O que Shakespeare pensaria de nós? | Dan Poole & Giles Terera | TEDxMadrid
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0:10 - 0:11(Vídeo)
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0:11 - 0:14[Shake-spismo]
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0:14 - 0:16Giles Terera: Shakespismo.
Dan Poole: Shakespismo. -
0:16 - 0:18GT: Já teve Shakespismo? DP: Hã...
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0:18 - 0:22GT: Você está com Shakespismo?
DP: Muitos têm esse problema. -
0:22 - 0:24GT: Shakespismo é... DP: Hã...
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0:24 - 0:26GT: Sabe quando você...
DP: Ele pode destruir pessoas. -
0:26 - 0:28GT: Parece uma constipação.
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0:28 - 0:31DP: Minha mãe padeceu
de Shakespismo muitos anos. -
0:31 - 0:33GT: Parece uma indigestão,
só que de Shakespeare. -
0:33 - 0:36DP: Todos já sofremos com isso,
é difícil de explicar... -
0:36 - 0:40na escola secundária, universidade...
professores, crianças, adultos. -
0:40 - 0:44GT: O dicionário Oxford o define assim:
"uma aversão extrema e irracional, -
0:44 - 0:49altamente infecciosa,
a Shakespeare e suas palavras". DP: Ai! -
0:49 - 0:51GT: No ônibus, passando
na porta do teatro, tem lá: -
0:51 - 0:54"Shakespeare, Ricardo III, Shakespeare".
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0:54 - 0:56É esse sentimento que dá ali...
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0:56 - 0:59DP: O problema do Shakespismo
é que é transmissível. -
0:59 - 1:00É uma reação irracional.
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1:00 - 1:03Podemos literalmente passar para alguém.
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1:03 - 1:08GT: A primeira vez que notei que sofria
de Shakespismo, eu tinha 16 anos. -
1:08 - 1:11O professor falou: "Próximo semestre,
vamos estudar 'Macbeth'". -
1:11 - 1:15De repente, comecei a passar mal,
e isso durou o semestre todinho. -
1:15 - 1:16Começamos a ler a peça.
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1:16 - 1:19Fui ao médico, e ele falou:
"É... você pegou Shakespismo". -
1:19 - 1:20Aí, melhorei.
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1:20 - 1:24DP: Se houver quatro pessoas numa sala,
só uma gosta de Shakespeare. -
1:24 - 1:27É grave assim o Shakespismo,
tem a ver com escola... -
1:27 - 1:29GT: Conte às pessoas. Elas precisam saber.
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1:29 - 1:32DP: Shakespismo é algo
que podemos resolver. Hã... -
1:32 - 1:33(Risos)
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1:33 - 1:36Shakespismo mata se você deixar,
então não deixe. -
1:36 - 1:39GT: A pessoa pode ter 2 ou 80 anos
de idade, e ainda assim sofrer disso. -
1:39 - 1:42É uma doença silenciosa.
DP: Juntos podemos vencê-la. -
1:42 - 1:45GT: Se eu pronunciar agora
a palavra "Shakespeare", -
1:45 - 1:49é isso... esse sentimento...
é o Shakespismo. -
1:49 - 1:51[shakespearefilm.com]
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1:51 - 1:54(Fim do vídeo)
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1:54 - 1:55(Aplausos)
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1:55 - 1:56GT: (Espanhol) Obrigado.
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1:56 - 1:58(Aplausos)
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1:58 - 2:03Primeiro, queremos dizer que não voamos
até aqui, nem viemos de avião. -
2:03 - 2:06GT e DP: Viemos de carro.
GT: Pelo menos não foi de avião. -
2:06 - 2:08(Espanhol) Legal! Obrigado, obrigado.
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2:08 - 2:09(Risos)
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2:09 - 2:15Bem, há muito, muito tempo,
num país muito, muito distante, -
2:15 - 2:16(Risos)
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2:16 - 2:20o jovem William Shakespeare,
20 anos de idade, levantou-se uma manhã -
2:20 - 2:24e decidiu que queria deixar
seu tranquilo e agradável lar no interior -
2:24 - 2:28e se mudar para Londres,
pois queria se tornar ator. -
2:29 - 2:32DP: Daí, 400 anos depois,
fizemos exatamente a mesma coisa. -
2:32 - 2:33(Risos)
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2:33 - 2:37Bem, Shakespeare era um homem...
