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Cinquenta tons de preto: minhas experiências com o colorismo | Amaya Allen | TEDxVanderbiltUniversity

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    Eu sou negra.
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    Desde que me lembro,
    é assim que eu me descrevo.
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    Descrever-me como negra
    nunca foi algo que fiz com ódio.
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    Eu era uma criança
    que tinha que pensar sobre raça,
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    porque, quando você cresce
    com um Jesus branco,
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    você vai se perguntar o porquê
    de ele não se parecer com você.
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    Minha mãe foi a primeira pessoa
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    a moldar meu ponto de vista
    sobre raça e diversidade.
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    A explicação dela era simples:
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    "Existem pessoas negras,
    brancas, asiáticas, etc.
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    Apesar de parecermos diferentes,
    somos todos iguais".
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    E era isso.
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    Eu estava na sexta série quando descobri
    que não era apenas negra.
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    Na verdade, eu tinha a pele parda,
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    ou seja, no meio do espectro da cor negra.
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    O termo pele parda é relativo,
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    Comparado a quem?
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    Ninguém sabe, porque é tudo inventado,
    e varia de pessoa para pessoa.
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    E ainda, há um entendimento muito claro
    entre a maioria das pessoas
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    que Drake tem a pele clara,
    e Lupita Nyong'o tem a pele escura.
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    Pensei: "Isso é plausível".
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    Há pessoas de pele clara, parda ou escura.
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    E, na minha escola no Brooklyn,
    cheia de negros,
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    pensei que não houvesse divisão
    entre os ditos tons de preto.
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    Todos saíam com todos,
    e todos geralmente eram respeitados,
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    mesmo se, de vez em quando,
    a gente ouvisse: "Ei, seu negro maluco".
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    Basicamente, ocorriam outras coisas
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    em que víamos aquilo que determinava
    nossa estratificação social.
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    Então, fui para o ensino médio
    e comecei a notar algumas coisas.
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    Percebi que o mundo ao meu redor
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    tendia um pouco para as pessoas
    com pele mais clara.
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    Percebi que garotas com pele mais clara
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    tinham mais curtidas
    e comentários no Instagram,
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    e que os caras de quem eu gostava
    só iam atrás de certos tipos de garotas.
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    Também percebi que pessoas mais escuras
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    não eram representadas nos programas de TV
    e nos filmes a que eu assistia.
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    E, quando eram,
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    representavam o gueto,
    começavam as brigas,
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    eram personagens secundários.
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    No entanto, os efeitos que o colorismo
    tiveram sobre mim na época
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    eram coisas que pensei
    que poderia evitar e até contrariar,
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    sem gastar energia com isso
    e vivendo minha vida.
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    E assim eu fiz.
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    E, por um tempo, funcionou,
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    porque consegui me convencer
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    de que se eu conseguir
    me separar do problema,
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    posso evitá-lo.
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    Tudo mudou quando entrei na faculdade,
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    porque lá, entre todos os universitários
    e pressões acadêmicas,
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    aprendi muito a meu respeito
    e ainda mais sobre o mundo ao meu redor.
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    Pela primeira vez,
    eu não tinha mais a garantia
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    de ter pessoas que pensavam
    exatamente como eu.
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    Pela primeira vez, o espectro de pardo
    não era um espectro.
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    Era uma dicotomia.
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    Você tinha a pele clara ou escura.
