollywood
    estavam entre os pais ricos
  • 4:32 - 4:35
    que pagaram uma organização desonesta
  • 4:35 - 4:38
    para subornar os responsáveis
    pelas admissões,
  • 4:38 - 4:41
    pagar outras pessoas
    para fazerem as provas por seus filhos,
  • 4:41 - 4:44
    e até mesmo fabricar proezas atléticas.
  • 4:45 - 4:48
    Agora, não estou insinuando
    que essa fraude evidente
  • 4:48 - 4:50
    está amplamente espalhada
    no ensino superior.
  • 4:50 - 4:52
    Mas o quão diferente isso é
  • 4:53 - 4:55
    de todas as vantagens
    que a classe média tem?
  • 4:56 - 4:59
    As aulas particulares, os contatos,
    a informação privilegiada.
  • 5:00 - 5:04
    Tudo isso é crucial para ganhar
    vantagem competitiva.
  • 5:06 - 5:09
    E um advogado dos EUA resumiu isso bem.
  • 5:09 - 5:12
    Para todo ganhador, deve ter um perdedor.
  • 5:13 - 5:16
    E na mistura tóxica
    de educação e dinheiro,
  • 5:16 - 5:18
    [Vencedores e perdedores]
  • 5:18 - 5:20
    o jogo de soma zero da mobilidade social
  • 5:20 - 5:23
    deve ter um perdedor para cada vencedor.
  • 5:25 - 5:29
    Longe de agir como
    um grande nivelador social,
  • 5:29 - 5:31
    o sistema educacional se tornou o veículo
  • 5:31 - 5:35
    pelo qual as elites mantêm
    sua posição na sociedade.
  • 5:37 - 5:40
    E vocês podem ver isso na expansão
    de universidades na Grã-Bretanha.
  • 5:42 - 5:43
    Ao longo dos últimos 40 anos,
  • 5:44 - 5:48
    a taxa de graduação de quem vem
    da quinta parte mais pobre dos lares
  • 5:48 - 5:49
    aumentou.
  • 5:50 - 5:53
    Mas a taxa de graduação
    de quem vem dos lares mais ricos
  • 5:53 - 5:54
    aumentou muito mais.
  • 5:55 - 5:56
    Em outras palavras,
  • 5:56 - 5:59
    a lacuna da graduação aumentou.
  • 6:00 - 6:03
    A expansão das universidades tem sido
    principalmente um caso da classe média.
  • 6:06 - 6:10
    Então vocês ainda acham que um "A"
    é melhor que um "B" ou um "C"?
  • 6:10 - 6:11
    Mas o que sabemos
  • 6:11 - 6:15
    é que o nível A é cada vez mais um sinal
    de quanto suporte você recebe,
  • 6:16 - 6:19
    tanto quanto de seu potencial acadêmico
    ou de sua habilidade natural.
  • 6:19 - 6:21
    Como mais podemos explicar
  • 6:21 - 6:23
    que estudantes de escola estadual
  • 6:23 - 6:26
    com mesmas notas no nível A
    que seus colegas de escolas particulares
  • 6:26 - 6:29
    tenham melhores notas,
    em média, na universidade?
  • 6:31 - 6:34
    Agora, não estou culpando os pais aqui.
  • 6:34 - 6:37
    Eu sou pai. Já paguei professor
    particular para meus filhos.
  • 6:37 - 6:40
    Todos nós queremos o melhor
    para nossos filhos e filhas.
  • 6:41 - 6:45
    Mas acredito que alcançamos
    um perigoso momento crítico na sociedade.
  • 6:45 - 6:48
    A desigualdade aumentou
    ao longo da minha vida,
  • 6:48 - 6:50
    os ricos se afastaram,
  • 6:50 - 6:54
    e a guerra armamentista
    se tornou uma questão unilateral.
  • 6:54 - 6:58
    Não é de surpreender
    a redução da mobilidade social.
  • 6:59 - 7:01
    E o que descobrimos
  • 7:01 - 7:03
    é que existe uma conexão complexa
  • 7:03 - 7:05
    entre a desigualdade,
    a distância entre ricos e pobres,
  • 7:06 - 7:09
    e a mobilidade social, a probabilidade
    de subir a escada social.
  • 7:10 - 7:11
    Vocês podem ver isso
  • 7:11 - 7:13
    nas comparações internacionais.
  • 7:14 - 7:17
    Neste gráfico de vários países,
  • 7:17 - 7:20
    quanto mais alto no gráfico,
    menor mobilidade há no país.
  • 7:20 - 7:24