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2:38 - 2:40um homem que escrevia peças excelentes,
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2:40 - 2:43a não ser que prefiram acreditar
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2:43 - 2:45que alguém o ajudou a escrevê-las,
mas isso não importa. -
2:45 - 2:50O que importa é que ele não deveria
ser colocado num pedestal. -
2:50 - 2:53Ele não é um deus; é um homem
que escreveu ótimas histórias. -
2:53 - 2:56GT: Tecnicamente...
DP: E adoro uma boa história. -
2:56 - 2:58GT: Adoro uma boa história. Todos nós.
DP: Todos adoramos. -
2:58 - 3:02"Romeu e Julieta", "Macbeth",
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3:02 - 3:05Romeu e Julieta apaixonados...
o perigoso Macbeth... -
3:06 - 3:10E foi aí que nossa história
começou: com uma história. -
3:10 - 3:13Cresci no norte da Inglaterra,
numa cidadezinha mineradora. -
3:13 - 3:15GT: E eu, no sul.
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3:15 - 3:18DP: E Shakespeare cresceu
em algum lugar por aqui. -
3:18 - 3:23Quando criança, tive
muito problema com Shakespeare. -
3:23 - 3:26Aos 11 anos, estudando "Romeu e Julieta",
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3:26 - 3:29eu não entendi bem a história, sabe?
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3:29 - 3:31Eu meio que entendi que, no fim,
os dois amantes morrem, -
3:31 - 3:33e que aconteceu uma briga de espadas,
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3:33 - 3:37mas o resto realmente não entendi,
não peguei de jeito nenhum. -
3:37 - 3:40Mas deixem-me dar o contexto:
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3:40 - 3:43quando eu tinha 11 anos,
minhas aulas de inglês -
3:43 - 3:45normalmente começavam com um soco na cara.
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3:46 - 3:50Eu sofria bullying de outro menino
que, toda quarta, me socava no rosto. -
3:50 - 3:54Bem, já tínhamos lido a peça
e, naquele dia, íamos assistir ao filme. -
3:54 - 3:57Daí, minha professora diz:
"Dan, vá buscar a TV". -
3:57 - 4:00E eu naquela... esperando o soco.
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4:00 - 4:04Aí, fui até a sala, peguei a TV
e "bum", bem no meio da cara. -
4:05 - 4:08Então, os primeiros 15 minutos
do filme "Romeu e Julieta", -
4:08 - 4:10pra ser honesto, eu meio que perdi,
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4:10 - 4:13mas, quando comecei a assistir,
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4:14 - 4:19parecia um daqueles filmes antigos,
nada a ver comigo. -
4:20 - 4:26Era uma versão da BBC,
dos anos 1960 ou 1970, -
4:26 - 4:29filmada como peça de teatro.
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4:29 - 4:31Então, não me agradou.
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4:31 - 4:35Era uma versão fria,
estoica, esse tipo de coisa. -
4:35 - 4:40Por isso, quem for ensinar Shakespeare,
não faça desse jeito. -
4:40 - 4:44Além disso, nunca diga a uma pessoa
que, se ela não for inteligente, -
4:44 - 4:46jamais vai entender Shakespeare.
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4:46 - 4:50GT: Isso não é legal,
mas a razão de estarmos aqui hoje, -
4:50 - 4:52nós, vocês,
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4:52 - 4:56neste prédio tão bonito,
de termos dirigido até aqui, -
4:56 - 4:57é por causa do TED.
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4:57 - 5:02Bem, o lema do TED é:
"Ideias que merecem ser divulgadas". -
5:02 - 5:05"Ideias que merecem ser divulgadas".
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5:05 - 5:06Adoramos esse lema,
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5:06 - 5:10mas também achamos que há ideias
que não merecem ser divulgadas. -
5:10 - 5:11(Risos)
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5:11 - 5:14Por exemplo, quando estávamos
concluindo o curso de teatro -
5:14 - 5:16para nos tornar atores, em Londres,
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5:16 - 5:19veio um diretor enorme
para nossa escola de teatro... -
5:19 - 5:22DP: (Espanhol) Gordo...
