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O que nosso hálito pode revelar sobre nossa saúde

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    Tenho uma tendência de presumir o pior
  • 0:04 - 0:07
    e, de vez em quando,
    esse hábito me prega uma peça.
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    Por exemplo, se sinto uma dor inesperada
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    que nunca senti antes e não sei explicar,
  • 0:13 - 0:18
    de repente, transformo uma dor nas costas
    em uma doença cardíaca
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    ou uma dor muscular
    em uma trombose venosa profunda.
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    Mas, até agora, nunca me diagnosticaram
    qualquer doença mortal ou incurável.
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    Às vezes, a dor não tem
    qualquer razão aparente.
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    Mas nem todos têm tanta sorte quanto eu.
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    Todos os anos, morrem mais
    de 50 milhões de pessoas no mundo.
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    Especialmente em economias
    de altos rendimentos como a nossa,
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    a maioria das mortes é causada
    por doenças de progressão lenta:
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    doenças cardíacas,
    doenças pulmonares crônicas,
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    câncer, Alzheimer, diabetes,
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    só para mencionar algumas.
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    A humanidade tem feito enormes progressos
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    no diagnóstico e tratamento
    de muitas delas.
  • 0:57 - 1:00
    Mas estamos numa fase
    em que novos avanços na saúde
  • 1:00 - 1:03
    não podem ser alcançados
    apenas com novos tratamentos.
  • 1:03 - 1:05
    Isso se torna evidente
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    quando analisamos um aspecto
    que muitas dessas doenças têm em comum:
  • 1:09 - 1:12
    a probabilidade de um tratamento eficaz
  • 1:12 - 1:15
    depende muito de quando
    o tratamento é iniciado.
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    Mas uma doença geralmente só é detectada
    quando aparecem os sintomas.
  • 1:20 - 1:24
    O problema é que muitas doenças
    podem permanecer assintomáticas
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    e, portanto, não detectadas
    por muito tempo.
  • 1:28 - 1:32
    Por isso, há uma necessidade
    permanente de novas maneiras
  • 1:32 - 1:34
    de detectar uma doença na fase inicial,
  • 1:34 - 1:36
    muito antes do aparecimento
    de quaisquer sintomas.
  • 1:37 - 1:39
    Na assistência médica,
    isso é chamado de check-up.
  • 1:39 - 1:43
    Conforme definido
    pela Organização Mundial da Saúde,
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    o check-up é "a identificação presumível
    de uma doença não reconhecida
  • 1:48 - 1:51
    em uma pessoa aparentemente saudável,
  • 1:51 - 1:55
    por meio de exames, que podem ser
    realizados de modo rápido e fácil".
  • 1:55 - 1:58
    É uma definição longa,
    por isso, vou repetir:
  • 1:58 - 2:01
    "identificação presumível
    de uma doença não reconhecida
  • 2:02 - 2:04
    em uma pessoa aparentemente saudável,
  • 2:04 - 2:08
    por meio de exames, que podem ser
    realizados de modo rápido e fácil".
  • 2:08 - 2:11
    Quero dar ênfase especial
    às palavras "rápido" e "fácil"
  • 2:11 - 2:14
    porque muitos dos métodos
    de check-up existentes
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    são exatamente o oposto.
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    Quem já fez uma colonoscopia no check-up
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    para detectar câncer colorretal,
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    sabe o que quero dizer.
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    Obviamente, há uma série
    de instrumentos médicos disponíveis
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    para a realização de check-ups:
  • 2:30 - 2:32
    desde diagnósticos por imagem,
  • 2:32 - 2:36
    como radiografia ou ressonância magnética,
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    até exame de sangue ou tecidos.
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    Todos nós já fizemos esses exames.
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    Mas há um meio,
    há muito tempo negligenciado,
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    facilmente acessível,
  • 2:48 - 2:50
    inesgotável
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    e que reserva uma promessa
    enorme para as análises médicas:
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    nosso hálito.
