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Títol:
A História Contra Andrew Jackson - James Fester
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Descripció:
Veja a lição completa: http://ed.ted.com/lessons/history-vs-andrew-jackson-james-fester
Andrew Jackson foi tanto amado como odiado durante sua presidência. Neste tribunal imaginário, você é jurado, considerando e pesando o papel de Jackson no sistema de apadrinhamento, na depressão econômica e no Ato de Remoção Indígena, bem como seu patriotismo e as pressões da presidência. James Fester explora como o tempo molda nosso relacionamento com figuras históricas controversas.
Lição de James Fester, animação de Brett Underhill.
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Um herói nacional?
Ou o inimigo público número um?
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Figuras históricas
são muitas vezes controversas,
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mas poucas foram
tão divinizadas ou vilanizadas
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em vida
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quanto o sétimo presidente
dos Estados Unidos.
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Esta é A História Contra Andrew Jackson.
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"Ordem, ordem, hm... onde estávamos...
ah, sim, Sr. Jackson!"
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É acusado de degradar
o gabinete da presidência,
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causar colapso financeiro
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e arbitrária crueldade
contra índios americanos.
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Como o senhor se declara?"
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"Meritíssimo, eu não sou
um grande advogado da cidade,
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mas sei de algumas coisas.
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E sei que o presidente Jackson foi
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um guarda da fronteira que se fez sozinho,
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um grande general,
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um verdadeiro homem do povo."
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"Meritíssimo, este 'homem do povo'
foi um jogador,
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um bêbado e um baderneiro.
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Ouvi dizer que ele
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começava uma briga do nada,
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que ele mesmo a provocava.
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Eu pergunto:
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será que um homem assim era apropriado
para o cargo mais distinto da nação?
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Podemos nos esquecer do
desastre que foi a sua posse?
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Quem já ouviu falar de convidar
uma multidão de bêbados
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para a Casa Branca?
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Foram décadas para limpar o estofamento."
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"Essa multidão de bêbados, senhor,
era o povo americano,
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e eles mereciam celebrar sua vitória."
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"Ordem, ordem! Diga-me:
nesta celebração tinha torta?"
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"Muito bem. Sr. Jackson, não é verdade
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que, imediatamente após assumir o cargo,
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o senhor introduziu
o sistema de apadrinhamento,
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substituindo centenas de funcionários
federais perfeitamente bons
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por partidários incompetentes?"
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"Meritíssimo, o presidente não fez isso.
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Ele tentou instituir a rotação no gabinete,
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para evitar que houvesse lucro
ou negócios escusos.
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Foi o resto do partido
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que insistiu em dar empregos
aos seus lacaios."
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"Mas o Sr. Jackson obedeceu, não?"
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"Vejamos aqui."
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"Seguindo em frente.
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Sr. Jackson, o senhor não ajudou a causar
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o pânico financeiro de 1837
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e a subsequente depressão econômica,
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com sua guerra obsessiva
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contra o Banco dos Estados Unidos?
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Vetar a renovação de sua autorização,
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como o senhor fez em 1832,
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não foi um ato de proxenetismo
populista irresponsável
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que não fazia nenhum sentido econômico?"
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"Meritíssimo, o cavalheiro tem
uma tremenda de uma imaginação.
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Esse banco não passava
de uma maneira de ianques ricos
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ficarem mais ricos.
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E todo esse pânico monetário foi causado
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quando os bancos britânicos
aumentaram as taxas de juros
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e cortaram os empréstimos.
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Culpar o presidente é ilógico, eu diria."
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"Mas se o Sr. Jackson não tivesse destruído
o Banco Nacional,
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ele teria sido capaz
de emprestar aos fazendeiros
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e aos negócios
quando outro crédito se encerrasse,
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não seria?"
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"Isso tudo é altamente especulativo.
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Podemos seguir adiante?"
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"Certamente, meritíssimo.
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Chegamos agora à mais terrível
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ofensa do Sr. Jackson:
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forçar tribos inteiras
a saírem de suas terras nativas
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através do Ato de Remoção Indígena."
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"Eu me ofendo com essa acusação, senhor.
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Os EUA compraram aquela terra dos índios
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dentro das normas."
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"O senhor chama a coerção e as ameaças
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de uma nação com um exército
bem mais poderoso
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de 'dentro das normas'?
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Ou assinar um tratado
para remover os Cherokee
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com um pequeno grupo que não incluía
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seus líderes de fato?
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Eles nem tiveram tempo de se preparar
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apropriadamente antes de o exército chegar
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e forçá-los a marcharem
a Trilha das Lágrimas."
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"Espere aí.
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Isso tudo foi obra de Van Buren,
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depois que o presidente Jackson
deixou o cargo."
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"Mas o Sr. Jackson preparou o terreno
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e assegurou que o tratado fosse ratificado.
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Tudo o que o presidente Van Buren tinha
que fazer depois
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era executá-lo."
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"Olhe aqui, meritíssimo.
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Nosso governo tem comprado
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terra indígena desde o começo,
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e meu cliente estava negociando
esses acordos
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mesmo antes de ser presidente.
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O presidente Jackson
acreditava verdadeiramente
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que o melhor para os índios
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era serem compensados por sua terra
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e se mudarem para o oeste,
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onde havia bastante espaço
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para que eles continuassem vivendo
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do modo como estavam acostumados,
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em vez de ficarem
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em constantes confrontos com
os assentados brancos.
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Alguns dos quais, eu lembro nosso tribunal,
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queriam exterminá-los definitivamente.
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Era uma época diferente."
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"E, ainda assim,
mesmo nessa época diferente,
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havia muitos no Congresso
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e até na Suprema Corte
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que viam como era errado o Ato de Remoção
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e se opuseram firmemente a ele,
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não é verdade?"
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"Meu cliente estava sob uma grande pressão.
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Acha que é fácil
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governar um país tão imenso
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e manter a União coesa,
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quando os estados
estão se mexendo para anular
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leis federais?
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O presidente Jackson mal conseguiu que
a Carolina do Sul
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recuasse nas tarifas de importação,
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então, a Geórgia descobriu ouro
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e começou a avançar pela terra Cherokee.
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Ou os índios eram removidos
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ou haveria outra luta
com um governo estadual."
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"Então, o senhor admite que o Sr. Jackson
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sacrificou princípios morais para alcançar
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alguns objetivos políticos?"
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"Eu declaro: mostre-me um líder
que não o tenha feito."
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À medida que as sociedades
se transformam e a moral evolui,
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o herói de ontem pode se tornar
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o vilão de amanhã, ou vice-versa.
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A história pode ser o passado,
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mas a nossa compreensão dela
está sempre sendo julgada.