GT: Ele era enorme... -
5:22 - 5:24para nos preparar para audições.
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5:24 - 5:27A ideia era apresentarmos um texto,
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5:27 - 5:28e ele nos orientar.
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5:28 - 5:33Bem, eu tinha acabado de descobrir
Hamlet, eu adorava Hamlet. -
5:34 - 5:38Eu realmente entendia Hamlet,
pelo menos achava que entendia. -
5:38 - 5:42Hamlet era jovem, estava com raiva,
sentia falta do pai -
5:42 - 5:44e não confiava em ninguém.
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5:44 - 5:48Então, fiz o monólogo "Ser ou não ser"
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5:48 - 5:51e, quando terminei, aquele homenzarrão
se vira pra mim e diz: -
5:51 - 5:54DP: "Tá, tá, vamos parar por aqui..."
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5:54 - 5:56GT: Espere aí. Ele era escocês.
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5:56 - 5:57DP: Verdade.
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5:57 - 5:59(Risos)
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5:59 - 6:00GT: Continue.
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6:00 - 6:03DP: (Com sotaque escocês)
"Tá, podemos parar por aqui. -
6:03 - 6:08Você nunca vai fazer Hamlet;
realmente não é o seu perfil." -
6:09 - 6:13GT: Nunca vou fazer Hamlet.
Ele disse que eu nunca iria fazer Hamlet. -
6:13 - 6:15Eu adorava Hamlet, mas, ao sair da sala,
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6:15 - 6:18comecei a pensar que talvez
aquele grandalhão estivesse certo -
6:18 - 6:20e que eu não devia fazer Hamlet.
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6:20 - 6:24E essa ideia começou a subir
pelo meu braço, -
6:24 - 6:27passou pelo ombro e começou
a sussurrar no meu ouvido, -
6:27 - 6:31aquela ideia de minhoca,
uma minhoca da cabeça, como se diz, -
6:31 - 6:34que sussurra em seu ouvido
e diz: "Psst. Psst. -
6:35 - 6:38Você não pode fazer Shakespeare.
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6:38 - 6:42Shakespeare não é pra você.
Shakespeare é para os outros. -
6:42 - 6:44Você não pode ser Hamlet.
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6:44 - 6:47Hamlet não é preto, (Espanhol) estúpido".
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6:47 - 6:48(Risos)
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6:48 - 6:51DP: O quê? Ele não é preto?
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6:51 - 6:54(Aplausos)
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6:54 - 6:58GT: E o tal diretor tinha
me infectado com aquela ideia. -
6:58 - 7:00Era Shakespismo da pior espécie.
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7:01 - 7:03Eu ouvia aquele minhoca
na cabeça e acreditava nela, -
7:03 - 7:06e sabia que, se não me livrasse
imediatamente daquela ideia, -
7:06 - 7:09ela ia subir pro cérebro e me devorar.
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7:09 - 7:14Então, lembrei de uma coisa,
de uma fala de Hamlet, -
7:14 - 7:18e passamos o verão pensando nela
enquanto assistíamos às Olimpíadas -
7:18 - 7:21com aqueles atletas incríveis, em Londres.
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7:21 - 7:26Hamlet não diz: "Que obra de arte
é o homem branco". -
7:27 - 7:30DP: Também não diz:
"Que obra de arte é o homem pobre". -
7:30 - 7:34GT: "Que obra de arte é o homem rico."
DP: "Que obra de arte é o homem gordo." -
7:34 - 7:37GT: "Que obra de arte
é o homem velho ou o homem jovem." -
7:37 - 7:40Ele diz: "Que obra de arte é o homem.
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7:40 - 7:45Tão nobre em sua razão,
tão infinito em faculdades, -
7:45 - 7:50em forma e movimento
quão rápido e admirável". -
7:50 - 7:55DP: "Na ação, tão próximo dos anjos,
na compreensão tão semelhante a um deus." -
7:55 - 7:59GT: Essas são ideias
que merecem ser divulgadas. -
8:01 - 8:06DP: E a escola de teatro?