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    O hálito humano é basicamente
    composto por cinco componentes:
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    nitrogênio,
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    oxigênio,
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    dióxido de carbono, água e árgon.
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    Mas, além deles, há centenas
    de outros componentes
  • 3:13 - 3:15
    presentes em quantidades muito baixas.
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    São chamados de compostos
    orgânicos voláteis,
  • 3:18 - 3:20
    e liberamos centenas,
    ou até milhares deles,
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    toda vez que expiramos.
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    A análise desses compostos em nosso hálito
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    chama-se análise do hálito.
  • 3:30 - 3:33
    Acredito que muitos de vocês
    já fizeram essa análise.
  • 3:33 - 3:37
    Imagine que você está dirigindo
    para casa, tarde da noite,
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    quando, de repente, um policial simpático
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    pede a você, de maneira gentil, mas firme,
  • 3:42 - 3:47
    que pare o carro e sopre
    em um aparelho como este.
  • 3:47 - 3:50
    É um bafômetro,
  • 3:51 - 3:54
    usado para medir a concentração
    de álcool em nosso hálito
  • 3:54 - 3:58
    e determinar se dirigir
    em nossa condição é uma boa ideia.
  • 3:59 - 4:01
    Eu diria que estava dirigindo
    muito bem, mas vou verificar.
  • 4:03 - 4:04
    (Bipe)
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    Deu 0,0; então, nada com que
    me preocupar; está tudo bem.
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    (Risos)
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    Agora imaginem um aparelho como este,
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    que não só mede os níveis de álcool
    em nosso hálito,
  • 4:20 - 4:24
    mas também detecta doenças
    como as que vimos
  • 4:24 - 4:26
    e, possivelmente, muitas mais.
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    O conceito de correlacionar
    o cheiro do hálito de uma pessoa
  • 4:31 - 4:33
    a determinadas condições médicas,
  • 4:33 - 4:35
    de fato, tem origem na Grécia Antiga.
  • 4:36 - 4:39
    Mas só recentemente os esforços
    de pesquisa na análise do hálito
  • 4:39 - 4:41
    aumentaram vertiginosamente.
  • 4:41 - 4:44
    O que antes era um sonho
    está se tornando realidade.
  • 4:45 - 4:48
    Vou apresentar de novo
    esta lista que mostrei anteriormente.
  • 4:49 - 4:52
    Para a maioria das doenças aqui listadas,
  • 4:52 - 4:55
    há provas científicas substanciais
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    que sugerem que a doença
    pode ser detectada
  • 4:57 - 4:59
    por meio da análise do hálito.
  • 5:00 - 5:02
    Mas como funciona exatamente?
  • 5:02 - 5:05
    A parte essencial é um sensor
  • 5:05 - 5:09
    que detecta os compostos orgânicos
    voláteis em nosso hálito.
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    Ou seja, quando exposto
    a uma amostra do hálito,
  • 5:12 - 5:15
    o sensor produz uma assinatura complexa
  • 5:15 - 5:19
    que resulta da mistura
    desses compostos que exalamos.
  • 5:20 - 5:21
    Essa assinatura
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    representa uma impressão digital
    de nosso metabolismo,
  • 5:24 - 5:25
    nosso microbioma
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    e os processos bioquímicos
    que ocorrem em nosso corpo.
  • 5:30 - 5:32
    Se você tem uma doença,
  • 5:32 - 5:34
    seu organismo se altera,
  • 5:34 - 5:37
    e o mesmo acontece
    com a composição de sua expiração.
  • 5:37 - 5:43
    Depois só nos resta correlacionar
    uma determinada assinatura
  • 5:43 - 5:46
    à presença ou ausência
    de determinadas condições médicas.
  • 5:48 - 5:51
    A tecnologia promete
    vários benefícios inegáveis.
  • 5:52 - 5:55
    Primeiro, o sensor pode ser miniaturizado
  • 5:55 - 5:58
    e integrado em pequenos
    aparelhos portáteis,
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    como este bafômetro.