    Quanto mais para a direita,
    mais desigual o país é.
  • 7:25 - 7:29
    A Grã-Bretanha e os Estados Unidos
    estão na pior posição de todos:
  • 7:29 - 7:33
    alta desigualdade
    e baixa mobilidade social.
  • 7:34 - 7:38
    O que é realmente interessante
    quanto a essas comparações internacionais
  • 7:38 - 7:40
    é que países como Grã-Bretanha e EUA,
  • 7:40 - 7:44
    que abraçaram a noção individualista
    do sonho norte-americano,
  • 7:44 - 7:46
    têm baixa mobilidade social,
  • 7:46 - 7:50
    e países como os escandinavos,
  • 7:50 - 7:52
    que priorizaram
    a responsabilidade coletiva
  • 7:52 - 7:56
    sobre o ganho individual,
    têm maiores taxas de mobilidade social.
  • 7:58 - 7:59
    Nos países escandinavos,
  • 7:59 - 8:01
    eles não falam no sonho norte-americano,
  • 8:01 - 8:03
    Eles falam sobre a Lei de Jante:
  • 8:04 - 8:07
    colocar a sociedade antes do indivíduo.
  • 8:07 - 8:11
    Neste país, somos assombrados
    pelas palavras de Margaret Thatcher
  • 8:11 - 8:14
    de que não existe sociedade.
  • 8:16 - 8:18
    Então, por que tudo isso importa?
  • 8:19 - 8:22
    Para começar, isso destaca
    uma perda de talento terrível:
  • 8:24 - 8:29
    milhões de vidas neste país
    cujo potencial não é alcançado.
  • 8:29 - 8:32
    E, francamente, mais pessoas
    estão ficando cansadas disso.
  • 8:33 - 8:35
    Talvez sejamos uma sociedade classista,
  • 8:36 - 8:40
    mas, na Grã-Bretanha, a maior queixa
    é de não cumprirem as regras.
  • 8:42 - 8:44
    Estamos cansados de ter
    as mesmas pessoas no topo.
  • 8:45 - 8:49
    Todo primeiro-ministro, desde a guerra,
    que estudou em uma universidade inglesa
  • 8:49 - 8:52
    foi para uma instituição: Oxford.
  • 8:53 - 8:58
    E uma escola, Eton College,
    produziu 19 primeiro-ministros.
  • 8:59 - 9:03
    E por volta de 50% a 60%
    das pessoas de liderança
  • 9:03 - 9:04
    em um série de profissões,
  • 9:04 - 9:08
    de medicina a direito,
    política, jornalismo,
  • 9:08 - 9:09
    frequentaram escolas particulares.
  • 9:10 - 9:13
    Mas somente 7% das crianças
    frequentam essas escolas.
  • 9:14 - 9:18
    Nós criamos uma elite
    desconectada e disfuncional.
  • 9:19 - 9:21
    Eu sei disso em primeira mão;
  • 9:21 - 9:23
    estive no número 10 da Downing Street
  • 9:23 - 9:26
    e tenho certeza que eu era
    o único homem na sala
  • 9:26 - 9:28
    que já havia dormido no chão de um metrô,
  • 9:28 - 9:30
    que já havia sido ameaçado com uma faca,
  • 9:30 - 9:32
    que já havia usado delineador...
  • 9:32 - 9:33
    (Risos)
  • 9:33 - 9:34
    Ou talvez não.
  • 9:35 - 9:38
    Existe uma clara falta
    de diversidade no topo.
  • 9:38 - 9:41
    E isso importa, pois pessoas
    de diferentes origens
  • 9:41 - 9:43
    trazem perspectivas diferentes,
    visões diferentes.
  • 9:43 - 9:46
    Elas melhoram a tomada de decisões.
  • 9:46 - 9:50
    Elas entendem as comunidades
    claramente diferentes que devem servir.
  • 9:52 - 9:57
    A baixa mobilidade social criou
    uma política populista e divisora.
  • 9:58 - 9:59
    Isso lembra algo a vocês?
  • 10:00 - 10:01
    E uma sociedade fragmentada.
  • 10:02 - 10:03
    E acredito
  • 10:03 - 10:06
    que estamos seguindo
    para um acidente de carro,
  • 10:06 - 10:08
    e que haverá instabilidade social.
  • 10:10 - 10:11
    Então o que devemos fazemos?
  • 10:12 - 10:13
    Bem, acho que precisamos
  • 10:13 - 10:16
    de uma sistema educacional
    que nutra todo talento,
  • 10:16 - 10:21