O que acontece quando você se forma? -
8:06 - 8:08Se tiver sorte, consegue um emprego,
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8:08 - 8:11e alguns de nós têm e arranjam trabalho,
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8:11 - 8:14mas o interessante é que,
quem não tiver a oportunidade -
8:14 - 8:17de estudar Shakespeare no palco
depois de sair da escola, -
8:17 - 8:19vira essa coisa,
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8:19 - 8:23o Shakespismo se torna um problema,
uma verdade incômoda. -
8:23 - 8:25Será que consigo fazer? Não consigo?
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8:25 - 8:29Será que estou assombrado
por "Shakespeare faz o ator?" -
8:30 - 8:31"Shakespeare faz o homem?"
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8:31 - 8:35E não tive a sorte
de conseguir oportunidades. -
8:35 - 8:38Então, eu ficava pensando:
"Consigo fazer? Sou bom o bastante? -
8:38 - 8:43Eu deveria estar fazendo Shakespeare?
Deveria estar no palco? O que posso...". -
8:43 - 8:44GT: Calma, calma, está tudo bem.
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8:44 - 8:45(Risos)
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8:45 - 8:48E tudo isso tem a ver com o TED,
ideias que merecem... -
8:49 - 8:50(Risos)
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8:50 - 8:52DP: Sem ele, não sou ninguém.
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8:52 - 8:54GT: Ah, sem ele, não sou ninguém.
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8:54 - 8:55DP: E aí, o que você faz?
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8:55 - 8:58Decidimos descobrir
por que as pessoas tinham medo -
8:58 - 9:01e se sentiam intimidadas
e desencorajadas pela linguagem. -
9:01 - 9:04O interessante é que, na vida,
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9:04 - 9:09tudo o que nos acontece
emocional, física e psicologicamente -
9:10 - 9:12já aconteceu com todos
os personagens de Shakespeare. -
9:12 - 9:16Eles viveram tudo antes de nós,
está tudo ali de bandeja. -
9:17 - 9:18Então,
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9:18 - 9:20decidimos fazer um filme.
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9:20 - 9:22Bem, falar é fácil
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9:22 - 9:24e, na verdade, foi fácil falar,
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9:24 - 9:29mas fazer um filme é um poço de problemas,
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9:29 - 9:31como dinheiro, pra início de conversa.
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9:31 - 9:33Como fazer um filme
se você nunca fez um filme? -
9:33 - 9:38Mas decidimos meter a cara e fazer.
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9:38 - 9:41Tem uma fala em que Macbeth
pergunta a Lady Macbeth: -
9:42 - 9:44"E se falharmos?"
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9:45 - 9:47E ela responde:
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9:47 - 9:48GT: "Falhamos.
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9:48 - 9:49(Risos)
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9:49 - 9:55Mas junte toda sua coragem
e não falharemos." -
9:55 - 9:57DP: Bem, era o que precisávamos.
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9:57 - 10:00Daí, juntamos toda
nossa coragem e lá fomos nós. -
10:00 - 10:01GT: Bem, aquilo foi Macbeth,
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10:02 - 10:05mas podemos aplicar isso
a qualquer situação imaginável: -
10:05 - 10:10"Junte toda sua coragem
e não falharemos". -
10:10 - 10:13Shakespeare é universal.
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10:14 - 10:20Ben Johnson, famoso escritor inglês,
amigo de Shakespeare, -
10:21 - 10:23disse quando este morreu:
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10:23 - 10:28"Shakespeare não foi de uma era,
mas de todos os tempos", -
10:29 - 10:33e gostamos de pensar que Shakespeare
não foi só para poucos, -
10:33 - 10:36mas para todo mundo.
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10:36 - 10:42Porque todos já fomos jovens,
já nos apaixonamos, certo? -
10:42 - 10:44Certo?
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10:44 - 10:47(Espanhol) Sim, sim, sim!
(Inglês) Todos já nos apaixonamos. -
10:47 - 10:51Todos já desejamos o que era de outrem.
Todos já questionamos a vida. -
10:52 - 10:53Todos já quisemos matar alguém.