  • 6:00 - 6:04
    Isso permite que o teste seja usado
    em muitos contextos diferentes,
  • 6:04 - 6:05
    até mesmo em casa.
  • 6:05 - 6:08
    Assim não será necessário
    ir ao consultório médico
  • 6:08 - 6:10
    sempre que for preciso realizar um exame.
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    Segundo, a análise do hálito
    não é invasiva
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    e pode ser tão simples
    quanto soprar em um bafômetro.
  • 6:19 - 6:24
    Essa simplicidade e facilidade de uso
    pode reduzir o ônus do paciente
  • 6:24 - 6:27
    e fornecer um incentivo
    para ampla adoção da tecnologia.
  • 6:28 - 6:32
    Terceiro, a tecnologia é tão flexível
  • 6:32 - 6:34
    que o mesmo aparelho pode ser usado
  • 6:34 - 6:38
    para detectar uma ampla série
    de condições médicas.
  • 6:38 - 6:41
    A análise do hálito pode ser usada
    para monitorar muitas doenças
  • 6:41 - 6:43
    ao mesmo tempo.
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    Atualmente, cada doença exige
    um instrumento médico diferente
  • 6:48 - 6:49
    para realizar um check-up.
  • 6:50 - 6:53
    Mas isso significa que só encontraremos
    aquilo que procuramos.
  • 6:55 - 6:57
    Com todas essas características,
  • 6:57 - 6:59
    a análise do hálito está predestinada
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    a proporcionar o que falta
    em muitos check-ups tradicionais.
  • 7:03 - 7:04
    O mais importante
  • 7:04 - 7:08
    é que todas essas características
    acabam nos fornecendo
  • 7:08 - 7:10
    uma plataforma para análises médicas
  • 7:10 - 7:14
    que pode funcionar a um baixo
    custo atrativo por exame.
  • 7:16 - 7:19
    Pelo contrário, os instrumentos
    médicos existentes
  • 7:19 - 7:22
    levam muitas vezes
    a um alto custo por exame.
  • 7:22 - 7:24
    Por isso, a fim de reduzir os custos,
  • 7:24 - 7:27
    é preciso restringir
    a quantidade de exames.
  • 7:28 - 7:31
    Isso significa, por um lado,
    que os exames só podem ser realizados
  • 7:31 - 7:35
    em uma pequena parte da população,
    por exemplo, a de alto risco;
  • 7:36 - 7:41
    e, por outro, que a quantidade de exames
    por pessoa tem que ser mantida ao mínimo.
  • 7:41 - 7:44
    Mas será que não seria benéfico
    se o exame fosse realizado
  • 7:44 - 7:47
    em um grupo maior de pessoas,
    com mais frequência,
  • 7:47 - 7:51
    e por um período de tempo maior
    para cada pessoa?
  • 7:52 - 7:56
    Isso daria acesso a algo valioso
  • 7:56 - 7:58
    chamado dados longitudinais.
  • 7:59 - 8:01
    Dados longitudinais
    são um conjunto de dados
  • 8:01 - 8:06
    que faz o acompanhamento do paciente
    durante muitos meses ou anos.
  • 8:07 - 8:11
    Atualmente, as decisões médicas
    baseiam-se com frequência
  • 8:11 - 8:12
    em um conjunto limitado de dados,
  • 8:12 - 8:16
    que disponibiliza apenas uma visão rápida
    do histórico médico de um paciente
  • 8:16 - 8:18
    para a tomada de decisões.
  • 8:18 - 8:20
    Nesses casos,
  • 8:21 - 8:23
    anomalias geralmente são detectadas
  • 8:23 - 8:26
    comparando-se o perfil
    da saúde do paciente
  • 8:26 - 8:30
    com o perfil médio da saúde
    de uma população de referência.