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    Eu era considerada de pele escura,
  • 2:36 - 2:39
    e as pessoas não viam isso
    como uma coisa boa.
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    É claro, ninguém me dizia:
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    "Amaya, sua pele é escura. Você é feia".
  • 2:43 - 2:46
    Mas houve muitas microagressões
    que deixaram isso bem claro.
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    Vocês conhecem a história:
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    "Não é que as garotas
    de pele escura sejam feias.
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    Eu apenas prefiro garotas mais claras".
  • 2:54 - 2:59
    Foi então que percebi
    que o colorismo está vivo e bem,
  • 2:59 - 3:01
    e as pessoas não gostam
    de falar sobre isso.
  • 3:02 - 3:04
    O que é colorismo afinal?
  • 3:04 - 3:06
    Embora não seja um fenômeno novo,
  • 3:06 - 3:09
    essa palavra foi criada
    em 1982, por Alice Walker,
  • 3:09 - 3:12
    que a definiu como tratamento
    tendencioso ou preferencial
  • 3:12 - 3:13
    de pessoas da mesma raça
  • 3:13 - 3:15
    com base somente na cor.
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    O termo-chave aqui é:
    pessoas da mesma raça,
  • 3:18 - 3:21
    o que o torna um pouco diferente
    do racismo evidente.
  • 3:21 - 3:23
    É tipo isto:
  • 3:23 - 3:26
    se os Estados Unidos fossem uma árvore,
    e suas raízes fossem o racismo,
  • 3:26 - 3:30
    o colorismo seria como uma folha
    saindo do ramo que é o eurocentrismo.
  • 3:31 - 3:35
    Porque, desde que os europeus
    tiveram contato com os africanos,
  • 3:35 - 3:38
    eles acreditavam que eram a melhor raça.
  • 3:38 - 3:41
    E essa ideia generalizada do claro
    ser melhor do que o escuro,
  • 3:41 - 3:43
    porque branco é melhor do que negro,
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    nunca deixou de existir.
  • 3:45 - 3:46
    E isso é ruim,
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    porque significa que não apenas
    os negros mais escuros
  • 3:50 - 3:54
    têm que lidar com o racismo dos brancos
    e das pessoas não negras,
  • 3:54 - 3:57
    mas também com um tratamento
    mais severo de outros negros,
  • 3:57 - 4:00
    porque são mais escuros
    do que um saco de papel pardo.
  • 4:00 - 4:03
    Há vários motivos pelos quais
    esse fenômeno é problemático.
  • 4:03 - 4:05
    Por uma questão de tempo,
    compartilharei apenas alguns.
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    O colorismo cria um estereótipo
    sobre o que é a negritude aceitável.
  • 4:10 - 4:13
    Ele cria um modelo de negro,
    se podemos assim dizer,
  • 4:13 - 4:17
    e o colorismo coloca os negros
    uns contra os outros,
  • 4:17 - 4:19
    e é isso que os brancos querem.
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    Entendam que as pessoas de pele clara
    não são culpadas pelo colorismo.
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    Elas não têm culpa
    por terem nascido assim.
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    No entanto, o privilégio
    da pele clara existe,
  • 4:29 - 4:32
    porque, junto com essas visões,
    noções e estereótipos
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    do que é a negritude aceitável,
  • 4:34 - 4:37
    vêm visões, noções
    e estereótipos negativos
  • 4:37 - 4:40
    de pessoas que não se encaixam
    nessa caixa-preta "branca".
  • 4:40 - 4:42
    Os estereótipos incluem:
  • 4:42 - 4:45
    serem menos cultos,
    mais do gueto, mais feios
  • 4:45 - 4:48
    e, em geral, menos apropriados
    do que os de pele mais clara.
  • 4:48 - 4:51
    Isso é visto em todos os lugares
    ao longo do tempo.
  • 4:51 - 4:52
    Em espetáculos de menestréis,
  • 4:52 - 4:55
    em que homens brancos
    se fantasiavam de caricaturas escuras
  • 4:55 - 4:58
    e se faziam parecer quase idiotas
    para zombar dos negros.
  • 4:58 - 5:00
    Ainda é visto hoje na televisão,
  • 5:00 - 5:03
    em que personagens escuros
    são usados como ferramentas
  • 5:03 - 5:05
    para contrastar personagens claros,
  • 5:05 - 5:10
    para que estes pareçam
    mais vulneráveis e suaves.
  • 5:10 - 5:12
    Por exemplo, Penny Proud,
    de "A Família Radical",
  • 5:12 - 5:14
    e sua melhor amiga, Dijonay Jones,
  • 5:14 - 5:17
    com seus oito irmãos e irmãs
    e um nome difícil de pronunciar.
  • 5:17 - 5:20
    Ou Pam e Gina, da série de TV
    "Martin", da Fox.
  • 5:20 - 5:23
    Também está na literatura
    aclamada pela crítica.
  • 5:23 - 5:25
    Por exemplo, "O olho mais azul",
    de Toni Morrison,
  • 5:25 - 5:27
    em que a personagem principal
    Pecola Breedlove
  • 5:27 - 5:29
    ouvia repetidamente
  • 5:29 - 5:32
    que, por ser negra, não era bonita.
  • 5:32 - 5:33
    E ela internalizou isso,
  • 5:33 - 5:36
    o que a fez odiar pessoas de pele clara.
  • 5:36 - 5:38
    Isso é muito problemático,
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    porque pessoas mais escuras
  • 5:41 - 5:44
    farão esforços drásticos
    para se tornarem esse modelo negro
  • 5:44 - 5:47
    para receberem os privilégios
    associados a ele.
  • 5:47 - 5:51
    É por isso que o povo caribenho
    branqueia a pele.
  • 5:51 - 5:53
    É por isso que mulheres
    falam a seus filhos:
  • 5:53 - 5:56
    "Não fiquem lá fora por muito tempo
    ou ficarão muito escuros".
  • 5:56 - 5:59
    E é por isso que alguns homens escuros,
    e mulheres, na verdade,
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    encontram a pessoa mais clara que puderem
    para se casarem e terem filhos,
  • 6:03 - 6:06
    para que seus filhos
    não sejam escuros como eles.
  • 6:08 - 6:12
    Isso espalha o ódio por si mesmos
    e coloca os negros uns contra os outros.