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10:53 - 10:54DP: O quê?
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10:54 - 10:57(Risos)
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10:58 - 11:02GT: (Espanhol) Sim, sim, sim!
(Inglês) Todos já quisemos matar alguém. -
11:02 - 11:05DP: Na verdade, eu nunca
quis matar ninguém. -
11:05 - 11:06GT: Faça-me o favor!
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11:06 - 11:09Então, durante nossas aventuras,
você não quis me matar nem uma vez? -
11:09 - 11:14DP: Ah, ah... você... sim, sim. Uma vez.
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11:14 - 11:16GT: Muhammad Ali disse:
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11:16 - 11:19(Fingindo lutar boxe: Grr, grr, grr.)
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11:20 - 11:23"Sou o Shakespeare do boxe".
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11:23 - 11:28E JFK disse: "Não pergunte
o que seu país pode fazer por você". -
11:28 - 11:30E Nelson Mandela,
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11:30 - 11:34quando esteve preso por 27 anos
na Ilha Robben, na África do Sul, -
11:34 - 11:38mantinha como seu lema
uma das falas de Júlio César. -
11:39 - 11:40Sabem qual?
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11:41 - 11:46"Os covardes morrem muitas vezes
antes da própria morte. -
11:46 - 11:50Os valentes só morrem uma vez".
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11:51 - 11:53É verdade.
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11:53 - 11:55(Aplausos)
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11:59 - 12:01GT: (Espanhol) Ah... olá!
-
12:01 - 12:02(Aplausos)
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12:02 - 12:03DP: (Espanhol) Olá!
-
12:04 - 12:08GT: Charlie Chaplin sonhava fazer Hamlet.
-
12:08 - 12:10Podem imaginar
que filme maravilhoso seria? -
12:10 - 12:13Vejam, o negócio é que Shakespeare sabia
-
12:13 - 12:17que um artista é capaz de ilustrar
-
12:17 - 12:20exatamente o que você está
sentindo ou pensando. -
12:21 - 12:22Cervantes fez isso.
-
12:23 - 12:24Bob Dylan fez isso.
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12:25 - 12:26Michael Jackson fez isso.
-
12:26 - 12:29E Shakespeare fez isso
melhor do que ninguém. -
12:29 - 12:31Então, todo mundo
ia assistir às suas peças. -
12:31 - 12:34O rei e a rainha iam assistir,
-
12:34 - 12:38os ladrões, os mendigos
e as prostitutas iam ver suas peças, -
12:38 - 12:41e todos os demais iam ver,
-
12:41 - 12:43e ainda continuam a assistir.
-
12:44 - 12:49Em Nova York ou no Reino Unido,
ou no Japão, em Paris, em Madri, -
12:49 - 12:51todo mundo vai ver Shakespeare.
-
12:52 - 12:54De fato, esta manhã estávamos pensando:
-
12:54 - 12:55"O que Shakespeare pensaria
-
12:55 - 12:59se pudesse nos ver todos aqui,
agora, nesta tarde, -
12:59 - 13:01falando sobre suas peças, sua vida,
-
13:01 - 13:04sobre suas palavras,
seus personagens, seu trabalho?" -
13:05 - 13:09Achamos que ia dar um nó
naquela carequinha dele. -
13:09 - 13:11(Risos)
-
13:11 - 13:12DP: Careca?
-
13:12 - 13:13(Risos)
-
13:13 - 13:16GT: Sim. Careca, careca.
Shakespeare era careca. -
13:16 - 13:18DP: Não era careca.
GT: Era. Não tinha cabelo nenhum. -
13:18 - 13:21DP: Não, ele tinha aqui. Era...
-
13:21 - 13:23GT: Não, não, não,
essa era a parte calva, essa era... -
13:23 - 13:25Vamos continuar, vamos em frente.
-
13:25 - 13:26Vamos lá.
-
13:26 - 13:31DP: Então, entramos no carro,
pegamos nossa câmera -
13:31 - 13:33e saímos pelo mundo.
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13:33 - 13:37Em cinco anos, viajamos por nove países.
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13:37 - 13:41Visitamos prisões, escolas...