  • 8:30 - 8:34
    Os dados longitudinais
    apresentam uma nova dimensão
  • 8:34 - 8:37
    e permitem detectar anomalias
  • 8:37 - 8:40
    com base no próprio
    histórico médico do paciente.
  • 8:41 - 8:44
    Isso abre caminho
    para um tratamento personalizado.
  • 8:45 - 8:47
    Parece ótimo, não é mesmo?
  • 8:47 - 8:50
    Com certeza, vocês devem
    estar se perguntando:
  • 8:50 - 8:55
    "Se a tecnologia é tão ótima como ele diz,
    por que não a estamos usando?"
  • 8:55 - 8:57
    A única resposta que posso lhes dar
  • 8:58 - 9:00
    é que nem tudo é tão fácil como parece.
  • 9:01 - 9:04
    Há desafios técnicos, por exemplo:
  • 9:04 - 9:08
    são necessários sensores
    extremamente confiáveis
  • 9:08 - 9:11
    capazes de detectar misturas
    de compostos orgânicos voláteis
  • 9:11 - 9:13
    com reprodutibilidade suficiente.
  • 9:14 - 9:16
    Outro desafio técnico é:
  • 9:16 - 9:19
    como obter uma amostra
    do hálito de uma pessoa,
  • 9:19 - 9:21
    de modo muito definido,
  • 9:21 - 9:26
    para que o processo de amostragem em si
    não altere o resultado da análise?
  • 9:27 - 9:29
    Há a necessidade de dados.
  • 9:30 - 9:33
    A análise do hálito precisa
    ser validada em testes clínicos,
  • 9:34 - 9:38
    e é preciso coletar dados suficientes
    para que condições individuais
  • 9:38 - 9:41
    possam ser medidas
    em relação a linhas de referência.
  • 9:41 - 9:44
    A análise do hálito só poderá ter êxito
  • 9:44 - 9:47
    se um conjunto de dados
    extenso o bastante puder ser gerado
  • 9:47 - 9:49
    e disponibilizado para ampla utilização.
  • 9:51 - 9:54
    Se a análise do hálito
    mantiver a promessa,
  • 9:55 - 10:00
    será uma tecnologia capaz de nos ajudar
    a transformar nosso sistema de saúde
  • 10:00 - 10:04
    de um sistema reativo,
  • 10:04 - 10:07
    em que o tratamento tem início
    pelos sintomas da doença,
  • 10:07 - 10:09
    para um sistema proativo,
  • 10:09 - 10:12
    em que a detecção, o diagnóstico
    e o tratamento da doença
  • 10:12 - 10:14
    podem ocorrer na fase inicial,
  • 10:14 - 10:17
    muito antes do aparecimento
    de quaisquer sintomas.
  • 10:18 - 10:21
    Isso me traz à minha última
    questão fundamental:
  • 10:22 - 10:24
    "O que é exatamente uma doença?"
  • 10:25 - 10:29
    Imaginem que a análise do hálito
    possa ser comercializada como a descrevi,
  • 10:29 - 10:31
    e que a detecção precoce
    torne-se uma rotina.
  • 10:32 - 10:37
    Permanece um problema que qualquer
    check-up tem que enfrentar,
  • 10:38 - 10:40
    porque, para muitas doenças,
  • 10:40 - 10:43
    é muitas vezes impossível prever,
    com bastante certeza,
  • 10:43 - 10:46
    se essa doença irá causar
    quaisquer sintomas
  • 10:46 - 10:48
    ou colocar em risco
    a vida de uma pessoa.
  • 10:49 - 10:52
    Isso se chama sobrediagnóstico,
  • 10:52 - 10:54
    e nos leva a um dilema.
  • 10:54 - 10:56
    Se uma doença for identificada,
  • 10:56 - 10:58
    você pode decidir não tratá-la,
  • 10:58 - 11:02
    porque há uma certa probabilidade
    de que nunca sofrerá dela.