    não só acadêmico, mas empreendedor,
    vocacional e criativo.
  • 10:22 - 10:24
    A universidade não é para todos.
  • 10:25 - 10:27
    Mas, se levassem
    a mobilidade social a sério,
  • 10:27 - 10:30
    também resolveriam
    os extremos de desigualdade.
  • 10:30 - 10:33
    E pagariam mais
    para professores e enfermeiros,
  • 10:33 - 10:35
    pessoas que fazem o bem público.
  • 10:37 - 10:40
    Também precisamos tornar mais justo
    o ingresso nas universidades.
  • 10:41 - 10:43
    E eu faria muito mais
  • 10:43 - 10:47
    para oferecer vagas para jovens de origem
    desfavorecida, com notas reduzidas.
  • 10:48 - 10:51
    As universidades já fazem isso,
    mas poderiam fazer muito mais.
  • 10:51 - 10:54
    Um "B", "C", ou "D"
    é uma realização fantástica
  • 10:54 - 10:57
    se você esteve doente,
    se tem uma vida difícil,
  • 10:58 - 11:00
    se apenas é pobre.
  • 11:01 - 11:04
    Eu estabeleceria um percentual
    para escolas estaduais.
  • 11:04 - 11:06
    Isso tem sido feito nos Estados Unidos.
  • 11:06 - 11:09
    Se você está entre
    os 10% melhores da classe,
  • 11:09 - 11:12
    é automaticamente matriculado
    na universidade local.
  • 11:13 - 11:17
    Suas circunstâncias têm
    um profundo impacto em suas conquistas.
  • 11:18 - 11:20
    Mas, o meu favorito
  • 11:20 - 11:25
    é escolher ao acaso estudantes
    que atingiram um certo nível acadêmico.
  • 11:26 - 11:27
    Para ser franco,
  • 11:27 - 11:29
    entrar nas melhores universidades
    com essas notas altas
  • 11:29 - 11:31
    é o mesmo que uma loteria.
  • 11:32 - 11:34
    E loterias são muito usadas em educação.
  • 11:35 - 11:40
    De uma só vez, eliminaríamos
    todas as vantagens da classe média:
  • 11:40 - 11:45
    o jogo, as trapaças, furar as filas.
  • 11:46 - 11:50
    O rolar dos dados
    equalizaria a loteria da vida.
  • 11:51 - 11:52
    E uma última coisa:
  • 11:53 - 11:56
    não deixe ninguém te dizer
    que o mundo é justo,
  • 11:57 - 11:59
    que vivemos em uma meritocracia,
  • 11:59 - 12:02
    que a mobilidade social está,
    de algum modo, nivelando por baixo.
  • 12:03 - 12:07
    Nós jogamos em um campo
    totalmente desigual.
  • 12:07 - 12:09
    Parece-se com isto.
  • 12:09 - 12:10
    (Risos)
  • 12:10 - 12:13
    E a maioria de nós, não somente
    aqueles de origens pobres,
  • 12:13 - 12:16
    enfrenta uma escalada
    apenas para competir.
  • 12:18 - 12:23
    Lembre-se que um "A" nem sempre
    é melhor que um "B" ou "C".
  • 12:25 - 12:26
    Obrigado.
  • 12:26 - 12:28
    (Aplausos)
Title:
Como podemos nivelar o campo de jogo da vida? | Lee Elliot Major | TEDxExeter
Description:

A mobilidade social está ficando pior, levando a extremos de desigualdade e a uma elite desconectada e disfuncional. Então o que podemos fazer para criar condições mais igualitárias? Lee Elliot Major explora como o privilégio da classe média está cada vez mais enraizado em nosso sistema educacional, argumentando que reformas radicais são necessárias para resolver uma grande perda de talentos.

Lee Elliot Major é professor de mobilidade social na Universidade de Exeter
e presidente executivo do Sutton Trust. Seu livro, "Social Mobility and Its Enemies", apela para que reformas radicais sejam direcionadas à baixa mobilidade social do Reino Unido.

Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais, visite http://ted.com/tedx

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
12:34

Portuguese, Brazilian subtitles

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