-
13:41 - 13:42GT: Universidades, faculdades.
-
13:42 - 13:44DP: Conversamos com um monte de gente,
-
13:44 - 13:49atores, de Jude Law
a Ewan McGregor e Sir Ian McKellen, -
13:49 - 13:52a jovens estudantes e pessoas na rua,
-
13:52 - 13:55frentistas de posto de gasolina.
-
13:55 - 13:56Conversamos com todo mundo.
-
13:56 - 13:59E, pra mim, o fascinante
nessa jornada de cinco anos -
13:59 - 14:04foi simplesmente uma informação-chave
-
14:04 - 14:05que é...
-
14:05 - 14:09bem, não podemos contar agora,
pois ainda não finalizamos o filme, -
14:09 - 14:14mas podemos compartilhar quatro pontos
-
14:14 - 14:16que nortearam o resto do filme.
-
14:16 - 14:18GT: O jovem que conhecemos na prisão...
-
14:18 - 14:21Há uma companhia de teatro
que leva Shakespeare a prisões. -
14:21 - 14:25Daí, fomos com esse grupo
e conhecemos um jovem -
14:25 - 14:29que falou um texto de Shakespeare
tão lindamente para nós, -
14:30 - 14:31e achamos incrível,
-
14:31 - 14:35mas na prisão todos ficaram impressionados
porque, até aquele momento, -
14:35 - 14:39aquele jovem não tinha dito
uma única palavra em cinco anos. -
14:41 - 14:44DP: Também conversamos com Ewan McGregor,
-
14:44 - 14:48que tinha acabado de atuar
em "Otelo", no papel de Iago, -
14:48 - 14:52e ele foi muito sincero
em nos contar como achou difícil, -
14:52 - 14:54difícil demais,
-
14:54 - 14:57a ponto de ter de fazer hipnoterapia
-
14:57 - 14:58para lidar com seu medo.
-
14:58 - 15:01Ele estava sofrendo de Shakespismo.
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15:01 - 15:03GT: Conhecemos uma mulher na Dinamarca,
-
15:04 - 15:06e havia uma produção de Hamlet lá.
-
15:07 - 15:09Ela foi ver essa produção,
-
15:09 - 15:13e achou muito tocante
e profundo, em "Hamlet", -
15:13 - 15:17que Shakespeare tenha conseguido,
apesar de ser inglês, -
15:17 - 15:23sinterizar perfeitamente o espírito
e o modo de pensar dinamarquês. -
15:24 - 15:25DP: Conversamos com Mark Rylance,
-
15:25 - 15:29que foi o primeiro diretor artístico
do Globe Theatre em Londres. -
15:29 - 15:31E Mark falou sobre seu medo,
-
15:31 - 15:35sobre essa aura de medo
que cerca Shakespeare, -
15:35 - 15:38e conversamos sobre a questão
-
15:38 - 15:41de que, se não for possível ensinar bem,
-
15:41 - 15:45de uma maneira que não assuste as pessoas,
então é melhor nem ensinar. -
15:45 - 15:49Dali, tivemos uma ideia maravilhosa,
-
15:49 - 15:51e sentimos que os ideais universais
-
15:51 - 15:53sobre os quais tínhamos
conversado com as pessoas -
15:53 - 15:55pertenciam a outro lugar.
-
15:55 - 15:58Pode passar o vídeo pra nós por favor?
-
16:01 - 16:04(Durante o vídeo, os palestrantes
falam trecho de "Henry V", ato 2, prólogo) -
16:06 - 16:09(Música dramática)
-
16:15 - 16:18DP: "A juventude inglesa está em chamas,
-
16:18 - 16:21Nos cabides, as roupas de festa.
-
16:22 - 16:24Só os armeiros prosperam,
-
16:24 - 16:27E a honra reina sozinha em todo peito.
-
16:27 - 16:30Vendem-se pastos para comprar cavalos
-
16:30 - 16:32Seguindo o modelo dos monarcas Cristãos,
-
16:32 - 16:35Como alados Mercúrios ingleses.
-
16:35 - 16:38Pois paira no ar a expectativa".