  • 11:03 - 11:05
    Mas até que ponto você sofreria
  • 11:05 - 11:08
    só de saber que tem uma doença
    possivelmente mortal?
  • 11:08 - 11:12
    E não se lamentaria se essa doença
    não tivesse sido detectada antes?
  • 11:13 - 11:17
    Nossa segunda opção
    é fazer um tratamento precoce
  • 11:17 - 11:19
    na esperança de curá-la.
  • 11:19 - 11:23
    Mas muitas vezes esse tratamento
    tem efeitos colaterais.
  • 11:26 - 11:27
    Para ser preciso:
  • 11:28 - 11:30
    o maior problema não é o sobrediagnóstico;
  • 11:30 - 11:32
    é o sobretratamento,
  • 11:32 - 11:35
    porque nem toda doença
    tem que ser tratada imediatamente
  • 11:35 - 11:37
    só porque há um tratamento disponível.
  • 11:39 - 11:42
    A adoção crescente dos check-ups de rotina
  • 11:42 - 11:44
    levanta a questão:
  • 11:45 - 11:49
    "O que chamamos de doença,
    que pode justificar o tratamento,
  • 11:49 - 11:54
    e o que é apenas uma anomalia,
    que não deveria ser uma preocupação?"
  • 11:55 - 11:58
    Minha esperança
    é que os check-ups de rotina
  • 11:58 - 12:00
    que usarem a análise do hálito
  • 12:00 - 12:03
    possam fornecer discernimento
    e dados suficientes
  • 12:03 - 12:07
    para que, em algum momento,
    possamos acabar com esse dilema
  • 12:08 - 12:10
    e prever com bastante certeza
  • 12:10 - 12:13
    se e quando faremos
    um tratamento na fase inicial.
  • 12:15 - 12:16
    Nosso hálito
  • 12:16 - 12:19
    e a mistura dos compostos orgânicos
    voláteis que exalamos
  • 12:20 - 12:22
    contêm enormes quantidades de informações
  • 12:22 - 12:24
    sobre nosso estado fisiológico.
  • 12:25 - 12:29
    Com o que sabemos atualmente,
    nós apenas arranhamos a superfície.
  • 12:30 - 12:34
    À medida que reunirmos mais dados
    e perfis de hálito da população,
  • 12:34 - 12:39
    incluindo todas as variedades de sexo,
    idade, origem e estilos de vida,
  • 12:39 - 12:41
    o poder da análise do hálito
    deve aumentar.
  • 12:42 - 12:48
    Por fim, a análise do hálito deve
    nos fornecer um instrumento poderoso
  • 12:48 - 12:52
    não só para detectar proativamente
    doenças específicas,
  • 12:52 - 12:56
    mas para prevê-las e, enfim, evitá-las.
  • 12:57 - 13:00
    Isso deve ser uma motivação suficiente
  • 13:00 - 13:04
    para aproveitar
    as oportunidades e os desafios
  • 13:04 - 13:06
    que a análise do hálito pode proporcionar,
  • 13:06 - 13:10
    mesmo para quem não seja
    hipocondríaco de meio período, como eu.
  • 13:11 - 13:12
    Obrigado.
  • 13:12 - 13:14
    (Aplausos)
Title:
O que nosso hálito pode revelar sobre nossa saúde
Speaker:
Julian Burschka
Description:

Não há melhor maneira de deter uma doença do que fazer a identificação e o tratamento precoce, antes do aparecimento dos sintomas. Esse é o objetivo das técnicas de check-up médico como radiografia, ressonância magnética e exames de sangue. Mas há um meio com um potencial negligenciado pelas análises médicas: nosso hálito. O tecnólogo Julian Burschka compartilha as últimas novidades da ciência da análise do hálito, o check-up dos compostos orgânicos voláteis na expiração, e como isso pode ser utilizado como um instrumento poderoso para detectar, prever e, enfim, prevenir doenças.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
13:29

Portuguese, Brazilian subtitles

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