  • 6:12 - 6:14
    Outra coisa para se entender:
  • 6:14 - 6:16
    colocar os negros uns contra os outros
  • 6:16 - 6:18
    não é um fenômeno novo.
  • 6:18 - 6:21
    Isso foi usado, durante a escravidão,
    para dividir e conquistar.
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    Os brancos fazem isso agora
    pela mesma razão.
  • 6:23 - 6:25
    Se você fizer os negros se odiarem
  • 6:25 - 6:29
    por algo tão natural e biológico
    como a cor da pele,
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    é menos provável que fiquem unidos,
  • 6:32 - 6:35
    e assim será preciso menos trabalho
    para você se manter no poder.
  • 6:35 - 6:38
    Isso é bem mostrado no filme
    "Lute Pela Coisa Certa", de Spike Lee,
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    em que um dos destaques do filme
    é uma cena musical
  • 6:41 - 6:45
    na qual mulheres claras e escuras
    trocam ofensas como:
  • 6:45 - 6:48
    neguinha, cabelo ruim
    e aspirante a branquela.
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    Os brancos também usam isso
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    para desculpar suas intenções
    ou noções racistas.
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    Ao dar privilégios especiais
    a esses negros-modelos
  • 6:57 - 6:59
    e ajudá-los a chegar ao topo,
  • 6:59 - 7:03
    podem mantê-los acima
    do restante de sua raça, dizendo:
  • 7:03 - 7:05
    "O sistema não é o motivo de sua falha.
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    Veja essas pessoas:
    elas são bem-sucedidas.
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    Você não é por sua causa.
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    Aqueles negros-modelos...
  • 7:11 - 7:13
    são bem-sucedidos".
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    E a parte mais maluca
  • 7:16 - 7:19
    é que esse não é um fenômeno
    visto apenas na comunidade negra.
  • 7:19 - 7:23
    Comunidades asiáticas,
    sul-asiáticas e latino-americanas
  • 7:23 - 7:25
    vivenciam a mesma coisa.
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    O colorismo nessas comunidades
    assume muitas formas diferentes.
  • 7:28 - 7:30
    Seja um comercial chinês de lavanderia,
  • 7:30 - 7:33
    em que um homem escuro
    entra em uma máquina de lavar
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    para se tornar mais claro, e mais chinês,
  • 7:36 - 7:40
    ou os filipinos, que são informados
    de que estão na base do totem asiático
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    porque são escuros.
  • 7:43 - 7:45
    Em Bollywood, houve um clamor
    nos últimos anos
  • 7:45 - 7:49
    porque seus filmes usam uma gama
    muito pequena de tons de pele
  • 7:49 - 7:52
    para representar toda a população indiana.
  • 7:52 - 7:53
    Como resultado,
  • 7:53 - 7:57
    algumas pessoas iniciaram movimentos
    contrários a essa propaganda prejudicial,
  • 7:57 - 8:00
    como Nandita Das e sua campanha
    "Why Dark Is Beautiful".
  • 8:01 - 8:05
    Estrelas latinas, como Amara La Negra,
    recebem reação significativa
  • 8:05 - 8:09
    ao tentar quebrar o molde de como são
    os principais artistas latinos,
  • 8:09 - 8:12
    incluindo hiperanálise
    do cabelo e da pele,
  • 8:12 - 8:17
    sendo acusada de "rosto negro"
    e nem mesmo sendo considerada latina.
  • 8:18 - 8:21
    Sendo algo que afeta tantas pessoas,
  • 8:21 - 8:23
    você pode pensar que mais pessoas
    falariam sobre isso.
  • 8:23 - 8:27
    E, sim, tem havido um interesse crescente
    nessa coisa toda de colorismo.
  • 8:27 - 8:32
    No entanto, não é tão veemente
    quanto poderia ser
  • 8:32 - 8:34
    porque as pessoas acham que é natural.
  • 8:34 - 8:36
    Elas nunca foram expostas
    a nada diferente.
  • 8:36 - 8:37
    Elas cresceram nesse ambiente.
  • 8:37 - 8:41
    E, mesmo que você tenha crescido
    em uma família como a minha,
  • 8:41 - 8:44
    que ensinava que seu preto é lindo,
    ou sua cor parda é linda,
  • 8:44 - 8:47
    que sua pele escura é formidável,
    e seu cabelo também,
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    assim que sair por aquela porta,
  • 8:50 - 8:53
    você sentirá todos
    os efeitos do colorismo.
  • 8:53 - 8:54
    Ponto.
  • 8:54 - 8:57
    Então, qual é o objetivo
    de estar dizendo isso a vocês?
  • 8:57 - 8:59
    Acredito que caberia aqui
    a famosa citação:
  • 8:59 - 9:02
    "O primeiro passo para a recuperação
    é admitir que você tem um problema".
  • 9:02 - 9:04
    Sim, existem muitos problemas por aí...
  • 9:04 - 9:05
    hum, Trump.
  • 9:05 - 9:08
    No entanto, eles estão sendo consertados
  • 9:08 - 9:11
    porque há pessoas lá fora
    que trabalham incansavelmente
  • 9:11 - 9:15
    para fazer o público reconhecer
    que há algo que precisa ser consertado.
  • 9:16 - 9:17
    E este é um deles.
  • 9:17 - 9:20
    Não tenho uma solução
    específica para o colorismo,
  • 9:20 - 9:24
    porque sou apenas uma garota,
    e tive apenas a minha experiência.
  • 9:24 - 9:26
    No entanto, quero enfatizar uma coisa.
  • 9:26 - 9:29
    Quando os Estados Unidos
    e o resto do mundo
  • 9:29 - 9:31
    reconhecerem que o colorismo não é natural
  • 9:31 - 9:35
    e que, em vez disso, tem sido introduzido
    em nossa mente por gerações
  • 9:35 - 9:36
    que mais claro é melhor,
  • 9:36 - 9:40
    então, como seres humanos, podemos
    começar o processo de descolorização.
  • 9:40 - 9:43
    Temos que abandonar isso
    e deixá-lo em nosso passado,
  • 9:43 - 9:47
    pois queremos realmente
    que nosso tempo na Terra seja assim?
  • 9:47 - 9:48
    Obrigada.
  • 9:48 - 9:49
    (Aplausos)
  • 9:49 - 9:51
    (Vivas)
Title:
Cinquenta tons de preto: minhas experiências com o colorismo | Amaya Allen | TEDxVanderbiltUniversity
Description:

Afeta todas as pessoas, não importa se você é negro, branco, asiático ou não. É um julgamento que fazemos sobre as pessoas de nossa própria raça com base em um sistema criado há muito tempo. É algo enraizado em nós, algo que fazemos inconscientemente. É uma tentativa de ocultar fatos que estão sempre encobertos. É feio. É belo. É história. É "a história dela". É a minha história. É o colorismo.

Amaya Allen é estudante do segundo ano da Universidade Vanderbilt, onde estuda direito, história e sociedade e comunicação social no curso de pré-direito. Natural de Queens, Nova York, Allen se formou na Medgar Evers College Preparatory School com honras em 2017 e recebeu uma bolsa de estudos da Posse Foundation com mensalidade integral. Em Vanderbilt, Allen é conselheira residente do colégio residencial E. Bronson Ingram e está envolvida em muitas organizações estudantis, como a Caribbean Student Association e a Evolve. Durante seus verões, Allen estagiou na The Asia Society, bem como na QBE North America. Depois de se formar em Vanderbilt, ela planeja estudar direito na área dos três estados de Nova York.

Seus gostos e hobbies incluem comer muffins de mirtilo, assistir à série "Maravilhosa Sra. Maisel" e a muitos vídeos de cabelos naturais no YouTube. Seu pior medo é chegar ao auge da vida, porque ela acredita que só pode subir.

Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais visite http://ted.com/tedx

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
09:55

Portuguese, Brazilian subtitles

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