-
16:39 - 16:44GT: "Ó Inglaterra! Tão grande por dentro,
-
16:44 - 16:47Com tanto coração nesse teu corpo,
-
16:48 - 16:51Que honras poderias alcançar
-
16:52 - 16:56Se todos os teus filhos fossem bons."
-
16:56 - 16:57(Fim do vídeo)
-
16:58 - 17:00O interessante nisso tudo
-
17:01 - 17:03foi que a BBC e todos os repórteres
-
17:03 - 17:07perguntaram a esses jovens
por que eles estavam fazendo aquilo: -
17:07 - 17:10"Por que vocês estão fazendo isso?",
-
17:10 - 17:14e todos responderam a mesma coisa:
"Porque nossa voz não é ouvida. -
17:15 - 17:18Tudo que queremos
é que nossa voz seja ouvida". -
17:19 - 17:23Então, quando alguém se virar
e disser que vocês não podem sentir algo, -
17:24 - 17:30pensar algo, ou gostar
de determinada coisa, -
17:30 - 17:33seja Shakespeare ou o que for,
-
17:34 - 17:37quem deve decidir isso são vocês.
-
17:37 - 17:39A escolha é sua.
-
17:40 - 17:41DP: Nas visitas às prisões,
-
17:41 - 17:43fomos com um cara chamado Dr. Bruce Wall,
-
17:43 - 17:46que trabalha com reabilitação
de jovens prisioneiros, -
17:46 - 17:49prisioneiros em geral, no mundo todo,
-
17:49 - 17:53e uma das coisas que ele faz
é pedir que eles repitam: -
17:53 - 17:56"Nós temos as ferramentas"...
qual é a frase mesmo? -
17:56 - 17:59GT: "Deem-nos as ferramentas
e nós faremos o resto". -
17:59 - 18:02DP: "Deem-nos as ferramentas
e nós faremos o resto". -
18:02 - 18:04E, para nós, isso tem tudo a ver.
-
18:04 - 18:06Se dermos as ferramentas
às pessoas certas, -
18:06 - 18:08teremos pessoas que entendem,
-
18:08 - 18:11que se conectam com o mundo
de um jeito muito diferente. -
18:11 - 18:15Shakespeare definitivamente
não é pra qualquer um, sabemos disso. -
18:15 - 18:20Mas deveria ser acessível àqueles
que querem descobri-lo e conhecê-lo. -
18:20 - 18:23Afinal, ele era apenas um homem.
-
18:24 - 18:25GT: (Espanhol) Obrigado.
-
18:25 - 18:27DP and GT: (Espanhol) Muito obrigado.
-
18:27 - 18:28(Aplausos)
- Title:
- O que Shakespeare pensaria de nós? | Dan Poole & Giles Terera | TEDxMadrid
- Description:
-
Dan Poole e Giles Terera explicam o que é "Shakespismo", um tipo de "doença" que nos impede de amar e realmente entender Shakespeare. Deveríamos procurar uma cura, pois Shakespeare é tão relevante hoje quanto sempre foi, mesmo sendo apenas um homem.
Dan Poole atuou no Globe Theatre, Royal Court, Theatre Royal Haymarket, National Theatre e Edinburgh Festival. Há sete anos, é o diretor da Timebomb Pictures e tem produzido diversos comerciais, documentários e produções teatrais. Ele também escreve comédia, trabalha com locução e atua em cinema e televisão.
Giles Terera trabalhou intensamente com teatro no Royal National Theatre, West End, Royal Shakespeare Company, Old Vic, Young Vic, West End, Shakespeare's Globe, Chichester, Crucible Sheffield, West Yorkshire Playhouse e Edinburgh Festival. Ele também trabalha com cinema, rádio e televisão. É músico e compõe música para teatro e cinema.
Os dois amigos, que se conheceram na escola de teatro, decidiram criar o projeto Muse Of Fire, como resultado de experiências que tiveram quando mais jovens e em sua formação como atores. Sua aventura de cinco anos ao redor do mundo buscou descobrir o que Shakespeare significa para nós hoje, no século 21.
Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais, visite http://ted.com/tedx
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDxTalks
- Duration:
- 18:35